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O duelo que marca o retorno de Anderson Silva aos octógonos do UFC será no próximo sábado, na Austrália, contra o nigeriano Israel Adesanya. Mas antes mesmo de saber o desfecho do combate, o ex-campeão peso médio planeja o seu próximo objetivo na organização. E não é a disputa do cinturão. O "Spider" pretende realizar uma revanche com o norte-americano Nick Diaz em uma luta no Brasil.

"O meu primeiro foco é a luta com o Adesanya, depois vamos ver. Quem sabe lutar no Brasil com Nick Diaz. Sobre isso estou aguardando. Vamos esperar essa luta (de sábado) e o combate com o Nick Diaz pode acontecer no Brasil", revelou Anderson Silva em entrevista ao Estado nesta terça-feira.

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A revanche contra Nick Diaz é um desejo antigo de Anderson Silva. Os dois lutadores se enfrentaram em janeiro de 2015, no UFC 183, em Las Vagas. Mas o duelo acabou ficando sem resultado depois de ambos terem sido flagrados em exame antidoping. Na ocasião, os juízes chegaram a dar vitória para o brasileiro. Já em 2017, o "Spider" desafiou o americano nas redes sociais e declarou que o duelo entre os dois "foi uma das melhores lutas da história".

A aspiração de Anderson Silva em enfrentar Nick Diaz pode ser uma surpresa para os fãs do lutador, já que ele tem a disputa pelo título garantida pelo presidente do UFC, Dana White, em caso de vitória no combate contra Adesanya. Além disso, o americano sequer está no ranking da médios atualmente.

Questionado sobre a possibilidade de disputar o título da categoria contra o campeão Robert Whittaker, o "Spider" não descartou que isso também esteja entre os seus planos e foi categórico: "Vou focar no Adesanya e depois também vamos treinar para disputar esse cinturão".

No Brasil, o próximo evento do UFC está programado para acontecer em Curitiba, no dia 11 de maio, na Arena da Baixada. Depois, a organização deve fechar o ano no País com uma disputa em São Paulo.

Anderson Silva e Nick Diaz fizeram a luta principal do aguardado UFC 183, que marcaria o retorno do 'Spider' ao MMA. Os dois, entretanto, fizeram uso de substâncias proibidas e foram flagrados em exame antidoping. O brasileiro, que utilizou um esteroide anabolizante, levou um ano de suspensão. O norte-americano foi julgado nesta segunda-feira pelo uso de maconha e foi punido por cinco anos.

A Comissão Atlética de Nevada (NAC, na sigla em inglês) foi responsável pelos dois julgamentos, uma vez que o combate aconteceu naquele estado norte-americano, na cidade de Las Vegas. Anderson Silva venceu por decisão unânime, mas o resultado depois foi declarado "no contest" ("sem resultado").

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De acordo com a defesa de Diaz, ele foi submetido a três testes de urina no dia do UFC 183, em janeiro de 2015. Dois desses exames deram negativo. O resultado positivo só apareceu na amostra testada pelo Quest Diagnostics, um laboratório que não é certificado pela Agência Mundial Antidoping (Wada).

O lutador, de 32 anos, optou por permanecer calado e não fez se defendeu perante os comissários. Diaz tem uma licença para uso medicinal de maconha na Califórnia, mas a mesma não tem validade em Nevada.

A punição foi potencializada pelo fato de que Diaz já havia sido punido outras duas vezes pela NAC, ambas por uso de maconha. A primeira, em 2007, ainda no Pride (evento depois comprado pelo UFC), lhe rendeu seis meses de gancho. A segunda, quando já estava no UFC, em 2012, fez ele ficar um ano afastado.

O mundo do UFC foi sacudido, no final da noite desta terça-feira (3), pela divulgação do resultado positivo de um exame antidoping de Anderson Silva, realizado pela Comissão Atlética do Estado de Nevada. O ex-campeão dos médios foi pego por uso de drostanolona, cujos metabólitos foram detectados em um teste de urina. A revelação do doping ocorreu apenas três dias depois de o brasileiro vencer Nick Diaz por pontos, no UFC 183, em Las Vegas, nos Estados Unidos.

Os testes foram realizados nos dias 9, 19 e 31 de janeiro, mas apenas no primeiro foram encontradas substâncias proibidas. Além da drostanolona, também foi detectada a substância androsterona, um outro esteroide que é usado via oral. Por tudo isso, é possível que a luta, vencida pelo brasileiro, seja declarada como "sem resultado".

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Pelas regras, o lutador pode ainda solicitar uma contraprova, mas o UFC se disse decepcionado com a notícia. "O UFC é rigoroso e consistente em sua política contra o uso de drogas ilegais ou para melhorar a performance", declarou a entidade em nota publicada em seu site. O atleta pode receber um gancho de nove meses pelo doping. "Anderson Silva tem sido um grande campeão e verdadeiro embaixador do MMA e do UFC, no Brasil e no mundo. Estamos desapontados por esses resultados iniciais."

No ano passado, em entrevista ao site MMA Junkie, Anderson falou sobre doping no esporte. "Essa questão não é só ruim para mim, mas para o esporte em geral. Todo mundo ama o UFC, crianças, famílias e, com caras sendo pegos usando esteroides, isso é um problema. Quando pessoas testam positivo, não deviam mais lutar. Quem usa, faz por um bom tempo e mostra que tem um problema. Mas esteroide é uma droga e nunca uma droga pode ser boa para o esporte", afirmou na ocasião.

