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Após receber críticas do Palácio do Planalto quanto à ação da polícia militar nos protestos dessa quarta-feira (24), o governo do Distrito Federal não ficou quieto e resolveu responder. Em nota enviada à toda a imprensa, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) disse lamentar os episódios de violência e depredação ocorridos na capital federal, mas criticou a convocação das forças armadas, que segundo ele, foi feita se respeitar a lei.

Confira a nota na íntegra:

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NOTA OFICIAL

O Governo de Brasília lamenta os episódios ocorridos na manifestação de hoje quando alguns grupos agiram com violência, depredando o patrimônio público e privado.

É dever do Estado garantir o direito à manifestação, para que todos possam se expressar de forma respeitosa, sem colocar em risco a integridade das pessoas e do patrimônio público.

A Polícia Militar do Distrito Federal agiu de acordo com o Protocolo Tático Integrado assinado pelos governos federal e distrital, no mês passado, em que a segurança dos prédios públicos federais ficou sob a responsabilidade da União.

Em todas as 151 manifestações realizadas nos últimos dois anos, as forças de segurança federal e distrital agiram de maneira integrada e colaborativa. Em todas as ocasiões a Polícia Militar agiu com eficácia e eficiência, demonstrando estar plenamente apta ao regular desempenho de sua missão constitucional. Eventuais excessos serão rigorosamente apurados.

No entanto, para surpresa do Governo de Brasília, a Presidência da República decidiu na tarde de hoje recorrer ao uso das Forças Armadas, medida extrema adotada sem conhecimento prévio e nem anuência do Governo de Brasília e sem respeitar os requisitos da Lei Complementar nº 97/99 (artigo 15, parágrafos 2º e 3º).

Os fatos de hoje em Brasília retratam a grave crise política do país. Não é a violência e nem a restrição de liberdade que a resolverão.

A solução virá do estrito respeito à Constituição e às leis em vigor no país.

Rodrigo Rollemberg

Governador de Brasília

Reunidos para mais um encontro do Fórum Permanente dos Governadores, nesta quarta-feira (15) em Brasília, os chefes dos Executivos estaduais cobraram do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a votação do projeto que estabelece uma nova rodada de regularização de ativos enviados ao exterior por brasileiros e não declarados, a chamada repatriação.

O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, defendeu que o texto vá à análise do Plenário ainda hoje. O texto estipula que 54% dos valores arrecadados serão destinados à União, enquanto 46% seguirão para os outros entes. O projeto determina que os recursos arrecadados sejam divididos com estados, Distrito Federal e municípios no prazo de 150 dias a sanção do texto.

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Outra proposta que os governadores defendem, segundo Rollemberg, é o projeto que melhora as regras para pagamento de precatórios, permitindo o uso dos depósitos judiciais.

Os governadores ainda pediram ao presidente da Câmara para não colocar em pauta o Projeto de Lei Complementar (PLP) 54/15, que facilita a validação de incentivos tributários (geralmente relacionados ao ICMS) concedidos irregularmente por estados e pelo Distrito Federal para atrair empresas e investimentos para seus territórios. Segundo Rollemberg, os governadores pediram uma pauta consensual.

Ainda nesta quarta, os gestores se reúnem com o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE) para apresentar as prioridades dos estados na Casa Alta. A primeira matéria da lista é a votação do projeto de securitização da dívida (PLS 204/2016), que permite aos entes federativos, após autorização legislativa, a cessão de direitos de créditos oriundo de contendas tributárias e não tributárias.

O governador Paulo Câmara (PSB) participa, nesta quarta-feira (15), da reunião do Fórum Permanente dos Governadores, em Brasília. O encontro, que reúne todos os gestores estaduais do país, será às 10h na residência oficial do governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB).  

Os chefes dos Executivos devem discutir, entre outros assuntos, a questão da segurança que enfrenta dificuldades em diversas unidades federativas. Após o Fórum, os governadores encontram com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), às 12h, e com o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB), às 15h.

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O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), e mais 17 chefes dos Executivos estaduais estão reunidos em Brasília, nesta terça-feira (22), para uma reunião com o presidente Michel Temer (PMDB) e a equipe econômica do governo, marcada para às 15h (horário de Brasília). Antes do encontro, pela manhã, eles participaram de uma reunião do Fórum Permanente de Governadores para discutir a situação fiscal e estratégias para retomar o crescimento econômico em cada estado. 

O grupo é coordenado pelo governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg. Eles debateram propostas para redistribuição de parte dos recursos arrecadados com a Lei da Repatriação de Capitais (Lei 13.254/2016); a renegociação da dívida dos estados e os efeitos da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, que estipula um limite para os gastos públicos pelos próximos 20 anos.

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Nessa segunda (21), durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, Rollemberg destacou que um dos principais pleitos do Fórum diz respeito à distribuição aos estados dos recursos das multas do programa de repatriação do governo federal. 

