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Em Sergipe, desde segunda-feira (1º), está sendo aplicada a nova lei que obriga aos mototaxistas e motofretistas usarem os coletes refletivos e as faixas luminosas no capacete e no baú. A fiscalização está sendo feita através de blitzes, realizadas pela Companhia de Polícia de Trânsito (CPTran), nos municípios da Barra dos Coqueiros, Nossa Senhora do Socorro, São Cristóvão e Aracaju. Todo o estado será fiscalizado. Os trabalhos estão sendo feitos, inicialmente, onde a profissão de mototaxista é regulamentada, até atingir todos os municípios.

As pessoas que utilizam a motocicleta como uma forma de trabalho devem se atentar à cobrança dos novos equipamentos de segurança para não sofrerem penalidades. “A lei existe desde 2010 e começamos com campanhas educativas no mês de fevereiro desse ano para orientar aos motociclistas sobre o uso dos acessórios para maior segurança e das consequências caso as normas fossem descumpridas”, afirma o capitão Fábio Machado, comandante da CPTran. “Cerca de cinco mil panfletos foram distribuídos com as informações e a própria imprensa fez o trabalho de divulgação para que ninguém saísse prejudicado”, completa.

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No balanço da operação de fiscalização desta segunda-feira (1º), na Barra dos Coqueiros, 42 pessoas foram autuadas de um total de cerca de 250 motos vistoriadas. “Demos um prazo para adequação e só começamos a fiscalizar o uso dos coletes em abril por que o produto estava em falta no mercado. Desde 15 de março os coletes estão disponíveis para compra, por isso a s fiscalizações estão sendo feitas por completo",explica o comandante. Para ele não só os profissionais que usam a motocicleta deviam se atentar à compra dos acessórios de segurança. "Nada impede que os motociclistas normais também adquiram e usem, já que os acessórios oferecem proteção”, conclui.

De acordo com a nova lei, os mototaxistas e motofretistas precisam usar o colete refletivo, protetor de motor “mata-cachorro”, a antena “corta-pipa” e as faixas luminosas no capacete e no baú. Os serviços de fretes que entregam gás e água mineral devem ser feitos com um equipamento de reboque ou sidecar (dispositivo preso ao lado da moto). Segundo Machado, o condutor que não estiver cumprindo poderá pagar até cinco multas cumulativas, perder pontos na Carteira Nacional de Habilitação e até ter o documento da motocicleta retido. A multa por não estar com o colete é de R$ 191,54, a de não estar com o "mata-cachorro" e "corta-pipa" é de R$ 127.

Para garantir a inclusão e a aprendizagem de alunos com deficiência nas instituições de ensino, a Comissão de Educação aprovou projeto de lei que torna obrigatória a presença de cuidador em escolas regulares, de acordo com a necessidade do estudante.

De acordo a legislação atual, o ensino especial para alunos com deficiência deve ser oferecido preferencialmente na rede regular de ensino, sendo que a própria Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) já prevê a prestação de serviços de apoio especializado nesses estabelecimentos quando necessário. Porém, o objetivo da medida, no entanto, é deixar explícita a obrigatoriedade da presença de cuidadores.

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A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

*Com informações da Câmara dos Deputados

O Ministério da Saúde vai tornar compulsória a notificação de todas as pessoas infectadas com o vírus HIV, mesmo as que não desenvolveram a doença. A portaria ministerial que trata da obrigatoriedade de aviso de todos os casos de detecção do vírus da aids no País deve ser publicada em janeiro.

Atualmente, médicos e laboratórios informam ao Ministério da Saúde apenas os casos de pacientes que possuem o HIV e tenham, necessariamente, manifestado a doença. Os dados serão mantidos em sigilo. Somente as informações de perfil (sem a identificação do nome) poderão ser divulgadas para fins estatísticos.

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Hoje, o governo monitora os soropositivos sem aids de maneira indireta. As informações disponíveis são de pessoas que fizeram a contagem de células de defesa nos serviços públicos ou estão cadastradas para receber antirretrovirais pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O novo banco de dados será usado para planejamento de políticas públicas de prevenção e tratamento da aids.

"Para a saúde pública é extremamente importante, porque nós vamos poder saber realmente quantas pessoas estão infectadas e o tipo de serviços que vamos precisar", explica Dirceu Grego, diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde.

A mudança ocorre quatro meses após o governo anunciar a ampliação do acesso ao tratamento com medicação antirretroviral oferecido pelo SUS. A prescrição passou a ser feita em estágios menos avançados da aids.

Desde então, casais com um dos parceiros soropositivo passaram a ter acesso à terapia em qualquer estágio da doença.

O ministério também recomendou que a droga seja ministrada de forma mais precoce para quem não têm sintomas de aids, mas possui o vírus no organismo - uma tendência na abordagem da doença, reforçada na última Conferência Internacional de Aids, realizada em julho deste ano nos Estados Unidos.

À época, o ministério calculou que o número de brasileiros com HIV fazendo uso dos antirretrovirais aumentaria em 35 mil. Atualmente, são cerca de 220 mil pacientes com aids.

Outras 135 mil pessoas, estima o governo, têm o HIV, mas não sabem. Elas estão no foco da mudança na obrigatoriedade de notificação, porque não foram ainda diagnosticadas. Segundo Grego, essas pessoas devem ser incorporadas ao tratamento. Assim como ocorre quando os pacientes são diagnosticados com aids, caberá aos médicos e laboratórios avisar ao ministério sobre a descoberta de pessoas infectadas - os soropositivos. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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