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De terça-feira (20) a sexta-feira (23) da próxima semana, a Federação Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco (Fecomércio) promoverá debates entre candidatos ao cargo de prefeito (a) dos municípios de Olinda e Jaboatão dos Guararapes. As sabatinas serão transmitidas através do YouTube e o critério adotado para selecionar quem iria participar dos debates foi a representação do partido no Congresso Nacional. 

Na posição de postulantes à Prefeitura de Olinda, participarão Marcos Freire Jr (Rede), Armando Sérgio (Avante), Celso Muniz (MDB), Guto Santa Cruz (PDT), João Paulo (PCdoB), Jorge Federal (PSL) e Professor Lupércio (Solidariedade). Arnaldo Delmondes (PCdoB), Anderson Ferreira (PL), Maíra Vilar (PDT), Belarmino Silva (Avante) e Daniel Alves (MDB) são os escolhidos para debater as propostas de gestão para Jaboatão dos Guararapes.

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As sabatinas aos candidatos serão conduzidas por Bernardo Peixoto, presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac PE; Milton Tavares de Melo, presidente do Sindnorte; e Felipe Freire, presidente do Sindicom Jaboatão. Confira a programação de debates transmitidos pelo YouTube da Fecomércio:

Prefeituráveis de Olinda

20/10 – 15h – Marcos Freire Jr (Rede)

20/10 – 17h – Armando Sérgio (Avante)

20/10 – 19h – Celso Muniz (MDB)

21/10 – 15 h – Guto Santa Cruz (PDT)

21/10 – 17h – João Paulo (PCdoB)

21/10 – 19h – Jorge Federal (PSL)

21/10 – 20h - Professor Lupércio (Solidariedade)

Prefeituráveis de Jaboatão dos Guararapes

22/10 – 15h – Arnaldo Delmondes (PCdoB)

22/10 – 19h – Anderson Ferreira (PL)

23/10 – 15h – Maíra Vilar (PDT)

23/10 – 17h – Belarmino Silva (Avante)

23/10 – 19h – Daniel Alves (MDB)

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A Faculdade Maurício de Nassau realizou no último final de semana um debate entre os prefeituráveis da cidade de João Pessoa, capital da Paraíba. Dos quatro candidatos ao posto, apenas dois compareceram: Charliton Machado (PT) e Victor Hugo (PSOL). 

Dividido em três blocos, o debate realizado no auditório da instituição em João Pessoa, contou com transmissão ao vivo através do Portal LeiaJá. Na oportunidade, os políticos apresentaram suas propostas para resolver os principais problemas da cidade nos campos da saúde, educação e segurança. Eles ainda responderam às perguntas elaboradas pelos alunos da instituição.

Acompanhe o debate na íntegra, nos vídeos a seguir:

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Em debate realizado pela UNINASSAU, os candidatos Miguel Coelho (PSB), Edinaldo Lima (PMDB), Odacy Amorim (PT) e Perpétua Rodrigues (PSOL) discutiram suas propostas para administração da cidade de Petrolina, em caso de vitória nas urnas. Para quem não pode acompanhar a sabatina no último dia 12, quando foi transmitida ao vivo pelo Portal Leia Já, é possível conferir agora todo o debate, assistindo os cinco vídeos que, juntos, duram aproximadamente 1h30. 

Sob a mediação da jornalista Isabella Ornellas, os candidatos a prefeito abordaram como tema central a Educação, respondendo perguntas elaboradas por alunos da Faculdade Maurício de Nassau de Petrolina, durante os primeiros blocos. Os questionamentos foram apresentados através de sorteio e tiveram continuidade com indagações sobre os desdobramentos de uma Sociedade Civil Organizada. Ao todo, o debate somou seis blocos, contando também com perguntas de jornalistas da imprensa local e, claro, questinoamentos entre os próprios canditados. 

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Aos que ainda não decidiram em quem votar, vale a pena conferir o diálogo, postura e propostas dos prefeituráveis em questão. 

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As doações financeiras destinadas aos candidatos a prefeito nas cidades da Região Metropolitana do Recife (RMR) já somam R$ 1.216.550. O maior montante foi doado ao único postulante da coligação ‘Juntos pela Mudança’ à prefeitura da capital pernambucana, Daniel Coelho (PSDB). Ele recebeu R$ 1 milhão da direção nacional do PSL, partido com que compõem a chapa, tendo como vice o filho do presidente nacional Luciano Bivar, Sérgio Bivar. 

Até a manhã desta segunda-feira (22), ao menos um candidato de seis das 14 cidades da RMR haviam registrado a informação no Sistema de Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais do Tribunal Superior Eleitoral. Em Olinda, apenas a candidata Luciana Santos (PCdoB) divulgou ter recebido doações. Três pessoas destinaram a ela R$750. Já em Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PR) recebeu dele mesmo R$ 1 mil. 

