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A Agência Espacial Japonesa (Jaxa) divulgou uma imagem da sonda Smart Lander for Investigating Moon (Slim, na sigla em inglês) na Lua, capturada pelo Veículo de Excursão Lunar 2 (LEV-2). O LEV-2 é o primeiro robô do mundo a realizar exploração totalmente autônoma na superfície lunar.

O explorador não tripulado pousou em solo lunar no sábado, 20, tornando o Japão o quinto país a pousar na Lua.

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O LEV-2 e o LEV-1 foram ejetados da espaçonave pouco antes da Slim pousar

Até agora, apenas Estados Unidos, Rússia (então como União Soviética), China e recentemente a Índia tinham conseguido pousar com sucesso na Lua.

O Japão, por sua vez, teve duas missões fracassadas, uma pública e outra privada.

De acordo com a Jaxa, a Slim fez um pouso suave na superfície lunar. No entanto, uma anormalidade no motor principal afetou o pouso, resultando na impossibilidade de carregamento dos painéis solares.

A agência disse que continuará a tentar a recuperação da Slim à medida que o ângulo da luz solar muda na superfície lunar.

A foto divulgada pela Jaxa pode ser conferida no seguinte endereço na internet: https://twitter.com/JAXA_jp/status/1750459130589089847

O Japão se tornou, neste sábado (20), o quinto país do mundo a conseguir fazer um pouso bem sucedido na Lua, mas sua sonda, SLIM, está ficando sem energia devido a um problema em seu sistema de baterias solares.

Depois de 20 minutos de descida, a agência espacial japonesa, JAXA, informou que seu módulo de alunissagem Smart Lander for Investigating Moon (SLIM) pousou na superfície do satélite natural da Terra e conseguiu fazer comunicação.

Mas seus painéis solares pararam de funcionar, deixando a sonda, apelidada de "Moon Sniper" (franco-atirador lunar) por sua tecnologia de precisão, com bateria por apenas "algumas horas", disse Hitoshi Kuninaka, da JAXA.

Os encarregados da missão priorizaram a coleta de dados enquanto for possível, embora Kuninaka tenha sugerido a possibilidade de as baterias voltarem a funcionar uma vez que mudar o ângulo da luz solar.

"É pouco provável que a bateria solar tenha falhado. É possível que não esteja apontando na direção proposta originalmente", disse, durante coletiva de imprensa.

"Se a descida não tivesse sido um sucesso, (a sonda) teria caído a uma velocidade muito elevada. Se este fosse o caso, todo o funcionamento da sonda teria sido perdido", explicou.

"Mas está enviando dados para a Terra", acrescentou.

A SLIM é uma das muitas novas missões lunares que foram lançadas por países e empresas privadas 50 anos depois de Neil Armstrong pisar na superfície da Lua.

Mas são muitos os pousos acidentados, as falhas de comunicação e outros problemas técnicos. Até agora, apenas quatro países conseguiram realizar esta missão com sucesso: Estados Unidos, a então União Soviética, China e Índia.

- "Grande sucesso" -

A JAXA confia em poder analisar os dados obtidos durante a alunissagem, que ajudarão a determinar se a sonda realizou seu objetivo de se situar a um raio de 100 metros do local previsto.

A SLIM devia pousar em uma cratera, onde se acredita que possa acessar o manto da Lua, a camada inferior da cortiça que habitualmente se encontra a grande profundidade.

As duas sondas se deslocaram com sucesso, segundo a JAXA. Uma está equipada com um transmissor e a outra foi projetada para circular pela superfície lunar e enviar as imagens à Terra.

Este pequeno 'rover', um pouco maior que uma bola de tênis, foi desenvolvido em conjunto com a empresa que criou os brinquedos Transformer.

Embora a precisão do pouso ainda tenha que ser verificada, "acredito que a missão é um grande sucesso", disse Jonathan McDowell, astrônomo do Centro de Astrofísica Harvard–Smithsonian.

O problema com os painéis solares pode ter muitas explicações, disse ele à AFP.

"Um cabo pode ter se soltado, estar conectado de forma errada ou o módulo de pouso está ao contrário e não pode ver o sol por algum motivo", especulou.

O cientista afirmou esperar que a JAXA tenha conseguido baixar as imagens da alunissagem, mas provavelmente terá que dar por perdido um experimento para estudar a composição das rochas da superfície lunar.

"Francamente, este experimento era adicional e não era tão importante para a missão", acrescentou.

- Interesse renovado pela Lua -

A Lua é um objetivo complexo, como demonstram os muitos fracassos das missões anteriores.

Este mês, um módulo de pouso privado americano teve que voltar à Terra devido a um vazamento de combustível e na quinta-feira perdeu-se o contato com a nave, perdida em uma área remota do Pacífico sul.

A Nasa também anunciou recentemente o adiamento de seus planos para enviar missões tripuladas para a Lua no âmbito de seu programa Artemis.

Rússia, China, Coreia do Sul e Emirados Árabes Unidos, entre outros, também tentam chegar ao satélite terrestre.

As duas missões anteriores do Japão, uma pública e outra privada, fracassaram.

Em 2022, o arquipélago enviou, sem sucesso, a sonda lunar Omotenashi como parte da missão americana Artemis 1.

Em abril, a empresa emergente ispace tentou se tornar a primeira companhia privada a chegar à Lua, mas perdeu a comunicação com sua nave depois de uma "aterrissagem difícil".

burs-kaf/cwl/dbh/arm/mvv

O módulo Moon Sniper do Japão iniciará na meia-noite de sexta-feira para sábado (20) a sua tentativa de chegar à Lua, que, se for bem-sucedida, colocaria o arquipélago asiático no seleto grupo de países a conseguir um pouso controlado no satélite da Terra.

Com sua missão Smart Lander for Investigating Moon (SLIM), o Japão quer se tornar a quinta nação a alcançar uma alunissagem com êxito, depois dos Estados Unidos, União Soviética, China e Índia.

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Mas o módulo de pouso lunar japonês, com uma sonda rolante desenvolvida por uma empresa de brinquedos, foi projetado para fazer isso com uma precisão sem precedentes.

