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Ao menos 20 pessoas morreram na explosão de um carro-bomba diante de um hotel em uma avenida movimentada da capital somali, Mogadíscio, neste sábado.

"Os serviços de emergência indicam que mais de 20 corpos foram recuperados na rua e muitos continuam nos escombros de edifícios destruídos pela explosão", afirmou Ibrahim Mohamed, comandante da polícia.

Mohamed Aden, ums dos principais nomes da Secretaria de Segurança, confirmou o ataque. "Houve uma explosão provocada por um caminhão repleto de explosivos. Explodiu na entrada de um hotel", disse Adan.

Nenhum grupo reivindicou o ataque até o momento, mas os rebeldes shebab, embrião da Al-Qaeda, executam com frequência ataques suicidas na capital e em outras cidades em sua luta contra o governo somali, que é respaldado pela comunidade internacional.

Testemunhas afirmaram que a explosão provocou muitos danos no hotel e relataram cenas de devastação na avenida. "Foi horrível, a bomba explodiu ao lado da rua e matou muitas pessoas. Vi muitos corpos, mas não consegui contar", disse Ismail Yusuf.

Os serviços de emergência estavam sobrecarregados.

"É um incidente horrível. As equipes de emergência não sabem quantas pessoas ajudaram pela elevada quantidade de vítimas", disse Abdukadir Haji Aden, diretor do principal serviço de ambulâncias de Mogadíscio. "Levaram dezenas de mortos e feridos e continuam trabalhando", disse.

A avenida em que aconteceu a explosão fica no distrito de Hodan, uma área comercial da cidade, com muitas empresas e hotéis.

O ataque aconteceu perto da entrada do Safari Hotel, um estabelecimento popular, mas que não é utilizado por funcionários do governo. Não se sabe ainda se o alvo era o hotel. A explosão devastou uma área importante da capital. Muhidin Ali, morador da região, disse que foi a explosão mais forte que já ouviu.

"Havia corpos por todos os lados e os feridos gritavam, alguns debaixo dos escombros", contou outra testemunha, Fadumo Dahir. "Todo o setor parece uma zona de guerra", disse Ahmed Bare.

Os shebaab foram expulsos da capital da Somália há seis anos por tropas somalis e da União Africana. Com o passar dos anos perderam o controle das principais localidades do sul da Somália.

Mas os rebeldes continuam controlando as zonas rurais e executam ataques contra os militares, o governo e alvos civis, assim como ataques terroristas no Quênia.

A explosão do caminhão-bomba aconteceu dois dias depois da demissão do ministro da Defesa e do comandante do Exército sem a divulgação dos motivos.

Um ataque com caminhão-bomba matou pelo menos 20 pessoas no centro de Mogadíscio, capital da Somália, neste sábado (20).

A explosão ocorreu em uma rua bastante movimentada da metrópole, que tem cerca de 2,4 milhões de habitantes. Segundo o capitão Mohamed Hussein, o veículo foi detonado quando estava para ser inspecionado pela polícia. O objetivo inicial seria atingir um hotel.

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O atentado ocorreu dois dias depois de um encontro em Mogadíscio entre o presidente da Somália, Mohamed Abdullahi Mohamed Farmajo, e expoentes do comando dos Estados Unidos na África. Além disso, também dois dias atrás, o governo perdeu dois membros de seu alto escalão, o ministro da Defesa Abdirashid Abdullahi Mohamed e o chefe das Forças Armadas Ahmed Jimale.

Nos últimos meses, o grupo fundamentalista islâmico Al Shabab aumentou seus ataques contra bases militares no centro e no sul da Somália, mas o atentado deste sábado ainda não foi reivindicado.

O país é um dos mais vulneráveis do mundo por causa da pobreza disseminada, da atuação de milícias terroristas e da instabilidade política. Em março passado, o governo somali chegou a declarar estado de calamidade nacional por causa da fome.

Da Ansa

A explosão de um carro-bomba perto de uma delegacia de polícia na capital da Somália, neste domingo (30), matou pelo menos cinco pessoas e feriu ao menos 13 outras, segundo relatos das autoridades. A explosão quebrou um mês de relativa calma em Mogadíscio, muitas vezes um alvo do grupo extremista al-Shabab.

