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Cerca de 200 índios estão concentrados no quilômetro 350 da BR-163, em Guaíra, no Paraná, desde o início da manhã desta segunda-feira (25). Eles protestam contra a municipalização dos serviços de saúde indígena.

A manifestação, segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), provocou a interdição da ponte Ayrton Senna, sobre o rio Paraná, que liga as cidades de Guaíra e Mundo Novo, em Mato Grosso do Sul.

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Policiais que atuam no local informaram que os índios reivindicam a presença de jornalistas e do prefeito de Guaíra para iniciar um diálogo. Até que o pedido seja atendido, os manifestantes têm permitido apenas a passagem de ambulâncias.
 
No último dia 20, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, anunciou mudanças na estrutura da pasta que impactam diretamente as diversas etnias espalhadas pelo país.

A proposta que prevê a extinção da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), que passaria a atuar como um departamento, incorporando os serviços destinados às aldeias a uma nova Secretaria Nacional da Atenção Primária.

Mudanças são criticadas

A mudança tem sido criticada pelos povos indígenas. Em fevereiro, representantes das etnias Tapirapé e Carajá - que vivem na região da Ilha do Bananal e do Rio Araguaia, em Mato Grosso e Tocantins, - se reuniram com o subprocurador-geral da República Antônio Carlos Bigonha, a coordenadoria da Câmara de Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais do MPF (6CCR) e parlamentares ligados à Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados.
 
No encontro, relataram o sentimento de ameaça diante da proposta de municipalização da saúde, excluindo o atendimento pelos Distritos Sanitários Especiais Indígenas, que até então era feito a partir de profissionais e recursos específicos.

A Prefeitura de São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife (RMR), anunciou nesta segunda-feira (2) que o trânsito da cidade será municipalizado. Atualmente, a guarda municipal não possui poder de multa para coibir irregularidades.

O projeto de lei que sugere a medida será encaminhado na próxima semana para ser analisado pelo Legislativo. Segundo a Prefeitura, a mudança é um importante passo para a reestruturação do trânsito e do transporte coletivo na cidade.

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Sem a municipalização, a gestão municipal não possui autonomia para impedir a investida de transportes clandestinos de outras localidades. Com a criação da lei os profissionais terão mais segurança para coibir esse tipo de irregularidade.

Enquanto o processo não é concluído, o BPRV deve intensificar a fiscalização do trânsito e também do transporte clandestino no município. Para a efetivação da municipalização, a Prefeitura prevê investimentos para a realização de concurso público para a contratação de novos guardas municipais, aquisição de novas viaturas e equipamentos de fiscalização.

Com informações da assessoria

Estimulada por leis federais e pelo governo estadual há mais de 20 anos, a municipalização do ensino fundamental em São Paulo foi concluída em apenas 19% das 645 cidades. O processo, que perdeu força nos últimos anos, é apontado como uma tentativa de desafogar as redes estaduais e aproximar a gestão das salas de aula.

O dado faz parte de um levantamento, ainda preliminar, da Fundação de Desenvolvimento Administrativo (Fundap), a pedido da Secretaria da Educação do Estado (SEE), feito em todo o interior paulista. A ideia da pasta é avaliar os resultados da municipalização e pensar estratégias para estruturar o processo nos próximos anos.

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A maioria das escolas assumiu apenas as séries iniciais (1º ao 5º ano) do fundamental, que exigem menos gastos das prefeituras e são próximos da educação infantil. Já os anos finais (6º ao 9º), de gestão cara e complexa, seguiram a cargo do Estado em boa parte dos casos.

Os números da Fundap indicam que a maior parte (83%) dos dirigentes municipais quer manter as séries iniciais parcialmente municipalizada. Já 17% desejam ampliar ou assumir integralmente esse ciclo.

Nas séries finais, 56% não querem assumir a etapa, contra 22% que querem municipalização parcial e 22% que querem responder pelos dois ciclos. "Há municípios com maior poder aquisitivo, que conseguem assumir o fundamental", aponta Ana Maria Mantovani, que acompanha o processo pela secretaria.

