Tópicos | Praça das Artes

No dia 21 de março, é comemorado o Dia Internacional da Síndrome de Down e na cidade de São Paulo haverá uma programação especial na Praça das Artes, a partir das 10h. A data foi escolhida porque o número “21” representa o cromossomo de alteração genética, que caracteriza a síndrome. Enquanto março, o mês “3”, indica a trissomia — característico de quem nasce com a síndrome, com três cromossomos.

A abertura será realizada com a exposição “A beleza de cada olhar’’, composta por 14 obras desenvolvidas por pessoas com deficiência no Instituto Olga Kos - através da leitura de artistas contemporâneos. Além de uma homenagem a Francisco Bombini (2017-2023), o “Super Chico”, que faleceu em fevereiro deste ano. O menino possuía Síndrome de Down e venceu a covid-19 duas vezes.

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Está programada também uma mesa redonda às 10h20, com diversos temas, como inclusão, autonomia, invisibilidade e acolhimento. Os convidados serão: a fundadora da Turma do Jiló, Carolina Videira; a colaboradora do Instituto Jô Clemente (IJC), Stephanie Lima; Valéria Beatriz, que foi acompanhada pela equipe de Qualificação de Inclusão do IJC; a coordenadora do Instituto Serendipidade, Deise Campos; o presidente do Instituto Olga Kos, Wolf Kos; e o fundador Invisibilidown, Thiago Ribeiro.

Às 11h, a ONG Cia Experimental de Dança Movimentarte se apresentará com dançarinos que possuem síndrome de Down. No final, às 12h30 o Instituto Olga Kos realizará uma roda de capoeira com jogos e uma apresentação de karatê, na área externa da Praça das Artes.

O evento será transmitido no canal do Youtube da Secretaria da Pessoa com Deficiência

Programação

10h - Abertura do evento e exposição ‘’A beleza de cada olhar’’

10h20 - Mesa redonda

-Turma do Jiló (inclusão)

-Instituto Jô Clemente (autonomia)

-Serendipidade (acolhimento)

-Instituto Olga Kos (o S de ESG)

-Invisibilidown (invisibilidade)

11h - Cia Experimental de Dança Movimentarte

11h30 - Agradecimentos

11h40 - Área externa

12h30 - Apresentação de capoeira e karatê e capoeira - Fim do Evento

Iluminação em monumentos

A Agência Reguladora de Serviços Públicos do Município de São Paulo (SP Regula) iluminará seis monumentos da capital paulista para celebrar ao Dia Internacional da Síndrome de Down: a Ponte Estaiada Octávio Frias de Oliveira,

Viaduto do Chá, Biblioteca Mário De Andrade, Edifício Matarazzo, Pateo do Collegio e o Monumento das Bandeiras.

Além disso, os relógios da cidade também receberão mensagens, que ficarão expostas até o dia 26 de março.

Serviço 

Data: 21 de março de 2023

Horário: 10h às 12h30 

Local: Praça das Artes

Endereço: Avenida São João, número 281 - Centro Histórico de São Paulo/SP

Criado para receber companhias e astros estrangeiros, o Teatro Municipal foi inaugurado em 1911 sem que tivesse uma orquestra, um coral ou um corpo de baile. A passagem dos anos serviu para corrigir essa falha: a casa lírica há muito deixou de ser mera sala de apresentações, para se transformar em centro produtor de espetáculos. Até agora, porém, não havia um espaço destinado a esses músicos e bailarinos. Nem aos ensaios de suas criações. Tampouco às escolas de música e dança que surgiram ligadas à instituição.

Trata-se de uma lacuna que a inauguração da Praça das Artes começa a suprir nesta quarta-feira. Com cerca de 28.500 m², o complexo fica logo atrás do Teatro e ocupa todo o quarteirão formado pelas Ruas Conselheiro Crispiniano, Formosa, Avenida São João e Praça Ramos de Azevedo.

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Nessa primeira fase, serão entregues espaços reservados às Escolas de Dança e de Música, o Conservatório Dramático e Musical, edifício centenário que foi restaurado, e um estacionamento para 200 veículos. "Nunca alunos e profissionais do Teatro dividiram um mesmo espaço. Acredito que isso irá criar uma nova dinâmica", diz o secretário municipal de Cultura, Carlos Augusto Calil.

Na segunda etapa, que deve levar pelo menos mais um ano para ser concluída, serão abertos os prédios que irão abrigar os corpos artísticos do Municipal, ou seja, Orquestra Sinfônica Municipal, Orquestra Experimental de Repertório, Balé da Cidade, Coral Lírico, Coral Paulistano e Quarteto de Cordas.

Orçado em R$ 136 milhões, o conjunto arquitetônico prevê ainda a construção de uma área ao ar livre, com abertura para o Vale do Anhangabaú, que receberá o monumento em homenagem ao compositor Giuseppe Verdi, que estava instalado próximo do Municipal, além de um bar e um jardim.

A expectativa da Secretaria de Cultura é que a Praça das Artes marque uma nova fase para o Teatro. "A construção de um anexo para o Municipal é uma ambição de mais de 30 anos", observa Calil. Ao transferir os ensaios de óperas e concertos para as novas dependências - que reproduzem as medidas e a acústica do teatro -, espera-se ainda desobstruir a pauta do Municipal. O que tornaria possível ampliar sua capacidade de receber montagens.

Uma nova fase para o Teatro poderia irradiar-se também para seu entorno. Pretende-se que a construção do complexo, realizada com recursos do Fundurb (Fundo de Desenvolvimento Urbano), sirva como impulso para a recuperação da região central. "A praça pode funcionar como um eixo de revitalização para o centro", crê o secretário. Intervenção urbanística de vulto, o projeto, idealizado pelo arquiteto Marcos Cartum, foi desenvolvido pelo escritório Brasil Arquitetura, de Francisco Fanucci e Marcelo Ferraz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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