Tópicos | policial

Policiais da Segunda Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), juntamente com a Polícia Civil do estado, conseguiram capturar, na noite de ontem (13), o acusado de assassinar um policial no estado da Bahia.

Os investigadores encontraram Arnaldo Ângelo dos Santos, 23 anos, na Fazenda Jibóia, localizada na Zona Rural de Cabrobó,  no Agreste do Estado de Pernambuco. Com ele, foi apreendida uma pistola calibre 380, que tem registro do Exército e havia sido roubada na Bahia.

##RECOMENDA##

O acusado confessou aos policiais que participou do latrocínio (roubo seguido de morte) não só contra o agente da polícia bahiana, como também de uma proprietária de uma loja não identificada. Ambos os crimes aconteceram na cidade de Macururé, no interior da Bahia. Arnaldo foi encaminhado à delegacia para prestar depoimento e, em seguida, será transferido para cumprir pena no estado.  

Começa na tarde de hoje o julgamento do ex-policial militar Elias Gonçalves da Costa Neto, um dos acusados de matar o menino João Roberto Amorim Soares, na Tijuca, na zona norte do Rio de Janeiro, em 2008. A sessão ocorrerá no 2º Tribunal do Júri da cidade.

O menino, de 3 anos, foi morto ao ser atingido na nuca por disparos feitos pelos policiais. O carro em que ele estava com a mãe e o irmão mais novo foi alvejado na noite de 6 de julho. Os policiais militares Elias e William de Paula disseram que confundiram o veículo com outro que estava sendo perseguido.

##RECOMENDA##

Um soldado do Corpo de Bombeiros morreu na madrugada de hoje durante troca de tiros com um policial federal, na saída de uma danceteria, em Ponta Porã, cidade fronteiriça com o Paraguai, no Mato Grosso do Sul. Segundo a Polícia Federal, o desentendimento entre o policial e o soldado ocorreu ainda dentro da danceteria Nix.

Os dois saíram do estabelecimento e a briga continuou no estacionamento, resultando em troca de tiros entre os dois. O bombeiro acabou morrendo. O policial federal não foi ferido. A Perícia Técnica da Polícia Civil do Estado foi requisitada para realização dos exames periciais e foi instaurado Inquérito Policial e Procedimento Disciplinar pela Polícia Federal para apuração dos fatos. De acordo com a Polícia Federal, já foram ouvidas diversas testemunhas e outras serão intimadas ao longo da semana. A PF aguardará o laudo da perícia para se manifestar.

##RECOMENDA##

O policial civil João dos Santos Macedo, de 40 anos, foi preso, ontem à noite, em Senhor do Bonfim (BA), 375 quilômetros a noroeste de Salvador, acusado de matar a mulher, Márcia Regina Macedo, de 29, e ter forjado um acidente de carro para tentar despistar os colegas investigadores.

Macedo teria espancado a mulher até a morte, após uma discussão, em 31 de outubro. Em depoimento à polícia, disse que Márcia tinha morrido em um acidente de trânsito, depois de uma festa. Segundo o relato, ele teria perdido o controle do carro em uma curva de estrada da região e saído da pista, fazendo com que a mulher fosse arremessada para fora do veículo.

##RECOMENDA##

Intrigado com a história, o delegado do município, Felipe Nery, resolveu levar o policial ao local onde teria acontecido o acidente. Notou que o relato não coincidia com o cenário. Além disso, havia vestígios de sangue no veículo.

De acordo com o delegado, em depoimento, Macedo não confessou nem negou o crime. Ele foi transferido para a Corregedoria da Polícia Civil, em Salvador, e será indiciado por homicídio, além de passar por processo administrativo disciplinar.

O policial civil José Maria de Oliveira e Silva, de 57 anos, foi morto a tiros ao tentar evitar que bandidos fugissem com o dinheiro que haviam roubado de um caixa eletrônico que tinham acabado de explodir em Jumirim, a 157 quilômetros de São Paulo. Um bandido também morreu e outro foi baleado durante a troca de tiros.

A quadrilha, com pelo menos seis integrantes, explodiu o caixa eletrônico do Banco do Brasil, única agência bancária da cidade. Quando iniciavam a fuga, foram cercados pela polícia e houve troca de tiros. O tiroteio levou pânico à cidadezinha de 2.801 habitantes.

##RECOMENDA##

Um dos disparos atingiu o investigador Silva, lotado na Polícia Civil de Tietê, e que morreu no local antes mesmo de receber qualquer atendimento de socorro. O bandido Sidnei Feitosa, de 29 anos, também foi atingido e morreu quando era levado para o hospital. Ele já tinha passagem por roubo a banco. Outro integrante da quadrilha, Evangelista da Silva Almeida, ferido a bala, foi levado para a Santa Casa de Tietê e permanecia internado sob escolta. Os outros bandidos conseguiram furar o cerco.

