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Ponte Preta e Sport se enfrentam neste domingo (11), no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, às 11h, pelo Campeonato Brasileiro da Série B. Em campo, objetivos diferentes no atual momento da competição. A Macaca procura se distanciar da zona de rebaixamento, enquanto o Leão tenta permanecer no G4.

Pela situação dos donos da casa, dá para apontar o time pernambucano como favorito, mas o duelo tem um cenário marcado pelo equilíbrio. Em toda a história, Ponte Preta e Sport se encararam em 26 ocasiões, contando Campeonatos Brasileiros, das Séries A e B, e Copa Sul-Americana. 

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São 10 vitórias do clube de Campinas, nove do Leão e sete empates. A maior parte dos confrontos foi pela primeira divisão: 16, com sete triunfos da Ponte Preta, cinco do Sport e quatro sem vencedor. Pela Série B, oito jogos, com mais vitórias rubro-negras (3) que paulistas (2) e três empates. Na Copa Sul-Americana de 2017, um sucesso para cada lado, com vitória de quem jogou em casa.

Na segunda divisão do ano passado, inclusive, o 'fator casa' também falou mais alto. Na Ilha do Retiro, os mandantes venceram, de virada, por 2x1, com gols de Luciano Juba e Ray Vanegas, enquanto Lucca marcou para a Macaca. No returno, no Moisés Lucarelli, a Ponte deu o troco e fez 1x0, gol de Lucca de novo.

A derrota para a Ponte Preta, nesta quarta-feira (11), deixou o Náutico em uma péssima situação na Copa do Brasil. Porém, antes de pensar no segundo jogo, o técnico Roberto Fernandes já volta as suas atenções para a partida de domingo (15), quando pega o Santa Cruz na primeira rodada do Campeonato Brasileiro da Série C.

E para esse confronto, o treinador não quer repetir os mesmos erros que aconteceram em Campinas. “O jogo que temos que levar como aprendizado é esse de hoje. Ele serve como lições a serem aprendidas, trabalhadas e corrigidas”, afirmou.

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Segundo ele, o Náutico vai encarar um rival mais bem condicionado, que não está encarando a sequência de jogos que está sacrificando o Timbu. “O Santa Cruz chega mais inteiro e treinado do que foi no estadual. Estão se preparando há duas semanas e a gente nessa maratona. Vamos pegar um adversário que está corrigindo erros há 10 dias. Só vou treinar uma vez, na sexta-feira, pois o grupo só chega quinta à tarde no Recife”, lamentou.

Roberto ainda fez questão de dizer que o título pernambucano não lhe dá favoritismo nessa nova competição. “Independente do Náutico ter sido campeão e o Santa não ter ido pra final, isso não entra em campo. Eles se classificaram na Copa do Nordeste e nós não”, lembrou. “Não teremos vida fácil nem favoritismo”, frisou.

 

Três dias após conquistar o Campeonato Pernambucano, o Náutico voltou a campo. Na noite desta quarta-feira (11), o Timbu encarou a Ponte Preta no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, interior de São Paulo, pela quarta fase da Copa do Brasil e o resultado foi péssimo.

Sem Ortigoza, Wallace Pernambucano, Robinho e Rafael Assis, a equipe de Roberto Fernandes perdeu por 3 x 0 e se complicou na competição. O jogo de volta é na próxima quarta-feira (18), na Arena de Pernambuco, e o Náutico precisará vencer por 3 gols para, pelo menos, levar a decisão para os pênaltis.

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O JOGO

Em um primeiro tempo avassalador, o time da casa abriu o placar aos 15. Após uma blitz pelo lado direito, Camutanga afastou de cabeça mas a bola caiu no pé de Orinho que pegou de primeira e acertou o canto direito do goleiro alvirrubro.

O segundo gol saiu cinco minutos depois. Felipe Saraiva recebeu lançamento na direita, entrou sozinho na área, driblou Kevyn, passou por Bruno e mandou para as redes.

E só bastou outros cinco minutos, para a Ponte marcar mais uma vez. Junior Santos foi acionado na esquerda e, contando com a lambança da zaga alvirrubra que bateu cabeça, saiu trombando, levou e bateu na saída do goleiro.

O Náutico só deu um chute a gol aos 30 minutos, quando Jobson arriscou de fora da área e mandou por cima. E esse mesmo Jobson piorou a situação pernambucana quando, ao 4 da segunda etapa, foi expulso após deixar o braço no rosto de Lucas Mineiro.

