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A nova rodada da pesquisa do Instituto FSB Pesquisa, encomendada pelo BTG Pactual e divulgada nesta segunda-feira (11), mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva continua liderando a corrida presidencial com 41% das intenções de voto, mas oscilou dois pontos porcentuais para baixo em relação à mostra divulgada em junho. O presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição continua em segundo lugar e aparece com 32% das intenções de voto, oscilando 1 ponto percentual para baixo com relação à pesquisa anterior.

Os dois lideres da mostra oscilaram dentro da margem de erro, que é de 2 pontos porcentuais e o FSB avalia que o cenário da disputa pelo Palácio do Planalto continua estável. Contudo, a diferença entre Lula e Bolsonaro vem caindo e nessa mostra chega a 9 pontos porcentuais.

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Ciro Gomes (PDT) aparece nessa pesquisa com 9% das intenções de voto, seguido de Simone Tebet (MDB), com 4% - os dois oscilaram um pp para cima em relação à mostra divulgada no mês passado. André Janones (Avante) tem 3%, e os pré-candidatos Luiz Felipe dAvila (Novo), Vera Lúcia (PSTU) e Pablo Marçal (Pros) registraram 1% das intenções de voto. Já Luciano Bivar (União Brasil), Leonardo Péricles (UP), Eymael (DC) e Sofia Manzano (PCB) não pontuaram. Os que dizem não votar em nenhum dos presidenciáveis somam 4%, brancos e nulos 2% e os que não sabem ou não responderam 2%.

Em um eventual 2º turno Lula vence Bolsonaro por 53% das intenções de voto contra 37% do atual mandatário.

A pesquisa FSB/BTG ouviu 2.000 eleitores de 8 a 10 de julho de 2022 e está registrada no TSE sob o número BR-09292/2022. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos e o intervalo de confiança é de 95%.

Uma pesquisa instantânea feita pelo instituto Ideia Big Data para o site BR Político depois do pedido de demissão de Sérgio Moro do Ministério da Justiça e da Segurança Pública mostra que 65% dos entrevistados acreditam na acusação feita pelo ex-juiz da Lava Jato de que houve interferência política do presidente Jair Bolsonaro no Ministério da Justiça, destaca o jornal O Estado de S. Paulo.

A pesquisa foi realizada por telefone na sexta-feira, 24, - dia do anúncio da demissão -, com 1.615 respostas. A margem de erro do levantamento é de 2,5 pontos para mais ou para menos.

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A primeira pergunta diz respeito à saída de Moro do governo e suas acusações de interferência política de Bolsonaro na Polícia Federal. Sobre isso, 65% disseram acreditar nas acusações de Moro de que o presidente tentou interferir politicamente na PF. Em contrapartida, 35% afirmaram não acreditar nas declarações do ex-ministro.

A segunda questão feita pelo instituto a pedido do BRP era se os entrevistados acreditavam que as acusações de Moro poderiam ser o estopim para um pedido de impeachment de Bolsonaro. Para 61% dos ouvidos, Moro pode ser pivô de um processo de impedimento do presidente. Outros 39% discordaram dessa possibilidade.

A terceira pergunta apresentada foi sobre o futuro do ex-titular da Justiça. Diante do questionamento de que a saída de Moro o torna um candidato importante para a eleição presidencial de 2022, 66% responderam que sim, ante 34% que disseram que não. Bolsonaro já disse publicamente que pretende disputar a reeleição.

Impacto

Um outro levantamento também realizado durante a crise envolvendo a saída de Moro do governo também indica que a demissão do ex-juiz foi considerada negativa. Pesquisa da XP/Ipespe feita com 800 entrevistados, em todo o País, na quinta-feira e na sexta, perguntou sobre os efeitos para o Brasil da decisão de Moro de deixar o Ministério da Justiça. Do total de entrevistados pela consultoria, 67% afirmaram que o impacto será negativo. Para 16%, a demissão não terá impacto e, para 10%, o impacto será positivo.

