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Em meio às especulações de que o ex-prefeito de Petrolina e pré-candidato ao Governo de Pernambuco, Julio Lóssio (Rede) possa apoiar à candidatura de Marília Arraes (PT) ao Governo do Estado, a legenda convocou a convenção estadual para oficializar a sua candidatura. O evento acontece, no próximo dia 3 de agosto, no Recife Praia Hotel, no bairro do Pina, na Zona Sul da capital pernambucana.

No encontro, que contará com a participação de filiados e pré-candidatos da legenda de todas as regiões do estado, também serão definidas as demais candidaturas do partido às eleições deste ano. Durante um evento no mesmo local onde será realizada a convenção, em janeiro passado, Lóssio chegou a dizer que é possível ele ser o próximo governador de Pernambuco. Ele também disse, na ocasião, que depois de ter sofrido dois AVC, somente faria o que sentisse vontade. 

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O ex-prefeito criou o movimento "Pernambuco Pode Mais" que tem como foco a cidadania (saúde, educação, segurança, cultura, esporte e lazer), infraestrutura, mobilidade, desenvolvimento econômico com foco nas pessoas e governança. 

Um dia posterior, 4 de agosto, em Brasília, será a vez da ex-senadora Marina Silva ter sua candidatura à Presidência da República homologada pela Convenção Nacional. Recentemente, durante um evento no Recife, a ex-senadora afirmou que Pernambuco e o Brasil pode mais. “A cada quatro anos é dado ao povo o poder de demitir os políticos incompetentes, os desonestos, os preguiçosos e mentirosos. Temos a chance de mudar", disse a presidenciável. 

Pular intermediários e eleger diretamente parlamentares negros e moradores das periferias é o objetivo do partido Frente Favela Brasil, que foi registrado hoje (30) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O partido pretende angariar votos entre os mais de 112 milhões de habitantes das favelas brasileiras.

“Todos fazem política para marginalizado, mas não tem nenhum partido de marginalizado. Queremos falar por nós mesmos”, diz Celso Athayde, fundador da Central Única das Favelas (Cufa), idealizador do projeto empresarial Favela Holding e um dos incentivadores do projeto.

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Athayde explica que o novo partido não quer simplesmente substituir ou desmerecer iniciativas afro ou periféricas em partidos já existentes, como o DEM, o PSDB, o PMDB e o PCdoB, mas propor algo novo.

Segundo Athayde, a Frente recebeu diversos convites para se integrar a um partido já existente, e não criar um novo, mas não aceitou, por entender que “a questão central agora não é lutar por direitos, o que os movimentos já fazem, é lutar por poder. Por que poder não pode?”, indaga.

“Nos espaços de poder, são as pessoas que já fazem parte da alta burocracia que falam pelos negros, que falam pela periferia”, diz Wanderson Maia, jovem de 28 anos, um dos presidentes do novo partido. Para Wanderson, chegou o momento de ocupar diretamente esses espaços. “É nesse lugar que a gente quer lidar”, afirma.

Também homossexual, Maia diz que, apesar de ser inegável a preponderância de problemas relacionados à comunidade negra quando se fala em periferia, o partido se preocupa em não ser excludente, seja do ponto de vista étnico-racial, seja do ideológico.  “Entre esquerda e direita, preto ou branco, permanecemos favela, comunidade, permanecemos periferia.”

“Quando a favela é olhada, é olhada no lugar de pessoas que não são potentes – estamos olhando com outro olhar, de que somos pessoas extremamente potentes e criativas”, completa Patrícia Alencar, que também ocupa a presidência da nova legenda. Patrícia explica que, em cada cargo de direção, o partido pretende ter sempre um homem e uma mulher.

Criação 

A Frente Favela Brasil foi criada há um ano, em evento na Providência, primeira favela do Brasil, no Rio de Janeiro, e após um trabalho de formalização burocrática e construção de bases obteve registro no TSE nesta quarta-feira.

O partido se junta agora a mais 56 agremiações que tentam obter 489 mil assinaturas de apoio, número necessário para que uma nova legenda possa concorrer a eleições.

A outra condicionante, existência de diretórios em todos os 26 estados e no Distrito Federal, já foi alcançado pela Frente Favela Brasil. Segundo Celso Athayde, não deve ser difícil para o partido conseguir as assinaturas necessárias para entrar na disputa para o próximo ciclo eleitoral, que começa em 2018.

"Só de pontos voluntários para coleta de assinaturas, formados por pessoas que nos procuraram voluntariamente para abrir suas casas e comércios para isso, temos 300 mil, em todos os estados", informa Athayde. Nomes referência na comunidade periférica, como os rappers MV Bill e Happin Hood, estiveram presentes no ato de registro do partido no TSE, mas não quiseram comentar a possibilidade de se candidatar a algum cargo nas próximas eleições.

Oficializado nesta quarta-feira (31) como presidente do Brasil, Michel Temer (PMDB) pretende iniciar uma série de mudanças efetivas pelo país. A reorganização dos programas federais (entre eles os de cunho social), a articulação para que a reforma agrária e da previdência sejam aprovadas pelo Congresso Nacional e viagens internacionais fazem parte dos planos do peemedebista para os próximos meses.

O primeiro destino do peemedebista será a China, para onde viaja já nesta quinta-feira (1º), com destino à reunião da Cúpula de Líderes do G-20. Com a retirada do interino da nomenclatura atribuída a ele, Temer pretende sinalizar ao país asiático que a economia do país está retomando as atividades e será um “lugar seguro para investimentos”.