Além de Câmara e Rollemberg, também vão participar da reunião com Temer os governadores do Acre, Tião Viana; do Amazonas, José Melo; do Ceará, Camilo Santana; de Goiás, Marconi Perillo; de Mato Grosso, Pedro Taques; de Minas Gerais, Fernando Pimentel; do Pará, Simão Jatene; do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão; do Rio Grande do Sul, Ivo Sartori; de Roraima, Suely Campos, e de Santa Catarina, Raimundo Colombo, além dos governadores de São Paulo, Geraldo Alckmin Sergipe, Jackson Barreto; de Tocantins, Marcelo Miranda; da Paraíba, Ricardo Coutinho e do Piauí, Wellington Dias.

Com informações da Agência Brasil

O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), participou da caminhada de encerramento da campanha do prefeito do Recife e candidato à reeleição Geraldo Julio (PSB), na noite dessa quinta (27). Em entrevista ao Portal LeiaJá, o governador disse que Geraldo irá ganhar facilmente. “Este é um momento em que o país está de olho para a qualidade da gestão. Hoje, poucos prefeitos conseguirão se reeleger com uma votação tão expressiva como a de Geraldo”, disse, convicto.

Rollemberg declarou que o prefeito tem uma aprovação muito grande. “O seu governo é um modelo de gestão e exemplo de um governo sério que, efetivamente, vem fazendo melhorias na educação e na saúde. Com a vitória de Geraldo, Pernambuco passar a ter um papel cada vez mais importante no cenário nacional”.

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No discurso, feito no palanque montado na Praça do Diário, o governador chegou a dizer que estava muito emocionado. “Ao chegar aqui e ver o sentimento deste povo. A alegria e a esperança dessa população que caminha junto a Geraldo Julio mesmo em um momento difícil da história do nosso país. O que se vê em Recife é um exemplo para o Brasil”.

“O Brasil todo está voltado neste momento para as capitais, em especialmente, para o Recife para saber o recado que vem das urnas. O que vamos ver aqui não é apenas uma vitória maravilhosa de Geraldo, de Luciano e Paulo Câmara, o que vamos ver aqui em Recife é a vitória de um time, de um projeto, de uma cidade, de um estado e de um país. Vamos ver a vitória daqueles que souberam construir com coerência, que souberam unir para avançar em nome do nosso povo. A vitória está consagrada no próximo domingo”, acrescentou o governador.

Eduardo Campos

Assim como o prefeito Geraldo Julio, o governador Paulo Câmara e o senador Fernando Bezerra Coelho, o gestor prestou uma homenagem ao ex-governador Eduardo Campos. “O que vemos aqui e que me emociona profundamente é a continuidade do trabalho iniciado pelo nosso querido e saudoso Eduardo Campos e quero agradecer a Deus a oportunidade de viver este momento”.

Rollemberg também ressaltou que a disputa para o segundo turno faz parte de um projeto sonhado por Eduardo. “Um projeto que foi iniciado por ele de mudar Recife e o Brasil. A vitória já foi consagrada em 69 municípios de Pernambuco em que o PSB foi vitorioso e em vários outros municípios que os partidos aliados também venceram a eleição”. 

PEC 241

Questionado sobre a PEC do Teto dos Gastos, Rollemberg se limitou a dizer “acho que o país precisa tomar medidas que possam garantir uma segurar os gastos de custeios para que o Brasil possa voltar a ter recursos para investimentos”. 

 

Os desgastes no processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT) estão atrapalhando o Brasil. Pelo menos esta é a visão do governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB). Segundo ele, é necessário que se tenha uma "definição urgente" desse tema para que as instituições brasileiras voltem a funcionar.  

“[O processo] só atrapalha. Está todo mundo aguardando o desfecho dessa crise política para tomar as medidas que precisam ser tomadas”, disse. “O Brasil está andando para trás com a ausência de definições e de caminhos. É muito importante que aja definições e as instituições voltem logo a funcionar. A gente quer que isso seja logo resolvido, de um caminho ou outro, mas que seja logo resolvido”, acrescentou Câmara.

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Sob a ótica do governador, a instabilidade política nacional está atrapalhando a retomada da estabilidade econômica. “O ajuste fiscal é uma realidade, o Brasil avançou pouco nele. A projeção já é de -3% do PIB para 2015 e -15% para 2016, isso representa R$220 bilhões a menos de mercadoria na economia brasileira em dois anos, isso tendo como parâmetro 2014, que já foi um ano que não se cresceu”, observou. 

Apesar dos socialistas estarem com um pé na oposição, Paulo Câmara é contra a mudança e defende a independência ao governo Dilma. Isso dá a ele e outros membros do PSB a possibilidade de sugerir opções de melhorias a presidente, como fez durante uma reunião que aconteceu nessa terça (13) com o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg. “Ela [Dilma] nos pediu sugestões para as governanças dos estados e municípios”, disse. 