O lançamento desta nave, apelidada de Moon Sniper, será realizado pela agência espacial japonesa (JAXA, na sigla em inglês) a partir da 00H00 desta sexta-feira (19) para sábado, no Japão (12H00 de sexta em Brasília).

Caso tudo corra conforme o planejado, o pouso pode ocorrer apenas 20 minutos depois.

A nave deve ser posicionada em um raio de 100 metros em relação ao ponto de referência fixado na superfície do satélite, uma margem muito mais estreita do que as habituais áreas de pouso de vários quilômetros.

Um êxito reverteria a má fase do setor aeroespacial japonês, que acumulou duas missões lunares e vários lançamentos de foguetes mal-sucedidos.

Bem como a Índia, que lançou o seu primeiro programa espacial de baixo custo em agosto, a missão japonesa têm como objetivo o polo sul da Lua, muito pouco explorado.

Segundo Emily Brunsden, um pouso seguro no satélite natural terrestre seria "algo muito importante", disse a professora de astrofísica e diretora do Astrocampus da Universidade de York.

"A precisão de pouso de Moon Sniper é um enorme salto tecnológico que permitirá projetar missões para abordar questões de pesquisa muito mais específicas", explicou à AFP.

Mas a missão é "excepcionalmente complexa tecnologicamente", alertou Brunsden. "Geralmente há apenas uma chance de acertar, então o menor erro pode levar ao fracasso", acrescentou.

- Origem da Lua -

O módulo de pouso tentará se colocar em uma cratera, de onde acredita-se que será capaz de acessar o manto da Lua, a camada interna sob sua crosta.

"As rochas aqui expostas são cruciais para a investigação sobre a origem da Lua e da Terra", disse à AFP Tomokatsu Morota, professor da Universidade de Tóquio especializado em exploração lunar e planetária.

A precisão da nave será crucial em sua tentativa de se estabilizar no terreno rochoso e irregular, que examinará com uma câmera, segundo Morota.

A agência espacial japonesa já havia conseguido pousar em um asteroide, mas o desafio é maior na Lua porque a gravidade é mais intensa.

A missão também quer entender o mistério sobre a possível presença de água no satélite, fator-chave para a eventual construção de bases lunares.

"A possibilidade da comercialização lunar depende da existência de água nos polos", afirmou Morota.

A sonda esférica e metálica da missão, com um tamanho um pouco maior que uma bola de tênis e equipada com uma câmera, foi desenvolvida pela Jaxa junto à empresa de brinquedos Takara Tomy.

Mais de 50 anos após o ser humano chegar à Lua, diversos países e empresas privadas tentam alcançar o feito. No entanto, muitos terminam em explosões, falhas de comunicação e outros problemas técnicos.

Neste mês, um módulo de pouso lunar americano de uma empresa privada teve que retornar à Terra por conta de um vazamento de combustível e a Nasa adiou os planos de enviar missões tripuladas à Lua de seu programa Artemis.

Rússia, China, Coreia do Sul e Emirados Árabes Unidos, entre outros, também tentam chegar ao corpo celeste.

Em 2022, o Japão enviou, sem sucesso, a sonda lunar Omotenashi como parte da missão americana Artemis 1.

Em abril do ano passado, a startup ispace tentou se tornar a primeira empresa privada a chegar à Lua, mas perdeu a comunicação com sua espaçonave após um "pouso forçado".

Os astronautas terão que esperar até o próximo ano para voar até a Lua e mais alguns anos para pousar nela, de acordo com a última rodada de atrasos anunciada pela Nasa na terça-feira, 9. A agência espacial havia planejado enviar quatro astronautas à Lua no final deste ano, mas adiou o voo para setembro de 2025 devido a problemas técnicos.

O primeiro pouso humano na Lua em mais de 50 anos também foi adiado, de 2025 para 2026. A notícia veio apenas uma hora depois que uma empresa de Pittsburgh abandonou sua própria tentativa de pousar sua espaçonave na Lua devido a um vazamento de combustível que pôs fim à missão.

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Lançado na segunda-feira como parte do programa lunar comercial da Nasa, o módulo de aterrissagem Peregrine da Astrobotic Technology deveria servir como batedor para os astronautas. Uma empresa de Houston fará uma tentativa com seu próprio módulo de pouso no próximo mês.

A Nasa está confiando fortemente em empresas privadas para seu programa de aterrissagem lunar Artemis para astronautas, cujo nome é uma homenagem à irmã gêmea mitológica de Apolo.

Sinceridade é com ela mesmo! Desde que descobriu que estava grávida, Viih Tube decidiu usar as redes sociais para compartilhar informações sobre maternidade com os seguidores. Após o nascimento de Lua, fruto do relacionamento com Eliezer, a influenciadora segue com a mesma missão e adora abrir caixinhas de perguntas nos Stories do Instagram.

Dessa vez, a famosa foi questionada sobre como ficou a libido após se tornar, ao que ela respondeu na maior sinceridade:

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Minha filha, virei um deserto nos primeiros meses. Libido zero, vontade zero. Fui começar a ter vontade de verdade, de querer mesmo, com uns cinco meses da Lua.

Além disso, internautas também ficaram curiosos se Viih planeja ter mais filhos, ao que ela confirmou que já tem planos com o marido.

Pretendemos ter mais dois. Gostamos de família grande.

Viih Tube e Eliezer abriram o coração ao Fantástico, no último domingo (19), e falaram sobre a gordofobia que a filha do casal vem sofrendo na internet. Com apenas sete meses de vida, a pequena Lua já vem sendo vítima de ataques agressivos por conta de sua aparência. Os pais, preocupados, decidiram apelar à Justiça para proteger a bebê.

Emocionados, Viih e Eliezer contaram que os ataques começaram de forma discreta e foram tomando proporções bastante graves. Do que adianta nascer rica, mas ser obesa?’. ‘Tinha tudo pra ser linda, mas é obesa. Tadinha’. ‘Ela vai explodir (risos)’. Esses comentários estão na foto de um bebê de sete meses”, diz Eliezer. “Isso não é opinião. Isso é um ataque”, completa Viih Tube.

