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A esposa do deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), Paola Silveira, que já chegou a homologar candidatura à Câmara dos Deputados pelo mesmo partido, declarou à Justiça Eleitoral ter R$ 530.319,82 em conta corrente. No entanto, ela foi uma das beneficiárias do Auxílio Emergencial do governo federal em 2020. 

Na época, mesmo ocupando um cargo comissionado, recebeu quatro de sete parcelas do benefício, somando R$ 1.800. Ao justificar o recebimento, ela informou que seria “uma coisa muito burocrática” cancelar a adesão ao benefício depois de ter sido indicada a um cargo no Instituto de Pesquisas do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. 

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“Pesquisei e realmente vi que o cancelamento era uma coisa muito burocrática e isso, se possível, era bem complicadinho mesmo para fazer o cancelamento. O tempo passou e a nomeação não saiu”, contou, em um vídeo obtido pelo jornal O Globo, relatando que a nomeação aconteceu em 20 de outubro. O auxílio começou a ser pago em abril de 2020. 

Ela alegou, ainda, que achava que por estar empregada em um cargo federal, deixaria de receber o auxílio “automaticamente”. Ela disse ter ficado surpresa quando recebeu uma parcela em novembro, e chegou a dizer que pesquisaria como devolver o valor. 

Candidatura

Paola usa o sobrenome de Daniel Silveira para concorrer a um cargo na Câmara, apesar de ter declarado ser solteira no registro da candidatura na Justiça Eleitoral. 

O deputado foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a mais de oito anos de prisão por incitar atos com pautas antidemocráticas no Brasil, mas recebeu um indulto individual (perdão) do presidente Jair Bolsonaro (PL). 

Antes do perdão, ele havia sido preso em flagrante por crime inafiançável após determinação do STF, do ministro Alexandre de Moraes, sobre divulgação de notícias falsas.

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