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A 5ª Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) negou pedido da defesa e manteve presos os três policiais rodoviários federais acusados de terem matado asfixiado Genivaldo de Jesus Santos em maio de 2022. O tribunal manteve ainda a decisão de julgar os agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em júri popular.

Os desembargadores, no entanto, negaram pedido do Ministério Público Federal (MPF) para que os policiais fossem julgados também pela prática do crime de abuso de autoridade. Dessa forma, os policiais Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Kléber Nascimento Freitas e William de Barros Noia serão jugados pelos crimes de tortura e homicídio triplamente qualificado.

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Genivaldo foi morto em uma abordagem dos três agentes da PRF em maio de 2022 na cidade de Umbaúba, localizado no sul do estado do Sergipe. Ele foi colocado na parte traseira da viatura policial, onde os agentes lançaram gás lacrimogênio e o mantiveram preso, com os vidros fechados.

Genivaldo chegou a se debater com as pernas para fora da viatura, mas os policiais o mantiveram preso dentro do veículo forçando a porta. A causa da morte foi asfixia e insuficiência respiratória.

Três agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foram presos, nesta terça-feira, acusados de extorquir motoristas em rodovias federais em Minas Gerais, principalmente para liberar veículos irregulares. As prisões fizeram parte de uma operação conjunta da PRF e da Polícia Federal (PF) no Estado, que resultou ainda nas capturas de um empresário e um caminhoneiro e na execução de cinco mandados de busca e apreensão em municípios do Norte do Estado e do Vale do Jequitinhonha.

De acordo com a PF, a Operação Cerração foi desencadeada com agentes de Belo Horizonte e da PRF em Brasília (DF) e Rio de Janeiro após um ano e meio de investigações em tornos dos agentes rodoviários lotados nos postos de Manhuaçu, na Zona da Mata mineira, e de Caratinga, no Vale do Jequitinhonha. Segundo a PF, foi comprovado que os acusados "faziam uso do cargo público para obtenção de vantagens indevidas".

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As identidades dos suspeitos não foram reveladas. Mas, ainda de acordo com a Polícia Federal, os agentes da PRF já respondem a procedimentos administrativos e criminais pelos mesmos crimes e podem ser condenados a mais de 20 anos de prisão.

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