A explosão perto da delegacia de polícia de Waberi, ao longo da movimentada estrada Maka Almukarramah, pode ter sido provocada por um suicida, segundo o capitão Mohamed Hussein. O al-Shabab, ligado à Al-Qaeda, muitas vezes realiza bombardeios mortais em Mogadíscio contra alvos de alto perfil, como hotéis e postos de controle.

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A maioria das vítimas do ataque deste domingo era civis. Ainda não é certo o alvo exato da explosão, que ocorreu em meio a um engarrafamento, enquanto os soldados procuravam carros em um cruzamento próximo. O primeiro-ministro da Somália, Hassan Ali Khaire, relatou que nenhuma explosão havia ocorrido na capital durante o último mês. Fonte: Associated Press.

A filial da Al Qaeda no oeste da África lançou um vídeo para recrutar negros americanos e muçulmanos, que inclui um clipe do candidato presidencial Donald Trump defendendo que muçulmanos sejam proibidos de entrar nos Estados Unidos.

O vídeo de 51 minutos produzido pelo grupo militante al-Shabab, baseado na Somália, diz que há racismo institucionalizado e segregação religiosa nos EUA, e que o fundamentalismo é a maneira de combater isso.

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No clipe de Trump, ele defende a paralisação "total e completa da entrada de muçulmanos nos Estados Unidos". O vídeo, que segundo o grupo de monitoramento SITE Intel, que foi lançado pela extremistas na sexta-feira, apresenta vários americanos que morreram lutando pelo islamismo radical na Somália, e encoraja jovens norte-americanos a seguir o exemplo dos que morreram. O Al-Shabab combate o atual governo somali, que é apoiado por tropas da União Africana. Fonte: Associated Press

Pelo menos duas pessoas foram mortas após um ataque suicida num hotel de Mogadiscio, capital da Somália, nesta sexta-feira. O vice-primeiro-ministro está entre os feridos da ação, que aconteceu perto do palácio presidencial.

Uma pessoa jogou um veículo cheio de explosivos contra o portão do hotel e outro suicida entrou no local e detonou os explosivos que levava junto ao corpo, informou à Associated Press o capitão Mohammed Hussein.

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O Al-Shabab, grupo insurgente islâmico que atua no país, assumiu a autoria do ataque, segundo a rádio do grupo, a Andulus.

Dois corpos ensanguentados estavam do lado de fora do hotel, localizado no centro de Mogadiscio, enquanto soldados isolavam a área e disparavam para o ar para dispersar as pessoas que se aproximavam.

O vice-primeiro-ministro Mohamed Omar Arte foi levado para o hospital e estava entre os vários funcionários de alto escalão do governo presentes no hotel no momento do ataque, disse Hussein.

"Eles não se importam com a vida, com os humanos e muçulmanos", disse uma idosa soluçando ao lado do corpo de um homem, do lado de fora do hotel.

Este é o segundo ataque a um hotel em Mogadiscio em menos de um mês. Em 22 de janeiro, três somalis foram mortos quando um suicida explodiu um carro-bomba no portão de um hotel que abrigava integrantes da comitiva do presidente turco Recep Tayyip Erdogan, que visitaria o país dias depois. Um funcionário da inteligência somali disse que a delegação turca, com cerca de 70 integrantes, estava no hotel no momento do ataque, mas ninguém ficou ferido.

Apesar de grandes retrocessos em 2014, o Al-Shabab continua a travar violentos combates contra o governo somali e é uma ameaça na Somália e na região do leste africano. O grupo tem realizado muitas ofensivas em território somali e em países vizinhos, cujos Exércitos integram as tropas da União Africana que fazem a segurança do fraco governo da Somália, que tem apoio da Organização das Nações Unidas.

O Al-Shabab controlou a maior parte de Mogadiscio entre os anos 2007 e 2011, mas foi expulso da capital somali e de outras cidades do país pelas forças da União Africana. Fonte: Associated Press.

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