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O Privacy Sandbox do Google deve substituir, em breve, os cookies de terceiros. A empresa visa prover uma abordagem mais preocupada com a privacidade, permitindo que os usuários gerenciem seus interesses e os agrupem em cortes com base em padrões de navegação semelhantes. Essa é uma grande mudança para o setor de publicidade online e, depois de anos falando sobre isso e lançando vários experimentos, o setor finalmente vai ganhar mais propriedade sobre essa realidade. 

A partir do início de 2024, o Google planeja migrar 1% dos usuários do Chrome para o Privacy Sandbox e desabilitar cookies de terceiros para eles, segundo anúncio desta segunda-feira (22). O plano da empresa é desaprovar completamente os cookies de terceiros no segundo semestre de 2024. 

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Além disso, com o lançamento do Chrome 115 em julho, a Google está disponibilizando as APIs de relevância e medição do Privacy Sandbox para todos os usuários do Chrome, tornando mais fácil para os desenvolvedores testar essas APIs com tráfego ao vivo. A companhia não planeja fazer alterações significativas na API após este lançamento. 

Descontinuar os cookies de terceiros para 1% dos usuários do Chrome não parece ter um grande impacto, mas, como me disse Victor Wong, do Google, que lidera o produto para tecnologia de publicidade privada dentro do Privacy Sandbox, isso ajudará os desenvolvedores a avaliar uma real prontidão para as mudanças maiores que ocorrerão no final de 2024. 

Para se preparar, os desenvolvedores também poderão simular a prontidão de descontinuação de cookies de terceiros a partir do quarto trimestre de 2023, quando poderão testar suas soluções movendo uma porcentagem configurável de seus usuários para o Privacy Sandbox. 

“Este plano foi desenvolvido em estreita consulta e coordenação com a Autoridade de Concorrência e Mercados do Reino Unido - a CMA. Nós os consultamos sobre isso e sentimos que esta é a melhor maneira de, em conjunto com a indústria, realmente testar a solução”, explicou Wong. “No quarto trimestre [2023], ajudamos a coordenar alguns dos testes e facilitamos isso. Q1 [2024], depreciamos para 1%, o que, então, para todos na indústria, os força a começar seriamente a experimentar e testar.” 

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