Tópicos | Nobu Kahi

Protagonista de um dos vídeos de uma campanha do governo de Michel Temer (MDB) para divulgar a queda do desemprego, que foi ao ar nesta semana, o ator Nobu Kahi disse que sofreu assédio moral durante a gravação deste trabalho e ainda não foi pago. A informação é da BBC Brasil. De acordo com a matéria, Nobu fez um teste para a campanha e, se a peça fosse aprovada, como aconteceu, receberia um cachê de R$ 1 mil.

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Após a aprovação da propaganda, Nobu disse que foi chamado para outros dias de gravação e, na ocasião, foi informado que o cachê cairia para R$ 600 e seria pago apenas em 90 dias.

"É um desrespeito enorme. Eu tenho o contrato aqui, dizendo que o cachê seria R$ 1 mil – que já é um valor muito abaixo da média do mercado. E em nenhum momento disseram que o pagamento seria depois de três meses", declarou o ator na matéria, lembrando que as gravações duraram mais do que o combinado.

O profissional também detalhou, segundo o periódico, que os atores foram desrespeitados durante toda a produção e que ele pessoalmente sofreu assédio moral do diretor desde o início. "Já no teste ele ficava me chamando de 'japa', de um jeito pejorativo, fazendo piadas infames e sendo muito preconceituoso. Nunca me senti mal de me chamarem da japa, mas ele me tratou de um jeito horrível, me transformou em motivo de chacota no set", relatou.

A campanha para o Governo Federal foi produzida pela Calia Y2, de Gustavo Mouco, irmão de Elsinho Mouco, marqueteiro de Michel Temer. Nem o Palácio do Planalto nem a empresa de publicidade comentaram o assunto. Segundo a reportagem da BBC, o ator foi procurado depois da divulgação da matéria com a promessa de que o pagamento seria feito.

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