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Lewis Hamilton vai trocar de equipe no fim deste ano. O heptacampeão mundial deixará a Mercedes para defender a Ferrari a partir da temporada 2025 da Fórmula 1. A mudança de time foi confirmada nesta quinta-feira por ambas as equipes, duas das mais tradicionais da categoria.

"A escuderia Ferrari tem a satisfação de anunciar que Lewis Hamilton vai se juntar ao time em 2025, num contrato de múltiplos anos", anunciou o time italiano, minutos depois de a Mercedes oficializar a futura saída do inglês.

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A surpreendente troca de equipe é considerada uma das maiores notícias da F-1 nos últimos anos, principalmente porque Hamilton havia renovado seu contrato com a Mercedes em agosto do ano passado. Segundo divulgado pela equipe na época, o vínculo se encerraria somente em 2025.

Mas, nesta quinta, o time revelou que Hamilton "ativou uma opção em seu contrato" para deixar a equipe antes do planejado inicialmente. O piloto, assim, vai encerrar uma relação de 17 anos com a Mercedes-Benz, que era a fornecedora dos motores da McLaren, na época em que o inglês defendia a equipe. Somente com a equipe Mercedes Hamilton finalizará uma história de 11 anos.

"Tive 11 anos incríveis com esta equipe e estou muito orgulhoso do que conquistamos juntos", disse Hamilton, em referência aos seis títulos mundiais conquistados pelo time - seu primeiro foi obtido na McLaren, sua primeira equipe na F-1. "A Mercedes faz parte da minha vida desde os meus 13 anos. É um lugar onde cresci, então tomar a decisão de sair foi uma das mais difíceis que já tive. Mas é o momento certo para dar esse passo e estou animado para assumir um novo desafio."

A temporada 2024, portanto, será a última de Hamilton pilotando na Mercedes. "Serei eternamente grato pelo incrível apoio da minha família Mercedes, especialmente do Toto (Wolff) por sua amizade e liderança e quero terminar juntos em alta. Estou 100% comprometido em entregar o melhor desempenho possível nesta temporada e fazer do meu último ano com os Silver Arrows (flechas prateadas) um ano inesquecível."

A transferência já se torna uma das maiores e mais rumorosas da história da Fórmula 1, não apenas por envolver duas das maiores equipes da categoria, como também um dos maiores pilotos. Hamilton é o recordista de títulos ao lado do alemão Michael Schumacher, com sete troféus, além de deter os principais recordes da F-1.

O acerto surpreende tanto por causa da renovação de Hamilton com a Mercedes, no ano passado, quanto devido ao recente novo contrato de Charles Leclerc com a Ferrari. Na semana passada, o time italiano estendeu seu vínculo com o piloto de Mônaco por "múltiplos anos", sem especificar uma data. O contrato dele se encerraria ao fim deste ano.

Ter Leclerc e Hamilton na mesma equipe poderia gerar ruídos e mais trabalho na criticada gestão da Ferrari, alvo de diversas críticas nos últimos anos por constantes erros dentro e fora da pista. Historicamente, a equipe costuma ter uma hierarquia de pilotos, ao contrário de outros times, que deixam seus atletas se enfrentarem nas pistas.

Hamilton deve ocupar a vaga do espanhol Carlos Sainz Jr., cujo contrato também se encerra neste ano. A imprensa europeia já especulava desde o ano passado sobre o futuro do piloto da Espanha, que deve mesmo deixar o time ao fim de 2024. Agora as especulações serão sobre o futuro companheiro do inglês George Russell na Mercedes a partir de 2025.

O inglês Lewis Hamilton está perto de acertar sua transferência para a Ferrari, afirmou o site Motorsport.com. De acordo com o veículo, o heptacampeão mundial, atualmente na Mercedes, pode ser anunciado pela equipe italiana até o fim desta semana, com contrato vigente a partir da temporada 2025 da Fórmula 1.

Sem dar maiores detalhes sobre as conversas entre Hamilton e Ferrari, o site aponta que as "negociações estão avançadas". O inglês é um dos sonhos do tradicional time italiano, que vem tentando acertar com o dono de sete títulos mundiais nos últimos anos. O piloto, contudo, renovou seu vínculo com a Mercedes no ano passado.

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De acordo com o Motorsport.com, o novo contrato com a Mercedes não seria impedimento para o acerto entre Hamilton e Ferrari. Isso porque o vínculo anunciado na temporada passada, que previa extensão do contrato até 2025, teria este último apenas como opção de renovação. Na prática, o contrato do inglês poderia ser encerrado ao fim de 2024.

A Ferrari, a Mercedes e Hamilton não se manifestaram sobre as informações publicadas pelo site, considerado uma das referências no mundo do automobilismo. Nos últimos anos, tanto a equipe italiana quanto o piloto vieram a público diversas vezes para negar rumores de uma possível negociação.

Se o acordo for confirmado, a transferência se tornará uma das maiores e mais rumorosas da história da Fórmula 1, não apenas por envolver duas das maiores equipes da categoria, como também um dos maiores pilotos. Hamilton é o recordista de títulos ao lado do alemão Michael Schumacher.

O acerto surpreenderia tanto por causa da renovação de Hamilton com a Mercedes, no ano passado, quanto devido ao recente novo contrato de Charles Leclerc com a Ferrari. Na semana passada, o time italiano estendeu seu vínculo com o piloto de Mônaco por "múltiplos anos", sem especificar uma data. O contrato dele se encerraria ao fim deste ano.

Ter Leclerc e Hamilton na mesma equipe poderia gerar ruídos e mais trabalho na criticada gestão da Ferrari, alvo de diversas críticas nos últimos anos por constantes erros dentro e fora da pista. Historicamente, a equipe costuma ter uma hierarquia de pilotos, ao contrário de outros times, que deixam seus atletas se enfrentarem nas pistas.

Num possível acordo com a Ferrari, Hamilton chegaria ao seu novo time para ocupar o lugar do espanhol Carlos Sainz Jr., cujo contrato também se encerra neste ano. A imprensa europeia já especulava desde o ano passado sobre o futuro do piloto da Espanha, que deve mesmo deixar o time ao fim de 2024.

Escuderia irmã da tricampeã mundial Red Bull, a AlphaTauri, que já foi Toro Rosso até 2019, e revelou muitos nomes de peso, casos de Sebastian Vettel, Daniel Ricciardo e Max Verstappen, terá uma nova nomenclatura na atual temporada da Fórmula 1 após a aposentadoria do chefe de equipe Franz Tost. O nome completo será Visa Cash App RB Formula One Team, ou simplesmente RB.

Depois de 18 anos no comando da equipe, Tost anunciou seu adeus e o time será dirigido, agora, por Laurent Mekies, ex-vice diretor da Ferrari, e que aceitou acrescentar o nome do novo parceiro na nomenclatura da equipe.

