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A Petrobras vai gastar, em média, US$ 18 bilhões por ano até 2019. No comunicado feito ao mercado nessa terça, 12, em que anunciou ajustes ao plano de negócios para o período de 2015 a 2019, a empresa reiterou a mensagem de austeridade - ao projetar corte de US$ 32 bilhões em quatro anos. Neste ano, porém, o investimento vai ser um pouco maior, de US$ 20 bilhões. Segundo fontes envolvidas na elaboração do plano, o orçamento de 2016 ficou US$ 1 bilhão mais caro do que se previa para que fossem inseridos projetos da "nova Petrobras", idealizados no primeiro ano de gestão da equipe do presidente Aldemir Bendine.

O Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), parado após denúncias de corrupção e da crise financeira no caixa da empresa, vai voltar ao orçamento. A Petrobras dá como certa a atração de parceiros para concluir as obras de instalação da unidade de processamento do gás natural do pré-sal, além da infraestrutura de transporte da matéria-prima, do litoral até a refinaria, no município de Itaboraí (RJ). Há também projetos do pré-sal postergados para 2016.

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Os investimentos na área de Exploração e Produção, onde estão alocados os projetos do pré-sal, ganharam um pouco mais de participação no orçamento da petroleira. Em vez de 80% dos US$ 98,4 bilhões a serem investidos até 2019, a diretoria vai ficar com 81% - ganho de US$ 1,3 bilhão. "Manteremos nossa prioridade absoluta no pré-sal. Atingimos tamanha excelência na extração em águas profundas que chegamos ao custo de US$ 8 por barril - quase a metade do desempenho das grandes petrolíferas", afirmou Bendine, em carta distribuída aos funcionários.

Aos empregados, o presidente da Petrobras indicou preocupação com o atual cenário da indústria petroleira no mundo, numa tentativa de sensibilizá-los da necessidade de adequação da empresa à nova realidade de preços baixos do barril. Bendine quer cortar US$ 12 bilhões de gastos internos, do dia a dia da empresa, o equivalente a US$ 3 bilhões por ano.

Batalha

A diretoria da Petrobras trava uma batalha com os funcionários em torno de uma série de benefícios que pretende cortar. Hoje, o embate está em torno do pagamento da participação nos lucros e resultados de 2015. A empresa tem até 20 de fevereiro para depositar o dinheiro, mas tem sido pressionada por sindicatos a pagar o benefício ainda em janeiro ou, no caso do resultado financeiro de 2015 ser muito ruim, compensar os funcionários com a antecipação da primeira parcela do 13.º salário.

O corte de gastos internos já esteve no foco da diretoria no ano passado, mas pouco se avançou. Num primeiro momento, a ideia era cortar US$ 30 bilhões. Em outubro, a meta foi revista para US$ 29 bilhões, valor que não chegou a ser revisto no novo plano, divulgado nessa terça.

A Petrobras admite que está sujeita a "diversos fatores de risco que podem causar impacto em suas projeções". Além das dificuldades de negociação para reduzir o tamanho da empresa, e de não ter controle sobre os preços do petróleo e do câmbio - que influenciam diretamente o resultado financeiro -, o desempenho da empresa ainda está atrelado ao dos seus fornecedores.

O caso mais crítico é o da Sete Brasil, à qual encomendou sondas de perfuração do pré-sal, mas, diante da queda dos preços internacionais de afretamento dessas embarcações e também de denúncias de corrupção envolvendo a fornecedora, voltou atrás. As negociações estão em andamento e a Sete Brasil ameaça a petroleira de recorrer à Justiça para que o contrato seja cumprido.

Para o diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Alberto Machado Neto, o corte nos investimentos pode representar o "ponto limite" para a indústria fornecedora. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Petrobras reduziu nesta terça-feira, 12, a meta de produção de petróleo no Brasil em 2016 de 2,185 milhões de barris por dia (bpd) para 2,145 milhões de bpd, uma variação negativa de 1,8%. Em outubro passado, quando a estatal promoveu o primeiro ajuste no Plano de Negócios e Gestão (PNG) 2015-2019, as previsões de produção da companhia ficaram inalteradas. Agora a expectativa da Petrobras para o médio prazo também é menos favorável, com uma produção estimada de 2,7 milhões de bpd em 2020, abaixo dos 2,8 milhões de bpd previstos inicialmente.