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Os pais de Lua disseram que chegaram a pensar em parar de postar imagens dela, mas optaram por contratar uma equipe para identificar a origem dos comentários para assim tomarem providências judiciais. "Sinceramente, eu acho que as pessoas só vão começar a sentir quando mexer com o bolso delas. Aí processou, então tem que pagar”, disse Viih Tube.

Nome forte na internet e na televisão brasileira, Tiago Leifert também se tornou referência na campanha do retinoblastoma, câncer ocular raro diagnosticado em sua primeira filha, Lua. O apresentador conversou com o Domingo Espetacular sobre diversos assunto e é claro que não fugiu de falar sobre as muitas polêmicas que já se envolveu.

Apaixonado por futebol e esportes, Tiago sempre esteve presente neste cenário. Um dos bafafás era relacionado ao nome de Neymar Jr. e rolou nas redes sociais depois do apresentador chamar o jogador de futebol de maior artilheiro da história da Seleção Brasileira.

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- Ele é perseguido desde os 17 anos de idade dele. Ele é sempre perseguido. O Neymar teve em cima dele uma pressão que eu nunca vi em outro jogador. Vários jogadores erram em suas vidas pessoais, vários seres humanos erram na vida pessoal, e não recebem o tratamento que o Neymar recebe e eu acho isso injusto. Ele é o maior artilheiro da Seleção Brasileira.

O nome do camisa 10 da seleção está sempre envolvido em diversas polêmicas. Antes da mudança dele para a Arábia Saudita, Neymar precisou lidar com as acusações de ter se envolvido com uma influenciadora enquanto mantinha o relacionamento com Bruna Biancardi.

Sem problemas em lidar com os haters, Tiago ainda disparou:

- Ninguém é obrigado a gostar de mim, mas, na internet, você não precisa me assistir. Na internet, você não precisa me seguir, você não precisa ir no meu perfil. O cara se dá ao trabalho de ir lá no teu perfil para dizer que ele não gosta de você, coitado, ele está muito mal de vida.

Leifert deixou a televisão em 2021, depois de assumir a apresentação de diferentes formatos de programas e, atualmente, trabalha com conteúdos para a internet, como vídeos e podcasts de esportes e jogos online. Sobre o motivo da decisão, ele revelou:

- Foi o auge. Foi pensar: Caramba, olha, eu cheguei longe, hein?! De falar: Daqui, para onde eu vou? Eu não quero chegar naquele ponto de ser o ranzinza. Ou de falar: Puts, o tempo desse cara já passou. Então, eu vou tomar a oportunidade de fazer isso antes de acontecer. E eu não me arrependo em nem um segundo.

Nomes de destaque na campanha De Olho nos Olhinhos, Tiago e Daiana Garbin também aproveitaram a entrevista para falarem sobre a importância dos papais prestarem atenção nos olhos dos filhos.

- Essa doença se esconde e a gente precisa caçar. A gente precisa que as pessoas nos ajudem a encontrar onde está essa criança sem diagnóstico.

O retinoblastoma pode ser identificado por uma mancha branca nos olhos dos pequenos. Mais conhecido como olho de gato, na medicina, a condição é chama de leucocoria.

- A Lua nunca trombou nas coisas, mesmo com um tumor muito grande no olho, porque estava muito grande. Ela enganou a gente e o tumor faz isso, é traiçoeiro.

Na noite do último domingo, dia 10, o Fantástico exibiu uma reportagem sobre a campanha De olho nos olhinhos, promovida por Tiago Leifert e Daiana Garbin para divulgar informações sobre o retinoblastoma. A filha do casal foi diagnosticada com a doença em 2020 e, deste então, o os papais estão empenhados em trazer visibilidade sobre o esse tipo de tumor nos olhos.

Uma mãe, que também passou pela experiência de descobrir que o filho possui a doença, relatou como foi receber o diagnóstico de Emanuel, que possui apenas um ano de idade:

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- Quando ele tinha uns seis meses, o pai dele brincando com ele na cama, pôs a mão no olho dele. Estava enxergando. Quando ele colocou no outro olho, ele se desesperou. A gente percebeu que ele não estava enxergando.

Paula ainda contou que usou a web para pedir ajuda a Tiago Leifert:

- Relatório médico, ultrassom, monte de papel que eles me deram lá. Tirei foto de tudo, falei: Tiago, pelo amor de Deus, eu quero que você me dê uma luz.

O pequeno faz tratamento no GRAAC, mesmo hospital de Lua, e foi um dos 20 casos descobertos graças ao alerta de Tiago e Daiana. Sobre o assunto, o apresentador declarou:

- São casos que poderiam ser descobertos depois, não fosse o alerta da Lua. Ela veio com essa missão, eu não sei qual é a fé das pessoas, mas ela veio com essa missão.

Ao serem questionados sobre como está o quadro de Lua atualmente, Daiana responde:

- Eu já quero acreditar que está curada, eu acho que é coração de mãe, mas infelizmente não é assim. Ela está em um momento em que a doença está estável, mas a gente nunca sabe quando pode chegar uma recidiva, já aconteceu nesses dois anos.

Como você vem acompanhando, depois do anúncio de que estava gerando uma criança em sua barriga, Viih Tube e Eliezer ja se tornaram pais corujas neste momento. E agora com Lua crescendo saudável, eles continuam com isso super aflorado.

E foi durante a noite do último sábado (9), que a influenciadora decidiu compartilhar em suas redes sociais que a pequena Lua estava completando mais um mês de vida - e como de costume - ela ganhou uma super festa de mêsversário.

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Como todas as festinhas são temáticas, desta vez Viih Tube e Eliezer promoveram uma celebração com o tema de As Meninas SuperPoderosas. E a família inteira entrou na brincadeira, inclusive os cachorrinhos do casal que também apareceram fantasiados.