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Parceira da Red Bull desde 2006, agora a equipe terá as iniciais da parceira como nome principal, além da parceria da Visa. O time corria como AlphaTauri desde 2020 e seu maior resultado foi a vitória de Pierre Gasly no GP da Itália de 2020. Como Toro Rosso, a lembança é de uma vitória de Vettel em 2008.

Os pilotos da RB para 2024 também estão confirmados. Além da manutenção de Ricciardo na vaga de Nyck de Vries, em troca já ocorrida no meio de 2023, o japonês Yuki Tsunoda foi confirmado.

Como RB, a escuderia espera melhorar o desempenho da temporada passada, na qual terminou apenas na oitava colocação geral, superando somente Alfa Romeo e Haas. A atual edição da Fórmula 1 começa dia 29 de fevereiro, com os treinos livres do GP do Bahrein, marcado para o domingo, 2 de março.

Tricampeão de Fórmula 1, Max Verstappen acredita que tem condições de se tornar hepta como Lewis Hamilton e Michael Schumacher. Embora não coloque a busca por números e recordes como prioridade, o holandês da Red Bull, hoje com 26 anos, imagina algumas possibilidades de futuro e se vê empilhando mais cinco títulos caso conte com a contribuição de alguns fatores, especialmente em relação à qualidade do carro.

"Se acontecer, vai acontecer. Basta ter sorte e ter um carro um bom por bastante tempo. Você depende muito do material que tem", disse o tricampeão em entrevista ao jornal britânico The Times. "Quando conquistei meu primeiro título, eu disse que tudo o que vem depois é uma vantagem, porque já tenho tudo o que queria alcançar na Fórmula 1", completou.

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Verstappen viveu em 2021, ano de sua primeira conquista da Fórmula 1, uma disputa acirrada com Hamilton, resolvida apenas na última etapa, em um polêmico GP de Abu Dabi. Depois daquela temporada, conquistou mais dois títulos, ambas as vezes de forma dominante e sem grandes ameaças de adversários, nem mesmo do heptacampeão britânico, que vem sofrendo com sua Mercedes.

Ter Hamilton como rival ou não, contudo, não é algo tratado com grande importância por Verstappen. "Não preciso desse tipo de rivalidade", disse o holandês. "Claro, nós queremos vencer um ao outro, mas, honestamente, quando estamos em um ambiente privado, somos apenas caras normais", completou.

A temporada 2024 da Fórmula 1 começa no dia 2 de março, no Bahrein. Na semana anterior, os pilotos já se encontram no país do Oriente Médio para realizar as sessões de treinamento da pré-temporada. Após um período de férias que incluiu uma passagem pelo Brasil, ao lado da namorada Kelly Piquet, filha de Nelson Piquet, Verstappen já começou a se preparar com seu novo treinador Rupert Manwaring.

Lewis Hamilton voltou ao Brasil neste fim de ano, pouco menos de dois meses após sua última passagem pelo País, onde disputou o Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1, no Autódromo de Interlagos. Dessa vez, o piloto da Mercedes está longe das pistas. O heptacampeão mundial foi visto no distrito turístico de Trancoso, que pertence à cidade de Porto Seguro, no litoral da Bahia.

Paradisíaco, o local é alvo constante de turistas, principalmente famosos. O piloto de Fórmula 1 foi flagrado em vídeos que circulam nas redes sociais pelo menos desde a noite de sábado, dia 30, na companhia da modelo brasileira Juliana Nalu, ex-namorada do rapper americano Kanye West.

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A relação do Hamilton com o Brasil se estreitou nos últimos anos, em especial após receber o título de cidadão honorário brasileiro pela Câmara dos Deputados em 2022. Recentemente, em entrevista ao Estadão, o britânico revelou que planeja ampliar seus laços com o país. Um de seus planos é a instalação de uma base em território brasileiro do Mission 44, projeto social criado por ele.

Em outras ocasiões, Hamilton deu demonstrações de carinho com o Brasil. Antes de ser agraciado com a honraria de cidadão honorário, ao vencer o GP brasileiro em 2021, desfilou com a bandeira do país pela pista de Interlagos. O heptacampeão mundial também é fã declarado de Ayrton Senna.

Dez anos depois, o mistério continua. No dia 29 de dezembro de 2013, Michael Schumacher sofreu um grave acidente de esqui nos alpes franceses. Desde então, a vida do piloto alemão se tornou alvo de diversos rumores, todos negados pela família. Mas nenhum boletim médico jamais foi emitido para público e imprensa. Nestes últimos anos, o estado de saúde do heptacampeão mundial de Fórmula 1 se tornou o maior mistério da atualidade no esporte.

Aposentado pela segunda vez na F-1, Schumacher estava de férias com a família quando sofreu traumatismo craniano naquele fim de ano de 2013. O acidente aconteceu durante um passeio de esqui na estação de Méribel, na França. Ele entrou em uma área perigosa não demarcada entre duas pistas. Usava capacete, mas bateu forte a cabeça e ficou em coma por seis meses antes de ser levado para casa. O alemão nunca mais apareceu em público.

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Periodicamente, amigos da família do ex-piloto que conviveram com o heptacampeão no auge de sua carreira na Fórmula 1 comentam como está seu estado de saúde, mas sem detalhes, protegendo o interesse da mulher do piloto, Corinna Betsch, que prefere não divulgar detalhes da situação.

Um dos poucos que mantém contato com os familiares é Jean Todt, ex-presidente da FIA e ex-chefe da Ferrari, equipe onde Schumacher trabalhou ao lado de Rubens Barrichello. Todt já afirmou à imprensa que assistiu a corridas de F-1 ao lado do alemão após o grave acidente. No entanto, nunca revelou qual era o verdadeiro estado de saúde dele.

Um dos poucos que deu indícios sobre a situação de Schumacher foi o atual chefão da F-1. O italiano Stefano Domenicali fez uma das declarações mais fortes sobre o alemão em entrevista ao italiano La Gazzetta dello Sport, no início deste mês.

"O acidente dele em Méribel parece que foi ontem, são episódios que mudam sua vida. Por respeito a ele e a sua família, devemos ficar perto dele, esta situação difícil permanece. O que há entre mim e a família permanece privado, mas viver assim por dez anos é algo que você nunca desejaria nem para o meu pior inimigo", afirmou o ex-dirigente da Ferrari.

Também neste mês de dezembro, o empresário Willi Webber, que trabalhou com o alemão por 30 anos antes de romper com ele, afirmou desconhecer a situação do antigo assessorado. E comentou sobre a possibilidade de rever o heptacampeão de Fórmula 1, mas com um lamento de quem o acompanhou desde criança.

"Infelizmente, não tenho mais esperança de vê-lo novamente. Não há nenhuma notícia positiva dez anos depois do acidente. Me arrependo muito e me culpo, eu deveria ter visitado Michael no hospital (quando ele se acidentou)", lamentou Webber em entrevista ao jornal alemão Kölner Express.