Apesar do entendimento da maioria sobre o impacto negativo da saída de Moro, a pesquisa apontou um empate técnico, considerando a margem de erro, quanto à aprovação da decisão do ex-juiz de deixar o cargo. Do total, 44% disseram aprovar a escolha de Moro, ante 42% que desaprovaram (14% não responderam ou disseram não saber responder).

Como parte da pesquisa da XP/Ipespe foi feita um dia antes da demissão ser anunciada, 77% responderam ter conhecimento da saída de Moro do Ministério da Justiça, enquanto 22% disseram não ter tomado conhecimento até a realização da sondagem.

Popularidade

No mesmo período, o porcentual de entrevistados que consideram a gestão de Bolsonaro ótima/boa (31%) permaneceu estável em relação ao levantamento realizado ainda em abril. Os que consideram o governo ruim/péssimo também se mantiveram: 42%. Outros 24%% disseram avaliar o atual administração federal como regular.

Outro ponto questionado durante a pesquisa foi sobre a expectativa dos entrevistados para o restante do governo de Bolsonaro. Do total, 49% disseram que esperam um mandato ruim/péssimo, 25% acreditam que será um governo regular, enquanto 18% afirmaram ter uma expectativa ótima/boa. Outros 9% não souberam ou não quiseram responder.

O mesmo instituto realizou pesquisa sobre a condução de Bolsonaro durante a crise na Saúde. A atuação do presidente foi considerada ruim ou péssima por 44% dos entrevistados. Outros 29% enxergaram o desempenho do presidente durante a pandemia como "ótimo ou bom" e 21%, como "regular".

Em suas declarações públicas, Bolsonaro vem minimizando os efeitos do coronavírus e defendendo o chamado isolamento vertical - segundo o qual somente idosos e pessoas no grupo de risco deveriam ficar em casa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Seis em cada dez americanos se disseram otimistas sobre o futuro do país quando Donald Trump assumir o governo, embora esperem que o presidente eleito pare de postar mensagens no Twitter, segundo pesquisa publicada nesta terça-feira.

Cinquenta e nove por cento dos entrevistados se disseram "otimistas sobre os próximos quatro anos com Donald Trump como presidente", enquanto 37% se disseram pessimistas, apontou a pesquisa independente da Universidade de Quinnipiac, em Connecticut. Apenas 17% consideraram que Trump será um "grande" presidente e 32% acreditam que será um "bom" chefe de Estado.

Um percentual menor de entrevistados demonstrou uma perspectiva mais negativa: 26% consideraram que será um presidente "ruim" e 17%, "não tão bom". Outra consulta da CNN/ORC, publicada na terça-feira, revelou que 53% dos americanos pensam que Trump fará um trabalho "muito bom" ou "suficientemente bom" como presidente.

As pesquisas são publicadas duas semanas depois de o magnata republicano surpreender ao vencer a democrata Hillary Clinton nas eleições presidenciais. O início da transição de poder, que será concluída em 20 de janeiro, aparentemente inspira certa confiança na Presidência de Trump.

Segundo a pesquisa da CNN/ORC, 48% dos entrevistados disseram se sentir mais confiantes contra 43% que se disseram menos confiantes. O que parece irritar os americanos, no entanto, é o constante uso que Trump faz do Twitter para se comunicar sobre temas diversos. Segundo a pesquisa da Universidade de Quinnipiac, 59% dos eleitores consideram que o futuro presidente deveria encerrar sua conta no Twitter, contra 35% que pensam o contrário.

"Os eleitores dizem ao presidente eleito Donald Trump: 'Conseguiu o trabalho. Agora, seja um líder e não tuíte", explicou Tim Malloy, diretor adjunto da pesquisa da Quinnipiac, em um comunicado. "E vigiamos para nos assegurar de que colocará o país como prioridade e não a marca Trump", acrescentou.