A sinalização menos favorável para os próximos anos contrasta com o número positivo registrado em 2015. A produção média de petróleo no Brasil por parte da estatal atingiu 2,128 milhões de bpd no ano passado, acima dos 2,125 milhões de bpd estimados anteriormente. O número alcançado em 2015, destaca a companhia em fato relevante publicado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), ficou 0,15% acima da meta para o período e 4,6% além da produção de 2014, que ficou em 2,034 milhões de bpd.

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"Este resultado representa o recorde anual histórico de produção de óleo da companhia, superando o recorde alcançado em 2014", complementa a Petrobras.

As novas previsões de produção da Petrobras são citadas em documento no qual a estatal anuncia novos ajustes no PNG 2015-2019, assim como já havia ocorrido em outubro do ano passado. Na oportunidade, a estatal reduziu a previsão de investimentos para o quinquênio e anunciou novas premissas para o Brent e para o câmbio, o que veio a se repetir hoje. A principal novidade dos ajustes anunciados agora é a nova previsão de produção.

"A Petrobras vem trabalhando no aprimoramento contínuo do seu Plano de Negócios e Gestão e na rápida adaptação às mudanças em seu ambiente de negócios, preservando seu compromisso de atuar com disciplina de capital e rentabilidade", justifica a companhia.

Riscos

No documento, a Petrobras também destaca que está sujeita a diversos fatores de risco que podem impactar suas projeções, entre eles mudanças de variáveis de mercado, casos do preço do petróleo e da taxa de câmbio. O resultado das operações de desinvestimentos e outras reestruturações de negócios, sujeitas às condições de mercado, também pode afetar as projeções da estatal.

Um terceiro item destacado pela Petrobras está relacionado justamente à capacidade da companhia em alcançar as metas de produção de petróleo e gás natural, "em um cenário de dificuldades com fornecedores no Brasil", destacou a companhia. O documento não faz qualquer referência aos problemas desses fornecedores, alguns deles ocasionados justamente pela necessidade de desaceleração dos investimentos por parte da estatal.

A Petrobras anunciou nesta terça-feira, 12, que o Conselho de Administração da estatal aprovou ajustes no Plano de Negócios e Gestão (PNG) 2015-2019, reflexo da revisão de projeções para o câmbio e para o petróleo. A companhia agora trabalha com uma estimativa de Brent com um valor médio de US$ 45 por barril em 2016. A princípio, o PNG 2015-2019 considerava um valor de US$ 70 por barril neste ano, número que havia sido revisado para US$ 55 o barril em outubro passado.

O cenário menos favorável do petróleo Brent ocorreu também em 2015, quando o preço médio ficou em US$ 52 por barril, segundo a estatal. A princípio, a Petrobras esperava uma cotação média de US$ 60 por barril em 2015, número reduzido para US$ 54 o barril em outubro passado.

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As projeções da estatal para o câmbio também foram revisadas. O número estimado para 2016 foi elevado para R$ 4,06, de R$ 3,80 em outubro passado. A expectativa da Petrobras para a relação entre dólar e real já havia sido revisada em relação à previsão inicial, que era de R$ 3,26.

No caso de 2015, o câmbio médio ao final do ano ficou em R$ 3,33, contra os R$ 3,10 previstos inicialmente e os R$ 3,28 revisados em outubro. Ou seja, as revisões apresentadas pela estatal em outubro não se confirmaram no decorrer dos meses seguintes e com isso as previsões da Petrobras para 2015 não vieram a se confirmar.

Com novas premissas, o conselho da Petrobras decidiu revisar as condições do PNG 2015-2019. "Estes ajustes visam a preservar os objetivos fundamentais de desalavancagem e geração de valor para os acionistas, estabelecidos no PNG 2015-2019, à luz dos novos patamares de preço do petróleo e taxa de câmbio", justificou a estatal.

