Tópicos | morte do sequestrador

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), chegou a ponte Rio-Niterói comemorando o desfecho do sequestro que durou quase quatro horas, na manhã desta terça-feira (20). Witzel deu socos no ar, aplaudiu, abraçou o comandante da operação e bateu continência em sinal de respeito aos policiais que atuaram na ação. 

Mais cedo, o governador usou o Twitter para se manifestar sobre o sequestro. "Estou acompanhando desde cedo, com atenção, o sequestro do ônibus na ponte Rio Niterói. Estou em contato direto com o comando da Polícia Militar, que trabalha para encerrar o caso da melhor maneira possível. A prioridade absoluta é a proteção dos reféns", disse Witzel.

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O sequestro encerrou por volta das 9h, quando um atirador de elite disparou contra o sequestrador que estava dentro do ônibus. Ainda sem a identidade revelada, o homem havia feito 36 passageiros e o motorista de reféns, por volta das 5h30. O ônibus fazia o trajeto São Gonçalo-Centro do Rio. A Polícia Militar (PM) confirmou que o sequestrador morreu e os reféns passam bem. 

O desfecho positivo foi usado por Wilson Witzel como uma forma de refutar as críticas que ele vem recebendo nos últimos dias com relação a segurança pública do Rio de Janeiro. Desde a campanha eleitoral, em 2018, Witzel defende a máxima de que "bandido bom é bandido morto". O governador, apesar de estar no primeiro ano de mandato, já disse expressou que seu sonho é ocupar a Presidência da República, inclusive sucedendo o presidente Jair Bolsonaro (PSL). 

Após se reunir com os reféns e conversar com policiais, Wilson Witzel afirmou, em entrevista à imprensa, que o sequestrador já havia sido identificado pelas autoridades e ressaltou a necessidade da participação de um atirador de elite para evitar que se repetisse o episódio do ônibus 174, há 19 anos, quando além do sequestrador uma professora foi morta. 

“Essa solução não era a melhor possível, ideal seria que todos saíssem com vida, mas tivemos que tomar a decisão de salvar os reféns e rapidamente solucionar o problema. Foi um trabalho muito técnico da polícia militar”, disse o governador. Ao ser indagado sobre de quem teria partido a ordem de atirar, ele ponderou: “a técnica foi da política militar, meu papel é fazer com que tudo funcione e funcionou”.

Witzel, inclusive, fez menção ao episódio do ônibus 174 e disse que a polícia se aprimorou para agir em momentos como este. “Tivemos um problema como esse no passado e polícia se aprimorou. Serão todos condecorados e determinei a promoção dos atiradores por bravura. Foi uma ação exitosa e que mostra que a polícia militar é preparada para preservar vidas", salientou. 

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