"As meninas superpoderosas! Nossa docinho foi raptada pelos nossos vilões, mas conseguimos salvar e fazer nossa festa de cinco meses. Esse mês a família toda participou com direito ao médico Utonio, Macaco louco, Ele, Princesa MaisGrana e Fuzzy!", escreveu Viih Tube.

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A Índia lançou neste sábado (2) um foguete que transporta uma sonda para uma viagem ao centro do sistema solar, um novo passo no ambicioso programa espacial indiano, poucos dias após o pouso de um veículo não tripulado perto do polo sul da Lua.

Aditya-L1 ("Sol", em híndi) decolou às 11H50 (3H20 de Brasília), segundo a transmissão ao vivo que mostrou centenas de espectadores eufóricos, em meio ao barulho ensurdecedor da ascensão do foguete.

"Felicitações aos nossos cientistas e engenheiros", afirmou o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, na rede social X (ex-Twitter).

"Nossos incansáveis esforços científicos continuarão para desenvolver uma compreensão melhor do universo", acrescentou.

A missão transporta instrumentos científicos para observar as camadas mais externas do Sol, em uma viagem de quatro meses.

Estados Unidos e a Agência Espacial Europeia (ESA) já colocaram naves espaciais em órbita para estudar o Sol, começando com o programa Pioneer da Nasa na década de 1960.

Japão e China lançaram suas missões de observação solar na órbita terrestre.

Porém, se for bem-sucedida, a missão mais recente da Agência Espacial Indiana (ISRO) será a primeira de um país asiático entrar na órbita ao redor do Sol.

"É uma missão ambiciosa para a Índia", declarou na sexta-feira o astrofísico Somak Raychaudhury no canal NDTV.

O cientista afirmou que a sonda estudará as ejeções de massa coronal, um fenômeno periódico que resulta em grandes descargas de plasma e energia magnética procedentes da atmosfera solar.

Tais descargas são muito potentes e podem atingir a Terra, perturbando o funcionamento dos satélites.

Aditya ajudará a prever os fenômenos e "alertar o mundo para que os satélites possam cortar sua energia", acrescentou o astrofísico.

"Também nos ajudará a compreender como estas coisas acontecem e, no futuro, talvez não vamos necessitar de um sistema de alerta", acrescentou.

Aditya percorrerá 1,5 milhão de quilômetros para chegar a seu destino, o que não supera 1% da imensa distância que separa a Terra do Sol.

A sonda é transportada pela nave PSLV XL de 320 toneladas, criada pela ISRO. A nave já foi utilizada em vários lançamentos em direção à Lua e Marte.

A missão também pretende ajudar na compreensão sobre a dinâmica de outros fenômenos solares, com a obtenção de imagens e a medição de partículas na atmosfera superior do Sol.

- Programa modesto -

A Índia tem um programa aeroespacial com um orçamento relativamente pequeno em comparação com outras potências.

O dispositivo, no entanto, aumentou consideravelmente desde que o país enviou pela primeira vez uma sonda à órbita da Lua em 2008.

Os analistas afirmam que o país consegue atuar com custos reduzidos ao reproduzir e adaptar a tecnologia espacial existente, além de aproveitar o grande número de engenheiros altamente capacitados que recebem salários bem menores que os homólogos estrangeiros.

A alunissagem na semana passada da Chandrayaan-3 (que significa "nave lunar" em sânscrito) tornou a Índia o quarto país a concretizar uma operação do tipo, depois de Estados Unidos, Rússia e China. A missão custou menos de 75 milhões de dólares.

O robô explorador indiano Pragyan ("sabedoria" em sânscrito) confirmou a presença de enxofre no polo sul da Lua.

Chandrayaan-3 conquistou a atenção da opinião pública desde seu lançamento diante de milhões de pessoas. Políticos organizaram rituais hindus para desejar sucesso à missão e estudantes assistiram, ao vivo na TV em suas escolas, os momentos finais da alunissagem.

Em 2014, a Índia se tornou a primeira nação asiática a colocar um satélite em órbita ao redor de Marte e no próximo ano pretende lançar uma missão tripulada de três dias na órbita da Terra.

O país também planeja uma missão conjunta com o Japão para enviar outra sonda à Lua em 2025 e uma missão orbital a Vênus nos próximos dois anos.

O robô explorador indiano confirmou a presença de enxofre no polo sul da Lua, anunciou a agência espacial do país asiático.

Na semana passada, a Índia tornou-se o primeiro país a pousar uma nave perto do polo sul lunar e a quarta nação a concretizar uma alunissagem.

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"O instrumento de Espectroscopia de Decomposição Induzida por Laser (LIBS) a bordo do rover Chandrayaan-3 fez as primeiras medições 'in-situ' da composição dos elementos da superfície lunar perto do polo sul", anunciou a Organização Indiana de Pesquisa Espacial (ISRO) em um comunicado.

"As medições 'in-situ' confirmam inequivocamente a presença de enxofre na região, algo que não era viável com os instrumentos a bordo dos orbitadores", acrescenta a nota.

A análise espectrográfico também confirmou a presença alumínio, cálcio, ferro, cromo e titânio na superfície lunar, segundo a ISRO. Outras medições mostraram a presença de manganês, silício e oxigênio.

O robô Pragyan (sabedoria em sânscrito), com seis rodas e movido por energia solar, percorrerá o polo sul e transmitirá imagens e dados científicos ao longo de duas semanas.

A Índia trabalha para alcançar as conquistas de outros programas espaciais com uma fração do custo, apesar de ter registrado alguns reveses.

Há quatro anos, outra missão lunar indiana fracassou durante a sua descida final.

A missão Chandrayaan-3 conquistou a opinião pública do país desde o lançamento, há quase seis semanas. O pouso no polo sul da Lula aconteceu na semana passada, poucos dias após um acidente com uma nave russa na mesma região.

Em 2014, a Índia tornou-se o primeiro país asiático a colocar uma nave na órbita de Marte e espera lançar uma sonda para estudar o Sol em setembro.

A ISRO planeja lançar no próximo ano uma missão tripulada de três dias à órbita da Terra.

