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Nessa quinta-feira (4), o Google Chrome começou a bloquear o uso de cookies de terceiros por sites, atualmente a maneira mais fácil de rastrear o comportamento dos usuários durante a navegação. O navegador bloqueará cookies para 1% dos usuários de computadores e telefones Android, segundo Anthony Chavez, líder do projeto Privacy Sandbox do Google. A empresa deve estender o bloqueio a todos os usuários do Chrome até o final de 2024, seguindo o cronograma, que foi adiado várias vezes nos últimos anos. 

Embora, por enquanto, afete apenas uma pequena parcela das pessoas, a mudança é importante para a web. Cookies, pequenos arquivos de texto que sites armazenam em telefones e PCs, têm sido usados quase desde o surgimento da internet e se livrar deles tem sido difícil, gerando um desafio para a privacidade online. O Chrome é o navegador dominante, respondendo por 63% do uso da web. 

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Concorrentes como Apple Safari, Mozilla Firefox e Brave, começaram a bloquear cookies anos atrás, e o Microsoft Edge oferece o mesmo com uma configuração de privacidade “estrita”, mas o Google demorou para tomar a medida até agora, por tentar não minar a relação com a indústria da publicidade on-line, que apoia muitos websites. 

A Autoridade de Concorrência e Mercados do Reino Unido interveio em 2021 com preocupações de que o bloqueio de cookies de terceiros pelo Chrome daria uma vantagem injusta ao negócio de publicidade da empresa, permitindo que o Google rastreasse o comportamento em seus próprios sites sem cookies de terceiros. 

Os cookies têm muitos usos benignos, como lembrar as preferências de idioma, proteger contra fraudes ou facilitar o retorno a um site sem precisar fazer login novamente. Muitos desses usos envolvem cookies primários, e não cookies de terceiros que podem ser definidos por anunciantes que exibem anúncios ou redes sociais adicionando botões de compartilhamento.  

 

O Privacy Sandbox do Google deve substituir, em breve, os cookies de terceiros. A empresa visa prover uma abordagem mais preocupada com a privacidade, permitindo que os usuários gerenciem seus interesses e os agrupem em cortes com base em padrões de navegação semelhantes. Essa é uma grande mudança para o setor de publicidade online e, depois de anos falando sobre isso e lançando vários experimentos, o setor finalmente vai ganhar mais propriedade sobre essa realidade. 

A partir do início de 2024, o Google planeja migrar 1% dos usuários do Chrome para o Privacy Sandbox e desabilitar cookies de terceiros para eles, segundo anúncio desta segunda-feira (22). O plano da empresa é desaprovar completamente os cookies de terceiros no segundo semestre de 2024. 

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Além disso, com o lançamento do Chrome 115 em julho, a Google está disponibilizando as APIs de relevância e medição do Privacy Sandbox para todos os usuários do Chrome, tornando mais fácil para os desenvolvedores testar essas APIs com tráfego ao vivo. A companhia não planeja fazer alterações significativas na API após este lançamento. 

Descontinuar os cookies de terceiros para 1% dos usuários do Chrome não parece ter um grande impacto, mas, como me disse Victor Wong, do Google, que lidera o produto para tecnologia de publicidade privada dentro do Privacy Sandbox, isso ajudará os desenvolvedores a avaliar uma real prontidão para as mudanças maiores que ocorrerão no final de 2024. 

Para se preparar, os desenvolvedores também poderão simular a prontidão de descontinuação de cookies de terceiros a partir do quarto trimestre de 2023, quando poderão testar suas soluções movendo uma porcentagem configurável de seus usuários para o Privacy Sandbox. 

“Este plano foi desenvolvido em estreita consulta e coordenação com a Autoridade de Concorrência e Mercados do Reino Unido - a CMA. Nós os consultamos sobre isso e sentimos que esta é a melhor maneira de, em conjunto com a indústria, realmente testar a solução”, explicou Wong. “No quarto trimestre [2023], ajudamos a coordenar alguns dos testes e facilitamos isso. Q1 [2024], depreciamos para 1%, o que, então, para todos na indústria, os força a começar seriamente a experimentar e testar.” 