O ex-empresário do piloto também falou sobre os laços rompidos com a família de Schumacher após sua mulher, Corinna, não permitir contato de ninguém com o marido. "Sofri muitíssimo depois do acidente, isso me atingiu fortemente e, claro, também com o fato de Corinna não permitir mais nenhum contato com ele", disse.

O irmão de Michael, Ralf, declarou recentemente à imprensa alemã que o multicampeão pode nunca se recuperar das condições em que se encontra atualmente. Perto de completar 55 anos, no dia 3 de janeiro, Schumacher passou por pelo menos duas cirurgias cerebrais nas primeiras semanas após o acidente de Méribel.

Notícias sobre o estado de Schumacher foram contidas até mesmo quando a família se viu novamente em público, por ocasião da entrada de Mick Schumacher no mundo da F-1. Ao longo de quatro anos na categoria, entre funções de piloto reserva e titular, o filho do heptacampeão mundial raramente falava do pai. Quando falava, era sobre passado e inspiração, nunca mencionando o estado atual de saúde dele.

Em contato com o Estadão, ainda em 2018, Mick se esquivou de perguntas sobre o pai. O filho também é orientado pela jornalista Sabine Kehm, empresária do pai e uma das responsáveis por zelar sobre as informações de saúde do multicampeão de F-1.

O piloto britânico Lewis Hamilton é conhecido por sua trajetória vitoriosa na Fórmula 1. O heptacampeão mundial, porém, revelou que não gosta nem um pouco de participar de testes oficiais da modalidade. Para fugir do compromisso, o piloto da Mercedes já chegou até mesmo a fingir que estava doente.

A história inusitada foi contada por ele mesmo durante uma reunião em Brackley, sede da Mercedes. Na ocasião, ele esteve acompanhado de Toto Wolff, chefe da equipe, e de Mick Schumacher, piloto reserva. George Russell, companheiro de Hamilton, porém, passou mal e não compareceu ao evento.

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Após Toto Wolff relatar o motivo da ausência do seu subordinado, Hamilton aproveitou o momento para confessar que não é muito fã dos testes e revelou o "atestado" que ele mesmo se deu. "Fiz isso para perder os dias de teste porque geralmente não gosto deles", contou.

O piloto ainda aproveitou para fazer graça com a situação. "Quando soube que ele (Russell) estava doente, pensei 'ah, ele me superou, passou para outro nível'", brincou. Hamilton, no entanto, não ofereceu mais detalhes, nem mesmo quando o episódio aconteceu.

Hamilton já precisou ficar de fora das pistas por motivos de saúde. Perto de entrar na sua 16ª temporada consecutiva na categoria, o britânico passou mal de verdade em 2015, quando teve febre durante a realização de testes de pré-temporada em Barcelona, na Espanha. Ele foi substituído por Pascal Wehrlein, então piloto reserva.

Em 2016, o heptacampeão mundial sentiu dores no pé antes de executar testes de pneus da Pirelli, que seriam usados na temporada seguinte. Quatro anos depois, já durante a pandemia de covid-19, Hamilton testou positivo para a doença e não participou do GP do Bahrein.

A Ferrari se tornou a primeira equipe do grid da Fórmula 1 a anunciar a data do lançamento do seu novo carro. O tradicional time italiano vai apresentar o seu modelo 2024 no dia 13 de fevereiro, cerca de uma semana antes do início dos testes da pré-temporada, no Bahrein.

A equipe divulgou a data, mas não entregou nenhuma informação sobre o carro, nem mesmo o nome do modelo. O novo monoposto da Ferrari vai substituir o SF-23, o único a superar a Red Bull neste ano. Com ele, o espanhol Carlos Sainz Jr. venceu o GP de Cingapura, a única corrida não vencida pela rival austríaca, de Max Verstappen e Sergio Pérez.

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"Por que escolhemos esse dia? Porque teremos mais um dia antes do teste (pré-temporada)", disse o chefe da Ferrari, Fred Vasseur, em tom bem humorado. "Não, está bem apertado, mas sério. Temos o teste um pouco antes e é um grande desafio juntar tudo. "Isso significa que não tínhamos outra opção. Acho também que algumas outras equipes farão isso no dia 14, mas é bastante desafiador estar pronto para o Bahrein."

Sem entrar em detalhes, o chefe do time italiano disse que a Ferrari vai mudar "95% dos componentes do carro" em comparação ao modelo usado neste ano. Na temporada 2023, a Ferrari terminou na terceira colocação no Mundial de Construtores, atrás da campeã Red Bull e da Mercedes.

Os testes da pré-temporada da Fórmula 1 serão realizados no Bahrein entre os dias 21 e 23 de fevereiro de 2024. O campeonato vai começar no dia 2 de março, no mesmo local. A previsão é de que a temporada tem 24 etapas, se tornando a mais longa da história da categoria.

O francês Jean Todt, figurão da Fórmula 1 que já foi chefe da Ferrari e presidiu a Federação Internacional de Automobilismo (FIA), está certo de que o GP de Cingapura de 2008 deveria ter sido invalidado por manipulação. Foi o que ele disse ao jornal italiano "La Stampa", em declaração de apoio ao brasileiro Felipe Massa, atualmente dedicado a uma batalha jurídica para ser reconhecido como campeão do Mundial de Pilotos daquela temporada, já que foi prejudicado por uma batida proposital de Nelsinho Piquet na etapa cingapuriana.

"Para ele, foi muito difícil psicologicamente.Acho que, talvez, nós deveríamos ter sido mais duros quando esta história se tornou conhecida. Não há dúvida de que o GP de Cingapura foi manipulado e deveria ter sido cancelado ", afirmou Todt, em comentário breve, pois disse que não gostaria de se estender muito sobre o assunto.

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Todt é bem próximo de Massa. Neste ano, durante a sétima etapa da Stock Car, em Goiânia, fez uma visita ao brasileiro nos boxe da Lubrax Podium, em agosto. Um mês antes, Massa esteve no casamento do francês com Michelle Yeoh, vencedora do Oscar de Melhor Atriz este ano, por sua atuação no filme Tudo Em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo.

Mesmo envolto pelo contexto da amizade entre os dois, o apoio de Todt é importante para Massa, pois o dirigente é influente e demais chefões da Fórmula 1 têm evitado se envolver no assunto. O grande ressentimento do piloto basileiro está na falta de posicionamento da Ferrari, hoje chefiada por Frederic Vasseur.

A disputa entre Massa e F-1 e FIA remete ao GP de Cingapura de 2008, um dos mais polêmicos da história da modalidade. Na ocasião, o brasileiro e Lewis Hamilton brigavam ponto a ponto pelo título. Antes daquela corrida, o inglês liderava o campeonato por apenas um ponto.