Embora tenha diminuído a concentração de matrículas na rede estadual desde meados da década de 1990, quando o processo foi fortemente estimulado, a participação da SEE no ensino fundamental ainda é grande. A perspectiva é de mudanças mais lentas no futuro. "Houve avanço significativo, mas já há uma acomodação desse processo", analisa Ana Maria.

Outro entrave para assumir o ensino fundamental é a crescente pressão pela educação infantil, o que significa aumento de gastos. O Plano Nacional de Educação, sancionado em junho pelo governo federal, prevê universalizar o atendimento da demanda da pré-escola (4 a 5 anos) e 50% da demanda de creches (0 a 3 anos) até 2024.

Realidades distintas

"Não há condições administrativas ou financeiras para assumirmos mais alunos", explica Vera Casério, secretária de Educação de Bauru, entre as cidades com taxa de municipalização baixa. Segundo ela, porém, a procura pela rede local é alta. "Como as unidades são menores, o atendimento é individualizado. As famílias preferem", conta.

Já entre os municípios que investiram na transferência de matrículas, a percepção é de bons resultados. "Conseguimos ter contato mais próximo com alunos e professores", relata Régis Souza, subsecretário de Educação de Barueri, na Grande São Paulo, que assumiu todo o fundamental.

Apesar das dificuldades, as redes foram estruturadas. Entre os quadros do magistério municipais, a média é de 80% de concursados nos anos finais e 88% nos anos iniciais. O piso salarial dos docentes, na média, é cumprido por mais de 85% das cidades, mas a previsão de um terço da jornada para planejar aulas é desrespeitada em mais de 45% das pastas.

Segundo Ilona Becskeházy, consultora em educação, o êxito da municipalização depende da estrutura e vontade política locais. "E na qualidade de ensino, as cidades paulistas que municipalizaram têm, em média, melhores resultados", explica.

Nas séries iniciais, 64% das redes municipais atingiram ou superaram a meta no último Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), de 2011. Nos anos finais, a taxa foi de 69%.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) se reunirão nesta quinta-feira (28), em frente à Assembleia Legislativa, na Rua da Aurora, para promover um protesto contra ações do Governo do Estado que, na opinião do sindicato, prejudicam a Educação Básica. A mobilização está prevista para as 15h.

De acordo com o Sintepe, essa é a última assembleia do ano e servirá para elaborar o calendário das mobilizações do final do ano e começo de 2014. Entre os pontos debatidos, está a municipalização de escolas estaduais e a questão da diferença salarial de apenas 4% entre os profissionais com formação superior e os com magistério. Na implantação do Plano de Cargos e Carreira, a diferença já foi de 30%. 

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O próximo protesto já tem data: 13 de dezembro (sexta-feira), em Camaragibe. Uma passeata seguirá pelas ruas a fim de chamar a atenção da população sobre o processo de municipalização de escolas da cidade. A concentração do ato está prevista para as 9h, na Rua Eliza Cabral, no Bairro Novo, e às 10h o ato segue até a Prefeitura. Segundo a Sintepe, o governo do Estado pretende entregar quatro escolas à administração municipal.

 

O prefeito de Paulista, Junior Matuto (PSB), solicitou nesta quarta-feria (12), ao secretário estadual de transportes, Isaltino Nascimento, a municipalização da PE-01, conhecida popularmente por avenida Cláudio José Gueiros Leite. A via liga os bairros do Janga, em Paulista, a Rio Doce, em Olinda e também é responsável por encurtar distâncias na área das praias, englobando os bairros de Nossa Senhora do Ó, Pau Amarelo e Maria Farinha.



A intenção do prefeito é formalizar um convênio com o Departamento Estadual de Estradas de Rodagem (DER) para que o Executivo municipal possa ter autonomia em relação ao trecho. “Somando esforços com o Governo do Estado tenho certeza que vamos enfrentar de forma diferente o gargalo existente na saída da nossa cidade em direção a Olinda”, comentou Matuto. 



O gestor também informou que irá pedir ao governador Eduardo Campos (PSB) a aprovação do projeto de alargamento da rodovia que foi elaborado e está nas metas da Secretaria de Transportes aguardando orçamento. Outra questão abordada pelo prefeito está relacionada ao melhoramento da iluminação e capinação da PE-15 e 22.

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