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No Cabo de Santo Agostinho, dois prefeituráveis registraram doações: Betinho Gomes (PSDB) recebeu R$ 100 mil da direção nacional do partido e Lula Cabral (PSB) doou a ele mesmo R$ 65 mil. 

Na Ilha de Itamaracá, o candidato Cláudio Gadelha (PSL) recebeu de um familiar R$ 15 mil. Já em Igarassu, o prefeito e candidato à reeleição Mário Ricardo (PTB) conquistou R$ 34,8 mil. Destes, R$ 33 mil foram dele mesmo e os outros R$ 4,8 mil de quatro pessoas diferentes. 

De todos os registros, apenas Ricardo também apresentou um balanço do que já foi gasto, um total de R$ 5,8 mil. O montante foi destinado à locação de bens e imóveis, militância de rua e carro de som. 

Outras cidades

Em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, os candidatos Adalberto Cavalcanti (PTB) e Ednaldo Lima (PMDB) também declararam as primeiras doações. O petebista recebeu R$ 80 mil da direção estadual do partido. Já o peemedebista conquistou R$ 14 mil, sendo R$ 12 do filho do prefeito Julio Lossio, Julio Lossio Filho. Em Caruaru, no Agreste, nenhum dos candidatos havia registrado a informação.

Regra

De acordo com a nova legislação, este ano os candidatos são obrigados a informar à Justiça Eleitoral todos os recursos recebidos até 72 horas depois de a doação ter sido registrada na conta bancária. Anteriormente os candidatos faziam apenas duas divulgações, no meio e no final da campanha. 

Os montantes, desta vez, não podem ser oriundos de empresas e pessoas jurídicas.  

Teto de gastos

Em Pernambuco, sete cidades podem ter campanhas milionárias. O maior valor fixado é no Recife. Candidatos podem gastar até R$ 6,6 milhões no primeiro turno e R$ 1,9 milhão no segundo; em seguida vem Caruaru com o limite de R$ 2,6 milhões na primeira etapa e R$ 785,7 mil na segunda; depois Olinda, R$ 1,2 milhão e R$ 381,1 mil, respectivamente; por último, Jaboatão dos Guararapes, onde o teto é de R$ 1,1 milhão no 1º e R$ 334,2 mil no 2º. 

Já na lista das cidades que não tem segundo turno, de acordo com o número de eleitores, mas com possibilidade de campanhas milionárias estão Petrolina, no Sertão, com o limite de R$ 2 milhões; Ipojuca, de R$ 1,7 milhão; e Paulista, R$ 1 milhão. Os municípios com o menor teto podem gastar até R$ 108 mil durante o pleito.

Dentro de 10 dias, termina o prazo para que os partidos políticos realizem suas convenções e escolham os candidatos a prefeito e vice-prefeito. Este é também o prazo para que as legendas deliberem sobre as coligações.

Em Belo Horizonte, mesmo com a proximidade da data, o cenário permanece indefinido, com a maioria dos partidos ainda sem confirmar as coligações e quem concorrerá a vice. PMDB, PROS e PCdoB definirão seus cadidatos a 5 de agosto, penúltimo dia de prazo.

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Dois partidos, Rede e PSOL, já oficializaram candidaturas. A Rede concorrerá à prefeitura com o deputado estadual Paulo Lamac, mas ainda não escolheu o candidato a vice. O PSOL oficializou no último sábado (23) a candidatura da professora Maria da Consolação, da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG), para prefeita, e do professor Pablo Lima, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), para vice. Na última eleição municipal, em 2012, Maria da Consolação ficou em terceiro lugar, com 4,25% dos votos. O partido também aprovou a coligação com o PCB, partido de Pablo Lima.

Há mais 12 pré-candidatos na capital mineira. Destes, o único que admite a possibilidade de concorrer tanto a prefeito quanto a vice-prefeito é o deputado estadual Mario Henrique Caixa, do PV.

O cientista político Lucas Cunha, do Centro de Estudos Legislativos da UFMG, considera natural a dificuldade das legendas para formar coligações diante do atual contexto político do país. "Esse cenário de fragmentação partidária é influenciado pela turbulência que envolve o governo federal e o processo de impeachment [da presidenta afastada Dilma Rousseff]. Os partidos estão preferindo manter suas posições até o último momento para negociar em melhores condições", diz Cunha.

 

Pesquisas

Nesse cenário, o eleitorado também tem dificuldade para apontar os nomes que lhe agradam. Em levantamento divulgado no dia 12 de junho pelo Instituto Giga, feito a pedido do jornal Estado de Minas, na pesquisa espontânea, apenas 7%  souberam dizer em quem votariam: 2% mencionaram João Leite, do PSDB; 1%, Alexandre Kalil, do PHS; 4% lembraram outros nomes; e 93% não responderam, declararam-se indecisos ou disseram que votariam nulo ou em branco.