A autoridade de proteção de dados da França, CNIL, multou a gigante americana Microsoft em 60 milhões de euros (US$ 64 milhões) por não permitir a rejeição de cookies em seu navegador Bing, de acordo com um comunicado divulgado nesta quinta-feira (22).

É a maior multa decretada em 2022 por este órgão, que no ano passado anunciou uma campanha de controle contra sites que desrespeitam as regras sobre esses arquivos, instalados para personalizar e facilitar a navegação ou obter informações dos usuários.

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No passado, o CNIL já puniu Google, Facebook e Amazon.

Na sua decisão, esta entidade insta a Microsoft a corrigir essas práticas no seu site "bing.com" no prazo de três meses ou deverá pagar uma multa de 60.000 euros (64.000 dólares) por dia de atraso.

O CNIL explica que, até 29 de março, os usuários franceses não podiam rejeitar "cookies" em seu mecanismo de busca Bing sem passar por um processo complicado.

Indicou também ter detectado a instalação de dois "cookies" sem o consentimento dos internautas, que foram utilizados para fins publicitários.

O motor de busca Google e a rede social Facebook foram sancionados em dezembro de 2021 pela CNIL com multas de 150 e 60 milhões de euros (160 e 64 milhões de dólares) por questões semelhantes.

Um ano antes, Google e Amazon foram multadas por não informar suficientemente os usuários sobre esses arquivos.

O Google lançou a versão Chrome 104, equipado com algumas das primeiras experimentações com mecanismo da Privacy Sandbox, que substituirá futuramente os cookies, melhorias para janelas de web apps em setups com múltiplos monitores e outras adições. 

Inclusive, a empresa determinou que a compatibilidade do Chrome para cookies de terceiros só deve ser mantida até meados de 2024. "Com testes do Sandbox de privacidade, os sites podem oferecer a mesma experiência de navegação atual, usando menos informações pessoais. Isso significa mais privacidade para você e menos rastreamento entre sites. Vamos adicionar novos testes assim que estiverem prontos", detalha a Google. 

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Um dos ajustes do Chrome 104 é o prazo para cookies de terceiros, que podem ficar no dispositivo por até 400 dias - isso não afeta os cookies já incluídos no aparelho.

A atualização deve permitir que web apps sejam colocados em tela cheia ou janelas pop-up em monitores secundários. Também para web apps, o Google adicionou a função de captura da região, que é uma melhoria focada no compartilhamento de tela que permite omitir certas partes do vídeo capturado durante a exibição. 

Segundo o CanalTech, na prática, esse recurso serviria para evitar um efeito conhecido como hall of mirrors, que acontece ao assistir uma transmissão do próprio conteúdo que está transmitindo. Os usuários devem aguardar a atualização automática ou antecipá-la manualmente na Play Stores e App Store.

Peças importantes para a navegação na rede mundial de computadores, os cookies - biscoitos, em inglês - fazem parte do crescente dicionário digital da internet. Com a chegada da Lei Geral de Proteção de Dados, o consentimento para uso e armazenamento de cookies em sites tornou-se obrigatório. Esses arquivos mantêm informações importantes sobre identidade do usuário e podem ser usados sem consentimento. Mas, afinal, para que servem?

O termo cookie nasceu bem antes da internet. Em computação, costumava-se chamar pacotes de dados, enviados ou recebidos sem nenhuma alteração no conteúdo. de magic cookies. Em 1994, o programador Lou Montulli - considerado um dos pais dos navegadores modernos - publicou a primeira versão do Netscape Navigator, programa usado para ver conteúdo de páginas rudimentares nos primórdios da internet.

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O Netscape é considerado um marco na história da computação. Entre as diversas inovações, uma funcionalidade que resistiu ao teste do tempo e tornou-se padrão: os HTTP cookies - que são os que usamos até hoje.

Os HTTP cookies são arquivos que identificam o usuário durante visita a um site. Eles servem para personalizar a experiência de navegação. É normal, por exemplo, que ao visitar um site de notícias você veja links já acessados que estão em cores diferentes, ou que uma rede social mostre que você já assistiu determinado vídeo. Ou ainda, que seu nome de usuário já esteja gravado no formulário de login da página de algum serviço com um carrinho de compras recheado de produtos que foram escolhidos dias atrás.