A ETAPA DE 2008

No auge de sua trajetória na Fórmula 1, Massa conquistara a pole position. Na corrida, liderava até a 14ª de 61 voltas. Foi quando Nelsinho Piquet bateu intencionalmente seu carro, conforme admitiu em 2019, por ordem do polêmico Flavio Briatore, para beneficiar Fernando Alonso, seu companheiro na Renault. O espanhol havia feito pit stop duas voltas antes e estava com o tanque cheio - na época, havia reabastecimento dos carros durante as corridas.

A batida provocou a entrada do safety car na pista, o que mudou totalmente a história da corrida. Alonso, que largara em 15º, herdou e manteve a primeira posição até a bandeirada final. Foi o maior beneficiado pela batida. Massa foi o maior prejudicado porque ainda viu a Ferrari cometer alguns erros nos boxes. Após cair para o último lugar da prova, o brasileiro terminou a prova em 13º, sem somar pontos. Hamilton foi o terceiro e viu sua vantagem subir de um para sete pontos na tabela. O título, três etapas depois, foi definido por apenas um ponto de diferença.

O PLEITO DE MASSA

O caso voltou aos jornais em março deste ano. Bernie Ecclestone, chefão da F-1 por quase 40 anos, fez revelações bombásticas sobre o caso em entrevista ao site F1-Insider. Questionado sobre os títulos de Hamilton, o inglês afirmara que considerava Michael Schumacher o único heptacampeão da história da F-1 porque Hamilton não seria o campeão moral de 2008, na sua avaliação.

Ecclestone disse que considerava Massa o campeão daquele ano em razão do que acontecera em Cingapura. O inglês revelou que ficou sabendo sobre a batida intencional de Nelsinho ainda durante 2008. Essa informação é o grande fundamento das ações judiciais de Massa. O motivo é que, pelas regras da FIA, um campeonato não pode ter seus resultados alterados após finalizado. Assim, a confissão de Nelsinho, feita somente em 2009, não seria o suficiente para mudar o resultado daquela corrida.

Neste contexto, as declarações de Ecclestone promoviam uma grande reviravolta na discussão Além do reconhecimento do título mundial de 2008, a intenção de Massa seria buscar uma indenização por danos morais em razão das perdas financeiras que ele sofreu por ter ficado sem o troféu de campeão.

Ter sete títulos da Fórmula 1 não privou Lewis Hamilton de momentos de insegurança nesta temporada, na qual ele terminou o Mundial de Pilotos em terceiro lugar, mas não venceu uma corrida sequer e viu Max Verstappen ser campeão com facilidade. Embora tenha reclamado muitas vezes, e publicamente, do carro da Mercedes, o britânico tinha em sua cabeça questionamentos sobre a sua qualidade como piloto e se perguntava, aos 38 anos, se já não reunia mais condições de continuar competindo em alto nível.

"No final das contas, quando você passa por temporadas difíceis como esta, sempre haverá momentos em que você pensará: 'Sou eu ou é o carro? Eu ainda 'tenho aquilo'? Foi embora?", afirmou em entrevista à BBC Sports. "Porque você está sentindo falta disso, sabe... Quando a mágica acontece, quando tudo se junta, o carro e você, e aquela faísca, é extraordinário. E é isso que você está procurando", concluiu.

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Até 2022, Hamilton nunca havia terminado uma temporada sem subir no primeiro lugar do pódio em pelo menos uma etapa, desde quando estreou na Fórmula 1, em 2007. Agora, somou o segundo ano consecutivo sem cruzar a linha de chegada como líder. Apesar disso, o saldo de 2023 foi mais positivo, pois, na temporada passada, ele ficou em sexto lugar da classificação. "Sou apenas humano. Se alguém no mundo lhe disser que não tem essas coisas, estará em negação. Somos todos seres humanos", ponderou.

O heptacampeão não diminuiu sua sede por vitórias e já está pensando na próxima temporada, até porque renovou o contrato com a Mercedes até 2025. Ele espera um carro melhor e mais competitividade para bater de frente com a Red Bull. Ao avaliar com mais frieza a disputa que passou, contudo, mostra-se satisfeito. "A maioria das minhas performances nas corridas foram muito boas. Então, estou feliz com isso - voltando ao nível que deveria estar", disse. "A qualificação ainda é uma área que precisa ser melhorada. Lutamos como equipe para obter o desempenho desses pneus", completou.

Dono de sete títulos da Fórmula 1, recorde que divide com Michael Schumacher, Hamilton está mais acostumado a celebrar do que a lamentar. São 103 vitórias em etapas da categoria, além de 104 pole positions, 197 pódios e 4.600 pontos somados.

Foram 21 vitórias em 22 etapas na temporada 2023. Recordes foram quebrados, principalmente por Max Verstappen, marcas históricas ficaram para trás e os títulos da Red Bull vieram com antecedência neste ano na Fórmula 1. Por tudo isso, o chefe da equipe austríaca, Christian Horner, acredita que o modelo 2023 da Red Bull entrará para a história da categoria.

"Este carro vai entrar para os livros de história como muito, muito especial". Vencer 21 corridas de 22... Só ficou faltando o GP de Cingapura, que nos permitiu fazer melhorias. Que ano!", festejou Horner, um dia depois do encerramento de mais uma temporada da Fórmula 1.

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O experiente dirigente agradeceu toda a equipe pelos feitos deste ano, que incluem os troféus do Mundial de Pilotos e do Mundial de Construtores. "Acho que, acima de tudo, precisamos agradecer a todos os homens e mulheres que atuam nos bastidores da fábrica, em todo o negócio. E também a todo o pessoal de suporte fez com que isto acontecesse. Eles desempenharam seu papel na fabricação e também na operação deste carro", afirmou.

"Tivemos 22 circuitos diferentes. Vencemos em 21 deles. Houve chuva, vento, todos os tipos de condições e estratégias. Foi simplesmente o ano mais fenomenal e todos podem ter muito orgulho do que alcançaram", completou.

Das 21 vitórias da Red Bull, duas foram obtidas por Verstappen, que se sagrou tricampeão mundial. O mexicano Sergio Pérez venceu duas e foi o vice do Mundial de Pilotos. Somente a Ferrari conseguiu desbancar a equipe austríaca, por uma vez, em Cingapura, com o espanhol Carlos Sainz Jr.

A série de triunfos quebrou recordes. Verstappen é o piloto que mais vitórias obteve em apenas uma temporada. E também detém a marca de melhor aproveitamento numa mesma temporada, com 86,36% de vitórias em etapas do mesmo campeonato, o maior porcentual da história da F-1.

A figura de Ronaldo Fenômeno transcende o futebol. O artilheiro do Brasil em Copas do Mundo é um ícone do esporte como um todo. Em Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, não seria diferente. Antes do GP de Fórmula 1 deste domingo, o gestor do Cruzeiro e do Valladolid marcou presença no circuito de rua de Yas Island, tirou a atenção dos carros mais velozes do mundo e foi tietado por diversas pessoas.

