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Reunidos para mais um encontro do Fórum Permanente dos Governadores, nesta quarta-feira (15) em Brasília, os chefes dos Executivos estaduais cobraram do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a votação do projeto que estabelece uma nova rodada de regularização de ativos enviados ao exterior por brasileiros e não declarados, a chamada repatriação.

O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, defendeu que o texto vá à análise do Plenário ainda hoje. O texto estipula que 54% dos valores arrecadados serão destinados à União, enquanto 46% seguirão para os outros entes. O projeto determina que os recursos arrecadados sejam divididos com estados, Distrito Federal e municípios no prazo de 150 dias a sanção do texto.

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Outra proposta que os governadores defendem, segundo Rollemberg, é o projeto que melhora as regras para pagamento de precatórios, permitindo o uso dos depósitos judiciais.

Os governadores ainda pediram ao presidente da Câmara para não colocar em pauta o Projeto de Lei Complementar (PLP) 54/15, que facilita a validação de incentivos tributários (geralmente relacionados ao ICMS) concedidos irregularmente por estados e pelo Distrito Federal para atrair empresas e investimentos para seus territórios. Segundo Rollemberg, os governadores pediram uma pauta consensual.

Ainda nesta quarta, os gestores se reúnem com o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE) para apresentar as prioridades dos estados na Casa Alta. A primeira matéria da lista é a votação do projeto de securitização da dívida (PLS 204/2016), que permite aos entes federativos, após autorização legislativa, a cessão de direitos de créditos oriundo de contendas tributárias e não tributárias.

Os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara dos Deputados, Eduardo Henrique Alves (PMDB-RN), definiram uma lista de prioridades para o Congresso Nacional nas próximas semanas. A pauta será apresentada durante a reunião que Calheiros terá às 17h30 com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto.

A definição da agenda legislativa visa atender aos manifestantes, que têm realizados protestos em vários estados, reivindicando melhorias dos serviços públicos e fortalecimento das instituições que combate à corrupção.

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De acordo com o senador, a intenção é aprovar o projeto de lei 8530/2010, que trata do Plano Nacional de Educação e estabelece que 10% do Produto Interno Bruto (PIB) sejam investidos no setor. O próprio Calheiros pretende apresentar um projeto que crie o passe livre para estudantes de todo o país. Segundo ele, a gratuidade seria subsidiada com o aumento dos recursos para o setor de transportes.

Os líderes do Senado também solicitaram que outros dois pactos sejam levados à presidente: o pacto federativo, que incluirá um novo indexador para a dívida dos Estados, e outro para a segurança pública, com recursos extras por tempo determinado. O Congresso também pretende fazer grande esforço para votar o projeto que torna a corrupção crime hediondo.

A Câmara prometeu dar prioridade à votação da PEC 37 que foi pautada para a sessão desta terça-feira (25). Segundo os líderes a intenção é rejeitar ou arquivar a iniciativa. Outras prioridades na Casa serão o FPE, o marco civil da internet e o projeto de lei que proíbe os pais de castigarem os filhos com palmadas. Os deputados também se comprometeram a discutir a matéria que permite aos psicólogos promover tratamento para homossexualidade.

Entrará na pauta ainda a proposta emenda constitucional do senador José Sarney que altera o rito de tramitação das medidas provisórias.

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