A pesquisa da Quinnipiac foi feita com 1.071 eleitores em nível nacional e a da CNN/ORC, com 1.003. As duas pesquisas foram realizadas entre 17 e 20 de novembro por telefone e sua margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Diante da aproximação do início das campanhas políticas, o Portal LeiaJá, em parceria com o Jornal do Commercio encomendou uma pesquisa ao Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau que constatou a baixa confiança da população em relação aos vereadores eleitos. Além disso, a memória dos eleitores em relação ao seu voto também foi um dos pontos aferidos na pesquisa.

Entre os dias 14 e 15 de junho mais de 600 pessoas de idade a partir de 16 anos e residentes do Recife foram entrevistadas e responderam a questionamentos ligados aos ocupantes da câmara municipal. 

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Dentre as perguntas, os entrevistados foram instados a responder se admiram a Câmara Municipal. Dentre as respostas, 79,7% deles assinalaram que não há admiração pelos vereadores. Do contrário, 19,2% deles afirmaram que há aprovação. Apenas 1,1% dos questionados não responderam. 

“A pesquisa mostra a falta de credibilidade da classe política. Isso mostra que a população não confia neles, refletindo em uma eleição diferenciada. Por ser uma eleição curta, enxuta – por conta do cenário econômico – isso pode favorecer, mesmo com a falta de confiança, àqueles vereadores de mandato, afinal, eles já têm como usar a máquina para ganhar voto. Vereador não ganha voto com sua imagem, ganha voto com a sua marca”, explica o cientista político Adriano Oliveira. 

Diante do panorama apresentado, o sentimento de mudar as peças de dentro da Câmara pode ter sido refletido nas respostas dadas à pergunta sobre se os eleitores pretendem votar nas próximas eleições. O sim foi a alternativa escolhida por 69,1% dos entrevistados, enquanto 21,6% informaram que não irão votar. O percentual de 9,3% dos entrevistados não respondeu. “Nesse caso, há a cultura da obrigatoriedade, mas também, se as pessoas estão dizendo que vão votar, não quer dizer que elas estão dispostas a mudarem, mas pode ser pela obrigação de votar”, pontua o cientista. 

Dentre essa parcela dos contrários à votação, 22,4% apontaram que não o farão por apontarem que os representantes não prestam; 17,2% apontam a descrença como fator; 15,7% pontuam que os representantes não trabalham. Outra parcela (13,4%) ainda alega que os vereadores são corruptos; outros não votam (7,5%); não confiam (4,5%); consideram que não haverá mudança (3%); apontam como irresponsáveis (1,5%) e outros motivos (2,2%) foram apontados, além de que 12,7% dos questionados não responderam.

Dos entrevistados, 55,5% falaram que os vereadores não contribuem para a melhoria da cidade. Enquanto 39% informaram que, sim, há influência positiva desses gestores. Por outro lado 5,5% deles não responderam. 

Se os vereadores devem receber salário foi um questionamento feito pelo IPMN em pesquisa. Dentre a população entrevistada, 56,8% apontaram que o cargo deve ser assalariado, por outro lado 39,5% apontaram que a remuneração não deve existir. Não apresentaram respostas, 3,7% dos questionados. “Essa resposta é uma surpresa, principalmente diante da crise política e da imagem deles. Me menor parcela, faz referência à crise econômica”, pontua. 

Eleição Municipal

A pesquisa também questionou sobre a população em relação à última eleição. Os dados mostraram que 47,4% dos entrevistados não lembram em quais vereadores votaram em 2012, enquanto 48,5% ainda conseguem afirmar para quem destinou o seu voto. Também houve 4,2% deles que não responderam ao questionamento. 

Em relação à eleição municipal em outubro de 2016, 17,5% das pessoas afirmaram que não irão votar, para qualquer cargo, enquanto 77,4% apontaram que irão às urnas. Não deram respostas 5,1% dos entrevistados. 

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