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Após o presidente Michel Temer (PMDB) definir o motim ocorrido no Complexo Penitenciário de Manaus como um “acidente pavoroso”, nesta quarta-feira (11), ele voltou a falar sobre o massacre, desta vez, dizendo que foi uma “pavorosa matança”. A declaração aconteceu durante reunião com ministros, no Palácio do Planalto. 

No encontro, Temer afirmou que as facções criminosas espalhadas pelo Brasil têm códigos e regras próprias. “A União também passou a interessar-se muito mais sobre essa matéria porque essas organizações criminosas como o PCC e a Família do Norte constituem-se quase numa regra jurídica, numa regra de direito fora do Estado. Veja que eles têm até preceitos próprios. E, para surpresa nossa, até quando fazem aquela pavorosa matança, o fazem baseado em códigos próprios. Então essa é uma questão que ultrapassa os limites da segurança para preocupar a nação como um todo", contou. 

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Ele afirmou que as condições apresentadas pelos presidiários são “desumanas”. Também disse que há presídios que cabem 600 pessoas e possuem mais de 1,6 mil.   

Em Manaus, cerca de 60 presos foram mortos durante rebeliões. Em Roraima, mais de 30 presidiários também perderam suas vidas. Quando ocorreu o primeiro episódio, Temer não se pronunciou de imediato. Ele só falou, quatro dias após, citando o termo “acidente pavoroso”. Na ocasião, o presidente destacou que sua solidariedade era governamental. 

A declaração foi considerada infeliz por muitos. Michel Temer chegou a utilizar o Twitter para se defender dizendo que a palavra “acidente” era sinônimo de tragédia, perda e fatalidade. 

 

 

 

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