A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Piracicaba monitorava o bando havia dois meses e tinha a informação de que os bandidos poderiam agir em Jumirim. O grupo já havia explodido caixas eletrônicos em Piracicaba, no interior de São São Paulo. Os policiais pediram apoio aos policiais de Jumirim e de Tietê. O assalto ocorreu um pouco antes do horário esperado e a força policial tentou impedir a fuga.

A viatura em que estava o investigador foi atingida por vários disparos. Silva foi atingido na cabeça. O corpo do policial foi sepultado hoje em Tietê. A polícia montou um cerco na região, com apoio de um helicóptero, mas não conseguiu capturar outros integrantes do bando.

O soldado da Polícia Militar Handerson Lents Henriques da Silva, acusado de participar do assassinato da juíza Patrícia Acioli, teve sua prisão temporária decretada hoje. A decisão é do juiz Petersen Barroso Simão, da 3ª Vara Criminal de Niterói, e vale pelo prazo de 15 dias.

De acordo com o pedido de prisão feito pelo delegado titular da Divisão de Homicídios, Felipe Ettore, e reiterado pelo Ministério Público, o soldado Lents teria indicado o endereço da juíza aos assassinos no mês de julho, um mês antes do crime.

##RECOMENDA##

Apontado como um dos mais perigosos integrantes da milícia Liga da Justiça, o ex-policial militar Carlos Ary Ribeiro, o Carlão, fugiu na madrugada de hoje do Batalhão Especial Prisional (BEP), no Rio de Janeiro, menos de 24 horas após o início da Operação Pandora, promovida pela Polícia Civil e o Ministério Público do Rio contra o mesmo grupo paramilitar. A Corregedoria da PM instaurou inquérito e determinou a prisão do oficial do dia, considerado conivente com a fuga.

Carlão foi um dos 18 denunciados ontem por formação de quadrilha armada pelo Ministério Público do Rio. De acordo com os promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), o ex-cabo da PM "é um dos mais virulentos homicidas a integrar as hostes da quadrilha. É o responsável pela perpetração de incontáveis assassinatos na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro em prol da malta".

##RECOMENDA##

Ainda segundo a denúncia, mesmo antes de fugir, Carlão havia transformado sua cela no BEP em uma espécie de escritório da Liga da Justiça. De lá, ele e o também ex-PM Ivo Mattos da Costa Junior, o PM Junior ou Tomate, controlavam a cobrança de taxas de mototaxistas e vans e a arrecadação com a venda de sinal pirata de TV por assinatura (gatonet), segundo os promotores. O Ministério Público havia feito novo pedido de prisão preventiva contra Carlão. Além dele, outros três ex-PMs denunciados ontem também estavam presos. Mais cinco pessoas, sendo duas mulheres, foram presas durante a operação.

Para fugir, Carlão forçou a entrada na sala que a Defensoria Pública mantém no BEP. O ex-PM passou então por um pátio interno até chegar a uma guarita desativada. Carlão teria usado uma corda para descer o muro. A polícia acredita que um carro já esperava o miliciano do lado de fora do BEP. No início da manhã, o corregedor da PM, coronel Ronaldo Menezes, esteve no batalhão prisional e admitiu a fragilidade do sistema. Segundo ele, policias do BEP facilitaram a fuga de Carlão.

"Nós temos realmente uma fragilidade em termos do sistema. Vêm sendo adotadas medidas de correção (dessas fragilidades)", disse Menezes. "Esse ex-militar, ele obteve fuga, a princípio, por uma negligência do nosso oficial de dia. Ele está sendo autuado por facilitar essa fuga. A partir daqui, nós estamos instaurando um inquérito policial militar e o objetivo é apurar como se deram esses fatos", explicou Menezes.

A milícia Liga da Justiça atua há mais de dez anos em Campo Grande e bairros vizinhos, na zona oeste do Rio. Além do gatonet e das taxas de vans e mototaxistas, os paramilitares também faturam com o monopólio de venda de gás, cobrança por "proteção" a comerciantes e moradores, entre outras atividades criminosas. Os líderes da Liga da Justiça são os irmãos Natalino (expulso do DEM), ex-deputado estadual, e Jerônimo Guimarães (PMDB), o Jerominho, ex-vereador. Os dois cumprem pena por formação de quadrilha armada no presídio federal de segurança máxima de Campo Grande desde 2008.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando