Tópicos | Plutão

Neste sábado (30), Plutão virou um dos assuntos do momento do Twitter no Brasil. De maneira alegre, internautas usaram a rede social para compartilhar a imagem ilustrativa em que o corpo celeste aparece “segurando” um coração.

Um usuário do Twitter perguntou por que ninguém fala sobre o fato de Plutão estar segurando um “coraçãozinho”. Teve gente que brincou com o fato de Plutão não ser considerado planeta. “Plutão não é um planeta’ Mas até ele tem coração e você, não”, tuitou.

##RECOMENDA##

Ainda na rede social, um usuário pediu para não criticarem Plutão, alegando que ele é “fofinho”. “Não critiquem o Plutão, gente, ele é fofinho. Lento, mas um amorzinho”, brincou.

A imagem ilustrada foi feita a partir de uma foto que mostra um formato de “coração” na superfície de Plutão, tirada pela sonda New Horizons, em julho de 2015. Ela foi divulgada pela Agência Espacial Norte-Americana (Nasa).

Debaixo da superfície de Plutão pode haver um oceano congelado. Os indícios foram encontrados na Sputnik Planitia, uma enorme bacia no planeta de vários quilômetros de área com formato de coração, com base em fotografias tiradas pela sonda New Horizons, da Agência Espacial Norte-americana, a Nasa, em 2015. A informação é da Agência Ansa.

A notícia foi divulgada em artigos publicados pela revista científica "Nature" das universidades norte-americanas do Arizona e da Califórnia. De acordo com a publicação, sob a superfície de Plutão pode haver um oceano feito de gelo e de água em uma consistência viscosa.

Segundo as pesquisas e os estudos feitos a partir das imagens, esse oceano pode ter ajudado a modelar e mudar a estrutura do pequeno planeta, criando tensão na sua crosta e algumas rachaduras na superfície. Além disso, os especialistas também disseram que a imensa massa de água congelada pode ter sido responsável pela reorientação do planeta e que poderá ter essa função mais uma vez no futuro. A Sputnik Planitia também teria se deslocado com o tempo, como consequência das variações no acúmulo de gelo na sua bacia. 

Essas mudanças ocorreram também, em parte, pelas marés geradas pela lua Carante, a mais próxima de Plutão.

##RECOMENDA##

O céu de Plutão é azul. É o que revelam as primeiras imagens coloridas da atmosfera do planeta-anão feitas pela sonda News Horizon.

Há dois dias, em evento em uma universidade americana, Alan Stern, cientista-chefe da missão, tinha dito que algo "incrível" seria anunciado sobre Plutão. "Quem teria esperado um céu azul no Cinturão de Kuiper? É lindo", disse nesta quinta-feira (8), em comunicado à imprensa distribuído pela Nasa.

##RECOMENDA##

Informações obtidas pela espectrógrafo Ralph, da News Horizon, revelaram ainda a presença de pequenas regiões com água congelada na superfície de Plutão.

Novas imagens de Plutão, transmitidas nos últimos dias pela sonda espacial New Horizons, revelam uma diversidade e complexidade de relevos desconcertantes, jamais observada no sistema solar, disseram neste sábado pesquisadores da Nasa.

"Se um artista tivesse representado este Plutão antes da missão da New Horizons - que obteve sua aproximação máxima do planeta-anão em 14 de julho - provavelmente teríamos achado que estava alucinado, mas a realidade é esta", disse o principal cientista do programa, Alan Stern, do Southwest Research Institute (SwRI).

"Plutão nos mostra uma diversidade de relevos e uma complexidade de formações geológicas jamais observados no sistema solar".

Geologicamente, "a superfície de Plutão é tão complexa como a de Marte", avaliou o geólogo Jeff Moore, um dos membros da missão.

As últimas imagens revelam, ao que parece, dunas e caminhos de nitrogênio sólido descendo das regiões montanhosas para uma rede de vales.

As imagens também trazem vastas zonas montanhosas com um relevo caótico, que recorda algumas regiões de Europa, uma das luas geladas de Júpiter.

Podem haver gigantescos blocos de gelo flutuando em um vasto depósito, mais denso, de nitrogênio sólido, que se encontra em uma planície batizada de "Sputnik Planum".

- O mistério das dunas -

Estas novas imagens mostram partes de Plutão com a maior densidade de crateras já observada no planeta-anão, próximas a planícies congeladas, mais recentes geologicamente e quase sem crateras.

"Se forem efetivamente dunas que observamos em Plutão será realmente surpreendente, já que a atmosfera do planeta-anão é demasiado fina para produzir ventos", disse Bill McKinnon, da Universidade Washington de St Louis, um dos cientistas da missão.

"Ou Plutão teve uma atmosfera mais densa no passado ou ocorrem outros processos que não conhecemos; isto é um quebra-cabeça".

As novas imagens também revelam que os vapores atmosféricos em torno de Plutão, que se elevam a até 130 km de altitude, são formados por muito mais camadas do que acreditavam os cientistas.

A névoa que circunda o planeta cria um esplendor que ilumina sua superfície ao entardecer.

Plutão está situado no cinturão de Kuiper, um grande depósito de detritos além da órbita de Netuno, e é bombardeado por asteroides regularmente.

A New Horizons vai continuar a transmitir dados coletados até o final de 2016. A sonda está atualmente a 12,5 milhões de quilômetros além de Plutão, mergulhando no Cinturão de Kuiper.

Após cadeias montanhosas e vastas planícies geladas, a sonda norte-americana New Horizons enviou novas imagens mostrando vapores na atmosfera de Plutão e sinais de movimentos de gelos de nitrogênio e metano em sua superfície.

"Dez dias após o sobrevoo de Plutão nós podemos dizer que nossas expectativas foram mais do que superadas", comemorou nesta sexta-feira (24) John Grunsfeld, administrador da missão científica da Nasa.

"Com gelo em movimento, uma composição química original de sua superfície, suas cadeias montanhosas e suas brumas, Plutão revela uma diversidade geológica muito emocionante", afirmou o cientista em entrevista coletiva.

Sete horas após passar o mais perto de Plutão em 14 de julho, a New Horizons abriu um instrumento óptico sobre o planeta anão, o que permitiu captar os raios do sol passando por sua atmosfera. As imagens mostram os vapores subindo até 130 km acima da superfície. Uma análise preliminar indica duas camadas distintas, uma a cerca de 80 km de altitude e a outra cerca de 50 km.

"Esses vapores são um elemento-chave para criar componentes de hidrocarbonetos complexos que dão à superfície de Plutão sua cor avermelhada", explicou Michael Summers, um astrônomo da missão.

As últimas imagens da New Horizons também revelam sinais de movimentos do gelo na superfície de Plutão, sinal de atividade geológica recente - algumas dezenas de milhões de anos - no planeta, o que surpreendeu os cientistas.

No norte de uma vasta planície chamada "Sputnik Planum", do tamanho do estado norte-americano do Texas, foram encontrados indícios muito claros de movimentos de uma placa de gelo de metano, nitrogênio ou de monóxido de carbono - muito presente nesta área. Estes movimentos podem ocorrer agora, de acordo com os pesquisadores.

"Esses fenômenos são semelhantes aos observados na Terra com as geleiras", observou Bill McKinnon, outro cientista da New Horizons.

"Na parte mais ao sul da porção em forma de coração, adjacente à zona equatorial que é escura e aparentemente mais antiga com muitas crateras, parece que os depósitos de gelo são muito mais recentes", observou McKinnon.

"Todas as atividades observadas em Plutão sugerem que este planeta tem um núcleo denso rodeado por uma espessa camada de gelo, o que aumenta a possibilidade da existência de um oceano líquido sob o gelo", disse Bill McKinnon.

A New Horizons vai continuar a transmitir dados coletados até o final de 2016. A sonda está atualmente a 12,2 milhões de quilômetros além de Plutão, mergulhando no Cinturão de Kuiper.

[@#galeria#@]

Plutão foi por muito tempo um ponto turvo para os terráqueos, mas uma nave espacial da Nasa conseguiu fornecer nesta quarta-feira (15) as primeiras imagens de alta resolução do distante planeta anão após uma histórica missão de aproximação.

A sonda não tripulada New Horizons passou a maior parte de terça-feira tirando fotografias e recolhendo dados de Plutão, quando passou apenas a 12,430 quilômetros da superfície após uma viagem de nove anos e 5 bilhões de quilômetros.

Estas imagens, que incluem dados coloridos do planeta anão e algumas de suas cinco luas, têm dez vezes mais detalhes do que se tinha até agora.

"Estamos enviando os primeiros dados para o computador 'lá embaixo'", escreveu a equipe da New Horizons no Twitter na manhã de quarta referindo-se a Canberra, Austrália, onde uma antena espacial começou a receber informações da nave.

Uma coletiva de imprensa será concedida às 16h (Brasília), quando os resultados serão divulgados. É a primeira vez, desde a missão Voyager 2 da Nasa que tocou Netuno em 1989, que uma nave visita um sistema planetário. E Plutão, que foi considerado durante muito tempo o planeta mais distante do sol até ser reclassificado como planeta anão em 2006, nunca havia sido explorado.

O clímax da missão New Horizons ocorreu na terça-feira às 8h40, quando a nave de 700 milhões de dólares do tamanho de um piano se aproximou da superfície de Plutão como o planejado: a mesma distância que separa Nova York de Mumbai, na Índia.

Mas as informações obtidas pelo sonda estão apenas começando a chegar à Terra. O investigador principal da missão, Alan Stern, disse que os cientistas esperam "uma avalanche de dados de 16 meses", que é o tempo que vai demorar para obter todas as informações.

- Corações e crateras -

A nave é propulsionada por energia nuclear e está equipada com sete instrumentos científicos para coletar dados sobre a geologia de Plutão e sua atmosfera. O que se sabe até agora sobre Plutão provavelmente caberia em um par de páginas, disse Stern. Mas com os dados que serão enviados pela New Horizons, se tudo correr bem, será possível escrever textos inteiros sobre este misterioso corpo celeste.

Por enquanto, a missão pioneira da Nasa conseguiu confirmar a existência de uma camada de gelo polar em Plutão e descobriu nitrogênio escapando de sua atmosfera. Até agora, uma série de fotos da sonda revelou que o planeta anão tem uma superfície cheia de curiosidades: de uma imagem escura com forma de baleia até uma silhueta clara e brilhante que se parece com um coração.

"Mas ainda não sabemos exatamente o que é esta forma de coração", afirmou Cathy Olkin, pesquisadora-adjunta do projeto. "Nós observamos crateras na superfície e teremos imagens de alta resolução da região".

Também descobriram que Plutão é um pouco maior do que se pensava: o planeta tem um raio de 1.185 quilômetros. As imagens enviadas pela sonda até agora são mil vezes mais detalhadas do que pode ser alcançado mesmo com os melhores telescópios na Terra.

"Em 24 horas, a qualidade da resolução de nossas imagens vai passar de 15 quilômetros por pixel, para menos de 100 metros por pixel", afirmou Cathy Olkin, pesquisadora-adjunta do projeto. "Veremos quão altas são as montanhas e quão baixos são os vales".

De acordo com John Grunsfeld, administrador adjunto da missão científica da Nasa, conhecer detalhes sobre Plutão tem captado a atenção do público porque revela notícias sobre a origem da Terra e gera mais perguntas, como, por exemplo, se a vida extraterrestre é possível.

"O sistema de Plutão é um fóssil dos primórdios do sistema solar", disse Grunsfeld. "Agora sabemos de onde viemos (...) Isto abre um novo campo na exploração".

Plutão, o planeta rebaixado, tem uma atmosfera de nitrogênio e é composto principalmente de rocha e gelo. Aqui estão as principais características conhecidas até agora sobre o planeta anão antes do sobrevoo da sonda New Horizons nesta terça-feira:

- O corpo celeste foi descoberto pelo astrônomo americano Clyde Tombaugh em 1930, quando ganhou o título de planeta mais distante do Sistema Solar.

- Em 2006, a União Astronômica Internacional retirou o status de planeta por causa de seu pequeno tamanho. Desde então, Plutão é um planeta anão e o sistema solar conta com oito planetas.

- Com um diâmetro de cerca de 2.300 quilômetros, Plutão é muito menor do que a Lua, com um diâmetro de 3.474 quilômetros.

- A massa de Plutão é 500 vezes menor do que a Terra. Ele é composto de rocha e gelo de metano, mas também contém água congelada.

- Por enquanto, a missão pioneira da Nasa tem sido capaz de confirmar a existência de gelo polar em Plutão e encontrou nitrogênio escapando da atmosfera.

- O planeta anão completa uma volta em torno do Sol a cada 247,7 anos terrestres.

- Um dia em Plutão dura seis dias da Terra, ou seja: 153 horas.

- O planeta tem cinco luas. A maior, Caronte, também será estudada de perto pela nave espacial da Nasa.

- A sonda New Horizons foi lançada em 2006 de Cabo Canaveral, Flórida (sudeste dos Estados Unidos), para uma viagem de quase 10 anos e 5 bilhões de quilômetros.

- Uma vez que a sonda tenha completado sua missão de monitoramento de Plutão e Caronte, poderá prosseguir em sua jornada para se aproximar de outros objetos do Cinturão de Kuiper - a grande massa de destroços que restaram após o nascimento do sistema solar há 4,6 bilhões de anos.

- Os cientistas consideram o sistema de Plutão como um fóssil de início do Sistema Solar. Espera-se que a pesquisa forneça alguma luz sobre se formou a vizinhança ao redor do Sol.

Após mais de nove anos de viagem e 5 bilhões de quilômetros, a sonda New Horizons começa a se aproximar de Plutão nesta terça-feira - um momento único para conhecer mais sobre o pequeno planeta, que permanece um mistério para os cientistas.