Com um a menos, ficou difícil para o Timbu tentar diminuir a vantagem da Macaca. Aos 19, o time até chegou com Bryan batendo da entrada da área, só que Ivan caiu para pegar sem maiores problemas.

Por sorte, a Ponte Preta estava satisfeita com o resultado e preferiu mais manter a posse de bola do que pressionar o Náutico e o segundo tempo terminou sem gols.

FICHA DE JOGO

Competição: Copa do Brasil

Local: Moisés Lucarelli (Campinas)

Ponte Preta: Ivan; Emerson, Reynaldo, Renan Fonseca e Marciel; Nathan, Felipe Saraiva (Aaron), Paulinho e Lucas Mineiro (Murilo); Orinho e Junior Santos (Felipe Cardoso). Técnico: Doriva

Náutico: Bruno; Thiago Ennes, Camutanga, Camacho e Kevyn; Negretti, Jobson, Bryan e Gabriel Araújo (Fernandinho); Júnior Timbó (Hygor) e Odilávio (Tharcysio). Técnico: Roberto Fernandes

Arbitragem: Daniel Nobre Bins (RS)

Assistentes: Rafael da Silva Alves (RS) e Elio Nepomuceno de Andrade Junior (RS)

Gols: Orinho, Junior Santos e Felipe Saraiva (PON)

Cartões amarelos: Marciel, (PON); Kevyn, Fernandinho e Jobson (NÁU)

Cartão vermelho: Jobson (NÁU)

 

Após vencer por 3x1 no Recife, o Sport chegou em Campinas-SP, nesta quarta-feira (20), podendo até perder por um gol para a Ponte Preta que avançaria às quartas de final da Copa Sul-Americana. Vindo de derrota no Brasileirão, era preciso virar a chave para evitar mais uma classificação sofrida, como foi nos pênaltis para o Danubio-URU e por um gol, no caso do Arsenal-ARG. Dessa vez, mais tranquilidade. Com um a mais o segundo tempo inteiro, foi fácil para o Leão segurar o placar em 1x0 para os adversários e chegar nas quartas da competição internacional pela primeira vez em sua história.

Ponte mostra agressividade, mas peca pelo excesso

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Se quem joga em casa tem por obrigação propor o jogo, quem perdeu a primeira tem ainda mais. A Ponte tentou já nos primeiros segundos em chute de Renato Cajá, mas a bola passou direto para fora. Mas a primeira chance real surgiu aos 11 minutos. Léo Gamalho recebeu na hora, protegeu e no giro, para finalizar, acabou desequilibrando e errando o chute. E aos 16, surgiu o primeiro gol da partida. Renato Cajá cobrou falta forte na defesa e a sobra ficou com Lucca. Sozinho com Magrão ele bateu de chapa para desencantar e fazer 1x0 para os donos da casa. Abrindo o placar cedo, a esperança de reverter o placar da ida se ascendeu no alvinegro.

Enquanto o técnico interino João Brigatti pediu calma ao seu time, os ataques paulistas abriam espaços para o contra-golpe. Aos 26, Lenis tentou aproveitar que João Carlos estava adiantado para bater de fora da área e a bola acabou explodindo no travessão. No rebote, André mandou para fora. Entretanto, o jogo não era de fortes emoções, em geral, as jogadas de ataque eram improdutivas, parando nos erros de passe pelos lados do campo. Não valia para o Sport se atirar ao ataque de qualquer maneira e para a Macaca, um contra-golpe poderia complicar tudo. Porém, seria a própria Ponte quem dificultaria o jogo. Aos 33, Nino Paraíba, que já tinha amarelo, cometeu falta imprudente em Mena e acabou expulso de campo.

Mesmo assim, o segundo gol quase saiu em falha da defesa rubro-negra que sobrou para Léo Gamalho entrar sozinho com Magrão pela direita. O centroavante bateu por baixo, mas o arqueiro mostrou reflexo e evitou que o placar aumentasse já aos 38. Foi o último lance marcante de um primeiro tempo de poucos lances e vantagem ainda para os pernambucanos.