Investimentos

A Petrobras reduziu em US$ 32 bilhões sua previsão de investimentos para o período entre 2015-2019, para um total de US$ 98,4 bilhões. O montante previsto inicialmente no Plano de Negócios e Gestão (PGN) 2015-2019 para o período era de US$ 130,3 bilhões. A redução, segundo a empresa, decorre da otimização do portfólio de projetos (-US$ 21,2 bilhões) e do efeito cambial (-US$ 10,7 bilhões).

Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa detalha que do total previsto até 2019, a maior parte será destinada à área de Exploração e Produção, que receberá 81% do investimento projetado, ou US$ 80 bilhões.

O segmento de Abastecimento ficará com 11% dos investimentos previstos, o equivalente a US$ 10,9 bilhões. Já o segmento de Gás e Energia receberá 6% da verba, ou US$ 5,4 bilhões, enquanto demais áreas receberão US$ 2,1 bilhões.

A empresa detalha ainda que no ano de 2015 os investimentos devem somar US$ 23 bilhões e cair para US$ 20 bilhões em 2016.

Gastos e desinvestimentos

A empresa informa também suas projeções de gastos operacionais gerenciáveis. A realização prevista para 2015 permanece em US$ 29 bilhões e a programação para 2016 está sendo revista no âmbito do detalhamento do orçamento anual em curso. A previsão inicial era de que os gastos operacionais gerenciáveis somassem US$ 21 bilhões em 2016.

Os desinvestimentos da estatal para o biênio 2015-2016 foram mantidos em US$ 15,1 bilhões, tendo atingido o montante de US$ 700 milhões em 2015.

A Petrobras adiou nessa sexta-feira (26) a divulgação das estratégias de seus negócios futuros e do corte de investimentos em seu Plano de Negócios para os próximos cinco anos. Reunido por cerca de nove horas, o conselho de administração da petroleira debateu os temas previstos na pauta, como a revisão do contrato de cessão onerosa e possíveis desinvestimentos - mas nenhuma decisão foi anunciada após o término do encontro. Segundo fontes ligadas à empresa, a intenção é divulgar um comunicado com informações da reunião na segunda-feira.

O mercado aguardava a definição de metas de produção e redução de endividamento como sinalização para retomada da confiança na estatal - abalada desde a revelação dos escândalos de corrupção investigados pela Operação Lava Jato. Apesar da expectativa, os integrantes do colegiado já indicavam ao longo da semana que poderia não haver consenso sobre o tamanho de corte de aportes.

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A estatal elaborou diferentes cenários para os investimentos da companhia entre 2015 e 2019, com reduções que variavam entre 25% e 40%, de acordo com variáveis como cotação do petróleo, variação cambial e geração de caixa. Se confirmado, o investimento ficaria abaixo da casa dos US$ 200 bilhões pela primeira vez desde 2009. Também era aguardado um maior detalhamento sobre possíveis vendas de ativos e sobre a reestruturação administrativa da companhia, mas as dúvidas persistem.

Para analistas, o adiamento poderá gerar maior volatilidade nas ações da petroleira no próximo pregão das bolsas de valores. Nesta sexta-feira, as ações da companhia fecharam com ganho médio de 4,7% da BM&FBovespa. O resultado foi influenciado por declarações do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, de que "corrigiria" aspectos do marco regulatório do pré-sal. Ele defendeu a retirada da obrigatoriedade da Petrobrás ter pelo menos 30% de participação em todos os consórcios.

Para o consultor Walter de Vitto, o adiamento não é "decisivo" para o futuro da empresa. "O importante são as medidas a serem anunciadas - para isso, teremos que aguardar", contemporizou. O analista Flávio Conde, do blog WhatsCall, avalia que "não sair corte é pior do que sair um corte pequeno". "Eles (a diretoria) tiveram tempo suficiente para chegar numa conclusão para convencer os conselheiros. Se não conseguiram, é porque alguma coisa não saiu dentro do esperado", completou. Para Conde, agora o mercado vai querer saber quais as propostas de redução nos investimentos e como cada conselheiro votou.

