Tópicos | Muro das Lamentações

O presidente Jair Bolsonaro visitou nesta segunda-feira (1) com Benjamin Netanyahu o Muro das Lamentações, em Jerusalém, tornando-se o primeiro chefe de Estado a realizar tal visita ao lado de um primeiro-ministro israelense, segundo o Chancelaria de Israel.

Rompendo com a prática diplomática, Bolsonaro foi ao local mais sagrado do judaísmo com Netanyahu. Quipá na cabeça, colocou as duas mãos nas pedras do muro e, com Netanyahu fazendo o mesmo do seu lado esquerdo, recolheu-se por vários segundos com a cabeça inclinada.

Uma pedra de 100 quilos se desprendeu do Muro das Lamentações, em Jerusalém, nesta segunda-feira, 23. Ninguém ficou ferido.

Uma gravação mostra o momento em que a pedra cai em uma plataforma de madeira elevada, usada para a oração. O rabino encarregado do complexo, Shmuel Rabinovich, chamou o evento de "o mais incomum em décadas". Ele disse que a umidade ou o crescimento das plantas podem ter movido a antiga pedra.

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Remanescente do complexo onde ficavam os templos bíblicos judaicos, O Muro das Lamentações é o lugar mais sagrado para o judaísmo. A área onde ocorreu o incidente foi fechada para manutenção.

O prefeito de Jerusalém, Nir Barkat, disse que foi um "grande milagre" uma rocha de 100 kg cair perto de um fiel e não o machucar.

A prefeitura de Jerusalém anunciou o fechamento de um trecho do Muro das Lamentações nesta segunda-feira devido ao desprendimento de uma pedra de 100 kg, que caiu na Esplanada das Mesquitas sem causar feridos.

"Uma pedra de 100 kg caiu perto de uma fiel sem atingi-la", afirmou o prefeito Nir Barkat em um comunicado explicando o motivo do fechamento de uma parte da Esplanada das Mesquitas.

O Muro das Lamentações é o único vestígio de um muro do segundo Templo judeu, destruído pelos romanos no ano 70 de nossa era.

"A Autoridade das Antiguidades se encarregará de comprovar que não há perigo antes de ser autorizada a reabertura", acrescenta a nota.

O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, visitou nesta terça-feira (23) o Muro das Lamentações em Jerusalém, um local sagrado do judaísmo, como fez Donald Trump em maio passado.

Pence, portando o kippa na cabeça, parou por um momento, com a mão na parede, e escorregou, segundo a tradição, um pedaço de papel entre as pedras antigas, corroídas pelo tempo.

Esses papéis geralmente contêm preces ou votos. "Uma verdadeira fonte de inspiração", disse ele.

"É uma grande honra orar neste lugar sagrado. Deus abençoe o povo judeu e Deus sempre abençoe o Estado de Israel", escreveu ele no livro dourado.

Pence, um cristão fervoroso, repetiu asism os passos de Donald Trump: em maio de 2017, o bilionário tornou-se o primeiro presidente americano no cargo a realizar este gesto.

A sensibilidade da questão explica por que Pence, como Trump, foi acompanhado pelo rabino do muro, Shmuel Rabinovitz, mas nenhum outro líder israelense.

O Muro das Lamentações está em Jerusalém Oriental, que Israel tomou em 1967 e depois anexou.

Israel considera toda Jerusalém como sua capital "indivisível", enquanto os palestinos querem fazer de Jerusalém Oriental a capital do Estado a que aspiram.

A comunidade internacional considera a anexação ilegal e considera Jerusalém Oriental como território ocupado.

Trump reconheceu em 6 de dezembro Jerusalém como a capital de Israel, rompendo com décadas de consenso internacional.

Pence reafirmou durante a sua estadia em Jerusalém que, apesar da decisão de 6 de dezembro, o status final da Cidade Santa deveria ser negociado entre israelenses e palestinos.

A polícia israelense prendeu neste domingo uma mulher que estava completamente nua diante do Muro das Lamentações, o local mais sagrado da religião judaica, em Jerusalém, segundo informações da polícia.

A mulher, uma israelense de 23 anos, tirou a roupa no início da tarde nesse local de oração, no espaço reservado às mulheres, de acordo com o porta-voz da polícia, Micky Rosenfeld.

O porta-voz contou que os policiais que estavam no local a cobriram imediatamente com chales e panos, com intuito de "evitar um acidente mais grave" com os judeus que ali estavam.

"Pelo que sei, é a primeira vez que uma mulher fica nua diante do Muro das Lamentações", ressaltou.

Rosenfeld confirmou que a mulher iria ser submetida a exame psicológico para compreender melhor o que a teria feito agir assim.

Dezenas de manifestantes que exigiam os mesmos direitos de oração para mulheres e homens no Muro das Lamentações, em Jerusalém, entraram em confronto nesta quarta-feira com judeus ortodoxos que tentavam bloquear o seu acesso ao local sagrado, constatou um fotógrafo da AFP.

O movimento "Mulheres do Muro" tem lutado há anos pelo direito atualmente reservado aos homens de orar e ler a Torá coletivamente e em voz alta em frente ao Muro das Lamentações e vestir o manto de oração.

O grupo é apoiado por movimentos judaicos liberais que dão igual espaço para mulheres e homens em seus rituais.

