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O esperado aplicativo do Bluesky para Android é lançado, permitindo acessar a nova rede social do cocriador do Twitter, Jack Dorsey, de forma nativa nos celulares que rodam o sistema operacional da Google. O programa chegou à Play Store nesta quarta-feira (19), ainda em modo beta. Ele tem sido procurado como alternativa pelos usuários insatisfeitos com as mudanças implementadas pelo novo proprietário do popular serviço.  

Anunciada por Dorsey em 2019 e em funcionamento desde meados de 2022, a plataforma ganhou força desde a compra do Twitter por Elon Musk. Ao trazer semelhança com o microblog, a novidade prioriza as postagens curtas, permitindo aos internautas dialogarem sobre os mais variados temas que estão em destaque no dia.

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Quem já utiliza o Twitter também vai se familiarizar com as funções de compartilhamento e curtidas, além do visual que lembra o da companhia agora pertencente a Musk. Vale destacar que o Bluesky é uma plataforma descentralizada, ou seja, todos os dados são armazenados em servidores independentes.  

Apesar do lançamento do app na rede social Bluesky para Android, nem todos terão acesso imediato à plataforma. Isso se deve à exigência de convite para ingressar no serviço, assim como ocorre na versão para iOS, que já está disponível, e no acesso via web, realizado por meio de qualquer navegador. Ainda não há informações sobre o lançamento para o público em geral, mas a chegada ao Android pode ser um indicativo de que a disponibilidade não deve demorar a se realizar. 

O Google resolveu explicar para seus usuários como, de fato, andam as coisas entre a empresa e Huawei, após a gigante chinesa ser colocada na lista de empresas proibidas para os norte-americanos. Em artigo de suporte a companhia esclareceu que “Devido a restrições do governo, os aplicativos e serviços do Google não estão disponíveis para pré-carregamento ou carregamento lateral em novos dispositivos Huawei”. 

A gigante da internet afirma que - por enquanto - fornecerá atualizações apenas para  modelos de dispositivos disponíveis ao público em ou antes de 16 de maio de 2019 - data da proibição. "O Google está proibido de trabalhar com a Huawei em novos modelos de dispositivos ou de fornecer aplicativos do Google, incluindo Gmail, Maps, YouTube, Play Store e outros para pré-carregamento ou download nesses dispositivos", escreveu Tristan Ostrowski, diretor jurídico do Android e Google Play, na postagem.

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O comunicado veio após diversos usuários de ferramentas criadas pela empresa terem expressado dúvidas acerca de quais modelos da empresa chinesa ainda seriam compatíveis com os aplicativos do Google.  Apesar de recomendar que seus usuários não instalem aplicativos da empresa americana em aparelhos da Huawei, o Google não deixa claro que a companhia chinesa seria uma ameaça à segurança nacional dos EUA, como o Governo norte-americano fez parecer. 

“Nosso foco tem sido proteger a segurança dos usuários do Google em milhões de dispositivos Huawei existentes em todo o mundo", escreveu Ostrowski. "Continuamos trabalhando com a Huawei, em conformidade com os regulamentos do governo, para fornecer atualizações de segurança e atualizações dos aplicativos e serviços do Google em dispositivos existentes, e continuaremos a fazê-lo enquanto for permitido”.

Modelos de dispositivos Huawei disponibilizados ao público após 16 de maio de 2019 não tem Play Protect, um tipo de certificação de segurança exigido pelo Google. Com isso, os aparelhos acabam classificados como "não certificados" e não podem utilizar os aplicativos e serviços da gigante da internet. O diretor jurídico também afirma que, caso sejam instalados, o Google não permitirá que esses serviços sejam executados corretamente. 

Para verificar se o seu dispositivo é certificado, abra o aplicativo Google Play Store no seu telefone Android, toque em "Menu" e procure por "Configurações". Você verá se o seu dispositivo está certificado em "Certificação do Play Protect". 

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