Em meio à negociação com a base aliada antes de anunciar a reforma administrativa, a presidente Dilma Rousseff reuniu-se com governadores socialistas nesta quarta-feira (30), no Palácio do Planalto, em Brasília. Estiveram presentes os chefes dos Executivos de Pernambuco, Paulo Câmara, da Paraíba, Rodrigo Coutinho, e do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg.

Nenhum dos governantes falou com a imprensa após a reunião. De acordo com a assessoria de imprensa de Rollemberg, o encontro tratou da conjuntura política nacional e das demandas dos estados. Ainda segundo a assessoria, não foram abordados assuntos sobre o posicionamento do partido nem a negociação de algum ministério para a legenda, se der apoio ao governo. Nos bastidores, especula-se de que o PSB pode vir a assumir a pasta da Ciência e Tecnologia, caso se junto à base aliada.

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Durante a conversa, cada governador apresentou as particularidades dos estados. Câmara havia dito que falaria sobre obras hídricas para enfrentar a seca e atendimento público na saúde, além de operações de crédito.

Sobre o apoio, os gestores estaduais são contra a adoção de medidas radicais, mas a cúpula do PSB está decida a ingressar na oposição. “O que eu tenho colocado para a presidente e nossa bancada é que precisamos nos unir para reunir condições, a fim de que o Brasil volte a funcionar. É um desafio muito grande e nós temos que ter muita sensibilidade nesse momento”, sustentou Câmara.

Convidado pela presidente Dilma Rousseff (PT) para uma reunião, nesta quarta-feira (30), o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), afirmou que pretende ouvir as demandas da petista juntamente com os outros gestores do PSB – Ricardo Coutinho, da Paraíba, e Rodrigo Rollemberg, do Distrito Federal –, mas também levará uma pauta específica para cobrar ações do Governo Federal em áreas como saúde e recursos hídricos. 

“Sem dúvida [Dilma convocou a reunião] para conversarmos sobre o cenário nacional. Vamos procurar ouvi-la e dar a nossa contribuição, mas também vou aproveitar para levar uma pauta importante tanto para o Nordeste como para o Brasil”, frisou o pernambucano. “Tem a questão das operações de crédito, que ela já sinalizou os desdobramentos para 2016, queremos discutir recursos hídricos, tudo indica que vamos para o quinto ano de seca em 2016, e saúde, que hoje é o desafio de qualquer governante”, acrescentou.

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O PSB está prestes a ingressar de vez na oposição e a presidente também deve aproveitar o encontro para tentar convencer os governadores a influenciarem na manutenção da postura de independência. Os administradores estaduais são contra a adoção de medidas radicais pela legenda.

Sob a ótica de Paulo Câmara, é necessário que os poderes se unam “em favor do Brasil e das instituições”. “O que eu tenho colocado para a presidente e nossa bancada é que precisamos nos unir para reunir condições, a fim de que o Brasil volte a funcionar. É um desafio muito grande e nós temos que ter muita sensibilidade nesse momento”, observou.  

A presidente Dilma Rousseff (PT) se reúne, na próxima quarta-feira (30), com os governadores de Pernambuco, Paulo Câmara, da Paraíba, Ricardo Coutinho, e do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, todos do PSB. O encontro, que acontece em Brasília, deve ser pautado pelas novas medidas do ajuste fiscal anunciadas pela gestão federal. 

Os socialistas se posicionaram contrários a algumas medidas administrativas da presidente para amenizar os efeitos da crise econômica. Paulo Câmara, por exemplo, pontuou não concordar com a recriação da CPMF. “Sabemos da necessidade de termos ajustes que façam com que as contas do governo fiquem em ordem (...), mas não podemos apoiar a criação da CPMF simplesmente para tapar um buraco”, observou recentemente.  

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O encontro entre a líder petista e os governadores acontece menos de dez dias após o presidente nacional da legenda, Carlos Siqueira, anunciar que “há uma tendência forte, forte mesmo, de [o PSB] votar a favor do impeachment caso ele seja realmente votado pelo Congresso”. 

A questão, no entanto, deve ser encarada com cautela segundo os gestores. “Não há motivos ainda que possam justificar um ato tão extremo como o impedimento de alguém que foi eleita agora. Temos que ter muita prudência, cautela e sem ter juízo de valor”, argumentou Paulo Câmara, admitindo que essa seja uma visão comungada entre os três governadores. 

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), optou por não participar de um encontro que acontece nesta quarta-feira, em Brasília, com todos os governadores do país para discutir as medidas anunciadas pelo Governo Federal que visam reequilibrar a máquina pública e atingir um superávit primário de 0,7% do PIB em 2016. 