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Além da China, outros países estão na lista do novo presidente como os Estados Unidos, a Índia, o Japão, a Colômbia, a Argentina e o Paraguai. Nestes dois ele deve enfrentar a resistência de setores contrários ao processo que destituiu o mandato da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Outro foco na agenda do peemedebista é a reorganização dos programas federais, principalmente os de políticas sociais. Vitrine dos governos petistas, o Bolsa Família é um dos que devem ter a estrutura alterada. De acordo com declarações recentes do ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, a ideia de Temer é lançar um “plano de inclusão produtiva” ao programa, estimulando que os beneficiários busquem trabalhos de carteira assinada e ampliem a renda da família. Hoje o Bolsa atende cerca de 14 milhões de famílias e recebeu um reajuste de 12,5% no repasse do Planalto.

Michel Temer também pretende concluir as propostas das reformas agrária e previdenciária e enviá-las para a análise do Congresso. Neste quesito, o peemedebista tem ouvido centrais sindicais favoráveis ao impeachment e retirado movimentos sociais e entidades, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), da mesa de articulações. O que tem gerado desconfortos e protestos.

Na tarde desta quarta, Temer se reúne com a equipe ministerial para afinar os pontos inicial da gestão, acelera os trâmites de posse e grava o primeiro pronunciamento oficial à nação. A intenção, de acordo com informações de bastidores, é “tranquilizar” o país e fazer um aceno ao mercado financeiro sobre a pretensão de “colocar o país nos trilhos”.

Os últimos 109 dias

Nos três meses e dezenove dias em que esteve à frente da administração do Brasil interinamente - período que Dilma foi afastada do cargo pelo Senado - Temer conseguiu aprovar a nova meta fiscal para 2016 prevendo déficit de R$ 170,5 bilhões.  Além disso, ele também conquistou a aprovação da proposta que estabelece a prorrogação da Desvinculação de Receitas da União (DRU) até 2023, ampliando de 20% para 30% o percentual pode ser remanejado da receita de todos os impostos e contribuições sociais federais para o gasto do governo. 

Entre as propostas que deve entrar na pauta de votação nos próximos dias, está outra intervenção do governo Temer. O estabelecimento de um teto para o gasto pública nos próximos 20 anos. A medida é criticada por setores da base e da oposição. 

Para a oposição, a PEC prevê um congelamento do Estado, já que não permite ganho real, e deve prejudicar investimentos em saúde e educação. “É impedir que, por 20 anos, mais crianças e jovens tenham acesso às escolas; que, por 20 anos, as pessoas possam ter melhor atendimento à saúde; que, por 20 anos, as famílias possam sonhar com casa própria”, criticou a ex-presidente durante o interrogatório no Senado na última segunda (29). 

Os argumentos, entretanto, são rebatidos pelo secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Eduardo Guardia. "O cenário depende também do comportamento da economia. Hoje está vinculado à receita. Em uma situação de crise aonde a receita vem caindo ano após ano, isso não dá proteção para Saúde e Educação. Se você está ganhando ou perdendo, depende muito do cenário", afirmou.

O 3º peemedebista a ser presidente sem disputar o cargo nas urnas

Aos 75 anos, Michel Temer é o terceiro peemedebista a comandar o país sem ser cabeça de chapa na disputa eleitoral. O PMDB, considerado um dos três maiores partidos do país, não lança candidato a presidente desde 1994, quando Orestes Quércia recebeu apenas 1,24% dos votos, ficando em sexto lugar. Daquele ano até hoje a legenda se concentra em eleger o maior número de parlamentares para o Congresso Nacional, o que tem conseguido com sucesso.

Doutor em direito pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, Michel Temer iniciou a carreira pública em 1983 quando foi nomeado procurador-geral do Estado de São Paulo. No ano seguinte, assumiu a Secretária de Segurança Pública da mesma entidade federativa e logo depois, em 1989, foi eleito deputado federal, onde cumpriu seis mandatos consecutivos. Na Câmara dos Deputados, Temer foi eleito para comandar a Casa nos anos de 1997, 1999 e 2009.

O Brasil acompanhou na última semana o caso de Lidiane Regina Viana, internada há um mês no Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB) e que oficializou seu relacionamento com seu companheiro na unidade hospitalar. Na última sexta-feira (29) foi a vez de Clivanildo, de 62 anos, natural de Aliança, Zona da Mata de Pernambuco. 

Há 11 anos com Maria Lindomar Ferreira, o paciente do Hospital das Clínicas está internado há aproximadamente dois meses, mas demonstrou que nunca é tarde para fortalecer os laços de um relacionamento. Cleonildo luta contra um câncer de reto e sigmóide – parte que liga a porção transversal do intestino grosso ao reto – diagnosticado em fevereiro de 2015.

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O casal, que se conhece desde a adolescência, só firmou relação há pouco mais de dez anos e não havia se casado oficialmente. No entanto, apesar da internação de Cleonildo, no último dia 20, foi realizada a união no civil. A celebração foi realizada na enfermaria de oncologia do hospital. 

Na ocasião estavam presentes os profissionais do setor, familiares dos noivos e músicos voluntários do Música para o Corpo e a Alma. O evento teve apoio de representantes da paróquia de Nossa Senhora das Dores da cidade de Aliança, que conduziram a cerimônia.

Com informações da assessoria

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