Também programou uma missão conjunta com o Japão para enviar outra sonda à Lua até 2025 e uma missão orbital a Vênus nos próximos dois anos.

A Índia largou na frente na nova corrida espacial pela Lua ao pousar uma nave não tripulada pela primeira vez no polo sul lunar, como parte da missão Chandrayann-3. A região, conhecida como a face escura do satélite, abriga grandes crateras que nunca receberam luz solar e, por isso, guarda grandes reservas de água congelada.

A expectativa era de que a Rússia chegasse antes da Índia nesta região lunar, mas a nave russa se chocou contra a superfície do satélite no último domingo, após um problema no software. A Luna-25 seria a primeira missão russa à Lua em quase meio século.

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Nessas áreas, onde nenhum ser humano jamais pisou, a escuridão é eterna e as temperaturas podem chegar a 248ºC negativos. Todas as missões tripuladas feitas no passado pousaram nas proximidades da região equatorial da Lua.

Mas por que, somente agora, o polo sul se tornou um destino tão cobiçado?

A missão Chandrayaan-1 foi a primeira a detectar vestígios de água congelada na Lua, em 2008. Posteriormente, dados coletados pelo Lunar Reconnaissance Orbiter, uma nave da Nasa que orbita a Lua há 14 anos, sugerem que o gelo está presente em algumas das grandes crateras permanentemente sombreadas.

Ainda não se sabe se o gelo é acessível ou manipulável e se há, de fato, alguma chance de as reservas serem extraídas. Mas é justamente essa perspectiva que move os cientistas. O estudo dessas reservas de água congelada pode revelar informações importantes sobre o surgimento da água no Sistema Solar.

Mas existem razões mais pragmáticas para a exploração da água congelada.

Os Estados Unidos se preparam para voltar à Lua em 2024 ou 2025 com quatro astronautas. E a China também já anunciou planos de enviar uma missão tripulada ao satélite até o fim da década. Um dos objetivos principais dessas missões é estabelecer bases para uma futura missão a Marte, que incluiriam até mesmo laboratórios científicos.

Para que essa ocupação seja viável, os astronautas precisarão de água potável e de saneamento. Transportar água da Terra para a Lua não é uma missão simples e, muito menos, barata. Para se ter uma ideia, as empresas espaciais comerciais cobram cerca de US$ 1 milhão (cerca de R$ 5 milhões) para levar um quilo de carga útil até o satélite.

Além disso, moléculas de água podem ser quebradas em átomos de hidrogênio e oxigênio - substâncias que podem ser usadas como propulsores para foguetes. Outras fontes de energia também podem ser exploradas.

Embora abrigue muitas áreas em escuridão permanente, o polo sul lunar também tem regiões banhadas pela luz do Sol por longos períodos. São até 200 dias de iluminação constante em alguns pontos. A energia solar pode ser uma boa alternativa para manter as futuras bases lunares.

As missões não tripuladas visam, justamente, tentar entender a viabilidade dos recursos.

A Índia já planeja uma nova missão conjunta de exploração do polo sul lunar com o Japão até 2026. E a Rússia deve seguir com as missões Luna.

No próximo dia 26, o Japão planeja enviar um módulo de pouso inteligente. Trata-se da missão Slim, que tem por objetivo demonstrar técnicas precisas de pouso.

O aspecto geopolítico, entretanto, não pode ser deixado de lado numa corrida cujos dois principais protagonistas são EUA e China, não por acaso as duas maiores potências do planeta.

Além de interesses econômicos, está em jogo a soberania geopolítica e tecnológica. E enquanto Marte ainda não é um destino viável, a (re)conquista da Lua é o símbolo dessa nova supremacia mundial, como foi há 54 anos.

"Não é uma nova Guerra Fria, mas certamente é uma competição muito acirrada entre duas potências, em que a questão militar é crucial", afirma Leonardo Valente, do Instituto de Relações Internacionais e Defesa da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

"Se a antiga União Soviética foi a grande rival no passado, agora é a China que se posiciona como rival (dos EUA) em todas as áreas. Outro fator é a geração de tecnologia de ponta para uso na Terra, inclusive bélica. Da sopa desidratada da dieta da moda às armas usadas na Ucrânia, tudo isso é fruto de tecnologia gerada pela corrida espacial."

A Índia completou com sucesso nesta quarta-feira (23) o seu pouso suave no lado oculto da Lua, tornando-se o primeiro país da história a conseguir tal feito.

A informação foi confirmada pela Organização Indiana de Pesquisa Espacial (Isro). O módulo de pouso Vikram, que carrega o rover Pragyan, pousou na superfície lunar por volta das 9h33 (de Brasília).

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O sucesso da missão não tripulada Chandrayaan-3 fez com que a Índia se tornasse a quarta nação a conseguir pousar na Lua, mas a primeira a chegar no polo sul do satélite natural, uma região potencialmente rica em água.

"Esse é um momento sem precedentes, um momento para uma nova Índia em desenvolvimento", celebrou o primeiro-ministro do país, Narendra Modi.

A live realizada pela Isro para registrar o momento do pouso foi acompanhada por quase sete milhões de pessoas. A conclusão da missão foi muito celebrada.

A Chandrayaan-3 ocorreu poucos dias depois da primeira missão lunar da Rússia em quase 50 anos ter fracassado. O objetivo de Moscou era o mesmo dos indianos, mas a sonda Luna-25 colidiu com a superfície da Lua. 

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Da Ansa

Eliezer recebeu uma surpresa de Viih Tube. A influenciadora digital se derreteu ao homenagear o pai da pequena Lua no Instagram. Na rede social, nesta quarta-feira (16), Viih celebrou com os seguidores o tempo de relacionamento com o rapaz. "Hoje faz um ano que o Eli me pediu em namoro! Um ano que eu estava dentro dessa cabana no meio do mato, do jeito que mais representa a gente, falando o melhor 'sim' que já falei na minha vida!", iniciou.

