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A Nasa fará uma segunda tentativa de lançar seu novo e potente foguete para a Lua no sábado (3), depois de cancelar um voo de testes no começo da semana, disse um funcionário da agência espacial americana.

O lançamento estava previsto para a manhã de segunda-feira, mas foi cancelado porque o teste para conseguir que um dos quatro motores RS-25 do foguete alcançasse a temperatura adequada para a decolagem não teve êxito.

Mike Sarafin, responsável pela missão Artemis 1 na Nasa, anunciou a data da nova tentativa de lançamento - um passo-chave no programa americano que pretende voltar a levar astronautas à Lua - em uma coletiva de imprensa nesta terça-feira (30).

A meta da Artemis 1, batizada assim em referência à irmã gêmea do deus mitológico Apollo, testará o foguete de 98 metros com o Sistema de Lançamento Espacial e a cápsula Orion, adaptada para a tripulação, em sua parte mais alta.

A missão não leva tripulantes, mas manequins equipados com sensores que vão registrar aceleração, vibração e níveis de radiação.

Dezenas de milhares de pessoas, incluindo a vice-presidente americana Kamala Harris, se reuniram para observar o lançamento, que acontece 50 anos depois que os astronautas da Apollo 17 pisaram na Lua pela última vez.

A Advocacia-Geral da União (AGU) vai recorrer da decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) que na noite de ontem (26) manteve suspensa a divulgação do resultado do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Com a decisão da desembargadora Therezinha Cazerta, segue em vigor a liminar concedida pela Justiça Federal de São Paulo, que impede que os resultados sejam divulgados amanhã (28), como estava previsto.

Cazerta manteve a suspensão da divulgação sob alegação de que o governo ainda precisa dar um posicionamento “seguro e transparente” sobre a correção do Enem. Cerca de 1,5 milhões de estudantes de inscreveram no programa.

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Histórico

Na sexta-feira (25) a Justiça Federal de São Paulo havia determinado a suspensão da divulgação dos resultados do Sisu até que o governo federal demonstre a correção das provas apontadas com problemas por estudantes de todo o país . O tribunal deu prazo de cinco dias para o cumprimento da decisão, sob multa diária de R$ 10 mil.

A decisão foi motivada por pedido da Defensoria Pública da União (DPU). Na petição, o órgão cobra que o Ministério da Educação comprove com documentos a realização da revisão dos testes prejudicados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Além disso, reivindica a explicação sobre os parâmetros utilizados nesse procedimento.

O erro, argumentou a DPU, teria impactado não apenas esses estudantes, mas o desempenho de todos os participantes, uma vez que notas de corte e a classificação são atribuídas a partir das notas de todos os alunos que realizaram a prova. “Tendo em vista que as notas das provas que foram revisadas podem ter sofrido substancial alteração, é certo que há a potencialidade de gerar algum impacto, ainda que de décimos, nos resultados finais de todos os candidatos, o suficiente para significar o acesso à vaga”, explicou a petição.

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O francês Franky Zapata, também conhecido como "homem voador", tentará novamente, neste domingo, atravessar o Canal da Mancha em sua "prancha voadora", após fracassar na última semana, informou um conhecido seu à AFP nesta terça-feira.

A decolagem, que será realizada pela manhã, sairá do mesmo local da quinta-feira passada, próximo à praia de Sangatte (norte da França), acrescentou.

O objetivo é percorrer os 35 km do braço de mar até a baía de St. Margaret, na margem inglesa, sobrevoando a água a uma altitude de 15 a 20 metros, em pé sobre seu dispositivo.

No dia 25 de julho, 110 anos após a façanha do aviador e construtor francês Louis Blériot, o primeiro a atravessar o canal por via aérea, Zapata decolou sem problemas, mas caiu no mar em águas inglesas, depois de atingir o convés do barco no qual ia reabastecer.

"Escolhemos um navio maior, um rebocador e águas francesas para o reabastecimento", explicou o gerente de comunicações de Zapata, esclarecendo que as autoridades marítimas deram autorização para o reabastecimento em águas francesas.

Campeão da Europa e do mundo de jet ski, o francês de 40 anos, natural de Marselha (sul da França), tentará novamente fazer essa travessia, que duraria cerca de 20 minutos.

A "prancha voadora", um dispositivo voador autônomo alimentado por querosene armazenado em uma mochila, está equipado com cinco mini-turborreatores, que permitem atingir uma velocidade de até 190 km/h durante dez minutos.

Em 14 de julho, durante o desfile militar da festa nacional francesa, Zapata fez uma demonstração na Champs-Élysées, voando dezenas de metros acima do solo em sua invenção.

A performance foi exibida no final de 2018 no Fórum de Inovação e Defesa, em Paris. Em demonstração das forças especiais, a "prancha voadora" foi usada como a plataforma de um franco-atirador, em apoio às tropas atacadas por navios no rio Sena.

Essa plataforma voadora interessa às forças de segurança francesas, que veem um grande "potencial de emprego em operações especiais em áreas urbanas".