Jogo morno e Leão classificado

O recomeço também não era de muita correria. A Ponte insistia nas bolas aéreas, parando na alta defesa leonina. Com Thomás em campo, Luxemburgo esperava que o Leão carregasse mais a bola da defesa ao ataque, ainda mais por causa da vantagem numérica. Porém o tempo passava e o 1x0 ia garantindo a classificação rubro-negra, sempre com o risco de um gol dos paulistas colocar tudo a perder.

Era natural que o passar do tempo favorecesse o Sport e, por estar mais inteiro, foi o Leão quem tomou as rédias. Passou a ter chances de empatar em bolas de velocidade com Rogério.  E em duas oportunidades quase o gol do empate saiu. Aos 36, em bola cruzada pelo ponta para André que não alcançou. E aos 39, em jogada do centroavante que Thomás chegou chutando forte, mas parou na defesa alvinegra. Ainda houve tempo para a defesa leonina falhar aos 47 e Léo Gamalho ter a chance de finalizar, porém Magrão estava atento e fez a defesa. Com o resultado, o rubro-negro segue na Copa Sul-Americana para enfrentar o Júnior Barranquilla da Colômbia.

FICHA DE JOGO

Copa Sul-Americana - Oitavas de final - Jogo de volta (Ida: 3x1)

Local: Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas-SP

Ponte Preta: João Carlos; Nino Paraíba, Marllon, Luan Peres e Danilo Barcelos; Naldo (Wendel), Elton e Renato Cajá (Claudinho); Felipe Saraiva (Jeferson), Lucca e Léo Gamalho. Técnico: João Brigatti.

Sport: Magrão; Raul Prata, Ronaldo Alves, Oswaldo Henriquez e Sander (Thomás); Patrick (Anselmo), Rithely, Mena e Diego Souza; Reinaldo Lenis (Rogério) e André. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

Arbitragem: Roddy Zambrano Olmedo - ECU

Assistentes: Byron Romero - ECU / Juan Macías - ECU

Gols: Lucca (PON)

Cartões amarelos: Nino Paraíba, Felipe Saraiva, Léo Gamalho e Claudinho (PON) / Sander, Thomás, Reinaldo Lenis e Patrick (SPT)

Cartões vermelhos: Nino Paraíba (PON)

Público: 3.890 torcedores

Renda: R$ 43.700,00

Desgastado pela sequência de jogos, o Sport deu o pontapé inicial na Série A neste domingo (14), contra a Ponte Preta, em Campinas-SP. O Leão vinha de uma classificação suada na Sul-Americana e estava próximo de uma final de Copa do Nordeste, por isso, time misto em campo. Tal cenário complicou o Leão que acabou goleado pelo bem armado time paulista; estreia com derrota por 4x0.

Enfrentando um adversário em seus domínios, o Leão tinha um esquema ofensivo, mas todos os homens de frente assumiram uma postura de marcação e o Sport aguardava em seu campo uma oportunidade de contra-atacar. Demorou um pouco até que surgisse uma chance real de gol. Só aos 19, a Macaca conseguiu dar sequência a uma jogada em um belo passe de Clayson para Lucca, que ficou cara a cara com Magrão, mas mandou por cima da barra. Pouco depois, Everton Felipe cobrou falta na quina da área e Matheus Ferraz pulou sozinho, mas cabeceou para fora. O jogo dava indícios de melhora.

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Aos 28 surgiu a primeira polêmica da partida. Nino Paraíba fez uma boa jogada individual e acabou tomando um encontrão de Matheus Ferraz e caiu pedindo pênalti. O juiz não entendeu dessa forma e deu sequência ao jogo, revoltando a torcida alvinegra. O jogo seguiu sem grandes lances, com muitos encontrões e travadas, até que aos 39 em um escanteio bem cruzado por Ravanelli encontrou a cabeça do Lucca, abrindo o placar sem deixar chances para Magrão; 1x0.

A zaga rubro-negra voltou a se complicar em bola aérea aos 44. João Lucas fez um bom cruzamento e Nino Paraíba apareceu livre para, de cabeça, tirar do goleiro rubro-negro; 2x0. O placar no intervalo premiou, em um jogo de pouca inspiração, o time com mais atitude. 

O time muda, mas a apatia permanece

Com apenas uma mudança na equipe titular, o Sport voltou precisando, ao menos, de dois gols e tentando ter mais posse de bola. O problema é que o time compacto montado por Gilson Kleina anulava as jogadas dos rubro-negros com facilidade. A troca da posse de bola era constante, visto que os paulistas também não estavam chegando com facilidade. O quadro fez com que o técnico leonino optasse por abrir o jogo, colocando Lenis no lugar de Rodrigo.