"Hoje somos casados, com dois filhos peludos e nossa princesa Lua. Você é o cara mais incrível que já conheci, eu admiro a forma como você leva a vida, como você pensa, como você se dedica, como você sonha! Você me inspira meu amor! Me sinto corajosa, segura, amada do seu lado!", completou.

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Postando um vídeo da intimidade do casal, a loira finalizou: "Obrigada por cuidar tão bem da nossa família e por ser um parceiro tão compreensivo em todos aspectos! Eu te amo, e torço que pra sempre seja nós, eu acredito em amor pro resto da vida, e você é o amor da minha vida! Feliz um ano!". Assim que viu o conteúdo da amada, Eli não poupou elogios.

Confira a homenagem:

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A Rússia lançou nesta sexta-feira (11) sua primeira missão à Lua em quase 50 anos com o objetivo de dar um novo impulso ao seu programa espacial, que acumulou dificuldades nos últimos anos e está isolado pelo conflito na Ucrânia.

O lançamento do módulo Luna-25 é o primeiro à Lua desde 1976, uma época em que a então União Soviética estava na vanguarda da conquista espacial. Mas, desde o fim da URSS, Moscou enfrentou uma série de dificuldades, como falta de financiamento e escândalos de corrupção.

A sonda de 800 quilos foi lançada por um foguete Soyuz da base espacial de Vostochni, no extremo-leste do país, às 2h10 no horário de Moscou (20h10 em Brasília), segundo imagens transmitidas ao vivo pela agência espacial Roscosmos.

A aeronave se elevou deixando para trás uma espessa nuvem de fumaça e chamas que se destacava no céu.

O equipamento deve levar cinco dias para chegar à órbita lunar, onde estará entre três e sete dias para escolher um bom lugar para o pouso na zona do polo sul do satélite.

"Está previsto que a nave entre em órbita lunar (...) em 16 de agosto, com aterrissagem na superfície do satélite natural da Terra previsto para 21 de agosto, ao norte da cratera Boguslawsky", o polo sul lunar, acrescentou a Roscosmos em um comunicado.

"Pela primeira vez na história haverá um pouso no polo sul lunar. Até agora, todos pousaram na zona equatorial da Lua", disse Alexander Blokhin, da Roscosmos, em entrevista recente ao jornal oficial Rossíiskaya Gazeta.

De acordo com a agência espacial russa, a missão, que deve ter um ano de duração, tem o objetivo de coletar amostras e analisar o solo, além de realizar investigações científicas de longo prazo.

- "Ambição dos nossos ancestrais" -

O lançamento ocorre em meio a um contexto de isolamento do programa espacial do país, já que a Roscosmos está vetada pelas potências ocidentais e busca uma cooperação no setor com a China.

O analista independente russo Vitali Yegorov afirmou que esta missão é um teste para Moscou.

"A questão mais importante é: consegue aterrissar na Lua?", questionou à AFP.

O presidente russo, Vladimir Putin, prometeu dar continuidade ao programa espacial, apesar das sanções, recordando quando a URSS enviou o primeiro homem ao espaço, em 1961, em meio a tensões com o Ocidente.

"Estamos sendo guiados por nossos ancestrais para seguir adiante, apesar das dificuldades e das tentativas de nos obstaculizar", disse Putin em uma visita a Vostochni no ano passado.

- Uma missão "arriscada" -

O diretor da Roscosmos, Yuri Borisov, reconheceu em junho que a missão é "arriscada".

"No mundo, a possibilidade de sucesso desse tipo de missão é estimada em 70%", disse ele em um encontro com Putin.

A primeira parte do foguete Soyuz caiu a 28 km da localidade de Shakhtinski, na região de Khabarovsk, anunciou o governador regional, Mikhail Degtiariov, no Telegram.

As autoridades retiraram os moradores dessa área uma hora antes do lançamento. Eles puderam voltar para suas casas algumas horas depois.

A última missão soviética à Lua em 1976, Luna-24, trouxe amostras de solo do satélite para a Terra.

O programa espacial é motivo de orgulho na Rússia, devido ao lançamento do primeiro satélite em órbita, o Sputnik, o primeiro animal em órbita com a missão da cadela Laika, e o envio do primeiro homem ao espaço, o cosmonauta Yuri Gagarin.

Os Estados Unidos acabaram se impondo na corrida espacial, quando Neil Armstrong chegou à Lua em 1969.

No presente, as operações enfrentam dificuldades de inovação e falta de financiamento, já que Moscou prioriza os gastos militares. Além disso, o setor se viu abalado por escândalos de corrupção e fracassos de lançamentos, além da concorrência de Estados Unidos, China e empresas privadas, como a Space X, do bilionário Elon Musk.

As grandes potências têm interesses econômicos, científicos e/ou estratégicos na corrida espacial para a Lua, uma etapa crucial rumo a Marte.

Nosso satélite é um lugar ideal para testar materiais espaciais e veículos, assim como para aprender a viver no espaço, sem esquecer seus recursos naturais, como água e metais.

- Propulsão chinesa -

O gigante asiático planeja enviar astronautas à Lua antes de 2030 e tem como principal objetivo construir uma base lá.

A China enviou seu primeiro ser humano ao espaço em 2003, bem depois do feito de soviéticos e americanos em 1961, em plena Guerra Fria.

O programa espacial chinês vem ganhando impulso por meio de investimentos bilionários.

Em 2019, conseguiu uma façanha histórica: pousar uma nave no lado oculto da Lua.

Depois, em 2020, trouxe de volta uma nave com amostras lunares, uma operação que não era realizada há mais de 40 anos.

Em 2021, conseguiu pousar um pequeno robô em Marte.

- O retorno dos EUA -

As missões lunares históricas da NASA foram chamadas de Apollo.

Meio século depois, a Agência Espacial Americana agora concentra seus esforços no programa Artemis, que tem como objetivo, oficialmente para 2025, o retorno dos astronautas, incluindo a primeira mulher e o primeiro homem negro sobre solo lunar.

O objetivo é construir uma base na superfície da Lua e uma estação espacial em sua órbita.

Tudo isso para fazer uma viagem ainda mais complexa e ambiciosa: enviar uma tripulação a Marte.