Funcionários da Ferrari, tradicional escuderia italiana do mesmo grupo familiar da Juventus de Turim, brincaram com Ronaldo pelo fato dele ter jogado pela Internazionale entre 1997 e 2002. As duas equipes se enfrentam hoje pelo Campeonato Italiano. "A Itália é um país tão apaixonado por futebol e Fórmula 1 como o nosso, como o Brasil. Tem essa admiração mútua. Sempre quando encontro o pessoal da Ferrari é bacana", comentou.

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Quando perguntado se tinha algum favorito, Ronaldo disse que o campeonato já está decidido para Max Verstappen, mas fez questão de enaltecer Lewis Hamilton. "É muito querido por todos nós brasileiros. A gente sente falta de um brasileiro competindo pelas provas e pelo título também."

Na internet, no entanto, Ronaldo não tem tido o mesmo prestígio recentemente. Os dois times os quais é dirigente, Valladolid e Cruzeiro, estão em situações delicadas. O time espanhol luta para tentar acesso à elite, enquanto o clube brasileiro luta contra a zona de rebaixamento.

Tricampeão mundial de Fórmula 1, Max Verstappen torce para o Vasco. Foi o que o piloto da Red Bull declarou em uma live, neste domingo. Verstappen também comentou a reta final do Campeonato Brasileiro, mencionando a queda de rendimento do Botafogo. A participação do Red Bull Bragantino na disputa pelo título foi mencionada, mas o holandês não comentou.

A live era uma transmissão do campeonato de eSports da Associação Internacional de Esportes a Motor (a ISMA, na sigla em inglês). O piloto participava como comentarista, enquanto os jogadores disputavam uma simulação de corrida no circuito de Watkins Glen, em Nova York. Um espectador comentou na plataforma Twitch que o Bragantino havia conseguido empatar com o Botafogo, pelo Campeonato Brasileiro.

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Foi então que Verstappen mostrou que acompanha o futebol do País. Ele mencionou que o Botafogo liderava com folga o campeonato, mas vinha perdendo jogos importantes. Na sequência, o apresentador Luke Crane perguntou para qual time Max Verstappen torceria, se tivesse que escolher um no Brasil. O holandês refletiu e respondeu: "Eu vou com Vasco da Gama".

"Está bem empolgante a liga brasileira no momento. Há muitos times muito próximos. Botafogo estava liderando milhas a frente, mas nos últimos jogos eles vêm perdendo e empatando", comentou Verstappen ainda antes de "identificar-se" como vascaíno. O apresentador emendou que ele escolheria o Grêmio, por ser o clube que revelou Ronaldinho Gaúcho.

O curioso é que a Red Bull, que investe em mais de 80 esportes, é dona tanto da equipe de Verstappen, quanto do Bragantino, desde 2021. A menção ao time foi o que fez o apresentador ler o comentário para o piloto. A explicação para que o piloto não escolha o time de Bragança Paulista, porém, pode ser por um motivo familiar. Desde 2020, Verstappen namora a brasileira Kelly Piquet, filha do também tricampeão de F-1 Nelson Piquet. E o sogro do holandês é vascaíno. Agora, tal qual o genro.

TRICAMPEONATO COM ANTECEDÊNCIA E VITÓRIA NO BRASIL

Verstappen conquistou o título mundial da F-1 deste ano ainda em outubro, no GP do Catar. A conquista foi com seis provas restantes para o final da temporada. Depois, o holandês ainda venceu os GPs dos Estados Unidos, do México e do Brasil. A F-1 retorna em 19 de novembro com o GP de Las Vegas e encerra a temporada em Abu Dabi, em 26 de novembro.

A organização do GP de São Paulo de Fórmula 1 foi denunciada pelos comissários da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) por causa da invasão de torcedores no Autódromo de Interlagos antes do fim da corrida deste domingo. Após avaliação, o GP brasileiro escapou de uma punição inicial, mas ainda poderá ser investigado pelo Conselho Mundial da FIA.

A denúncia foi feita pelos comissários após o fim da corrida deste domingo. Eles observaram que alguns torcedores pularam as grades da arquibancada e invadiram a área próxima à pista antes da finalização formal da prova. Naquele momento, o vencedor Max Verstappen já havia recebido a bandeirada, mas ainda havia pilotos completando a última volta.

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Na decisão tomada neste domingo, os comissários evitaram punições à organização do GP brasileiro. Porém, exigiram uma investigação interna do próprio GP para encontrar as brechas de segurança e também medidas para que o fato não se repita nas próximas edições da prova paulistana.

De acordo com o comunicado, a organização reconheceu que houve falhas. "A organização do GP de São Paulo de F-1 admitiu sinceramente que falhou em termos de protocolos e medidas de segurança", afirmaram os comissários, no documento oficial. "Eles reconheceram que situações semelhantes já haviam acontecido no Brasil e que isso era uma situação inaceitável que poderia ter consequências desastrosas."

A organização do GP concordou em realizar a investigação. E os comissários avisaram que vão revisar as medidas que vierem a ser tomadas pelo GP brasileiro. Além disso, indicaram que o caso será investigado pelo Conselho Mundial da FIA para avaliar "se novas medidas ou penalidades serão aplicadas".

A corrida brasileira é uma daquelas da F-1 que conta com a tradição de invasão da pista ao fim das provas. Os torcedores costumam se aglomerar na "Reta dos Boxes" para acompanhar mais de perto a festa no pódio. Mas, na prática, eles ocupam diferentes trechos do traçado.

Na edição deste ano, essa invasão foi potencializada por novo recorde de público em Interlagos. Ao longo dos três dias do evento, o GP brasileiro recebeu 267 mil fãs de automobilismo.

Max Verstappen reinou no Autódromo de Interlagos no fim de semana e coroou sua atuação no GP de São Paulo com a vitória na corrida principal. No circuito paulistano, o tricampeão mundial de Fórmula 1 liderou a corrida deste domingo de ponta a ponta, se manteve longe da confusão e faturou sua 17ª prova na temporada, ampliando seu recorde.

Foi a segunda vitória de Verstappen em Interlagos na carreira. O piloto da Red Bull foi acompanhado no pódio pelo britânico Lando Norris, da McLaren, e Fernando Alonso, da Aston Martin. O espanhol manteve até a reta de chegada uma disputa emocionante com Sergio Pérez, que terminou em quarto. Os carros da Mercedes foram a grande decepção da corrida, com Lewis Hamilton finalizando a prova em oitavo lugar, enquanto George Russell abandonou.

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A prova, antes mesmo de começar, ganhou ares de emoção. Na volta de apresentação, Charles Leclerc escapou da pista na subida do "Laranjinha" após uma falha do sistema hidráulico, bateu e sequer participou da corrida. "Por que sou tão azarado?", questionou o monegasco em contato por rádio com a Ferrari.