Na vantagem, a Ponte trabalhava a bola com calma, explorando os contra-golpes, principalmente pelo lado de Nino Paraíba, que levava a melhor sobre o jovem Evandro. Além de não fazer diferença no setor criativo, a mudança ainda complicou a vida de Everton Felipe que passou a jogar como segundo volante. Para consertar, Ney Franco colocou Fabrício na vaga de Osvaldo. O jogo voltou a ter movimento aos 26 minutos, em uma bola que bateu no braço de Evandro e o juiz marcou pênalti. Foi a vez dos rubro-negros ficarem na bronca com a marcação. Clayson cobrou forte, no meio, e aumentou a vantagem para 3x0. 

Como foi a tônica da partida, os minutos finais foram de posse de bola maior para os donos da casa e o Sport imobilizado em seu campo defensivo, tentando alcançar os isolados homens de frente. Resultado, aainda houve tempo para o placar ficar mais largo nos acréscimos. Nino fez boa jogada e cruzou para Clayson completar, livre de marcação; 4x0. O Leão estreou mal na Série A e, depois de enfrentar o primeiro jogo da final da Copa do Nordeste, contra o Bahia, vai tentar se recuperar em casa, diante da forte equipe do Cruzeiro. A partida será no domingo (21), às 19h.

FICHA DE JOGO

Campeonato Brasileiro da Série A - 1ª rodada

Local: Estádio Moisés Lucarelli, Campinas-SP

Ponte Preta: Aranha; Nino Paraíba, Marllon, Kadu e João Lucas (Fernandinho); Naldo, Jadson (Wendell), Elton e Ravanelli (Xuxa); Lucca e Clayson. Técnico: Gilson Kleina.

Sport: Magrão; Samuel Xavier, Matheus Ferraz, Igor e Evandro; Neto Moura, Rodrigo (Reinaldo Lenis) e Everton Felipe; Osvaldo (Fabrício), Rogério (Juninho) e André. Técnico: Ney Franco.

Arbitragem: Marcos Mateus Pereira - MS

Assistentes: Eduardo Gonçalves da Cruz - MS / Leandro dos Santos Ruberdo - MS

Gols: Lucca, Nino Paraíba e Clayson 2x (PON)

Cartões amarelos: Samuel Xavier e Rodrigo (SPT)

Público: 3.104 torcedores

Renda: R$ 53.425,00

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O Sport é a equipe bipolar do Campeonato Brasileiro. São duas posturas completamente distintas em atuações como visitante e mandante. O rubro-negro segue invicto em casa, porém ainda não venceu nenhum confronto fora e já são nove jogos sem vitória. no torneio. Neste sábado (22), às 21h, no Estádio Moisés Lucarelli, o Leão enfrenta o Figueirense, pela primeira partida do returno: a 20ª rodada.

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No jogo que marcou a estreia do torneio, o Sport goleou o Figueirense por 4 a 1 na Ilha do Retiro. Entretanto as duas equipes chegam bem diferentes para este confronto. Eduardo Baptista terá quatro mudanças para o jogo. Já do lado da equipe catarinense a diferença é ainda maior, já que na primeira partida o time poupou jogadores para o duelo diante do arquirrival Avaí, pela Copa do Brasil.

O Náutico entra na última rodada do turno da Série B mirando o G4. Situação inimaginável há 15 dias, quando a briga era para fugir da zona rebaixamento. Mas, após três vitórias, o Timbu se permite sonhar e alcançar mais um triunfo, ainda que seja fora de casa. Neste sábado (30), às 16h10, o Alvirrubro pernambucano, na 9º posição com 27 pontos, enfrenta a Ponte Preta, no Moisés Lucarelli, em Campinas.

São nesses últimos números que o técnico Dado Cavalcanti se apega: o de pontos e a posição. Para ele, pouco importa a sequência de vitórias. O mais importante é o time continuar subindo na classificação do Campeonato Brasileiro e alcançar as quatro primeiras posições.

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“Não penso muito nisso, não. A expectativa é de vitória, independente do passado. A sequência, pontuação e estatística fica para os críticos. O importante é conquistar os três pontos e se aproximar do G-4”, comentou.