Antes de se posicionar diante dos outros chefes estaduais, Câmara e os outros dois governadores do PSB – Ricardo Coutinho, da Paraíba, e Rodrigo Rollemberg, do Distrito Federal – decidiram que vão ouvir a bancada federal e a direção nacional da legenda.  A deliberação sobre o ajuste pretendido e a decisão dos socialistas só deve ocorrer até o final da próxima semana. 

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Na avaliação do governador Paulo Câmara, “o momento atual exige muita análise sobre as opções disponíveis, diante da grave crise econômica e política do Brasil”. Até o fim da noite dessa terça-feira (15), a assessoria de imprensa do gestor havia confirmado a presença dele na reunião dos governadores nesta quarta, no entanto, por um motivo não revelado, o socialista voltou atrás. 

A reunião desta quarta, foi convocada pelos gestores estaduais que englobam a base governista. Uma das medidas adotadas pela União é a recriação da CPMF, proposta que alguns governadores querem alterar. O governo sugeriu uma alíquota de 0,20% e a proposta dos chefes estaduais é de que o imposto vá para 0,38%, os 0,18% a mais seria repartido entre os estados. 

Paulo Câmara já se posicionou anteriormente contrário à retomada da CPMF. Para ele, a medida “não tem ressonância popular” e deve ser melhor avaliada. 

O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), diz que está preocupado com o novo compromisso de R$ 855 milhões no orçamento do Distrito Federal. O valor se refere ao reajuste em 32 carreiras no serviço público local, que foi confirmado em decisão do Conselho Especial do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) nesta terça-feira, 26. "Temos uma dificuldade real de caixa e precisamos aumentar a arrecadação para ter dinheiro suficiente para fazer o pagamento integral e em dia", afirma.

Para garantir que o governo honre os compromissos financeiros, Rollemberg disse já ter recorrido à Câmara Distrital e apresentado propostas para aumentar a receita do DF. "Apresentamos um conjunto de projetos que envolvem renegociação de dívidas de inadimplentes, alteram o preço por ocupação pública, permitem a venda de ações estatais sem perder o controle estatal e também um projeto que cria a aposentadoria complementar", afirmou. Ele também citou o projeto do senador José Serra (PSDB-SP) que permite a utilização de depósitos judiciais e administrativos para o pagamento de precatórios como uma medida de melhoria na arrecadação dos Estados.

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O governador teme, porém, que as medidas possam não ser suficientes. Em 2016, o custo dos reajustes chega a R$ 1,86 bilhão. O aumento do vencimento dos servidores do Distrito Federal foi concedido em 2013 na gestão de Agnelo Queiroz (PT-DF). Os reajustes foram escalonados em quatro anos e a maior parte ficou para 2015 e 2016, já sob nova gestão.

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) entrou em janeiro deste ano com pedido de inconstitucionalidade das leis, alegando que a medida não considerava a previsão orçamentária. No entanto, o parecer do TJDFT desta terça-feira rejeitou o pedido, com o entendimento que a falta de orçamento não torna a lei inconstitucional, apenas impede a aplicação da mesma naquele exercício financeiro.

Rollemberg x Agnelo

O ex-governador Agnelo Queiroz (PT/DF), que foi alvo de uma ação de improbidade administrativa por sancionar as leis distritais que concederam os reajustes, acredita que a decisão do TJDFT reforça as medidas de seu governo. "A decisão unânime do TJ é uma demonstração inequívoca de que, em meu governo, sempre agi dentro da legalidade", disse. De acordo com o ex-governador, todos os projetos de lei encaminhados em 2013 relacionados à reestruturação de carreiras obedeceram aos requisitos da Lei de Responsabilidade Fiscal.

"Alegar agora que o GDF não tenha informado corretamente a Câmara Distrital é uma inverdade e insinua que os legisladores tenham sido omissos, o que não aconteceu", defende Agnelo. Ele afirma que, no orçamento de 2015, já constava o impacto dos reajustes. "Mas é necessário ler e compreender o orçamento". Agnelo também discorda de qualquer acusação quanto à legalidade em sua administração. "Por todas estas razões, entendo que a ação de improbidade administrativa é improcedente e descabida."

O atual governador, Rodrigo Rollemberg, afirma que, fora os novos compromissos com reajustes de carreira, a gestão de Agnelo Queiroz deixou outras dificuldades orçamentárias. "Ainda temos R$ 1,5 bilhão de dívidas do governo passado com prestadores de serviço e com fornecedores para pagar", disse. Ele acredita que a decisão do TJDFT não exime o ex-governador petista de improbidade administrativa. "Uma coisa não tem nada a ver com a outra, mas quem deve julgar se houve descumprimento da lei de responsabilidade fiscal é a Justiça", afirma.