Quando foi dada a largada, houve uma batida envolvendo três carros: Hülkenberg tocou em Albon, que acertou Magnussen, provocando uma bandeira vermelha e paralisação da prova. O tailandês e o dinamarquês tiveram de abandonar. O carro de Ricciardo também sofreu avarias por causa do acidente, e o australiano foi obrigado a relargar dos boxes, assim como o compatriota Piastri.

A relargada, com os carros parados, foi limpa, sem toques. Verstappen manteve a liderança, seguido de perto por Lando Norris. Alonso se empenhou na batalha com Hamilton pela terceira colocação e deixou o heptacampeão mundial para trás.

Diferentemente de outras etapas, em Interlagos, Verstappen foi atacado por Norris. O público, que em maioria não simpatiza com o holandês, demonstrou seu apoio ao piloto da McLaren com gritos de "Landinho". A cada vez que Verstappen aparecia no telão ao longo do fim de semana, vaias escoaram pelo autódromo. Em contrapartida, Hamilton, Leclerc e Norris foram os mais aplaudidos.

Apesar das investidas iniciais, Norris não conseguiu sustentar o ritmo, permitindo que Verstappen abrisse vantagem na ponta. Mais atrás, Pérez precisava se recuperar da má colocação no grid e ficar à frente de Hamilton, com quem compete pelo vice-campeonato. Depois de passar Russell, o mexicano se aproximou do britânico da Mercedes. Na 18ª volta, veio a ultrapassagem do piloto da Red Bull.

Em resposta, Hamilton foi para os boxes para trocar pneus na volta seguinte. Com compostos novos, ele pôde ser mais rápido, enquanto Pérez continuou na pista com pneus já desgastados. Quando o mexicano fez seu pit stop, o britânico ficou à frente novamente. Essa estratégia é conhecida como "undercut". A alegria do heptacampeão, porém, durou pouco e o piloto da Red Bull ganhou novamente a posição no fim da reta oposta.

Instáveis e sem ritmo de corrida, os carros da Mercedes apresentaram grande desgaste com o pneus e foram presas fáceis para o primeiro pelotão. Sainz e Gasly se aproveitaram da fragilidade da escuderia alemã e tomaram os lugares de Russell e Hamilton. Na 59ª volta, Russell recolheu o carro para os boxes e abandonou a corrida diante de problemas de temperatura do óleo.

Na ponta, Verstappen não teve mais sustos e deixou de ver Norris em seu retrovisor. A briga pela terceira posição se intensificou entre Alonso e Pérez. O mexicano ficou perto de ultrapassar o espanhol, encurtou a distância, mas a experiência do bicampeão impedia que o piloto da Red Bull encontrasse qualquer atalho. Paciente, Pérez persistiu na caça ao piloto da Aston Martin. Na penúltima volta, o mexicano ultrapassou o espanhol, mas Alonso deu o troco e conseguiu segurar o lugar no pódio, cruzando a linha chegada praticamente lado a lado com o rival.

Confira a classificação final do GP de São Paulo:

1º - Max Verstappen (HOL/RED Bull), em 1h26min07s136

2º - Lando Norris (ING/McLaren), a 8s277

3º - Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), a 34s155

4º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull), a 34s208

5º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin), a 40s845

6º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Ferrari), a 50s188

7º - Pierre Gasly (FRA/Alpine), a 56s093

8º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 62s859

9º - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri), a 69s880

10º - Esteban Ocon (FRA/Alpine), a 1 volta

11º - Logan Sargeant (EUA/Williams), a 1 volta

12º - Nico Hülkenberg (ALE/Haas), a 1 volta

13º - Daniel Ricciardo (AUS/AlphaTauri), a 1 volta

14º - Oscar Piastri (AUS/McLaren), a 2 voltas

Não completaram a prova:

Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo)

Guanyu Zhou (CHN/Alfa Romeo)

Kevin Magnussen (DIN/Haas)

Charles Leclerc (MON/Ferrari)

Alexander Albon (TAI/Williams)

George Russell (ING/Mercedes)

Escolhida para ser a responsável para dar a bandeirada no GP de São Paulo deste ano, a atacante Marta afirmou neste sábado que treinou para não fazer feio na corrida deste domingo, no Autódromo de Interlagos. A Rainha do Futebol disse que deve torcer por Lewis Hamilton nesta etapa da Fórmula 1.

"Estou muito honrada com esse momento. Ainda mais aqui, no nosso País. Estou ansiosa também. Estava treinando lá fora. Perguntei quantos segundos era para segurar a bandeira. Acho que vai dar certo, uns 45 segundos", disse a experiente jogadora de futebol, em entrevista à rádio Band.

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Marta disse que vai representar neste domingo o futebol feminino em Interlagos. "Estou feliz porque aqui não é só a Marta. Representamos uma multidão de brasileiros apaixonados pela F-1. É muito grande. E estamos aqui representando todos eles, principalmente o futebol feminino."

Ela revelou que estará na torcida por dois pilotos. "Eu espero seja uma linda corrida. Tem o Hamilton, que é brasileiro praticamente, tem todo o carinho do povo brasileiro. Vim aqui para conhecer a equipe do Esteban Ocon, que é muito fã do nosso trabalho e do povo brasileiro. Espero que fique entre um deles", disse a brasileira, referindo-se ao piloto francês da equipe Alpine.

SELEÇÃO BRASILEIRA

Marta comentou também sobre a chegada de Arthur Elias ao comando da seleção feminina. Ele estreou no fim do mês passado com uma vitória e uma derrota, ambos em amistosos com o Canadá. Elias foi contratado para substituir Pia Sundhage, alvo de muitas críticas por causa da fraca campanha do Brasil na Copa do Mundo, no meio do ano - o time foi eliminado na fase de grupos.

"É muito cedo para falar (sobre o trabalho do treinador), acho que quem acompanhou os dois jogos com o Canadá viu uma equipe totalmente diferente, jogando com agressividade. Se conseguir manter essa agressividade com mais, digamos, precisão, temos tudo para voltar a jogar feliz, aquele futebol brasileiro que a galera gosta de curtir", declarou.

Questionada sobre sua permanência na seleção, Marta desconversou. "Espero que sim...", disse a Rainha, sem confirmar que continuará defendendo o time nacional na próxima temporada, ano da Olimpíada de Paris.

Mais do que lamentar a fraca largada na corrida sprint do GP de São Paulo de Fórmula 1, o piloto inglês Lando Norris deixou a pista do Autódromo de Interlagos incomodado com sua desatenção após perder a primeira posição para Max Verstappen, neste sábado. Ele se disse surpreso com a ultrapassagem de George Russell, da Mercedes.