Nas três vitórias sob o comando do Náutico, Dado Cavalcanti teve de montar três times diferentes, devido aos desfalques. Desta vez, no quarto jogo, não será diferente. Vinícius, suspenso, e Cañete, machucado, estão de fora. Assim, o meio-campo terá Vitor Michels ou Guilherme. Por outro lado, Renato Chaves retorna à equipe na vaga de Edivânio.

Ponte Preta
A Macaca vive um momento parecido com o Náutico, na Série B. Está na 7º colocação com 28 pontos - um mais que o Timbu -, mas os jogadores estão com salários atrasados. A diretoria campineira teve uma reunião com os atletas e prometeu quitar a dívida o quanto antes. Com essa promessa, o técnico Guto Ferreira teve mais tranquilidade para montar o time, que terá mudanças. Bryan entra na vaga de Elton e Juninho volta para o meio. No banco de reservas, Renato Cajá é a novidade e pode estrear.

Ficha do jogo

Ponte Preta
Roberto; Rodinei, Tiago Alves, Diego Sacoman e Bryan; Fernando Bob, Juninho e Adrianinho; Roni, Cafu e Rafael Costa. Técnico: Guto Ferreira

Náutico
Júlio César; Rafael Cruz, Renato Chaves, Flávio e Raí; João Ananias, Paulinho e Vitor Michels (Guilherme); Sassá, Marinho e Tadeu. Técnico: Dado Cavalcanti

Local: Moisés Lucarelli (Campinas-SP)
Horário: 16h10
Árbitro: André Luiz de Freitas Castro (GO)
Assistentes: Jesmar Benedito Miranda de Paula e Leone Carvalho Rocha (Ambos de GO)

O jogo de estreia da Ponte Preta no Campeonato Paulista foi adiado pela Federação Paulista de Futebol (FPF) após um pedido do clube em razão dos problemas no Estádio Moisés Lucarelli. Assim, a partida contra o Ituano, que seria disputada neste domingo, foi remarcada para o dia 12 de fevereiro.

Um laudo do Corpo de Bombeiros apontou problemas de segurança no Moisés Lucarelli, que só seriam resolvidos com a realização de obras. A FPF, então, determinou que o jogo entre Ponte Preta e Ituano fosse realizado neste domingo, às 19h30, com os portões fechados. Na manhã deste sábado (18), porém, a federação recuou na sua decisão e decidiu aceitar um pedido da Ponte Preta, adiando a partida para 12 de fevereiro.

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"O Departamento de Competições da Federação Paulista de Futebol informa que pela falta do auto de vistoria do Corpo de Bombeiros, a partida entre Ponte Preta e Ituano que seria neste domingo (19), foi transferido para o dia 12 de fevereiro, no mesmo estádio, o Moisés Lucarelli, em Campinas", anunciou a FPF.

O adiamento da partida forçará a alteração da data do jogo do Ituano da oitava rodada do Campeonato Paulista, pois o time tinha previsto para o dia 12 de fevereiro o duelo com o Bragantino, em casa. De qualquer forma, a decisão foi celebrada pela Ponte Preta, que também teve menos tempo de preparação para o início do Campeonato Paulista, pois seus jogadores saíram de férias mais tarde em 2013, em razão da participação na decisão da Copa Sul-Americana.

"Não podíamos deixar torcedor ponte-pretano ser prejudicado e não ver o time na estreia do Paulistão. Vale lembrar que o estádio já tinha sido liberado pelos bombeiros de Campinas para oito mil torcedores, desde que não fosse usada a cabeceira, e pouco depois os bombeiros de São Paulo emitiram uma contraordem vetando o Moisés. Como já não havia tempo hábil para levar o jogo a outro local, a FPF determinou a partida com portões fechados, mas apresentamos a eles um pedido de transferência, explicando mais uma vez o ocorrido e ressaltando que nosso torcedor não podia ser prejudicado. A Federação, a quem agradecemos pela compreensão, determinou então o adiamento e transferência da partida", disse Márcio Della Volpe, presidente da Ponte Preta, ao site oficial do clube.

Sorte ou competência? Vamos dizer que o Náutico teve um pouco dos dois na noite desta terça-feira, contra a Ponte Preta, no Moisés Lucarelli. Não fez uma boa partida, saiu atrás com gol de William na etapa inicial. Entretanto, nos dez minutos finais, Hugo empatou. A Macaca poderia ter desempatado aos 46 minutos, em um cruzamento na área, a bola passou na frente do gol e não entrou. Por sorte. E por competência, num contra-ataque rápido, Maikon Leite marcou o tento da vitória alvirrubra. A segunda seguida na Série A.

