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Um piloto sírio em missão de treinamento desertou com seu caça MiG-21 para a Jordânia nesta quinta-feira e pediu asilo político, no primeiro caso do gênero desde o início do levante popular contra o presidente sírio Bashar Assad, há 15 meses, informaram autoridades locais.

Depois de pousar na base aérea Rei Hussein em Mafraq, 70 quilômetros ao norte de Amã, a capital jordaniana, o piloto, identificado como coronel Hassan Hammadeh, removeu sua identificação da força aérea e se ajoelhou na pista para rezar.

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A deserção é bem vista pelos rebeldes que lutam desde março do ano passado pela queda de Assad, cuja família domina a Síria há mais de quatro décadas.

Um porta-voz do grupo rebelde Exército Livre da Síria, Ahmad Kassem, disse que a organização encorajou o piloto a desertar e o monitorou até a aterrissagem do caça na Jordânia. Segundo Kassem, o piloto operava no sul da Síria. O regime sírio já foi afetado antes por deserções, mas todas de militares de baixa patente.

A Síria é um dos principais parceiros comerciais da Jordânia, com comércio bilateral estimado em US$ 470 milhões por ano.

A onda de violência na Síria já deixou mais de 14,4 mil mortos, segundo dados recentes do Observatório Sírio para os Direitos Humanos, organização não-governamental (ONG) com sede em Londres. As informações são da Associated Press.

Um voo da JetBlue Airways foi desviado nesta terça-feira nos Estados Unidos, após os passageiros terem que conter o piloto da aeronave, que aparentemente teve um surto psicótico, correu pelo corredor do avião e disse que iraquianos ou afegãos haviam plantado uma bomba na aeronave e todos iriam morrer. Um piloto da empresa que estava no voo como passageiro assumiu o controle do avião, que viajava de Nova York para Las Vegas, e pousou a aeronave em segurança em Amarillo, no Texas, às 10h da manhã. Uma porta-voz da JetBlue, empresa de baixo custo com sede em Nova York, disse que o voo 191 partiu do aeroporto John F. Kennedy e viajava normalmente para Las Vegas, quando teve que pousar em Amarillo por causa de "de uma situação médica que envolveu o capitão".

Os passageiros deram uma versão diferente. Grant Hepper, diretor de marketing de uma empresa nova-iorquina de 22 anos que estava no voo 191, disse que estava lendo um livro na sua poltrona quando um homem uniformizado saiu da cabine dos pilotos correndo e gritando. Então o homem voltou e começou a bater na porta da cabine, "e o outro piloto disse no sistema de som: 'não deixem ele entrar. Contenham ele'", disse Heppes. Ele disse que vários passageiros seguraram o piloto. Outro passageiro, Tony Antolino, de 40 anos, disse que o piloto correu para o fundo do avião e parecia desorientado e começou a gritar que existiam ameaças não especificadas da rede Al-Qaeda, do Irã e do Iraque contra o voo.

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"Ele dizia: 'eles vão nos derrubar, nos derrubar'", disse Antolino. A JetBlue disse que o capitão foi levado a uma clínica em Amarillo. A Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) do governo dos EUA disse que por causa do incidente o certificado de saúde do capitão do voo 191 será revisado. A identidade e a idade do homem foram mantidas em sigilo pela empresa aérea e pelo governo americano.

Surtos de pilotos não são frequentes, mas acontecem. Em 2008, um piloto da Air Canadá teve um colapso mental durante um voo de Toronto a Londres. Ele teve que ser retirado da cabine pelo resto da tripulação, foi sedado e uma aeromoça com experiência de pilotagem auxiliou o copiloto a pousar a aeronave na Irlanda.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Mesmo sem anunciar a calendário completo para a temporada 2012 da Fórmula Indy, o chefe da categoria, Randy Bernard, anunciou que o circuito de Las Vegas estará de fora da competição. Este ano, um acidente envolvendo 15 carros resultou na morte do piloto Dan Wheldon.

O acidente aconteceu na última corrida da temporada. Desde 2005 que a cidade de Las Vegas não recebia uma corrida da Indy.

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O circuito oval passará por avaliações técnicas de segurança. Só depois os diretores da categoria decidirão se a pista tem condições de abrigar novamente uma etapa da Indy.

"Nós não temos a garantia de que estaremos de volta (a Las Vegas). Mas estamos investigando o que aconteceu (no acidente) e vamos ver o que podemos aprender com isso", disse Randy Bernard.

Outro ex-campeão da Fórmula 1 anunciou seu retorno às pistas. Depois de Michael Schumacher, foi a vez de o finlandês Kimi Raikkonen divulgar sua volta à categoria mais nobre do automobilismo mundial. Vencedor da temporada 2007, Raikkonen acertou um contrato de duas temporadas com a Renault, que a partir do ano que vem vai se chamar Lotus.

O acerto de Raikkonen com a Renault deixa o futuro de Bruno Senna ameaçado na equipe. O brasileiro, que ocupou o lugar do alemão Nick Heidfeld nas últimas corridas desta temporada, concorre com o russo Vitaly Petrov pela outra vaga na escuderia.

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Hoje com 32 anos, Raikkonen deixou a Fórmula em 2009. Passou um tempo como piloto de rali e da Nascar Truck. O finlandês chega para ocupar o lugar do polonês Robert Kubica, que sofreu um grave acidente e ainda não terá condições de voltar a correr no início da próxima temporada.

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