"Eu estava 'dormindo' um pouco quando George passou na primeira volta. Mas o ritmo estava melhor depois. Eu tentei ir atrás de Max, mas simplesmente não tinha ritmo suficiente. De qualquer jeito, foi divertido hoje", comentou o piloto da McLaren, que largou da pole position numa corrida sprint pela primeira vez na F-1.

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Ele também reconheceu que, após perder a primeira colocação para Verstappen antes mesmo da primeira curva, não chegou a brigar pela posição novamente. "Não estávamos disputando a posição de Max. Estamos falando de enfrentar um dos melhores pilotos com um dos melhores carros que já vimos na F-1", comentou.

Norris destacou que a McLaren chegou ao Brasil sem maiores expectativas por saber que o traçado paulistano não é mais adequado para a equipe. "De uma hora para a outra não vamos lutar com a Red Bull numa pista onde nós já não esperávamos ser tão bons assim", declarou. "Na prática, tivemos muitas boas surpresas e pontos positivos."

A pole position na corrida sprint, que contou com apenas 24 voltas, já era uma surpresa para Norris na sexta-feira, dia em que ele foi apenas o penúltimo colocado no único treino livre.

O britânico disputa com o espanhol Fernando Alonso o quinto lugar da classificação geral do campeonato. O piloto da Aston Martin ocupa a posição no momento, com 183 pontos. Norris soma 176. E pode superar o experiente rival na corrida deste domingo, cuja largada está marcada para as 14 horas.

Os dois fãs de Fórmula 1 que precisaram de atendimento médico na sexta-feira, após incidentes causados pela tempestade no Autódromo de Interlagos, receberam alta neste sábado. Os torcedores estavam no circuito para acompanhar os primeiros treinos do GP de São Paulo.

Um deles deu entrada no Hospital Municipal de Parelheiros, na zona sul da capital paulista, por volta das 18 horas de sexta. Ele sofreu ferimentos considerados leves devido aos estragos causados na estrutura do Autódromo após o forte vento e a chuva, que atingiu o local a partir das 16h10.

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"Após realizados todos os exames preconizados e observação de 12h, o paciente recebeu alta hospitalar na manhã de hoje (04)", informou a Secretaria Municipal da Saúde (SMS). O órgão não informou mais detalhes sobre o quadro clínico do torcedor. O outro fã, cujo estado também não foi revelado, recebeu alta neste sábado também.

Na sexta-feira, a organização do GP de São Paulo confirmou que seis torcedores ficaram feridos durante a tempestade que antecipou o fim do treino classificatório e causou transtorno nas arquibancadas e na saída dos fãs do autódromo. Nenhum dos casos foi grave e apenas dois precisaram de atendimento médico.

A tempestade causou danos na estrutura de dois trechos das arquibancadas. Uma das arquibancadas afetada fica localizada na "Curva do Lago", ao fim da "Reta Oposta". Parte da lona foi arrancada pelo forte vento. Vídeos na rede social X (antigo Twitter) mostram o momento em que o vento causa o maior estrago, desprotegendo os torcedores na chuva. Em outro, espectadores correm para deixar as arquibancadas enquanto tentam se proteger da chuva e do vento forte. A pista de Interlagos ficou repleta de sujeira após o temporal.

Em outro setor, na "Junção", pouco antes da "Reta dos Boxes", o estrago foi maior, danificando uma das colunas de sustentação da própria arquibancada. Presente no local na hora em que o vento estava mais forte, o fotógrafo Andy Hone flagrou o momento que a estrutura envergou e disse ter corrido risco de morte. "Que dez minutos assustadores na pista! O teto de uma arquibancada colapsou na última curva e eu quase fui decapitado por detritos que caíram de lá", declarou o especialista em fotos de F-1.

O vento era tão forte que a chuva superou as brechas do teto do paddock e invadiu a área de convivência de pilotos, jornalistas e convidados. Integrantes das equipes da F-1 precisaram correr para escapar da chuva.

A organização passou a madrugada deste sábado fazendo os reparos necessários na estrutura do circuito. Em um dos trechos, a lona foi reinstalada. A outra parte afetada não contou com nova cobertura, mas a estrutura de ferro foi ajustada.

A reportagem do Estadão ainda verificou que outros serviços de limpeza, para retirada de folhas e galhos que ficaram espalhados pelo autódromo, ainda estavam sendo feitos no início da manhã deste sábado, a tempo de receber os fãs que acompanharam a corrida sprint.

Sem sustos ou tempestade, Max Verstappen dominou com facilidade a corrida sprint do GP de São Paulo de Fórmula 1, neste sábado. O tricampeão mundial superou o britânico Lando Norris logo na largada e não teve qualquer problema para confirmar o favoritismo no Autódromo de Interlagos. O piloto da McLaren terminou em segundo, seguido do mexicano Sergio Pérez, o outro piloto da Red Bull.

Apesar de afirmar que não gosta deste formato de prova curta, Verstappen venceu a sprint pela sétima vez, um recorde na F-1. Com o resultado, embolsou mais oito pontos no Mundial de Pilotos, do qual é o campeão antecipado. A corrida sprint, realizada pela última vez nesta temporada, em São Paulo, contou com 24 voltas - 103,3 quilômetros.

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Atual vencedor da corrida sprint em Interlagos, o inglês George Russell foi o quarto colocado, bem à frente de Lewis Hamilton. O piloto "mais brasileiro" do grid começou bem a corrida curta, chegou a figurar em terceiro, mas perdeu seguidas posições ao longo da prova e terminou somente na sétima colocação.

O resultado traz alívio para Pérez, que vinha pressionado dentro da Red Bull por causa do seu desempenho nas últimas etapas. Ele sofre a ameaça de Hamilton na briga pelo segundo lugar geral do campeonato. E, desta vez, pôde marcar posição ao superar justamente o inglês ao longo da prova.

A corrida sprint deste sábado começou com uma fácil ultrapassagem de Verstappen sobre Norris, antes mesmo da primeira curva do circuito paulistano. O britânico da McLaren também perdeu a posição para Russell logo na segunda volta. Atrás deles, Hamilton e Pérez faziam a disputa mais quente do início da prova.

O inglês da Mercedes, que largara em 5º, deixou o mexicano para trás logo na primeira volta. Mas o piloto da Red Bull recuperou a posição duas voltas depois. Após superar o heptacampeão mundial, seu rival direto na briga pelo vice-campeonato mundial, Pérez foi para cima de Russell.

E, mais uma vez, o mexicano passou a duelar com um carro da Mercedes. Novamente, levou a melhor. Lá na frente, Verstappen abria vantagem sobre Norris, que já vislumbrava a ameaça do outro piloto da Red Bull.

Ainda dentro do Top 10, o australiano Daniel Ricciardo, da AlphaTauri, e o espanhol Carlos Sainz Jr., da Ferrari, fizeram boa disputa pelo 8º lugar. Eles trocaram posições até que o também australiano Oscar Piastri, da McLaren, também entrou na briga. Sainz levou a melhor sobre os rivais, com Ricciardo em 9º e Piastri em 10º.