Ao tentar colocar as finanças do Distrito Federal em ordem, o novo governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, terá como objetivo político paralelo se consolidar como uma liderança política no seu partido, o PSB, sob a vitrine do ajuste fiscal. A ideia é reorganizar as finanças e tirar as principais promessas do papel para mostrar que a sigla tem capacidade de gestão.

Depois de eleger seis governadores em 2010, o PSB viu seu poder nos Estados ser reduzido: além do Distrito Federal, vai governar pelos próximos quatro anos Pernambuco e Paraíba.

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A expectativa de Rollemberg é transformar sua gestão num exemplo de governança e preencher o vácuo de liderança nacional do partido após a morte do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos.

O ex-presidente nacional da sigla morreu em agosto do ano passado em um acidente aéreo na cidade de Santos, no litoral paulista, durante sua campanha à Presidência da República. Campos costumava usar como vitrine na campanha os resultados obtidos nos oito anos como governador de Pernambuco.

‘Providências enérgicas’

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, admite que o ajuste fiscal não será uma tarefa fácil para Rollemberg. "O Distrito Federal vai precisar de providências bastante eficientes e enérgicas para se transformar numa vitrine."

Desde que assumiu o cargo na semana passada, Rollemberg tem anunciado uma série de medidas para tentar contornar o descontrole nas contas públicas. O novo governador culpa o antecessor, Agnelo Queiroz (PT), pelo rombo nos cofres públicos que pode chegar a R$ 3,5 bilhões.

No início desta semana a equipe econômica do novo governo convocou uma entrevista coletiva para anunciar que não teria condições de pagar os salários dos servidores, mas Rollemberg afirmou anteontem que tentará solucionar o problema até o fim da próxima semana. O governo tenta negociar com a União a antecipação de parte do Fundo Constitucional, mas ainda não recebeu uma resposta sobre o pedido.

Cortes

Entre as medidas colocadas em prática para reverter essa situação está a diminuição do número de secretarias - de 38 para 23 pastas - e a suspensão por quatro meses da compra de passagens aéreas, pagamento de diárias de viagem, participação em cursos, entre outros. Rollemberg também publicou um decreto exonerando todos os servidores que ocupavam cargos comissionados e colocou como meta cortar 20% dos gastos de custeio, como as despesas com combustível e telefonia.

Ciente da responsabilidade que tem pela frente, ele tem dito que "austeridade" será a palavra de ordem do seu governo. Para comandar essa política de arrocho, ele escalou como secretário da Fazenda Leonardo Colombini, que desde 2010 desempenhava a mesma função em Minas Gerais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A equipe econômica do Governo do Distrito Federal (GDF) afirmou nesta terça-feira que não terá como pagar os salários dos servidores na próxima quinta-feira, 8, caso não receba uma ajuda emergencial da União. O governador Rodrigo Rollemberg (PSB), que tomou posse no dia 1º, tenta negociar com o Ministério da Fazenda a antecipação de parte do Fundo Constitucional, mas ainda não recebeu uma resposta sobre o pedido.

Rollemberg culpa o antecessor, o petista Agnelo Queiroz, pelo caos financeiro do DF. Sua equipe diz ter recebido o governo com apenas R$ 64,2 mil em caixa e ter herdado um déficit que pode chegar a R$ 3,5 bilhões no final do mês.

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Em entrevista coletiva, o secretário de Fazenda do GDF, Leonardo Colombini, disse que há um "rombo nas contas" e fez um apelo à população para que entenda a situação. Servidores da saúde e da educação não receberam sequer o 13º salário, que deveria ter sido pago no último dia 20.

Desde que assumiu o cargo, Rollemberg tem anunciado uma série de medidas para tentar colocar as finanças do Distrito Federal em ordem. Ele diminuiu a quantidade de secretarias, anunciou que vai reduzir o número de cargos comissionados e congelou gastos com viagens, carros oficiais, combustíveis, entre outros.

Após ser derrotado ainda no 1.º turno das eleições, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), tem vivido dias difíceis na reta final do seu mandato. Desde meados de outubro, a capital do País passa por um grave problema administrativo, que acabou por ampliar a rejeição do petista até mesmo dentro da sigla e deixou ainda mais incerto seu futuro político. Recentemente, o governador eleito do DF, Rodrigo Rollemberg (PSB), afirmou que a previsão do rombo no caixa, que inicialmente era de R$ 2,1 bilhões, poderá chegar a R$ 3,8 bilhões.

Nas últimas semanas, Agnelo suspendeu pagamentos de contratos e salários, o que deflagrou uma onda de protestos do funcionalismo público. Os servidores foram às ruas e pararam o trânsito da capital. Houve greve de ônibus e interrupção da coleta de lixo. Até mesmo a grama dos espaços públicos deixou de ser cortada e o mato começou a tomar conta da cidade.