Hoje, as mulheres oram individualmente em um espaço dedicado a elas no Muro.

Dezenas delas, apoiadas por muitos rabinos e membros de comunidades judaicas não-ortodoxas estrangeiros, marcharam em direção ao Muro, em um gesto de desafio.

Os 200 manifestantes entraram em confronto com um grupo de homens ortodoxos, que tentaram impedir as mulheres de entrar em seu espaço de oração.

Após muita confusão, a mulheres finalmente conseguiram entrar.

"Tudo o que pedimos é que os ultra-ortodoxos não exerçam um monopólio sobre o judaísmo e que o governo reconheça que não há uma única maneira de ser judeu em Israel ou no exterior", declarou a manifestante Sylvie Rozenbaum.

O rabino do Muro, Shmuel Rabinowitz, denunciou uma "provocação". Elas "feriram a sensibilidade de milhares de homens e mulheres fiéis" e "profanaram a Torá passando os pergaminhos de mão em mão como um objeto vulgar", reclamou.

Depois de anos de disputa, o governo decidiu em janeiro de 2016 estabelecer um espaço de oração conjunta, ao sul do Muro das Lamentações. Mas esse espaço ainda não existe oficialmente, devido à oposição de partidos ultra-ortodoxos no governo de coalizão de Benjamin Netanyahu.

Ao menos 50.000 fiéis judeus oraram nesta segunda-feira no Muro das Lamentações de Jerusalém para comemorar o fim da Páscoa, em uma cerimônia conhecida como a Bênção Sacerdotal, indicou a polícia.

Centenas de "cohanim", sacerdotes descendentes de Aarão, envolvidos nos "talit", os tradicionais xales de oração brancos com faixas azuis, abençoaram a multidão durante uma cerimônia que remonta aos tempos bíblicos.

A bênção, com um gesto particular das mãos, só pode ser realizada pelos homens judeus que, segundo a crença, descendem por linha paterna direta de Aarão, primeiro sumo sacerdote e irmão de Moisés.

Na cerimônia, participou o rabino do Muro das Lamentações, o local mais sagrado do judaísmo.

A polícia estimou o número de peregrinos em torno de 50.000, mas as autoridades rabínicas, organizadoras da cerimônia, disseram que havia mais de 75.000 pessoas.

"A peregrinação é um impressionante testemunho da afinidade das pessoas com os últimos restos de nosso Templo", disse Shmuel Rabinowitz, rabino do Muro das Lamentações, em um comunicado.

O Muro das Lamentações fazia parte dp complexo onde se encontrava o Segundo Templo, destruído pelos romanos no ano 70.

O papa Francisco pediu nesta segunda-feira (26) em Jerusalém um diálogo entre judeus, cristãos e muçulmanos, após uma visita a um dos locais mais emblemáticos para as três religiões monoteístas.

Em um dia intenso e com grande carga simbólica, o pontífice visitou a Esplanada das Mesquitas, terceiro local sagrado do islamismo, e o Muro das Lamentações, um dos mais sagrados do judaísmo.

Diante do grande mufti de Jerusalém, que o recebeu na mesquita, Francisco convidou cristãos, muçulmanos e judeus a serem "agentes da paz e da justiça". O papa se dirigiu às pessoas e comunidades "que se reconhecem em Abraão", ou seja, as três religiões monoteístas.

"Minha peregrinação não seria completa se não incluísse também o encontro com as pessoas e as comunidades que vivem nesta terra e por isto fico feliz de poder estar com vocês, amigos muçulmanos", disse o papa ao líder religioso islâmico, Mohamed Hussein.

"Respeitemos e amemos uns aos outros como irmãos e irmãs", concluiu o papa no terceiro e último dia de sua visita a Terra Santa. Depois ele caminhou por um quilômetro e rezou em silêncio por vários minutos diante do Muro das Lamentações, um dos locais sagrados para a religião judaica.

O papa colocou as mãos sobre o Muro e deixou uma mensagem entre as pedras, como é tradição entre os judeus. Francisco foi recebido pelo grande rabino.

Homenagem às vítimas do Holocausto

Como os antecessores, João Paulo II (2000) e Bento XVI (2009), Francisco colocou um envelope entre as pedras do Muro, vestígio do Segundo Templo de Jerusalém. O envelope continha o Pai Nosso em espanhol, revelou o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi.

A agenda de Francisco incluiu uma visita ao cemitério nacional de Israel, onde depositou uma coroa de flores no túmulo do fundador do sionismo, Theodor Herzl, uma homenagem que nenhum papa havia feito até agora.

Fora do programa, o pontífice também visito o monumento em homenagem às vítimas civis de atentados em Israel.

Um gesto realizado a pedido do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e que equilibra outro gesto que surpreendeu no domingo: tocar com as mãos o 'muro da vergonha', que separa Israel dos territórios palestinos.

Em todos os rituais, Francisco teve a companhia de dois amigos e compatriotas argentinos, o rabino Abraham Skorka e o professor muçulmano Omar Abboud.

A visita papal terminará com uma missa no Cenáculo, onde segundo a tradição cristã aconteceu a Última Ceia de Jesus com os apóstolos, lugar que abriga também o túmulo do rei David, considerado sagrado pelos judeus.

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