O exemplo mais corriqueiro de cookie é quando o usuário é logado em um serviço e passa por um redirecionamento de página. O procedimento acontece, por exemplo, em lojas online: ao adicionar um produto ao carrinho, o usuário envia para o servidor pequeno pacote de dados dizendo quem ele é, qual o produto e quantas unidades deseja. A troca e interpretação dessas informações são feitas por meio de cookies.

Sites de bancos, e-mails, serviços, jogos e notícias também usam cookies para se “lembrar” de quem está navegando.

Apesar de essenciais, os cookies podem ser usados para finalidades maliciosas. Por sua função, não podem ser usados para inserir vírus nas máquinas dos usuários, mas podem ser explorados em conjunto com outros artifícios mal-intencionados para extrair dados valiosos.

Sites que capturam cookies indevidamente podem usar informações sigilosas para traçar perfis de marketing direcionados sem o conhecimento e consentimento do dono do dispositivo. Também é possível “capturar” informações de geolocalização, IPs (endereços digitais únicos), e-mails, contas em redes sociais e até mesmo sessões ativas em plataformas bancárias, por exemplo.

Primário e de terceiros

Existem vários tipos diferentes de cookies. Os HTTP cookies, mais comuns, são divididos em duas subcategorias: os primários e os de terceiros.

Cookies primários: são criados diretamente pelo site que está sendo acessado. Geralmente são seguros, mas podem ser acessados e capturados por sites maliciosos;

Cookies de terceiros: são mais suscetíveis a problemas, já que geralmente pertencem a páginas com domínio diferente da que está sendo visitada. Visitar um site com vários anúncios, por exemplo, pode gerar inúmeros cookies, mesmo que o usuário não clique em nenhum deles.

O que os sites maliciosos buscam é informação sobre o perfil do usuário. Juntando esses pequenos fragmentos, como o hábitos de navegação, domínio do endereço de e-mail e informações de auto-completar, é possível tentar, por exemplo, roubar uma conta em redes sociais. 

A vítima pode, então, ser redirecionada para armadilhas que executam códigos mais complexos, que instalam adwares, trojans e outros tipos de malwares na máquina ou celular.

Permitir ou remover

Os cookies não são obrigatórios, apesar de facilitarem muito a navegação e permitirem o uso de certas funções dos browsers. Ainda assim, são partes opcionais da experiência dos usuários na internet, e é possível limitar o uso dessa ferramenta. 

Permitir os cookies faz com que os sites possam receber e processar informações importantes para melhor experiência de uso.

Remover cookies é fácil, mas torna a navegação mais difícil. Sem eles, cada visita a uma determinada página será como a primeira vez. Nenhuma informação será guardada. A forma de desabilitar cookies varia para cada dispositivo e cada browser. A opção costuma estar em configurações > privacidades (a opção também pode estar listada em “Ferramentas”, “Opções de Internet” ou “Avançado”).

Para remover cookies que já foram comprometidos e arquivos maliciosos baixados ou executados sem permissão, é necessário o uso de antivírus.

Também é possível desfrutar de uma navegação anônima usando redes virtuais privadas (VPNs, na sigla em inglês). O serviço faz com que servidores não consigam identificar a origem direta do usuário, que está camuflado por um túnel de servidores localizados em diferentes regiões geográficas.

A agência francesa de proteção de dados multou as empresas Google e Facebook, nesta quinta-feira (6), em 150 milhões e 60 milhões de euros, respectivamente, por causa dos "cookies", como são conhecidos os rastreadores online usados para fins publicitários.

Os 150 milhões de euros (cerca de US$ 165 milhões) infligidos ao Google representam a maior multa até hoje para a empresa, que já havia sido penalizada em 100 milhões de euros, pelo mesmo motivo, em dezembro de 2020.

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A Comissão Nacional de Informática e Liberdades (CNIL) "constatou que os sites facebook.com, google.fr e youtube.com não permitem" rejeitar os "cookies" "com a mesma facilidade" de quando o usuário decide aceitá-los, diz o comunicado.