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A constatação é que o governo gastou mais do que podia. E Agnelo não pode nem culpar a falta de arrecadação, já que Brasília, por ser a capital federal, recebe uma significativa transferência da União desde dezembro de 2002, chamada de Fundo Constitucional. O repasse - que em 2014 passará dos R$ 10 bilhões - é carimbado para as áreas de educação, saúde e segurança. O orçamento próprio do Distrito Federal é de cerca de R$ 23,3 bilhões.

O gasto mais criticado da gestão Agnelo é com a construção do Estádio Mané Garrincha, que custou cerca de R$ 1,5 bilhão e foi todo bancado com recursos próprios. Nos últimos anos, o governador também concedeu reajustes e contratou 36 mil novos servidores, o que sobrecarregou a folha de pagamento.

A despesa com pessoal, que era de 45% da arrecadação em 2010, subiu já em 2011, ano do primeiro do mandato de Agnelo, para 55,4%. Ao todo, foram 29 aumentos salariais, segundo dados do governo, e 37, pelos levantamentos da oposição.

Constrangimento

A situação do DF gera constrangimento no PT. O deputado distrital Wasny de Roure criticou o aumento desordenado dos gastos. "Ficou muito embaraçoso para o PT. Às vezes eu fico com vergonha de sair na rua." Na eleição, a presidente Dilma Rousseff manteve-se longe da disputa pelo governo da capital federal.

Procurado, Agnelo não quis dar entrevista. Em nota, a assessoria do governador assegurou que "todos os servidores ativos, inativos e comissionados, estão com os salários em dia" e que o governo "está adequando seu fluxo de caixa para arcar com os compromissos". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governador eleito do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, apresentou neste sábado (13), com sua equipe de transição, um diagnóstico das contas do governo distrital e um mapa de riscos sobre as áreas que estão sendo e poderão vir a ser atingidas pela atual crise financeira. Segundo ele, a situação é “muito grave” e exigirá “austeridade” do próximo governo, que terá que fazer cortes e ampliar as receitas para reequilibrar as finanças.

Desde o mês passado, o Distrito Federal vem sofrendo com a interrupção de diversos serviços públicos devido à falta de pagamento do governo local a fornecedores, servidores públicos e empresas prestadoras de serviços. Os reflexos já chegam aos hospitais, que tiveram o fornecimento de alimentação e remédios suspensos; ao transporte coletivo, cujo repasse de verbas não foi feito às empresas, resultando na paralisação de motoristas e cobradores por atrasos nos salários; às escolas, que não estão sendo reformadas para o início das aulas do próximo ano; e até o corte do mato, que vem tomando conta das praças e avenidas da cidade devido à suspensão dos serviços de limpeza.

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O governador eleito Rodrigo Rollemberg apresenta plano para enfrentar crise fiscal do Distrito Federal, que sofre com a interrupção de vários serviços públicos José Cruz/Agência Brasil

 

“Houve um sério problema de gestão. O governo ampliou as suas despesas sem consultar a Secretaria de Fazenda, sem consultar a Secretaria de Planejamento, e isso é fatal na administração pública. E isso se reflete na interrupção de serviços essenciais”, definiu o governador eleito. Além disso, Rollemberg classificou o atual orçamento do DF como uma “peça de ficção” com receitas superestimadas e despesas subdimensionadas.

Segundo o diagnóstico apresentado, o aumento do déficit primário do governo do Distrito Federal (GDF) vem crescendo fortemente ao longo dos últimos quatro anos. Em 2010, a diferença entre receitas e despesas gerava pequeno superávit de cerca de R$ 40 milhões. Em 2012, o déficit primário chegou a cerca de R$ 300 milhões. Este ano, até outubro, o déficit primário estava em R$ 1,6 bilhão, mas a equipe de transição projeta que, até o início de janeiro, deverá estar entre R$ 3,2 bilhões e R$ 3,8 bilhões.

Segundo o governador eleito, as estimativas foram feitas com base no que já foi publicado noDiário Oficial do Distrito Federal, nos números que foram passados pelo atual governo e em informações coletadas com funcionários públicos de carreira e técnicos do GDF. “O governo pode ter repasse do governo federal para pagar alguma coisa, pode ter alguma outra dívida que a gente ainda não tenha conhecimento, mas aproximadamente é esse o número”, definiu Rollemberg.

Além dos serviços que já não estão sendo prestados, outros podem entrar na lista em breve, devido à falta de cumprimento dos contratos por parte do GDF, segundo a equipe de transição. Escolas podem ficar sem energia elétrica, água, telefone e internet; hospitais e postos de saúde podem ficar sem o fornecimento de alimentação aos pacientes, acompanhantes e profissionais de saúde; as viaturas da Polícia Militar podem quebrar por falta de manutenção e o metrô poderá ser paralisado.

