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A Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou, na última terça-feira (17), o Projeto de Lei (PL) nº 2337/2020, proposto pelo deputado Professor Paulo Dutra (PSB). O projeto prevê a concessão de isenção da taxa de inscrição em concurso e empregos públicos do Estado a pessoas que estudaram em escolas públicas. A resolução foi publicada no Diário Oficial da Alepe

Serão contemplados pelo benefício candidatos que concluíram o ensino médio ou técnico no período inferior a três anos da data de publicação do edital do certame. Para isto, é necessário que o participante comprove condição de baixa renda. 

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Paulo Dutra justifica que o objetivo do Projeto de Lei nº 2337/2020 é “estimular os estudantes de escolas públicas a pleitearem as vagas oferecidas nos concursos promovidos pela administração pública”. O projeto aguarda aprovação em Plenário e, caso seja deferido, será incluída na Lei nº 14.538/2011, a qual apresenta as regras para realização de concursos em Pernambuco. 

O corte de mais de R$ 2 bilhões no financiamento de universidades e institutos federais de todo o País foi abordado nesta segunda-feira (13) na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) pelo deputado Professor Paulo Dutra (PSB).

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 Em discurso, ele convidou os colegas a participarem de manifestação contra a medida que vão ocorrer nesta quarta-feira (15), no Centro do Recife. O ato será em frente ao Ginásio Pernambucano, na Rua da Aurora.

 “Venho fazer uma convocação a todas e todos que veem a educação como o caminho mais viável para construção de um país mais forte e livre das mazelas sociais que ainda nos assolam”, afirmou. “Será uma grande mobilização em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade. Vamos elevar democraticamente nossa voz contra o iminente sucateamento de nossas universidades e institutos federais de educação”, convidou.

 O parlamentar se disse “totalmente contrário aos bloqueios orçamentários e à forma irresponsável com que a educação vem sendo tratada pelo Governo Federal”. Dura ainda falou sobre o financiamento da educação. “Exigimos que o corte seja revogado e que o Governo assuma o compromisso regulamentado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que garante o financiamento das instituições públicas”, pontuou.

 O tema contou com o apoio da deputada Teresa Leitão (PT), que discursou em seguida na tribuna. “Quero me associar a essa convocação. Estarei lá presente”, garantiu a parlamentar.

 Dutra também anunciou a realização de audiência pública na Alepe, no próximo dia 31 de maio, para debater a situação dessas instituições em Pernambuco. “Vamos, junto com deputado Isaltino Nascimento (PSB) e com os reitores das universidades e institutos federais do Estado, buscar entender o que os cortes significarão no dia a dia, assim como encontrar soluções para a reversão desse quadro”, avisou.

 

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Decidir qual carreira irá seguir é um desafio para muita gente. Nem sempre aquilo que se escolhe acaba sendo o melhor caminho. Nas faculdades, é comum casos de desistência, ou pessoas que já tentaram várias graduações sem saber o que os deixam realmente felizes. Mas e quando acontece de alguém decidir abrir mão de uma carreira consolidada para se tornar padre? Por mais inusitado que pareça, é comum nos seminários ouvir a história de pessoas que deixaram família, trabalho e estudos, para se dedicar a vida religiosa. 

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Paulo deixou a vida de advogado para se dedicar ao sacerdócio

Paulo Dutra tem 32 anos e é formado em direito. Chegou a trabalhar em consultórios de advocacia e na Secretaria de Turismo do Estado como assessor, mas percebeu que, apesar de sempre gostar da área judicial, não se sentia completo. Foi na religião que Paulo se encontrou. “Você enxerga que onde está não é feliz, então eu atendi ao chamado. É uma busca de plenitude, de sentido”, conta. No Seminário de Olinda, no Alto da Sé, onde mora há dois anos, Paulo convive com outros jovens que desejam seguir uma vida arquidiocesana. “Meu caso é o que chamamos de vocação tardia. Aqui tem gente que chega com 12, 13 anos para começar uma preparação. Mas muitos aqui também deixaram a carreira, até noivados, para se dedicar ao sacerdócio”, comenta. 

Diferentemente de apenas trocar de profissão, a pessoa que deseja se tornar padre deve iniciar uma nova vida. “A igreja exige uma postura muito diferente. Você sai de casa, deixa a família. É uma decisão muito difícil. Mas não deixamos de manter contato, eu ainda torço pelo meu time, o Sport”, brinca Paulo. Para ele, a família apresentou resistência à escolha de seguir a vida da igreja. “Normalmente as pessoas acham bonito ter alguém na família que se torne padre, mas ela também espera uma descendência. Minha mãe foi contra a minha escolha”, diz.

Paulo também relata que há uma desistência muito grande, apontando que de cada três seminaristas, dois não se tornam padres. “O seminário é um momento de formação intelectual e de discernimento. Muitos desistem quando percebem que não estão no lugar certo”, conta.

Paulo na Missa dos Santos Óleos

Na tradicional Missa dos Santos Óleos, realizada sempre na quinta-feira da paixão, que abre a Semana Santa, Paulo participou do ritual. O momento é uma porta de entrada naquele mundo que pode ser seu futuro. Abdicar do luxo, dos prazeres seculares, para se tornar um padre é uma decisão muito corajosa, que exige muita reflexão. “Eu não sei por que estou aqui, mas eu preciso. Há uma frase de Dom Bosco que resume nosso pensamento. Ele dizia, ‘eu não disse que seria fácil, eu disse que valeria a pena’”, finaliza, antes de entrar para auxiliar o arcebispo em mais um momento litúrgico.

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