Facebook e Google (proprietária do YouTube) têm três meses para corrigir este desequilíbrio prejudicial para o usuário, sob pena de pagar 100 mil euros adicionais por cada dia de atraso, acrescentou a comissão francesa.

Em uma nota enviada para a AFP, o Google garantiu que mudará sua política, depois da aplicação desta nova multa.

"Nos comprometemos a aplicar novas mudanças, assim como a trabalhar ativamente com a CNIL em resposta à sua decisão, de acordo com a diretriz [europeia] ePrivacy", declarou o gigante americano.

- 'Vários cliques'

Os "cookies" são pequenos arquivos que detectam os sites visitados pelos usuários da Internet, que depois são alvo de mensagens publicitárias supostamente personalizadas.

Esse rastreamento é regularmente denunciado por associações de defesa do consumidor e usuários da Internet.

Em 2018, a União Europeia aprovou um regulamento sobre dados pessoais com regras mais rígidas. Ao abrir uma página da Internet, os usuários recebem um aviso para autorizar especificamente a utilização de "cookies", para modificar parcialmente esse uso, ou simplesmente para não aceitá-lo.

Já a rejeição total do rastreamento informático é difícil, critica a CNIL francesa.

"Os sites facebook.com, google.fr e youtube.com oferecem um botão que permite aceitar imediatamente os 'cookies', enquanto que, para rejeitá-los totalmente, são necessários vários cliques", explica o comunicado.

O órgão francês havia dado até abril de 2021 aos editores de sites para se adaptarem às regulamentações europeias. Em julho, o jornal Le Figaro foi o primeiro a sofrer as consequências desta pressão, recebendo uma multa de 50 mil euros (cerca de US$ 55 mil) pelos "cookies" usados pelos parceiros comerciais de seu site.

Recentemente, a comissão alertou que, desde abril, mandou avisos para 90 sites para que modifiquem seus dispositivos.

A Amazon também foi multada em 2020, em 35 milhões de euros (em torno de US$ 39 milhões), pelos mesmos motivos.

A companhia Mozilla liberou nesta semana a versão 86 do navegador Firefox. A nova atualização possui uma camada de segurança contra o rastreamento de usuários em sites e serviços online. Agora, o browser é capaz de isolar os cookies de cada página de forma individual, evitando o compartilhamento de dados dos usuários para fins de publicidade.

A novidade impede que os usuários sejam rastreados, visto que cada página terá seus próprios cookies e não pode pegar unidades de outros sites. Podem haver exceções em casos como o login em diferentes serviços a partir de redes sociais, por exemplo, serão divulgadas as informações necessárias para o processo, sem haver o compartilhamento de outros dados do usuário.

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Segundo a Mozilla, a versão 86 se trata de um mecanismo essencial, já que os dados dos usuários coletados pelo cookie permitem, entre outras coisas, a criação de perfis a partir de sites acessados, compras feitas e buscas realizadas na internet. 

A atualização do Firefox é gratuita e está disponível para os usuários do browser nos sistemas operacionais compatíveis - Windows, macOS e Linux.

Quem usa dispositivos eletrônicos sempre se depara com os termos cache, cookies, histórico e encriptação. A princípio, as palavras parecem complicadas e enigmáticas, mas são funcionalidades essenciais dos navegadores de internet modernos. Não saber gerenciá-las e distingui-las pode gerar dores de cabeça e colocar em risco informações preciosas sobre hábitos e privacidade em geral. Isso vale para quem usa computadores e celulares para o trabalho, estudos e até mesmo para diversão.

Um navegador pode guardar o histórico de visitação de sites por tempo indefinido. Ele faz isso para ajudar o usuário a achar informações antigas que possam ser valiosas, como aquela receita de bolo que você leu 3 anos atrás, o nome daquele livro que foi citado em um artigo interessante ou até mesmo quando foi feita uma consulta de situação cadastral no site da Receita Federal.

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Alguns dados sensíveis, como logins, senhas, anotações (no caso de editores de texto online, como o OneNote ou o GoogleDocs), lista de leituras e visitas a sites, e-mails, fotos, vídeos e outros conteúdos confidenciais podem cair em mãos erradas caso alguém mal-intencionado tenha oportunidade de acesso à vítima.

