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Em uma live transmitida na noite dessa quarta-feira (30), o prefeito de São Bernardo do Campo, no interior de São Paulo, afirmou que quem se recusar a tomar vacina por escolha do imunizante vai para o fim da fila da campanha e só receberá a dose depois do último adulto vacinado no município. Ainda de acordo com Orlando Morando (PSDB), só na terça (29), 200 pessoas se recusaram a receber a aplicação.

"Insisto que vacina não é para escolher. Você lembra a marca da vacina que tomou de gripe? Não lembra. Ninguém nunca pediu marca de vacina. Por que agora, no meio da maior pandemia da humanidade, as pessoas querem escolher vacina?", questionou o gestor, que revelou ter sido imunizado com a Coronavac no último sábado (26).

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Ele explicou que, "caso a pessoa se recuse a assinar, duas testemunhas que estarão trabalhando no local irão assinar. Essas pessoas que se recusam a tomar a vacina no dia serão submetidas para o fim da campanha de imunização, ou seja, depois do último adulto de 18 anos na fila".

Em seu perfil oficial, Morando destaca que a medida começa a valer nesta quinta (1º) e reitera que não está proibindo a vacinação de quem recusa as doses por opção.

"Não se vacinar é um direito seu, ninguém faz nada obrigado. Mas também é um direito nosso te colocar no fim da fila porque tem a vacina, você não vai tomar porque não quer. Escolher vacina nós não vamos permitir. Tem tanta gente esperando a vacina, ansioso, e aquele que tem o direito simplesmente fala: 'Não vou tomar vacina, essa eu não quero'. Então, se você não quer tomar vacina, é um direito seu", complementou.

Os dados da Prefeitura apontam que 2.842 pessoas morreram em São Bernardo do Campo, que investiga 104 mil casos da Covid-19. A atual taxa de isolamento é de 42%, enquanto a ocupação de leitos de UTI é de 52%. O gestor ainda acrescenta que 467 mil doses já foram aplicadas no município.

Confira

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O prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando, que foi diagnosticado com covid-19 na última semana, permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São Luiz. Ele foi levado à UTI nesse domingo (29), após ter seu quadro respiratório agravado. Morando apresentou os primeiros sintomas na segunda-feira (23). Na quarta-feira (25) testou positivo para covid-19 e depois disso o prefeito não apresentou melhoras.

O prefeito, que já estava em quarentena, divulgou e mostrou o resultado de seu teste por meio de uma transmissão nas redes sociais. Durante o pronunciamento, Morando tossia muito. Morando disse que tomou e continuará tomando todas as medidas para proteger a cidade da doença e que foi infectado porque foi para a linha de frente.

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“É muito triste, porque não queria que isso tivesse acontecido, mas estou firme", afirmou Morando. Como deu positivo, infelizmente vou ter que ficar em isolamento agora por 14 dias, a contar do dia de ontem (terça) quando tive o diagnóstico. Vou continuar trabalhando aqui da minha casa, fazendo as conferências. Espero que Deus me dê saúde para continuar trabalhando", declarou.

A esposa do prefeito de São Bernardo, a deputada estadual Carla Morando, também anunciou que testou positivo para a doença.

A Polícia Federal pediu o afastamento do atual prefeito de São Bernardo do Campo Orlando Morando. Segundo a corporação, o pedido tem relação com desdobramentos da Operação Prato Feito, que investiga crimes de corrupção e fraude em licitação e execução de contratos.

A informação foi revelada pela CBN e confirmada pela reportagem do Estadão.

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A Prato Feito foi deflagrada pela Polícia Federal em maio de 2018 para investigar 65 contratos, cujos valores totais ultrapassam R$ 1,6 bilhão, em 30 cidades de São Paulo.

Quando a ação foi desencadeada, a Polícia Federal indicou que cinco grupos criminosos seriam suspeitos de desviar recursos da União para a educação. As verbas eram destinadas ao fornecimento de merenda escolar, uniformes, material didático e outros serviços.

Segundo representação policial que foi enviada à 1ª Vara Federal Criminal de São Paulo para a deflagração da "Prato Feito", um investigado que trabalhava com fornecimento de merenda escolar teria afirmado em áudio que entregou vantagem indevida para o então candidato e atual Prefeito de São Bernardo do Campo.

Na ocasião, a Polícia Federal anotou que apesar dos indícios de que foi oferecida propina à Morando, não havia elementos que comprovassem que o atual prefeito teria as recebido.

A PF indicou ainda que havia necessidade de aprofundar as investigações sobre suposta participação de Morando dos esquemas e por isso não houve nenhum pedido de medida em face do político na época.

Defesa

"Em resposta aos questionamentos apontados, o prefeito de São Bernardo, Orlando Morando, informa que não recebeu nenhum valor de pessoas ou empresas citadas em investigação.

Lembrando que a prestação de contas da campanha eleitoral de 2016 foi aprovada pelo Tribunal Regional Eleitoral.

Não há nenhuma prova de favorecimento na campanha eleitoral e, muito menos, depois. Os contratos feitos ao longo da gestão foram aprovados pelo Tribunal de Contas do Estado, até porque geraram economia de milhões para o município.

As mudanças nas contratações ofereceram vantagem ao município, comprovadas por decisão judicial, na qual a Justiça determinou a uma empresa, contratada na gestão do PT (Luiz Marinho), devolva R$ 5,2 milhões ao município de São Bernardo.

Quando da operação, todos os envolvidos foram afastados e, por decreto do prefeito Orlando Morando, essas empresas foram proibidas de firmar contratos com o município."

O candidato a prefeito de São Bernardo do Campo pelo PSDB, Orlando Morando, transformou sua campanha no segundo turno na cidade em uma "franquia" da campanha de João Doria, prefeito eleito no 1º turno na capital paulista.

Além de colar sua imagem em Doria e levá-lo para eventos na cidade, Morando adotou até o mesmo jingle e slogan do prefeito eleito. O "Acelera São Paulo" foi substituído por "Acelera São Bernardo" e a música "João trabalhador" por "Orlando trabalhador".

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Não se trata, porém, de um plágio, já que os autores foram consultados e assinaram, a pedido de Doria, um documento autorizando a reprodução. Depois de gravar um depoimento de apoio a Morando, o empresário foi nesta terça-feira, 11, fazer campanha ao lado dele na cidade.

A estratégia em São Bernardo, que é o berço do PT, também é a mesma usada por Doria no primeiro turno em São Paulo, de explorar o anti-petismo.

Minhas amigas e meus amigos

"A bandeira do nosso País, que aprendi a respeitar desde criança, não é vermelha, mas verde e amarela", disse Doria. Ele e Morando comemoraram no carro de som o fato de o PT ter "sido expulso" da cidade.

Essa foi a forma que Morando encontrou para se contrapor a seu adversário no segundo turno, Alex Manente (PPS). Mesmo sendo de um partido que também é aliado do governador Geraldo Alckmin, Manente recebeu no segundo turno o apoio do PT, que governou a cidade por oito anos.

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