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Na data em que a Coreia do Norte celebra o "Dia do Sol" e o aniversário de 105 do "presidente eterno" Kim il-sung, o regime de Pyongyang aproveitou para mostrar seu potencial bélico e ameçar os Estados Unidos com uma guerra nuclear. Durante a parada militar na capital norte-coreana neste sábado (15), foram exibidos mísseis de alto nível que já foram testados pelo regime ou que ainda passam por ajustes finais.

Alguns dos protótipos que desfilaram foram os mísseis intercontinentais KN-08 e KN-14. "Responderemos a uma guerra total com uma guerra total, e uma nuclerar com o nosso estilo de ataque nuclear", ameaçou Choe Ryong-hae, o número dois do governo da Coreia do Norte.

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O atual líder Kim jong-un é neto de Kim il-sung, morto em 1994, e assistiu a todo o desfile. Choe Ryong-hae também acusou os Estados Unidos de lançarem ataques contra outros países e ameaçarem a paz mundial.

A tensão entre Washington e Pyongyang existe há anos, com o regime norte-coreano testando mísseis e ameaçando os EUA. Porém, o clima de guerra aumentou nas últimas semanas com novas provocações políticas. Nesse contexto, o presidente Donald Trump ordenou ataques contra a Síria e a detonação no Afeganistão da bomba mais potente que existe depois da nuclear.

O explosivo foi lançado contra túneis usados por terroristas do Estado Islâmico, de acordo com a Casa Branca, mas pode ter sido uma exibição de força dos EUA para fazerem seus inimigos recuarem. Países da região, como Japão, China e Rússia, já alertaram sobre os riscos de uma guerra e pediram que EUA e Coreia do Norte evitem confrontos.

O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, começa neste fim de semana uma viagem pela Ásia, com primeira parada em Seul. Em seguida, ele irá para Tóquio, Jacarta e Sydney.

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