“Antigamente, na época das famosas lan houses [estabelecimentos semelhantes à cibercafés, onde se pode usar um computador compartilhado com acesso à internet para diversas finalidades] era muito comum a brincadeira de ficar olhando o histórico de navegação da pessoa que acabou de sair da máquina. As pessoas não sabiam que era possível bisbilhotar o que você tinha acabado de acessar”, relembra Lucas Fernandes Galvão, especialista em cibersegurança.

“Quando uma máquina é usada no dia a dia, várias informações importantes são guardadas. Imagine uma pessoa que leva seu notebook e, por acaso, é assaltada ou perde o aparelho no ônibus. Algumas pessoas usam HDs [discos rígidos, onde as informações e arquivos são salvos e armazenados para uso contínuo] criptografados, ou seja, codificados de um jeito especial e seguro. Mas a maior parte, não. E para essas pessoas, o risco de ter informações pessoais visualizadas por estranhos é imensa.”

Lucas alerta também para o perigo da perda de informações de trabalho ou até mesmo o acesso às redes sociais da vítima - situação que cria oportunidades para golpes financeiros, além de mensagens indesejadas que podem gerar imensos transtornos.

Soluções

O cache é onde ficam localizados os arquivos temporários do dispositivo. Sempre que um site é visitado, algumas informações são baixadas para o computador para agilizar o carregamento do conteúdo. Isso também acontece com imagens, sons, vídeos, certos scripts e códigos.

As informações que o usuário insere ficam armazenadas nos cookies - pequenos e valiosos fragmentos de identidade que permitem ao servidor identificar aquele acesso. Juntando todas essas pequenas peças, é possível rastrear com precisão como se deu a interação entre a página e o usuário. Para evitar o perigo, limpar o cache deve se tornar uma rotina - principalmente se o equipamento for de uso coletivo ou profissional.

Veja como limpar a memória cache dos principais navegadores:

» Chrome

No navegador da Google basta buscar a opção preferências no botão de reticências verticais, do lado direito da barra de endereços. Lá, vá em configurações. Em seguida, basta achar a opção Limpar dados de navegação. A dica funciona para todas as plataformas que rodam o navegador: Windows, MacOS, Linux, Chromium e demais sistemas operacionais.

» Firefox

O navegado da Mozilla também é bastante amigável com quem deseja excluir dados pessoais. Ao lado da barra de endereços, um botão com 3 barras abre o menu. Selecione Opções. Um menu ao lado direito apresenta o item Privacidade e Segurança. Clique na opção e role a tela para baixo até encontrar Cookies e dados de sites. Selecione Limpar dados e confirme. Novamente, o processo vale para todas as versões desktop do navegador.

» Safari

Ao abrir o aplicativo, na barra superior - ao lado da maçãzinha - selecione Safari. Na sequência, escolha Preferências. Na aba Privacidade, escolha Remover Todos os Dados dos Sites. Confirme com o Remover agora. O Safari está disponível apenas no MacOS.

» Safari (celular)

Vá em Ajustes e selecione Safari. A opção de Limpar Histórico e Dados dos Sites estará à vista. Confirme.

» Firefox (celular)

Do lado direito da barra de endereços, toque na reticência vertical e selecione Configurações. A opção Limpar dados de navegação está logo abaixo das opções iniciais, basta deslizar para baixo. Confirme no botão Limpar dados de navegação.

» Chrome (celular)

Parecido com o processo anterior, busque as opções de menu do lado direito da tela. Toque em Configurações, logo em seguida Privacidade e segurança. A primeira opção é a desejada: Limpar dados de navegação.

Modo incógnito

Uma forma simples e eficaz de manter o anonimato é usar o modo incógnito do navegador. Apesar de não camuflar totalmente as ações do usuário - já que os servidores requisitados ainda coletam o IP (Internet Protocol, uma identificação única que faz parte de um sistema de regras para envio e recebimento de informação pela internet) daquela visita -, o modo garante que as informações daquela sessão de navegação não sejam guardadas localmente. Isso significa que credenciais, cookies, formulários preenchidos e históricos utilizados naquele momento não serão armazenados.

“A navegação anônima é facilmente acessível e ajuda bastante quem tem preocupações com a privacidade. Claro, ela não vai te salvar de um hacker ou um vírus, mas ela faz parte do que podemos chamar de ‘hábito saudável’ na hora de se usar um computador”, alerta Lucas.

A função está disponível em todos os browsers modernos e pode ser facilmente acessada. Veja os atalhos para cada navegador na tabela abaixo:

 Afinal, meus dados estão seguros?

Dados e informações são extremamente preciosos nos dias atuais. Enquanto o usuário corre para manter-se em sigilo, as grandes empresas de tecnologia usam todas as ferramentas possíveis para angariar cada vez mais segredos pessoais. Ler os termos de uso e ser consciente ao aceitar permissões de aplicativos - tanto no computador quanto no celular - pode ser crucial para diminuir o fluxo de informações fornecidas, argumenta Galvão.

“Pense bem. Para que um aplicativo de filtros de fotos quer sua permissão para acessar sua agenda de contatos? Ou para que uma rede social quer ler seus e-mails? Seu perfil como consumidor e como usuário vale muito dinheiro, exatamente porque aumenta a chance de sucesso dos anúncios que você vê enquanto navega te convencerem a comprar algo. As empresas sabem o que você busca e te oferecem exatamente aquilo, na hora exata”, informa o especialista em cibersegurança.

Para manter-se em um ciclo saudável de uso de tecnologias, visite apenas sites confiáveis, limpe os dados de navegação em ciclos curtos - de 15 dias a um mês - e troque periodicamente suas senhas.

Lucas lembra, ainda, que o acesso a redes wi-fi desconhecidas também pode gerar perda de privacidade. “Quando a gente vê wi-fi sem senha, já fica com o dedo tremendo para economizar o pacote de dados. Mas tudo que passa por aquela rede é visível para o administrador dela, então fica a dica: o prejuízo de perder os dados do cartão de crédito ou a senha do e-mail são muito maiores”, finaliza.

O Google decidiu encontrar substitutos para os "cookies", os rastreadores que permitem ao gigante das buscas online vender espaço publicitário altamente personalizado, mas que irritam os defensores da privacidade de dados.

O grupo californiano está trabalhando em um sistema alternativo, supostamente para garantir maior respeito pela privacidade e, ao mesmo tempo, permitir que as marcas continuem a atingir o público que desejam.

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"Esta abordagem dissimula as pessoas entre a multidão e usa a computação do dispositivo para manter o histórico do navegador de uma pessoa privado", explicou Chetna Bindra, gerente de produto, durante uma apresentação no mês passado do sistema chamado Federated Learning of Cohorts (FLoC).

Ao invés de visar usuários da Internet de forma individual, os anunciantes visarão segmentos de público, os "FLoC", que compreendem centenas ou milhares de pessoas.

A empresado Vale do Silício é amplamente criticada por autoridades ocidentais e ONGs de direitos digitais pela questão da privacidade do usuário.

O crescente desconforto com os cookies, sinônimo de acompanhamento contínuo, refletiu-se no Regulamento Europeu de Proteção de Dados (GDPR), que garante aos cidadãos determinados direitos sobre os seus dados (como são recolhidos e utilizados, se para fins comerciais ou não).

A Califórnia seguiu o exemplo do Velho Continente com a "Lei de Privacidade do Consumidor da Califórnia" (CCPA), em vigor há mais de um ano.

O Google, que domina o mercado global de publicidade digital, tem interesse em encontrar uma maneira de tranquilizar o público e, ao mesmo tempo, satisfazer os anunciantes ansiosos para não enviar suas mensagens para o vazio.

"Cookies de terceiros são um pesadelo para a privacidade", diz Bennet Cyphers, pesquisador da ONG Electronic Frontier Foundation.

Os navegadores Safari (Apple) e Firefox bloqueiam cookies de terceiros, mas o Chrome, que respondia por 63% do mercado em 2020, segundo a StatCounter, ainda os utiliza.

Os cookies de terceiros "têm muito peso para o Google, tanto em termos de tempos de competição quanto em questões jurídicas, mas o Google quer ter certeza de que seu modelo de negócios de publicidade funcione em plena velocidade", diz Cyphers.

Como outros especialistas, este pesquisador teme que o Google tenha inventado um novo sistema oculto que classifica os usuários da Internet em áreas e atribui rótulos para orientar as mensagens publicitárias sem qualquer transparência.

"Há o risco de ser ainda pior em termos de respeito ao sigilo", afirma. "É uma caixa preta de 'machine learning' (aprendizado automatizado da máquina), que reunirá todos os detalhes do que você faz online e determinará que se trata desta ou daquela pessoa.

"As propostas do Google são ruins para a mídia independente, para técnicos publicitários independentes e para profissionais", afirmou em um comunicado o diretor da coalizão "Marketers for an Open Web", James Rosewell, que faz campanha contra o novo sistema e questiona sua efetividade.

Kylie Jenner está dando o que falar nas redes sociais por causa de um momento para lá de fofo com a filha Stormi Webtster. No YouTube, a empresária e socialite surpreendeu os fãs ao divulgar um vídeo em que mãe e filha aparecem na cozinha.

Usando pijamas com estampas do Charlie Brown, as duas aparecem fazendo cookies para o Halloween, celebrado no dia 31 de outubro.

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"Você se lembra que ano passado nós decoramos biscoitos de Natal? Foi divertido! Nós vamos fazer de novo, mas será uma edição de Halloween", disse Kylie.

Animada, Stormi respondeu: "Vamos cozinhar de novo!!!"

Mostrando que é uma boa chef de cozinha, Stormi aparece acrescentando os ingredientes e misturando tudo em uma tigela. "Você é uma ajudante tão boa, Stormi!", diz. E a criança impressiona pela fofura. "Obrigada, mamãe!", respondeu.

Ao derrubar um pouco da farinha para fora do recipiente, Stormi pede ajuda: "Tolha, por favor!"

O vídeo e o ensaio de fotos para a publicação viralizou nas redes sociais e os internautas ficaram impressionados com a educação de Stormi, que teve seu nome entre os assuntos mais comentados do Twitter. 

"Eu lembro que quando a Kylie anunciou o nascimento da Stormi as pessoas falaram que ela não iria conseguir educar a filha por ela ter sido mãe muito cedo com 20 anos, e se passaram dois anos e a Stormi é uma das crianças? mais educadas das Kardashian's/Jenners"; "Todo mundo concorda que a Stormi é a criança mais educada da família Kardashian né??"; "Stormi é muito educadinha mano, digo com tranquilidade que é a única criança educada dessa família. Toró é toda fofinha, o jeitinho que ela fala com a Kylie é tããaao..."; "Essa criança é tão educada, a Kylie calou a boca de tanta gente falando que ela não seria uma boa mãe".

Os apaixonados pelos famosos biscoitos americanos, os cookies, terão uma nova opção para soborear os doces. Nesta quinta-feira (16), a Mr. Cheney, rede com mais de 60 lojas espalhadas pelo Brasil, vai aportar no Recife. A primeira loja será inaugurada no Shopping Recife e oferecerá a clientela guloseimas com inspiração americana.

A marca tem 10 sabores, dentre eles o Chocolate Chips e o Triple Chocolate, além dos sazonais, que variam conforme as datas comemorativas. O preço da unidade é R$ 7,00. Ainda novidade no Brasil, a Mr. Cheney aposta no conceito ‘‘fresh baked Cookies’’ (cookies recém assados), que propõe uma produção rápida, com novas fornadas saindo a cada 20 minutos, possibilitando assim, atendimento rápido no ponto de venda.

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Além dos deliciosos cookies, a loja tem outras sobremesas, tais como panquecas com mapple syrup, brownie, cheesecake, apple pie, cinnamon roll, além das bebidas: cafés dos mais variados tipos, milk shake, cookie shake, moccha, frappé, cappuccino. Para quem não é adepto ao café, as bebidas ainda podem ser descafeínadas. 

Páscoa -A inauguração também vai contar com o lançamento dos novos sabores para a Páscoa, os cookies de bolo de cenoura e pão de mel. O preço da unidade é R$ 9,00.

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Serviço

Inauguração da nova loja da Mr. Cheney

Local: Shopping Center Recife | Piso L2 - R. Padre Carapuceiro, 777 - Boa Viagem.