O importante e sofrido triunfo mantém as esperanças do Timbu, que agora tem 17 pontos e segue na lanterna. A equipe de Campinas, penúltimo colocado, está com 22 pontos. Na próxima rodada Náutico vai enfrentar o líder Cruzeiro, domingo, às 16h, na Arena Pernambuco. Já a Ponte Preta enfrenta o Bahia, em Salvador.

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45 minutos de pressão e gol de William no final

O Náutico tentou ditar um ritmo lento no início da partida, na base do toque de bola, mas essa postura durou apenas quatro minutos. O zagueiro João Filipe vacilou na frente da área e obrigou Leandro Amaro a cometer falta em William. Na cobrança, Adrianinho mandou com perigo ao lado da meta. A resposta alvirrubra foi com Tiago Real, que Edson Bastos desviou com um leve toque. Este, aliás, foi a única jogada efetiva do meia.

Depois disso, só deu Ponte Preta, que dominou todos os setores do campo. Ao Timbu, faltou criatividade no meio-campo. Os atacantes ficaram isolados, Tiago Real sumiu e Derley era o único que tentava fazer alguma coisa, mas errou todas as tentativas. A parte defensiva alvirrubra também não estava bem. Aos 26, Alef entrou na área livre, porém, chutou forte e mandou por cima.

A Macaca ainda teve outras duas boas oportunidades com Artur e Felipe Bastos, desperdiçadas. Enquanto o Náutico só chegava em arremates de fora da área, sem perigo algum. E depois de tantas chances, a bola entrou para os donos da casa. Aos 45, Uendel cruzou rasteiro, William se antecipou e desviou para o fundo das redes para abrir o placar.

Virada incrível nos minutos finais

Na volta do intervalo, Martelotte sacou Tiago Real, que sentiu um desconforto muscular, e colocou Morales. Além da mudança, o comandante alvirrubro pediu ofensividade à sua equipe para buscar o empate. E o Timbu voltou se atirando mais ao ataque e tendo mais posse de bola. Aos cinco minutos, Olivera recebeu um presente da defesa alvinegra, dominou na entrada da área e chutou para fora. Só que os espaços na defesa continuavam os mesmo. Rildo e William poderiam ter ampliado a vantagem, por sorte a bola foi para fora nas duas vezes.

O ritmo do duelo caiu consideravelmente. Bom para a Ponte Preta, que seguiu levando como queria, sem se expor e buscando o segundo tento na boa. A falta de criatividade continuou do lado alvirrubro. Marcelo Martelotte resolveu desapegar da marcação, tirou Derley e colocou Hugo. Uma mudança primordial para o empate. Aos 35, Maikon Leite mandou para área, Morales deixou passar e Hugo concluiu para o gol.

A virada poderia ter saído em seguida com o próprio Hugo. Aos 39, outra vez Maikon Leite fez boa jogada pela direita, cruzou e o atacante com a barra aberta mandou por cima. Uma chance inacreditável desperdiçada. William também tentou desempatar, mas mandou de coxa para fora.  Depois de outra chance desperdiçada pela Macaca, o Timbu arrancou no contra-ataque, Morales achou Hugo, que chutou e Edson Bastos espalmou. A bola sobrou com Maikon Leite chutar forte e marcar o gol da virada. O gol da vitória do Náutico! 

Ficha do jogo

Ponte Preta 1

Edson Bastos; Artur, Ferron, Diego Sacoman e Uendel; Baraka, Alef, Felipe Bastos e Adrianinho (Elias); Rildo (Adaílton) e William. Técnico: Jorginho

Náutico 2

Ricardo Berna; Maranhão, Leandro Amaro, João Filipe e Bruno Collaço (Dadá); Elicarlos, Derley (Hugo), Martinez e Tiago Real (Morales); Maikon Leite e Olivera. Técnico: Marcelo Martelotte

Local: Estádio Moisés Lucarelli (Campinas)

Árbitro: Antônio Denival de Morais

Assistentes: Luis Claudio Rodrigues da Costa e Marcos Santos Vieira

Gols: William (aos 45 do 1°/T); Hugo (aos 35 do 2°/T) e Maikon Leite (aos 47 do 2°/T)

