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Na tarde deste sábado (10), o ex-presidente Lula participou do Encontro de Cultura, na cidade de São Paulo, onde voltou a criticar o atual presidente, Jair Bolsonaro (sem partido). Acompanhado pelo ex-ministro da Educação Fernando Haddad, o petista também falou que ainda não se decidiu a respeito de uma possível candidatura à presidência da república.

“Esse país era um protagonista internacional, poucas vezes na história, esse país foi respeitado como éramos respeitados [...] Hoje, ninguém respeita esse genocida, ninguém quer tirar fotografia com ele, ninguém convida ele, ninguém respeita ele. Como é que pode? Um país que era a sexta economia do mundo, no nosso governo, está virando um pária internacional”, afirmou Lula.

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O petista também mencionou o desemprego recorde experienciado pelo Brasil. De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), a taxa de desemprego no Brasil subiu 14,7% no primeiro trimestre de 2021, chegando ao pico de 14,8 milhões de brasileiros desocupados. “O PIB cresce, a bolsa cresce, mas a bolsa cresce e o desemprego cresce também. A bolsa cresce e a massa salarial cai. O emprego está precarizado, o tal do trabalho intermitente, a carteira Verde e Amarela é um retrocesso”, afirmou Lula.

Segundo a pesquisa Datafolha divulgada na última sexta (9), o petista venceria o presidente Jair Bolsonaro em um possível segundo turno na disputa presidencial de 2022, por 58% a 31% dos votos. “Eu ainda não decidi se vou voltar a ser candidato a presidente da república. Ninguém acredita quando eu falo isso mas é verdade, eu ainda não decidi. Para mim só faz sentido voltar se for para fazer muito mais do que já fiz. Eu não posso voltar para fazer igual. Então nós temos que ter política econômica mais forte, política cultural mais forte, nós vamos ter que fazer mais universidade, mais escolas técnicas, mais institutos federais. Nós vamos ter que fazer muito mais porque o país retrocedeu”, declarou Lula.

O nome adotado pelos candidatos na urna eleitoral diz muito sobre a identidade do postulante. Alguns, inclusive, buscam chamar a atenção utilizando apelidos caricatos ou até mesmo bizarros. O LeiaJá fez uma busca no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) onde estão listados todos os candidatos do país e separou os mais curiosos tanto em Pernambuco quanto em outros Estados. 

No âmbito local, já conhecido pelo seu jeito caricato entre as baladas pernambucanas, empresário José Fagner (PP) adotou o nome “Galeguinho das Encomendas” para a disputa pelo cargo de deputado estadual. Já “Zé Lezinho”, mesmo sem ter aparência nenhuma com o humorista paraibano Nairon Barreto, é o nome de guerra do postulante Eli Marcelino (PRB). 

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Quem também atraiu curiosidade foi o radialista Fernando Irapuã (Avante) que na urna estará identificado como “Dr. Gatão”. Ainda na disputa por uma vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), também aparece o empresário José Everaldo (PCdoB) que adotou a alcunha de “Bigode do Queijo”. 

Já entre outros Estados, a bizarrice atinge o ponto alto com as candidaturas, por exemplo, de Alceu Luiz (MDB), em Goiás, que disse ao TSE querer ser chamado de “Alceu Dispor 24h”. Enquanto o baiano Alex dos Santos (PTC) adotou “Ninguém” como nome de identificação nas urnas.

Estrelas do cinema e da música também inspiram os candidatos, Edvan Ferreira (PPL-DF), por exemplo, inscreveu-se no TSE como "Wolverine"; enquanto a paulista Paulina Rosa (Avante-SP) adotou “Grete Cover” (fazendo referência à cantora Gretchen) como nome eleitoral. E entre os que buscam vaga no Legislativo tem até "Papai Noel". Mas será que vale de tudo mesmo para conquistar o eleitorado? 

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