O foguete Starship, desenvolvido pela SpaceX – empresa do bilionário Elon Musk – para essas viagens, explodiu em voo durante seu primeiro teste em abril passado.

- Rússia em declínio -

A Rússia lançará sua nave espacial à Lua na noite de quinta para sexta-feira, a primeira desde 1976.

Chamada de Luna-25, essa missão faz parte de um ciclo com vistas a uma possível base em órbita lunar construída em conjunto com a China.

Sua cooperação com as potências espaciais ocidentais se reduziu a praticamente zero após a invasão da Ucrânia. Logo após o início da guerra, porém, o presidente Vladimir Putin garantiu que a Rússia continuaria a implementar seu programa lunar, apesar das sanções ocidentais.

- Os novos na corrida -

Até o momento, apenas três países conseguiram pousar na superfície da Lua, localizada a cerca de 384 mil quilômetros da Terra: Rússia, Estados Unidos e China.

Mas os recentes avanços tecnológicos permitiram reduzir o custo das missões, o que estimula novos candidatos públicos, ou privados.

Em agosto, a Índia lançou e conseguiu locar na órbita da Lua o foguete não tripulado Chandrayaan-3. Se tudo sair conforme o planejado, ele deve pousar na Lua até o final do mês.

A Lua não é um alvo fácil, porém. Uma missão israelense privada que enviou uma sonda em 2019 falhou na tentativa. O mesmo problema ocorreu em abril passado com o módulo de aterrissagem Hakuto, da startup japonesa ispace.

Outras duas empresas, as americanas Astrobotic e a Intuitive Machines, devem tentar a sorte ainda este ano.

A Rússia lançará um módulo lunar, em sua primeira missão à Lua desde 1976, anunciou na segunda-feira, 7, a agência espacial russa Roscosmos. O lançamento do módulo Luna-25 acontecerá na sexta-feira (11), às 2h10'57 no horário de Moscou (20h10'57 de quinta-feira, 10, em Brasília), afirmou a Roscomos em comunicado, em um momento em que Estados Unidos e China intensificam suas missões espaciais ao satélite natural da Terra.

A agência espacial russa acrescentou que o foguete Soyuz foi "montado" na base espacial de Vostochni, no extremo leste do país, para o lançamento do Luna-25, que deve descer próximo ao polo sul da Lua, um "terreno difícil".

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O voo está programado para durar entre "quatro dias e meio e cinco dias e meio", segundo as informações publicadas pela Roscosmos e citados pela agência de notícias oficial TASS. Na Lua, o módulo de 800 quilos vai "colher amostras e analisar o solo, além de realizar investigações científicas de longo prazo", adicionou o comunicado.

Esta é a primeira missão do novo programa lunar russo, que pretende fortalecer a cooperação espacial com Pequim em meio às tensões com as potências espaciais ocidentais sobre a ofensiva na Ucrânia.

A última missão lunar da União Soviética foi a da sonda espacial Luna-24 em 1976. Mas, desde a queda da URSS, Moscou enfrenta uma série de dificuldades para inovar no setor, que agora conta com novas iniciativa privadas, como a Space X do bilionário Elon Musk.

As autoridades da região de Khabarovsk (extremo leste), já anunciaram a evacuação de uma cidade desde a manhã de quinta-feira, pois ela se encontra em um local onde o primeiro andar do lançador pode cair.

Passado glorioso, futuro incerto

Após o início da operação militar, a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) afirmou que não cooperaria mais com a Rússia para o lançamento do Luna-25 ou mesmo em futuras missões.

A Rússia declarou que continuaria com seus projetos lunares e substituiria os equipamentos da ESA por equipamentos científicos de fabricação nacional, pois considera-se ainda como grande potência espacial tendo em conta seu passado soviético.

Em abril de 2022, em uma viagem ao cosmódromo Vostotchny, Vladimir Putin, recordou que a URSS conseguiu em 1961 enviar o primeiro homem ao espaço, Yuri Gagarin, apesar das sanções "totais" que tomaram contra ela.

Putin também assegurou que a Rússia seguiria implementando seu programa mesmo com as represálias ocidentais por causa do conflito na Ucrânia. "Estamos sendo guiados por nossos ancestrais para seguir adiante, apesar das dificuldades e das tentativas para nos obstaculizar", disse Putin aos empregados do complexo.

Em junho, o chefe da Roscosmos, Yuri Borisov, qualificou, no entanto, a missão lunar russa de "arriscada". "No mundo, a possibilidade de sucesso desse tipo de missão é calculado em 70%", destacou. (Com agências internacionais).

Uma espaçonave indiana partiu rumo ao lado mais distante da Lua nesta sexta-feira (14). A missão é um novo esforço do país asiático - que fracassou há quase quatro anos ao tentar pousar um rover na superfície lunar - para tentar alcançar o satélite, afirmou a agência espacial indiana.

Chandrayaan-3, palavra para "nave lunar" em sânscrito, decolou de uma plataforma de lançamento em Sriharikota, no sul da Índia, com um orbitador, um módulo de pouso e um rover, em uma demonstração da tecnologia espacial emergente da Índia. A espaçonave deve embarcar em uma jornada com duração de pouco mais de um mês antes de pousar na superfície da lua no fim de agosto.

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Aplausos varreram a zona de controle da missão no Satish Dhawan Space Center, onde os engenheiros e cientistas da Organização de Pesquisa Espacial Indiana comemoraram enquanto monitoravam o lançamento da espaçonave. Do lado de fora do centro, milhares de indianos celebraram juntos, agitando a bandeira nacional, enquanto observavam a espaçonave subir ao céu.

"Parabéns Índia. Chandrayaan-3 iniciou sua jornada em direção à Lua", disse o diretor da ISRO, Sreedhara Panicker Somanath, logo após o lançamento. Um pouso bem-sucedido tornaria a Índia o quarto país -depois dos Estados Unidos, União Soviética e China - a alcançar o feito.