Na pesquisa estimulada, quando os nomes são apresentados aos entrevistados, 17% responderam que votariam em João Leite e 6% em Alexandre Kalil. Mário Henrique Caixa e Eros Biondini (PROS) foram citados por 4%, cada um. Mais sete nomes apresentados na pesquisa tiveram entre 1 e 3% das intenções de voto. O número de indecisos e dos que disseram que votariam em branco ou nulo continuou alto: 57%.

Há duas semanas, o Instituto DataTempo, vinculado ao jornal O Tempo, apresentou pesquisa na qual, entre 12 pré-candidatos, João Leite aparecia com 26,3%; Kalil. com 9,2%; Jô Moraes (PCdoB), com 8,7%; Eros Biondini, com 5,9%; Sargento Rodrigues (PDT), com 5,3%; e Mário Henrique Caixa, também com 5,3%. Brancos, nulos e indecisos somaram 27,9%.

É um cenário de muitas incertezas, afirma Lucas Cunha. O cientista político lembra que, em eleições anteriores, dois candidatos rapidamente polarizavam o processo, o que não ocorre desta vez. "Mesmo João Leite não tem pontuação vista como imbatível. São muitos indecisos. É uma eleição em aberto, e há muitos com chance de chegar ao segundo turno. E isso faz com que os partidos fiquem mais otimistas com suas candidaturas."

 

Nomes conhecidos

Líder nas duas pesquisas, João Leite ainda não anunciou quem será seu companheiro de chapa. O PSDB, que faz sua convenção nesta sexta-feira (28), deve se coligar ao DEM, além de buscar o apoio do PPS, mas nada foi anunciado oficialmente.

Ex-goleiro do Atlético, o deputado João Leite disputou a prefeitura de Belo Horizonte em 2000 e 2004 e ficou em segundo lugar nas duas vezes. Para Lucas Cunha, o fato de ser um nome conhecido beneficia João Leite nos primeiros levantamentos. "Ele está na memória política da cidade, porque já foi candidato duas vezes e é um deputado estadual conhecido. É natural que seja lembrado, mas ainda é cedo para apontar favoritos ou mesmo para fazer prognósticos para o segundo turno."

O cientista político destaca que Alexandre Kalil também desponta nas primeiras pesquisas por ser muito conhecido: sua imagem está associada ao Atlético, que ele presidia quando o clube conquistou a Copa Libertadores, em 2013. Segundo Cunha, a dificuldade de Kalil será garantir uma estrutura para se comunicar com o eleitorado. já que o PHS tem pouco mais de 1 minuto na televisão, e alianças seriam essenciais.

"Uma das razões da coligação é obter um tempo de TV maior para aumentar a exposição da imagem dos candidatos, ampliar o alcance da campanha, o número de cabos eleitorais. As coligações são fundamentais no sistema partidário brasileiro", afirma Cunha.

Para o cientista político, o sucesso inicial de João Leite e Kalil também é consequência do vácuo de lideranças políticas em Belo Horizonte. "Nomes tradicionais estão fora da disputa. Não há ex-prefeitos ou ex-governadores, que geralmente se apresentam. Tanto o ex-ministro Patrus Ananias [PT] quanto o senador Antônio Anastasia [PSDB] não se interessaram pelo pleito", observa.

 

Pré-requisito

O PT, que deve lançar a candidatura do deputado federal Reginaldo Lopes a prefeito, já definiu que a chapa será completada por uma mulher. Se eleito, o próprio Reginaldo promete uma equipe com participação igualitária de homens e mulheres.

Também buscam nomes para concorrer a vice-prefeito os pré-candidatos Marcelo Álvaro (PR) e Eros Biondini, ambos deputados federais, e o deputado estadual Sargento Rodrigues. Eles inclusive têm mantindo conversas, mas ninguém ainda sinalizou desistência de concorrer ao pleito. Pelo PMDB, deve ser lançado o deputado federal Rodrigo Pacheco. O partido já tem o apoio oficial do PTN e o vereador Wellington Magalhães é cotado para ser vice na chapa.

O PSB, legenda do atual prefeito Márcio Lacerda, faz convenção no próximo domingo (31) e pode ter como candidato o empresário Paulo Brant. O partido tentará convencer o atual vice-prefeito, Délio Malheiros (PSD), a participar da coligação para permanecer no cargo. Malheiros, no entanto, é pré-candidato e já disse que não abre mão de ser cabeça de chapa. Hoje (26), ele postou nas redes sociais foto ao lado do presidente do PV, o vereador Sérgio Fernando, informando que conversaram sobre a possibilidade de o Partico Verde compor a chapa do PSD, indicando o candidato a vice.

O PV, que tem como pré-candidato Mário Henrique Caixa, não descarta a possibilidade de figurar como vice em outra chapa. No caso dele, existe uma pendência judicial. O deputado, que também é locutor da Rádio Itatiaia, aguarda uma definição do Tribunal Regional Eleitoral sobre sua elegibilidade. O tribunal avalia se o fato de ele ter narrado recentemente partidas do Atlético fere a legislação em vigor.

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