Cartões amarelos: Uendel e Artur (Ponte Preta); Leandro Amaro, Martinez e Maranhão (Náutico)

Público: 12.652

Difícil imaginar que o Náutico ainda teria um jogo, neste Campeonato Brasileiro, em que poderia chamá-lo de confronto direto. Mas não é que agora pode - mesmo ainda afundado na lanterna. Tudo isto se deve aos quatro pontos conquistados nas duas últimas rodadas e ao adversário desta terça-feira, às 19h30, no Moisés Lucarelli. A Ponte Preta, apesar da recente reação, ainda é o penúltimo colocado com 22 pontos e está com oito a mais que o Timbu, que quer diminuir essa diferença.

A vitória diante do Coritiba empolgou e deu esperanças aos alvirrubros. No entanto, não pode parar por aí. Se acreditam mesmo que é possível, os jogadores do Náutico precisam fazer muito mais e o técnico Marcelo Martelotte tem essa consciência.

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"Nosso trabalho não acaba no jogo da Ponte Preta. A parte motivacional não pode se esgotar nesse jogo. Temos que manter esse time num grau elevado de disposição. A reação passa por uma sequência de bons jogos. É importante este confronto direto, é um jogo que temos condições de tirar uma diferença”, argumentou.

E com todo este clima, Martelotte não divulgou o time titular, que pode ter até quatro alterações com relação ao último jogo. O goleiro Ricardo Berna foi liberado pelo DM, mas ainda não está confirmado no lugar de Gideão. Na defesa, Leandro Amaro volta e pode entrar no lugar de William Alves. Derley, que cumpriu suspensão, deve ganhar a vaga de Dadá. E no ataque, após o bom jogo de sábado, Olivera se tornou o favorito a jogar ao lado de Maikon Leite.

“Independente da decisão, temos que buscar, sem muitas mudanças, uma equipe mais forte possível”, garantiu Martelotte.

Ponte Preta

O clima é de decisão em Campinas e até uma campanha chamada “1% de chance, 100% ao seu lado” foi criada para lotar o Moisés Lucarelli, nesta terça-feira. Além disso, a diretoria manteve a promoção de ingressos. Para a arquibancada, o valor é R$ 2 (inteira) e R$ 1 (meia). Já os bilhetes das cadeiras sociais custam R$ 30 e R$ 15.

Dentro de campo, o grande desfalque da Macaca é o goleiro Roberto, que fez uso de uma medicação proibida pelo controle de dopagem pela CBF, e foi vetado pelo DM. O titular será Edson Bastos. Em contrapartida, o artilheiro William volta após cumprir suspensão.

Ficha do jogo

Ponte Preta

Edson Bastos; Artur, Ferron, Diego Sacoman e Uendel; Baraka, Alef (Adrianinho), Felipe Bastos e Elias; Rildo e William. Técnico: Jorginho

Náutico

Gideão (Ricardo Berna); Maranhão, Leandro Amaro, João Filipe e Bruno Collaço; Elicarlos, Derley, Martinez e Tiago Real; Maikon Leite e Olivera. Técnico: Marcelo Martelotte

 

Local: Estádio Moisés Lucarelli (Campinas)

Horário: 19h30

Árbitro: Antônio Denival de Morais

Assistentes: Luis Claudio Rodrigues da Costa e Marcos Santos Vieira

Assim como fez na partida pela Sul-Americana contra o Deportivo Pasto-COL, a diretoria da Ponte Preta fez uma promoção dos ingressos para o jogo contra o Náutico, nesta terça-feira, às 19h30, no Moisés Lucarelli. Os bilhetes para a arquibancada custam apenas R$ 2 (inteira) e R$ 1 (meia). Enquanto para as cadeiras sociais serão vendidos a R$ 30 e R$ 15.

A expectativa dos dirigentes da Macaca é superar a marca de 14.700 torcedores, que compareceram ao Moisés Lucarelli na Sul-Americana. Este, inclusive, foi o melhor público da Ponte Preta em toda a temporada.

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A equipe de Campinas é o penúltimo colocado no Campeonato Brasileiro da Série A, mas venceu o Botafogo na última rodada, no Maracanã. E ganhou do Deportivo Pasto pela competição internacional, na quarta-feira.

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