Coleta de dados na Lua

O módulo de pouso e o rover de seis rodas do Chandrayaan-3 estão configurados com cargas úteis capazes de fornecer dados à comunidade científica sobre as propriedades do solo e rochas lunares, incluindo composições químicas e elementares, disse o Jitendra Singh, ministro júnior de Ciência e Tecnologia no País.

A tentativa anterior da Índia de pousar uma espaçonave robótica perto do polo sul pouco explorado da Lua terminou em fracasso em 2019.

Ela entrou na órbita lunar, mas perdeu contato com seu módulo de pouso, que caiu ao fazer sua descida final para implantar um rover em busca de sinais de água . De acordo com um relatório de análise de falha enviado ao ISRO, o problema foi causado por uma falha de software.

A missão de US$ 140 milhões em 2019 pretendia estudar crateras lunares permanentemente sombreadas que se acredita conterem depósitos de água e foram confirmadas pela missão Chandrayaan-1, que aconteceu em 2008.

Somanath disse que o principal objetivo da missão desta vez é um pouso seguro e suave na Lua. Ele disse que a agência espacial indiana aperfeiçoou a arte de alcançar a Lua, "mas é no pouso que a agência está trabalhando".

Corrida pelo espaço

Vários países e empresas privadas estão em uma corrida para pousar com sucesso uma espaçonave na superfície lunar. Em abril, uma espaçonave da empresa japonesa SpaceX caiu ao tentar pousar na Lua e aparentemente foi destruída com o impacto, já que a Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa) encontrou posteriormente o que seriam os destroços do equipamento.

Com a Índia com armas nucleares emergindo como a quinta maior economia do mundo, o governo nacionalista do primeiro-ministro Narendra Modi está ansioso para mostrar as proezas do País em segurança e tecnologia.

"Chandrayaan-3 escreve um novo capítulo na odisséia espacial da Índia. Ele voa alto, elevando os sonhos e ambições de todos os indianos", disse Modi em um Tweet após o lançamento.

A Índia está usando pesquisas do espaço e de outros lugares para resolver problemas em casa. Seu programa espacial já ajudou a desenvolver tecnologias de satélite, comunicação e sensoriamento remoto e tem sido usado para medir os níveis de água subterrânea e prever o clima no País, que é propenso a ciclos de seca e inundação.

"Esta é uma missão muito crítica", disse Pallava Bagla, escritora de ciência e coautora de livros sobre a exploração espacial da Índia, acrescentando que o País precisará de tecnologia de pouso suave se quiser tentar mais missões à Lua.

Relacionamento com os Estados Unidos

A Índia também está ansiosa por sua primeira missão à Estação Espacial Internacional no próximo ano, uma colaboração com os Estados Unidos que faz parte dos acordos entre Modi e o presidente dos EUA, Joe Biden, feitos na Casa Branca no mês passado.

Esta visita única de um astronauta indiano à Estação Espacial Internacional não prejudicará o próprio programa da Índia, que visa lançar um astronauta indiano de solo indiano em um foguete indiano no final de 2024, disse Bagla.

Como parte de seu próprio programa espacial, ativo desde a década de 1960, a Índia lançou satélites para si e para outros países, e colocou um com sucesso em órbita ao redor de Marte em 2014. Singh disse que, com base na atual trajetória de crescimento, o setor espacial da Índia pode ser uma economia de trilhões de dólares nos próximos anos.

Até abril deste ano, a Índia lançou 424 satélites para 34 países, incluindo Israel, Emirados Árabes Unidos, Cazaquistão, Holanda, Bélgica e Alemanha. A ISRO ganhou aproximadamente 1,1 bilhão de rúpias (US$ 13,4 milhões) nos últimos cinco anos com o lançamento de satélites estrangeiros, disse o ministro ao Parlamento da Índia em dezembro de 2022.

Não é novidade para ninguém que de uns anos para cá praticamente todas as mamães famosas e até mesmo as anônimas adoram investir dinheiro e tempo nas festinha de mesversário de seus filhos, e algumas delas são até criticadas por conta disso.

Viih Tube que se tornou mamãe de Lua, anda entrando neste clima para deixar toda a evolução de sua filha com Eliezer registrada nas redes sociais e monta festinha temáticas. Só que a influenciadora acabou dividindo a opinião dos seguidores que a criticaram por conta do tema inspirado no Xou da Xuxa.

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As festas e os temas variam muito de acordo com a disponibilidade dos pais e orçamento, é claro, e os fãs acabaram achando que a festinha que Viih Tube promoveu era muito luxuosa porque até a nave de Xuxa Meneghel apareceu nas fotos.

Depois de publicar alguns vídeos da comemoração temática nas redes sociais, Viih Tube foi até os Stories falar sobre essas mensagens e críticas que andou recebendo por conta da festinha que promoveu para sua filha.

"Eu vi muita gente comentando: Nossa, que exagero! Gente, óbvio que é exagero! Não é comum fazer um mesversário tão completo assim, mas duvido que se vocês tivessem também tantas parcerias incríveis não fariam todo mês pelos filhos de vocês", disse, nas redes sociais.

A maternidade não é uma tarefa fácil e Viih Tube está sentindo na pele. Recentemente, através das redes sociais, a mamãe de primeira viagem revelou que está sendo difícil administrar tudo e que pensa em contratar uma babá.

Apesar de Eliezer, pai de Lua, contribuir na criação da filha, a rotina com uma bebê pequena tem sido complicada para a youtuber. Em conversa com os seguidores, ela contou:

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Uma babá para me ajudar porque está sendo muita coisa para mim. Está me causando ansiedade e tá difícil administrar tudo! As duas empresas, publicidades, minhas redes, redes do babytube, e todo cuidado com ela.

E continua:

Sei que vai ser difícil me adaptar com alguém cuidando da minha filha junto também, porque me acostumei desde o primeiro dia de vida dela a ser só a gente. Mas foi importante no começo porque aprendi muita coisa, aprendi a fazer tudo do nosso jeitinho. Nunca fui mãe, então, mesmo que tenha sido desafiador no começo, foi o momento que mais me ensinou.

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