Nick Diaz, que já teve outro caso de doping na carreira, também foi pego por uso de maconha após a luta do último sábado. A polêmica se dá em um momento que o UFC lida com outros casos de doping, como o do campeão dos meio-pesados Jon Jones, que em exame foi pego por uso de cocaína. Após a luta no fim de semana, quando venceu, Anderson fez questão de abraçar Jones e considerou o amigo o maior lutador da atualidade. Agora, ambos estão na mira da Comissão Atlética de Nevada.

REPERCUSSÃO - Kevin Iole, renomado jornalista de lutas norte-americano, foi o primeiro a escrever em sua conta pessoal no Twitter que Anderson Silva foi pego no exame antidoping por um tipo de esteroide que ajuda a definir a musculatura do corpo. O especialista também revelou que Nick Diaz, rival do Spider na luta principal do UFC 183, também foi flagrado pelo doping.

"Anderson Silva e Nick Diaz falharam no teste de drogas. Silva falhou em um teste pré-luta e Diaz depois do combate, para maconha. Silva foi pego por uso de drostanolona em um teste antes da luta conduzido em 9 de janeiro. Diaz ultrapassou o limite para maconha em um exame após a luta", escreveu o profissional. Iole é um experiente colunista de boxe e MMA (Artes Marciais Mistas, da sigla em inglês) e costuma publicar seus textos nos Estados Unidos.

Enfim, a confirmação da volta do spider. O presidente do UFC, Dana White, confirmou na tarde dessa terça-feira (29), o retorno do lutador aos octógonos. Anderson voltará aos combates no dia 31 de janeiro de 2015, em Las Vegas, contra o americano Nick Diaz e, pelo menos por enquanto, o evento não tem local definido, nem outras lutas confirmadas no card. 

Segundo Dana White, Anderson não vê a hora de voltar à ativa. “Ele (Anderson) está se sentindo ótimo. Foram 13 meses de afastamento, e agora ele está 100% saudável e mal pode esperar para voltar a lutar. Posso dizer que ele está muito animado para esta luta”, disse. A data do evento coincide com o final de semana do super bowl nos Estados Unidos, a final do campeonato profissional de futebol americano, que é considerado o maior evento esportivo do País.

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O presidente da organização também confirmou que a luta será realizada pelo peso médio (até 84kg), acabando com as especulações de que poderia ser em um peso combinado, já que Nick Diaz luta uma categoria abaixo, nos meio-médios (até 77kg). 

Anderson Silva está afastado dos octógonos desde dezembro de 2013, quando se lesionou na revanche diante de Chris Weidman, pelo UFC 168. Nick Diaz também está há um bom tempo sem lutar. Desde a derrota para Georges St. Pierre, em março de 2013, o americano não aceita um combate e já chegou a anunciar a aposentadoria, mas voltou atrás e assinou um novo contrato com o UFC.

O americano Nick Diaz não obteve autorização para ter sua imagem promovida em uma eventual luta pelo UFC. O pedido foi negado pela Comissão Atlética de Nevada e o lutador está suspenso por doping depois que foi detectado a presença de metabólitos de maconha em números elevados pela segunda vez em seu organismo.

Já o holandês Alistair Overeem foi atendido pela comissão, o lutador também está suspenso após ter apresentado altas taxas de testosterona em seus exames. O presidente do UFC teve seu pedido liberado para promover a luta entre o holandês e o brasileiro Antônio Pezão no UFC 156, que acontece dia 2 de fevereiro, em Las Vegas.

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“Nós pedimos a permissão para promover a luta de Overeem contra Antônio Pezão, e ela foi concedida. Mesmo assim, ele terá que se apresentar mais uma vez à Comissão Atlética. Acho que Alistair está comprometido em fazer as coisas da forma certa, uma vez que a Comissão mostrou-se preocupada com o seu caso. Ele vem fazendo tudo o que tem que fazer para obter sua licença para lutar no estado de Nevada. Isso é muito positivo aos olhos da Comissão”, disse Dana White.

O dirigente não entrou em detalhes se já estaria negociando uma luta para Diaz voltar ao UFC após a sua suspensão.

O lutador Nick Diaz deseja voltar a lutar ainda este ano, o ex-desafiante dos meio-médios está suspenso pela Comissão Atlética do Estado de Nevada (NSAC) por falhar em teste de drogas realizado após a luta contra Carlos Condit, em fevereiro deste ano, onde perdeu por decisão unânime dos juízes, no UFC 143.

Entretanto, o jornal Las Vegas Review dessa quinta-feira (27) trouxe a notícia de que seus representantes legais recentemente entraram com um recurso pedindo a revisão da pena. Em julho, ele já tinha dado indícios que desejava volta a desafiar o brasileiro Anderson Silva. Mas a última sentença da comissão determinou que ficasse fora do MMA até fevereiro de 2013.

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O lutador já foi pego antes em exames antidoping, em 2007 foi detectado presença de maconha no seu sangue, após a sua vitória contra Takanori Gomi. Ele foi suspenso por seis meses e multado em 20% de sua bolsa por causa desse primeiro delito.

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