A corrida sprint é um aperitivo para a prova deste domingo, de 71 voltas e cerca de 1h40min de duração. A largada está marcada para as 14 horas.

Confira a classificação final da corrida sprint em São Paulo:

1º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), em 30min07s209

2º - Lando Norris (ING/McLaren), a 4.287

3º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull), a 13s617

4º - George Russell (ING/Mercedes), a 25s879

5º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 28s560

6º - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri), a 29s210

7º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 34s726

8º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Ferrari), a 35s106

9º - Daniel Ricciardo (AUS/AlphaTauri), a 35s303

10º - Oscar Piastri (ING/McLaren), a 38s219

11º - Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), a 39s061

12º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin), a 39s478

13º - Pierre Gasly (FRA/Alpine), a 40s621

14º - Esteban Ocon (FRA/Alpine), a 42s848

15º - Alexander Albon (TAI/Williams), a 43s394

16º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 56s507

17º - Guanyu Zhou (CHN/Alfa Romeo), a 58s723

18º - Nico Hülkenberg (ALE/Haas), a 60s330

19º - Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo), a 60s749

20º - Logan Sargeant (EUA/Williams), a 60s945

Em um imbróglio judicial com a Fórmula 1 e a Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Felipe Massa ainda não decidiu se vai comparecer ao GP de São Paulo, neste fim de semana, no Autódromo de Interlagos. O piloto brasileiro é "embaixador" da F-1, mas foi vetado do GP da Itália, no início de setembro.

Massa costuma frequentar o paddock de Interlagos, assim como outros ex-pilotos brasileiros da F-1, como Rubens Barrichello. Nos últimos anos, no posto de "embaixador" da categoria, algo equivalente a garoto-propaganda do campeonato, o brasileiro executava funções de destaque, como conduzir as entrevistas pós-treino ou pós-corrida nos boxes.

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Nesta temporada, porém, a situação é diferente. O clima entre o brasileiro e a F-1 mudou em razão da sua intenção de acionar a Justiça para tentar reconhecer o título do Mundial de 2008, quando foi vice-campeão. Ele contratou advogados de peso no universo do direito esportivo para enfrentar a F-1 e a FIA nos tribunais (leia mais abaixo).

A decisão fez a categoria desconvidar o brasileiro dias antes do GP da Itália. Por ter forte ligação com a torcida italiana, após oito temporadas na Ferrari, Massa costumava comparecer à corrida europeia. Além disso, os organizadores do GP italiano removeram uma faixa da torcida que afirmava que Massa era o verdadeiro campeão de 2008.

Questionado pela reportagem nesta semana, Massa disse, através de sua assessoria, que não sabe se estará em Interlagos no sábado ou no domingo. O Estadão apurou que a F-1 não vai se opor à presença do brasileiro no paddock do GP, neste fim de semana.

ENTENDA O CASO

A disputa entre Massa e F-1 e FIA remete ao GP de Cingapura de 2008, um dos mais polêmicos da história da F-1. Na ocasião, o brasileiro e Lewis Hamilton brigavam ponto a ponto pelo título. Antes daquela corrida, o inglês liderava o campeonato por apenas um ponto.

No auge de sua trajetória na F-1, Massa conquistara a pole position. Na corrida, liderava até a 14ª de 61 voltas. Foi quando Nelsinho Piquet bateu intencionalmente seu carro, por ordem do polêmico Flavio Briatore, para beneficiar Fernando Alonso, seu companheiro na Renault. O espanhol havia feito pit stop duas voltas antes e estava com o tanque cheio - na época, havia reabastecimento dos carros durante as corridas.

A batida provocou a entrada do safety car na pista, o que mudou totalmente a história da corrida. Alonso, que largara em 15º, herdou e manteve a primeira posição até a bandeirada final. Foi o maior beneficiado pela batida. Massa foi o maior prejudicado porque ainda viu a Ferrari cometer alguns erros nos boxes.

Após cair para o último lugar da prova, o brasileiro terminou a prova em 13º, sem somar pontos. Hamilton foi o terceiro e viu sua vantagem subir de um para sete pontos na tabela. O título, três etapas depois, foi definido por apenas um ponto de diferença.

No ano seguinte, Nelsinho Piquet admitiu publicamente que bateu de propósito em Cingapura para beneficiar Alonso. O Conselho Mundial de Automobilismo acolheu a denúncia, julgou o caso e distribuiu punições. Desclassificou a Renault no campeonato e suspendeu os dirigentes envolvidos na polêmica decisão: Briatore, chefe da equipe, e Pat Symonds, diretor de engenharia. Alonso e Nelsinho foram poupados.

Apenas um ano depois, tanto Briatore quanto Symonds fizeram acordos com a FIA para serem liberados para atuar na F-1. O primeiro vem sendo figura constante nos GPs da atual temporada, até mesmo tirando fotos com a cúpula atual da categoria, enquanto Symonds é o principal responsável pela área técnica da própria F-1.

O caso voltou aos jornais em março deste ano. Bernie Ecclestone, chefão da F-1 por quase 40 anos, fez revelações bombásticas sobre o caso em entrevista ao site F1-Insider. Questionado sobre os títulos de Hamilton, o inglês afirmara que considerava Michael Schumacher o único heptacampeão da história da F-1 porque Hamilton não seria o campeão moral de 2008, na sua avaliação.

Ecclestone disse que considerava Massa o campeão daquele ano em razão do que acontecera em Cingapura. O inglês revelou que ficou sabendo sobre a batida intencional de Nelsinho ainda durante 2008.

Essa informação é o grande fundamento das ações judiciais de Massa. O motivo é que, pelas regras da FIA, um campeonato não pode ter seus resultados alterados após finalizado. Assim, a confissão de Nelsinho, feita somente em 2009, não seria o suficiente para mudar o resultado daquela corrida.

Neste contexto, as declarações de Ecclestone promoviam uma grande reviravolta na discussão. "Max Mosley (então presidente da FIA) e eu fomos informados durante a temporada sobre o que havia acontecido na corrida de Cingapura. Nelsinho Piquet havia confessado ao pai, Nelson, sobre a ordem da equipe de acionar o safety car para ajudar Alonso a vencer. Implorei ao Nelson para manter a história em segredo", afirmou Ecclestone, que é próximo do pai de Nelsinho.

"Decidimos não fazer nada na época. Quisemos proteger a Fórmula 1 e salvá-la de um grande escândalo", declarou Ecclestone. "Tínhamos informação suficiente na época para investigar o caso. De acordo com o regulamento, teríamos que cancelar a corrida de Cingapura naquelas circunstâncias. Isso significa que aquela etapa não estaria contando para o campeonato. E aí Felipe Massa seria o campeão mundial, e não Lewis Hamilton."

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