Na próxima segunda-feira (15), o futuro governador irá anunciar seu secretariado e disse que a equipe estará imediatamente apta a começar as negociações com os setores e “buscar soluções” para retomar a normalidade dos serviços. Segundo Rollemberg, uma das primeiras medidas do grupo será traçar um plano de trabalho do governo para os primeiros 120 dias que permitia reduzir os impactos da crise financeira nos serviços essenciais. Além disso, o governador disse que irá estudar com a equipe econômica a possibilidade de fazer uma securitização da dívida, para tentar resolver parte dos problemas de caixa.

Rollemberg não fez previsão de quanto tempo levará para reorganizar as finanças, mas disse que a estratégia será a de aumentar a receita e reduzir as despesas até conseguir um “colchão de liquidez”. Para isso, ele disse que irá cortar cargos comissionados de livre provimento e secretarias de governo. Para aumentar as receitas, o governador disse que não irá apostar necessariamente em aumento de impostos, mas não descartou essa possibilidade. “Juntamente com a equipe econômica e as demais áreas do governo, nós vamos analisar o que pode ser feito. Por exemplo, ampliando a nossa capacidade de apresentar projetos ao governo federal e buscar recursos do Orçamento Geral da União, a capacidade de buscar recursos de financiamento internacional para obras de infraestrutura. Tudo isso contribui para aumentar receita”, apontou.

 

O atual governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, não quis receber a imprensa para esclarecer ou contestar o diagnóstico apresentado pela equipe de transição de Rollemberg. O secretário de Comunicação da atual gestão, André Duda, informou por telefone que “o governo não reconhece os números e dados apresentados e está trabalhando para entregar o GDF no dia 1º de janeiro em perfeito funcionamento e com as contas em dia”.

O candidato ao governo do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), votou agora de manhã em Brasília, em um colégio localizado na Asa Sul, no Plano Piloto. Rollemberg estava acompanhado de sua esposa, Márcia Rollemberg, e do candidato ao Senado pelo DF, o deputado federal Reguffe (PDT).

Rollemberg lidera as pesquisas de intenção de voto no DF. "Recebemos muitas manifestações de carinho e de confiança do Distrito Federal. Temos confiança de que nosso modelo representa o desejo de mudança", disse. "Acredito em um segundo turno, mas vamos aguardar a vontade da população. Não escolhemos adversários, escolhemos aliados", disse o candidato, após sua votação.

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Rollemberg estava acompanhado de Antônio Reguffe (PDT), deputado federal que lidera as pesquisas para o cargo de senador pela capital federal. Pesquisa Datafolha divulgada ontem aponta Reguffe com 57% dos votos válidos, seguido por Magela (PT), 23% e Gil Argello (PTB), com 14%.

Perguntado sobre a queda de Marina Silva (PSB) nas recentes pesquisas para presidente, Rollemberg minimizou a subida de Aécio Neves (PSDB). "Estamos confiantes de que Marina vai avançar para o segundo turno", disse.

Carioca, com 55 anos, Rollemberg já foi deputado distrital, secretário de Turismo, Lazer e Juventude do Distrito Federal e deputado federal. Ele lidera as pesquisas de intenção de voto no DF, com 39%, seguido por Jofran Frejat (PR), 23% e o atual governador Agnelo Queiroz (PT), com 21%.

A liderança de Rollermberg na corrida eleitoral é resultado de uma reviravolta causada disputa pelo governo do DF, desde que o ex-governador José Roberto Arruda (PR) desistiu de concorrer ao governo, no dia 13 de setembro, sendo substituído por Jofran Frejat, que ocupava o posto de vice na chapa. Arruda foi preso pela Polícia Federal quando governou o DF, entre 2006 e 2010, e vinha enfrentando uma batalha judicial para conseguir permanecer na disputa deste ano por ter sido enquadrado como ficha suja.

Arruda, que chegou a liderar as pesquisas, é suspeito de envolvimento com um esquema de compra de apoio político conhecido como "mensalão do DEM", partido ao qual era filiado quando chefiou o Distrito Federal anteriormente. O caso veio à tona há quatro anos, com a divulgação de vídeos de Arruda e de aliados recebendo dinheiro.

O candidato ao governo do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, acompanha missa na manhã deste domingo na catedral de Brasília. Rollemberg, que lidera as pesquisas de intenção de voto no DF, vota na Asa Sul, por volta das 10 horas. Em seguida, deve percorrer algumas seções de votação no entorno de Brasília. Pela tarde, acompanhará a contagem de votos com a família.

Senador pelo DF e líder do PSB no Senado, Rollemberg integra as comissões de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA); Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT); Assuntos Econômicos (CAE); e Assuntos Sociais (CAS); além de presidir a Comissão Especial de Modernização do Código de Defesa do Consumidor.