Já Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infra Estrutura (Cbie), a indefinição revela as dificuldades da atual administração para encontrar soluções para a fragilidade financeira da companhia. "É um sinal de que esse mandato não é independente, que não há estratégia para tirar a Petrobrás da situação em que se encontra. Se o conselho tivesse liberdade, já teria cortado e feito reajuste de preços", afirmou.

Cenário

A apresentação do Plano de Negócios era aguardada desde maio e encerraria as pendências deixadas pela gestão da ex-presidente Graça Foster, fortemente abalada pelos casos de corrupção na empresa. A ex-presidente e toda sua diretoria deixaram a companhia em fevereiro, sem a divulgação dos relatórios financeiros auditados do terceiro e quarto trimestre de 2014, ou a definição do plano de negócios da companhia diante da nova realidade do setor, com cotações internacionais na metade do valor negociado nos últimos anos, de US$ 100 por barril. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O diretor de gás e energia da Petrobras, Hugo Repsold, evitou comentar o andamento e as premissas do Plano de Negócios e Gestão (PNG) da Petrobras para os próximos cinco anos. O tema estará na pauta da reunião do Conselho de Administração da companhia, na sexta-feira, 26.

"Estamos a dois dias da reunião, qualquer coisa que eu falar aqui vai estragar", afirmou o diretor, após participar da abertura do Seminário sobre Gás Natural, promovido pelo Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP). Questionado sobre se haveria alguma decisão do colegiado, o executivo afirmou apenas que "vai haver reunião do conselho".

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O mercado espera uma definição sobre o corte de investimentos da companhia para o período entre 2015 e 2019. Na terça-feira, 23, fontes próximas ao colegiado, ouvidas pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, garantiram que o corte deve ficar em torno de 40%, com investimentos estimados em US$ 130 bilhões para o período. Entretanto, outras fontes indicam que o corte pode ficar em aproximadamente 25%, o que provocou reações negativas do mercado.

Em nota, na manhã de hoje, a estatal indicou que não há uma definição sobre o tamanho dos cortes previstos. Segundo a petroleira, o plano de negócios ainda está em fase de "elaboração".

A diretoria da Petrobras correu contra o tempo e conseguiu concluir o plano de negócios para o período de 2015 a 2019 para apresentá-lo na reunião do conselho de administração do dia 26. Aldemir Bendine, presidente da estatal, havia prometido a divulgação neste mês. Mas, nos últimos dias, o mercado já considerava a possibilidade de que o encontro do conselho fosse adiado ou, se mantido, que o plano de negócios não chegasse a ser analisado. A confirmação veio apenas ontem, quando os conselheiros receberam a pauta da reunião, com informações prévias do que será debatido na sexta-feira.

A pauta da reunião prevê que os conselheiros irão analisar o orçamento para este e os próximos quatro anos, além do programa de venda de ativos e a nova estrutura da empresa, segundo fontes ouvidas pelo Broadcast, serviço de informação em tempo real da Agência Estado. O orçamento e o programa de desinvestimento estão incluídos em uma única pauta: o plano de negócios, que deve ser divulgado logo após a aprovação pelo conselho.

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Diretrizes

Na quinta-feira, as diretrizes foram antecipadas aos sindicalistas. Executivos da área de recursos humanos da estatal sinalizaram o que será a "nova Petrobrás". Segundo Edson Munhoz Filho, do Sindipetro-RJ, o encontro foi uma tentativa de conseguir o apoio dos trabalhadores para os cortes que serão promovidos, de funcionários e de ativos. A mensagem foi de que ajustes serão feitos para recolocar a petroleira em uma rota de crescimento em três anos. "O plano é puxar o freio para respirar e se preparar para o que vem pela frente", contou.

