Tópicos | Parque da Água Branca

Um homem de 49 anos foi detido na tarde de domingo (31) acusado de importunação ofensiva ao pudor, no Parque da Água Branca, na zona oeste de São Paulo, após, segundo testemunhas, tentar abusar sexualmente de uma menina de 8 anos.

Segundo o delegado Lupércio de Dimov, titular do 23º DP (Perdizes), o homem estava dentro do banheiro infantil feminino, com as calças abaixadas, enquanto chamava a criança. "Este não vale nada", disse o policial.

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Ainda de acordo com ele, a mãe da criança e uma outra mulher perceberam o assédio e pediram ajuda a um frequentador do parque. Ele correu atrás do suspeito, outras pessoas notaram a movimentação e também partiram para cima dele.

O homem foi imobilizado e agredido pelos frequentadores do parque. A agressão só parou com a chegada da Polícia Militar, que levou o suspeito para a delegacia.

Segundo o delegado Dimov, o suspeito já respondeu ao longo da vida por seis inquéritos criminais. Em um deles, foi condenado pela Justiça por estupro.

Como não houve nenhum tipo de contato físico entre a vítima e o suspeito, foi registrado um Termo Circunstanciado, crime considerado como de baixo teor ofensivo.

'Mal interpretada'

O suspeito negou as acusações feitas pelas testemunhas e pela Polícia Civil. De acordo com ele, sua atitude dentro do banheiro infantil do parquinho foi "mal interpretada" pelos frequentadores que estavam no local.

"Eu não estava mais dentro do banheiro infantil. Eu entrei por engano e estava vazio", afirmou. Na versão dele, ao perceber o engano, se dirigiu ao banheiro masculino de adultos, quando um homem o abordou.

"O cara me pegou por trás, me enforcou. Eu pensei que fossem me matar por algo que eu não tinha feito." Ele também negou ter abaixo as calças e chamado a criança.

Sobre a condenação por estupro, o suspeito disse que foi "condenado injustamente" e afirma ter provas de que não cometeu o crime.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um segurança do Parque da Água Branca, na zona oeste de São Paulo, foi demitido após agredir o aposentado Oswaldo de Souza, de 72 anos. O episódio, flagrado pela reportagem, aconteceu nesta segunda-feira, 6, por volta das 18h40, dentro da Praça do Idoso. O segurança entrou no espaço e deu um soco no peito de Souza.

A briga começou após o segurança, de nome não revelado, pedir para ele falar mais baixo na área de exercícios da Terceira Idade. Souza contava, em voz alta, os exercícios que fazia. "Um, dois, um dois", dizia. Souza usava calça social, sapatos e estava sem camisa, com óculos de grau bem-forte. "Não vou falar mais baixo coisa nenhuma. Você não manda aqui. Você é um moleque!", respondeu.

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A reação do aposentado enfureceu o segurança, que invadiu a Praça do Idoso aos berros. "Moleque, você vai ter de aprender a respeitar a segurança aqui", gritou o segurança, que partiu para cima de Souza e deu um soco no peito dele. A reação do segurança assustou outros frequentadores que estavam na praça. Alguns idosos defenderam o aposentado. Mas o segurança só parou de correr atrás de Souza após perceber que estava sendo filmado. "Olha aqui, filma aqui, ele está me agredindo", afirmou o aposentado.

Depois de cerca de 15 minutos, um dos chefes da segurança do parque, administrado pelo governo de São Paulo, retirou o segurança do espaço, mandando-o "calar a boca". O chefe da segurança ainda disse: "Você jamais deveria ter feito isso". Procurado nesta quarta-feira e informado sobre o vídeo, o governo do Estado enviou nota na qual relata ter demitido o segurança, que trabalhava em empresa terceirizada.

As multas ao Fundo Social do Estado pelas obras irregulares na área externa de três casarões tombados no Parque da Água Branca, zona oeste da capital, podem chegar a R$ 29 milhões. A intervenção, denunciada ontem pelo Estado, desrespeita liminar da Justiça de 26 de junho contra as obras. Os órgãos estadual e municipal do patrimônio histórico também só permitiam obras internas nos prédios que estão tendo alterações externas. O Fundo Social do Estado não respondeu se vai paralisar as obras. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Obras realizadas pelo Fundo Social do Estado na área externa de três prédios tombados no Parque da Água Branca, na zona oeste de São Paulo, estão desrespeitando uma decisão liminar da Justiça e as autorizações concedidas pelo Departamento do Patrimônio Histórico (DPH). O Estado flagrou nos últimos dois dias pedreiros que trocavam o telhado e realizavam intervenções na fachada dos casarões em estilo normando, símbolos da cultura cafeeira, construídos no início do século 20.

Informado por usuários sobre as irregularidades, o promotor Washington Luis Lincoln de Assis pediu ontem à Justiça o embargo e afirmou que emitirá multa hoje de R$ 500 mil. O parque, com 131 mil m², esteve em obras de abril de 2010 a novembro de 2011. A nova intervenção teve início em 3 de maio, quando a ONG SOS Parque da Água Branca procurou o Ministério Público (MP) e uma ação civil pública foi instaurada contra a obra. A Justiça concedeu liminar para barrá-la.

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Além dos três casarões em reforma, por todos os lados há interdições com cercas e caçambas com entulho. Um alojamento para operários foi improvisado em contêineres.

Estão em obras o Espaço Lucy Montoro (antigo gabinete de desenho e fotografia), o Centro Histórico e Pedagógico e o prédio do Fundo de Desenvolvimento da Pecuária (antigo laboratório de análise de mel). Os telhados antigos das casas (números 29, 35 e 37) foram substituídos por um forro de metal.

No processo 2011-0.254.011-7, que trata das reformas, consta apenas liberado "projeto de reforma interna e conservação". Não existe qualquer pedido do Fundo Social para troca de telhado ou para mudança em acessórios decorativos da fachada.

Um parecer que está no processo de autorização da Divisão Técnica de Projetos, Restauro e Conservação do DPH informa que "não foi enviado projeto de restauro das fachadas para os imóveis tombados".

Para a Promotoria do Meio Ambiente, as intervenções são ilegais. "Vou pedir o embargo das obras. É inacreditável que a decisão liminar e a própria autorização do DPH continuem sendo desrespeitadas", disse Assis. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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