"Parece ficção científica, mas não é: na manhã de terça-feira a New Horizons vai sobrevoar Plutão de muito perto", comemorou Alan Stern, um dos principais engenheiros que trabalham no projeto de 700 milhões de dólares.

##RECOMENDA##

Os pesquisadores tiveram que ser pacientes: enviada em janeiro de 2006, a New Horizons, a sonda mais rápida já enviada ao espaço, finalmente chegou ao ponto mais próximo de Plutão. Mas como ela circula em alta velocidade, cerca de 49.000 km/h, a pequena sonda, do tamanho de um piano, não vai poder parar e ficar em órbita ao redor do planeta anão.

Ela vai apenas tocar em Plutão, passando a cerca de 12 mil quilômetros, e durante uma janela de algumas horas poderá obter o máximo de imagens e informações sobre o planeta, sobre o qual não se sabe ainda muita coisa. A sonda vai continuar, a seguir, a observar o cinturão de Kuiper, uma vasta área repleta de pequenos corpos ao longo de toda a órbita de Netuno.

A New Horizons vai chegar no ponto mais próximo de Plutão na terça-feira às 8h49 (de Brasília), mas a sonda já tem enviado imagens e impressões ao longo de sua aproximação, há varias semanas.

"O que nós recebemos da sonda é inacreditável, vai além dos nossos sonhos mais loucos", comentou Stern, explicando que as imagens do planeta anão esperadas para os próximos dias serão cada vez mais precisas.

"Em 24 horas, a qualidade da resolução de nossas imagens vai passar de 15 quilômetros por pixel, para menos de 100 metros por pixel", afirmou. "Pra se ter ideia do nível de precisão das imagens, se o Central Park estivesse em Plutão, a qualidade de nossas imagens nos permitiria observar as lagoas do parque".

- Efeito de miragem -

"Pela primeira vez na história da humanidade nós vamos passar atrás de Plutão e faremos imagens do outro lado", acrescentou Leslie Young, responsável pela planificação exata da missão.

As informações enviadas nos últimos dias também permitiram que os investigadores fizessem algumas descobertas sobre a superfície do planeta anão.

"Nós aprendemos nas últimas 48 horas, por exemplo, que há fuga de nitrogênio da atmosfera de Plutão e que e há camadas de gelo nos polos. Nós nem imaginávamos que conseguiríamos obter este tipo de dado tão cedo", notou Stern.

"E nós também descobrimos que Plutão é um pouco maior do que pensávamos: o planeta tem um raio de 1.185 quilômetros, mais ou menos 10 quilômetros", explicou o cientista. "Até lá nossos dados estavam imprecisos, porque a atmosfera de Plutão é muito densa para criar um efeito de miragem que não nos permitia ser tão precisos".

A sonda dispõe de sete instrumentos de medição de alta performance. Ela vai escanear a superfície de Plutão, analisar a composição de sua atmosfera, sua geologia, recolher a temperatura de sua superfície e fotografar".

Infelizmente, a sonda não poderá se comunicar ao mesmo tempo em que faz as análises. Os pesquisadores da Nasa ainda deverão esperar para começar a receber as preciosas informações coletadas pela New Horizons.

A Nasa acredita também que há um risco sobre 10.000 de que a sonda esbarre num detrito ao redor de Plutão e que ela perca tudo: "isso não tira meu sono", contou Stern. "Mas é claro que no final do dia amanhã, estaremos um pouco estressados".

Os primeiros elementos coletados devem chegar ao centro de controle da missão em Laurel, nos arredores de Washington, na noite de terça-feira. Depois, serão necessários ao menos seis meses para transmitir o material coletado - o teste de paciência ainda não acabou.

A agência espacial americana indicou nesta segunda-feira que, no fim de semana, perdeu brevemente o contato com a nave New Horizons, que realizará um voo de reconhecimento do planeta Plutão em 14 de julho.

A suspensão das comunicações no sábado durou aproximadamente uma hora e meia e deixou perplexos os cientistas, que tentavam averiguar o que falhou na New Horizons, atualmente a 4,9 bilhões de km da Terra.

##RECOMENDA##

Milhares de entusiastas do espaço seguem de perto a missão, já que o voo de reconhecimento de Plutão que a nave realizará oferecerá ao mundo o primeiro olhar próximo do distante planeta anão.

"A nave New Horizons experimentou uma série de anomalias na tarde de 4 de julho que terminaram com a perda de seu sinal com a Terra", explica a Nasa em seu site.

"A comunicação foi restabelecida e a nave se encontra em bom estado", acrescentou.

A nave New Horizons, que depende de apenas um gerador termelétrico para gerar energia, foi lançada há nove anos pela Nasa para descobrir os segredos de Plutão.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando