Tópicos | Monisha Kaltenborn

O bom rendimento de Felipe Nasr neste início de carreira na Fórmula 1 vem surpreendendo a Sauber. Os pontos somados nas primeiras corridas e o oitavo lugar no Mundial de Pilotos pegaram a equipe de surpresa, ainda que a chefe Monisha Kaltenborn goste de repetir que já vinha acompanhando a trajetória do brasileiro nas categorias de acesso à F1.

"Estreantes são cheios de surpresas", reconhece Monisha. "Mas estamos acompanhando Felipe por algum tempo e, sim, ele teve altos e baixos na carreira. Mas a impressão geral sempre foi que havia potencial ali e cabia a nós botar isso para fora."

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Para a dirigente, a Sauber tem seus méritos em ajudar o brasileiro a desenvolver todo o seu talento. "Já fizemos isso com outros pilotos e tivemos muito sucesso. Então acho que estamos fazendo com ele também. É só observar como ele está confiante!", comemora.

O inesperado rendimento de Nasr tem trazido alívio para a Sauber. A equipe vinha de uma temporada sem sequer marcar pontos, considerada a pior performance do time na história. Neste ano, somente o brasileiro já somou 14 pontos, após apenas quatro provas.

"Milagres raramente acontecem na Fórmula 1. Onde estamos agora é o resultado de trabalho duro, muito empenho, paciência e muita motivação. O ano de 2014 foi uma exceção na nossa história", pondera.

Monisha, contudo, pede cautela com a quinta colocação que a Sauber ostenta no Mundial de Construtores atualmente. "Foram apenas quatro corridas. Não devemos interpretar o campeonato como ele está agora. Estamos enfrentando equipes que têm maiores possibilidades de desenvolvimento e com certeza estamos limitados neste aspecto. Mas não deixamos de nos sentir felizes por estarmos onde estamos agora", afirma.

Há quase um mês, a Sauber fechava parceria com as empresas russas e anunciava Sergey Sirotkin como seu piloto titular para a temporada de 2014. Com o acordo a equipe de Hinwil dava fim ao problema financeiro ao qual o time estava mergulhado desde o início desta temporada.

Mas de acordo com dois grandes jornais alemães, o dinheiro russo pode demorar de um a quatro meses para poder chegar à conta bancária da Sauber. O impresso ‘Welt’ afirmou nesta quinta-feira (8) em um artigo que a burocracia fiscal russa tem dificultado a transação financeira entre as empresas e o time comandado por Monisha Kaltenborn.

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“Pela quantia de dinheiro envolvido na transação entre a Sauber e os seus patrocinadores russos, os órgãos de fiscalização da União Europeia e também dos próprios governos suíços e russos podem atrasar o pagamento da primeira parcela, que pode vim chegar ao time de Hinwil em um prazo máximo de 120 dias”, especulou o jornal ‘Welt’.

Segundo o outro jornal alemão, o ‘Bild’, Peter Sauber e Kaltenborn estão neste momento tentando minimizar a burocracia em solo russo. O impresso destacou que a primeira parcela do acordo – que não teve o valor divulgado – deve pagar a entrada para a compra do motor V6 Turbo da Ferrari que possui o valor de €$ 9 milhões (R$ 27,7 milhões).

“A Sauber está correndo contra o tempo. Neste momento a chefe de equipe, Monisha Kaltenborn e o dono da escuderia, Peter Sauber, estão sob solo russo para conseguir o quanto antes o dinheiro que servirá para dar entrada no novo motor V6 Turbo da Ferrari. A fornecedora de Maranello deu até o mês de agosto para o pagamento da primeira parcela”, especulou o ‘Bild’.

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