Ao manter a data para a divulgação do plano no dia 26, a Petrobrás atende às expectativas do mercado, que tem pressa em ter acesso à informação sobre os ativos que serão alvo de venda. Os investidores também estão de olho nos projetos que a Petrobrás considera prioritário, e nas estimativas de retração do endividamento. A relação entre a dívida assumida pela petroleira e a sua geração de caixa é o principal item questionado pelas agências de classificação de risco e analistas do mercado.

Com a venda de ativos, que deve engordar o caixa da companhia, o esperado é que a petroleira consiga reduzir a proporção de recursos comprometidos com o pagamento de dívida e tenha mais liberdade para investir, principalmente, no pré-sal, onde estão as principais apostas de lucro para os próximos anos.

Ao apresentar o plano de negócios na data prometida, a equipe de Bendine vai ter que convencer também que trabalha com projeções consistentes de preço de petróleo e câmbio. Entre especialistas e executivos de petroleiras há uma divergência sobre os novos patamares do preço do barril - se retornará ao nível do primeiro semestre do ano passado, na casa dos US$ 100, ou permanecerá oscilando entre US$ 50 e US$ 70, como nos últimos meses.

Quanto pior a cotação, maior a dificuldade da Petrobrás em tirar do papel os projetos de exploração e produção de petróleo. Já as projeções de câmbio são importantes para a estatal dimensionar os seus negócios na área de comercialização de combustíveis.

Como parte do óleo diesel e da gasolina consumidos no Brasil é importada, a Petrobrás paga pelos produtos em dólar e vende em real. A relação entre as duas moedas tem impacto direto no caixa da empresa.

Na reunião do conselho prevista para semana que vem, os conselheiros vão avaliar ainda as propostas de mudanças na estrutura da Petrobrás, que exigirão alterações no estatuto da empresa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Parlamentares da CPI que investiga as denúncias de corrupção na Petrobras participam nesta sexta-feira (8) de uma visita técnica às obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Eles percorreram a área do Trem 1, a primeira etapa da obra, e assistiram a uma apresentação de executivos responsáveis pelo projeto. Segundo o deputado Otávio Leite (PSDB-RJ), a estatal informou que deverá apresentar seu novo Plano de Negócios no dia 10 de junho.

"Não há qualquer data ou prazo para a conclusão das obras. Fomos informados de que novas licitações devem ser feitas para retomar as obras, mas isso só deve acontecer após a divulgação do novo plano de negócios, previsto para o dia 10 de junho", disse o deputado. Também participam da visita ao Comperj os deputados Antonio Imbassahy (PSDB-BA), Luiz Sérgio (PT-RJ), Altineu Côrtes (PR-RJ) e Celso Pansera (PMDB-RJ).

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O Plano de Negócios e Gestão da Petrobras deverá apresentar a previsão de investimentos da companhia para o período entre 2015 e 2019. O documento deverá detalhar as metas de produção, as áreas prioritárias para novos investimentos e ainda indicar os cortes e desinvestimentos previstos pela estatal. A previsão é de redução de até 20% no volume de recursos investidos.

O plano deverá indicar também se a companhia dará continuidade às obras do Comperj e da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), as principais obras sob investigação da Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Ambos projetos registraram baixas contábeis no último balanço da estatal, e foram suspensos em janeiro, por decisão da ex-presidente Graça Foster.

Com a paralisação, milhares de trabalhadores do Comperj foram demitidos. "O Comperj começou com orçamento de US$ 6 bilhões, foi para US$ 8 bilhões e agora já passa de US$ 30 bilhões. As obras estão paradas e os equipamentos hibernando e quase não se vê funcionários trabalhando", afirmou o deputado Otávio Leite.

“Como elaborar um Plano de Negócios vencedor”. Esse é o nome do curso gratuito que será realizado, via internet, nos dias 5, 6 e 7 deste mês. A videoaula apresentará um conteúdo voltado ao empreendedor, abordando a análise de mercado e estrutura de operações.

As aulas iniciarão às 13h e seguirão às 16h, e, após nove horas de qualificação, os alunos aprenderão técnicas e exemplos de negócios. Outras informações sobre o curso podem ser conseguidas em seu endereço eletrônico.

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