Duas comissões da Câmara fazem hoje nova tentativa de votar a reforma política. A Comissão Especial sobre Tempo e Coincidência de Mandatos (PEC 77/03) reúne-se às 12h; e a Comissão Especial da Reforma Política (que discute várias proposições) às 15h. Ambas devem discutir e votar os pareceres apresentados pelo relator, deputado Vicente Candido (PT-SP).

A primeira comissão deve analisar mudanças na Constituição. O texto de Candido traz as regras gerais para para viabilizar o financiamento público das campanhas eleitorais – o Fundo de Financiamento da Democracia (FFD) –, e propõe o fim da reeleição para prefeitos, governadores e presidente da República, além da extinção do cargo de vice.

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Entre as sugestões de Candido, a que enfrenta o maior número de críticas é a criação do fundo público, que deve contar com R$ 3,5 bilhões para as eleições de 2018, e cerca de R$ 2 bilhões para as eleições seguintes, Desde 2015, o financiamento empresarial está proibido por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

A proposta estabelece ainda o sistema distrital misto como regra para as eleições de deputados federais, estaduais, distritais e vereadores, a partir de 2022. Por esse sistema, metade dos cargos do Legislativo é eleita com base em listas elaboradas pelos partidos e a outra metade entre os candidatos mais votados no distrito.

Regras para os gastos

A outra comissão especial discutirá relatório com regras para o financiamento de campanhas, como o teto de gastos, e o sistema eleitoral – com normas de transição para as eleições de 2018. O texto parcial foi apresentado maio, e em julho, Cândido apresentou uma complementação de voto nova versão do seu relatório.

A complementação de voto estabelece, por exemplo, que nas campanhas dos candidatos às eleições de deputado federal em 2018, o limite de gastos previsto é de R$ 2,2 milhões. O relator acredita na aprovação do texto para que as regras possam valer para 2018.

Na versão mais recente desse parecer, Candido também antecipou para 2022 a adoção do sistema eleitoral misto. A primeira versão do relatório, apresentado em maio, previa esse sistema apenas a partir de 2026. 

Para as eleições de 2018 e 2020, a proposta define a lista pré-ordenada pelos partidos. Conforme o relator, a Justiça Eleitoral afirmou não ser possível dividir o País em distritos já para as eleições do ano que vem.

Essas mesma comissão já aprovou dois outros relatórios, com regras sobre mecanismos de democracia direta, e a unificação para seis meses dos prazos de desincompatibilização para quem quer concorrer a cargos públicos. Esse terceiro relatório trata das regras eleitorais, do sistema eleitoral e do financiamento de campanhas.

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados tem duas reuniões marcadas para a próxima terça (8) e quarta-feira (9) para tentar votar, mais uma vez, os pareceres das representações contra os deputados Jean Wyllys (PSOL-RJ), Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e Laerte Bessa (PR-DF). Os textos estão na pauta do colegiado há três reuniões, mas não avançam. 

Contra Wyllys pesa uma acusação impetrada pelo Partido Social Cristão (PSC) por uma publicação feita por ele no Facebook onde critica os “delírios homofóbicos de políticos e líderes religiosos mentirosos”, ao comentar o massacre de gays em boate de Orlando (EUA). O relator é o deputado Júlio delgado (PSB-MG) que recomendou o arquivamento do processo. 

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Já o Partido Verde (PV) acionou o colegiado contra Bolsonaro. O partido aponta que o deputado teria feito “apologia ao crime de tortura” ao homenagear  o coronel Brilhante Ustra no Plenário, durante a votação da admissibilidade do impeachment da então presidente Dilma Rousseff, em 17 de abril. O relator Odorico Monteiro (Pros-CE) defende que a denúncia seja aceita.

O terceiro item da pauta de votação é referente a uma ação do Partido dos Trabalhadores (PT) contra Bessa. Ele é acusado de proferir, em discurso no Plenário da Câmara, ofensas contra os petistas, entre eles os ex-presidentes Dilma e Lula. Para o relator da representação, deputado Mauro Lopes (PMDB-MG), o caso deve ser arquivado.

Oitiva de testemunhas

Antes das possíveis votações, outro processo contra Jean Wyllys deve ser analisado pelo Conselho de Ética. Eles vão ouvir as testemunhas arroladas na representação da Mesa Diretora da Câmara que acusa o pesolista de ferir o decoro parlamentar ao cuspir na direção do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ). O episódio também aconteceu no dia 17 de abril.  

Serão ouvidos, além de Bolsonaro e Jean Wyllys, os deputados Luiz Sérgio (PT-RJ), Covatti Filho (PP-RS), Marcus Vicente (PP-ES), Delegado Éder Mauro (PSD-PA), Chico Alencar (Psol-RJ) e Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), além de Alberto Fraga (DEM-DF) e Ezequiel Teixeira (PTN-RJ), subscritores dos requerimentos que originaram a representação da Mesa da Câmara. O relator do caso, deputado Ricardo Izar (PP-SP), tem 30 dias úteis para concluir as diligências e a instrução do processo. 

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