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Na pesquisa realizada pelo Datafolha nos dias 1º e 2 de outubro, Rollemberg tem 39% das intenções de voto, seguido por Jofran Frejat (PR), 23% e o atual governador Agnelo Queiroz (PT), com 21%. Na simulação do segundo turno, entre Rollemberg e Frejat, o senador venceria com 56%. O candidato do PR teria 30%.

Em um cenário entre Rollemberg e Agnelo, o candidato do PSB venceria com 65%, contra 25% do petista. Numa situação de segundo turno entre Frejat e Agnelo, o candidato do PR venceria com 51%, contra 35% do atual governador.

O líder do PSB no Senado e candidato ao governo do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, afirmou nesta terça-feira, 19, que o partido não vai criar situações de desconforto para a ex-ministra Marina Silva nos palanques estaduais onde houve problemas na formação de alianças, como em São Paulo. "Alianças conjuntas só acontecem quando os candidatos se sentem confortáveis", disse. "Ela (Marina) fará campanha com o partido. Não vamos obrigá-la a fazer algo que ela não se sinta à vontade", declarou.

O candidato disse que, em São Paulo, a coligação com o PSDB será mantida, mas sinalizou que o material gráfico com Marina poderá não conter a imagem do governador Geraldo Alckmin. Dessa forma, a possibilidade explicada pelo senador seria a de os candidatos no Estado a cargos legislativos pelo PSB ficarem livres para produzir material com o Alckmin, desde que sem a imagem de Marina, se assim solicitar a ex-senadora.

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Questionado sobre uma possível carta de compromissos que seria apresentada à ex-ministra, Rollemberg disse que a aliança foi formada com base em um programa de governo. "O grande entendimento foi o programa de governo e é isso que deve reger (a aliança)".

O senador participou de missão de sétima dia na Catedral de Brasília pela morte do presidenciável Eduardo Campos, na semana passada.

A cúpula do PSB que estava acompanhando, em São Paulo, as atividades periciais dos restos mortais do ex-governador Eduardo Campos e demais vítimas do acidente aéreo chegou por volta das 17h10 à casa da família de Campos. O presidente do partido, Roberto Amaral, o senador Rodrigo Rollemberg, o deputado federal Beto Albuquerque, o secretário-geral da legenda Carlos Siqueira e o coordenador do programa de governo da chapa, Maurício Rands, devem prestar as condolências à Renata Campos e família. 

Dois dos cinco políticos são cotados para assumir a vaga de vice, Rands e Albuquerque. Eles não deram declarações à imprensa. A expectativa é que só deixem a residência para ir receber os restos mortais de Campos, que chegará por volta das 21h na base aérea do Recife. 

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A expectativa agora é pela chegada de Marina Silva (PSB), até então candidata à vice-presidente na chapa que era liderada pelo pernambucano. Ela é cotada pelos políticos para encabeçar a disputa. Marina já está no Recife desde às 14h30. Ao desembarcar ela seguiu para um hotel na Zona Sul.   

O líder do PSB no Senado e candidato do partido ao governo do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (DF), descartou a possibilidade de ser o vice-presidente na chapa do partido. Em entrevista ao Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado, Rollemberg defendeu novamente o nome de Marina Silva como candidata da coligação na disputa ao Palácio do Planalto, após a morte na quarta-feira, 13, do presidenciável Eduardo Campos em um acidente aéreo em Santos (SP).

"A questão da Marina ser a candidata é natural, mas a decisão sobre o restante da chapa só vai ocorrer após o sepultamento do Campos", disse. "Fico até lisonjeado com a lembrança do meu nome, mas sou candidato ao governo do Distrito Federal", completou.

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O candidato ao governo de Brasília disse que não sabia da reunião da Executiva Nacional do PSB, convocada pelo presidente em exercício do partido, Roberto Amaral, para a próxima quarta-feira, 20, para decidir se a legenda terá candidato a presidente da República e quem será o substituto de Campos. A reunião deve ocorrer em Brasília.

Rollemberg, que está em Brasília, viaja esta tarde para São Paulo para conversar com dirigentes do partido e acompanhar os desdobramentos dos exames necessários para a liberação dos corpos de Campos e das outras seis pessoas que morreram no acidente. Ele segue depois, no domingo, 17, para Recife (PE), para participar do sepultamento do então candidato a presidente pelo partido.

O socialista não quis comentar o resultado da pesquisa Datafolha, divulgada nesta sexta-feira, 15, na qual aparece em empate técnico no segundo lugar nas intenções de voto ao governo do DF. O líder é o ex-governador José Roberto Arruda (PR), ameaçado de ser barrado pela Lei da Ficha Limpa, com 35%, seguido pelo atual governador e candidato à reeleição, Agnelo Queiroz (PT), e de Rollemberg, com 13%. Como a margem de erro da pesquisa é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos, Agnelo e o candidato do PSB estão tecnicamente empatados. "Não comento pesquisa, mas estou muito animado", afirmou.

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