Horário de funcionamento: Segunda a Sábado, das 9 às 22h. Domingo, das 12 às 21h.

Mais informações no http://mrcheney.com.br/ ou no @mrcheneyoficial.

O Yahoo! divulgou nesta quarta-feira (9) à noite novos detalhes sobre o grande ataque contra seus serviços, incluindo a advertência de que hackers podem ter instalado "cookies" para ter acesso às contas dos usuários.

Em suas revelações, que podem prejudicar a aquisição pendente da empresa pela gigante americana das telecomunicações Verizon por 4,8 bilhões de dólares, a companhia pioneira da internet afirma que trabalha para determinar o momento da primeira violação de seu sistema e para descobrir se os hackers deixaram um caminho para voltar a ter acesso às contas.

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"Analistas forenses estão investigando atualmente certas evidência e atividades que indicam que um intruso, que acreditamos ser o mesmo personagem apoiado por um Estado responsável pelo incidente de segurança, criou cookies que poderiam permitir a tal intruso burlar a necessidade de uma senha de acesso às contas de certos usuários ou informação de suas contas", afirma o Yahoo! em um documento entregue à Comissão de Valores e Seguros dos Estados Unidos.

Não há evidência de que o personagem com o respaldo de um Estado ainda esteja ativo na rede da empresa com sede na Califórnia, informou o Yahoo!. Os investigadores também tentam determinar quantos funcionários do Yahoo! sabiam do ataque no fim de 2014, quando aconteceu a violação, de acordo com o documento.

O Yahoo! anunciou o ataque em setembro e informou que a ação afetou pelo menos 500 milhões de usuários. As informações roubadas dos usuários incluem nomes, endereços de e-mails e respostas às perguntas de segurança, mas não inclui dados de cartões de crédito ou senhas, de acordo com o Yahoo!.

A empresa alertou os usuários depois de comprovar as afirmações dos hackers sobre o roubo de dados.

O feriado está chegando e muita gente vai emendar para curtir um bom feriadão e quem tem criança pode aproveitar para fazer a festa sem hora para acabar na cozinha. Pensando nisso, que tal preparar uma sobremesa divertida e saborosa com a garotada?

Fácil e rápida de fazer, o cookie recheado serve para o lanche da tarde e, por ser simples, as crianças podem pôr a mão na massa e fazer uma grande brincadeira na cozinha.

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Confira no vídeo abaixo:

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Os cookies são dados armazenados no computador pelos websites que o usuário visita e contém informações como preferências de site e status de login. Realizar uma limpeza dos cookies pode ser a solução para aumentar a segurança do navegador e acabar com problemas técnicos. Por isso, aprenda na dica desta quinta-feira (9) como realizar a atividade no navegador do Google.

1 - Abra o navegador Google Chrome;

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2 - Agora, clique no botão simbolizado por três tracinhos que está localizado na área superior direita do browser;

3 - Selecione a opção “Ferramentas” e posteriormente clique em “Limpar dados de navegação”; 

4 - Por fim, basta selecionar desde quando deseja apagar os itens na aba “Eliminar os seguintes itens desde:”, depois manter seleciona a opção “Excluir cookies e outros dados do site e do plug-in” e, por fim, clicar em “Limpar agora”. Pronto!

O sistema de proteção à privacidade do Internet Explorer, chamado de P3P, não consegue acompanhar a evolução da internet atual, tais como recursos baseados em cookies. Quem afirma é a Google, ao responder formalmente a acusação da Microsoft, feita nesta segunda-feira, de que ela estaria burlando as proteções de privacidade do browser ao "enganar" o protocolo P3P. A Google pode ter respondido à Microsoft, mas ainda está devendo explicações sobre o "drible" na privacidade do Safari, da Apple

Para entender o caso:

Microsoft acusa Google de burlar privacidade do IE

Google usou código para driblar privacidade do Safari

"Descobrimos que a Google contorna o protocolo P3P Privacy Protection no IE", escreveu Dean Hachamovitch, Vice-Presidente Corporativo da Microsoft' para o Internet Explorer no blog da empresa. O IE, por padrão, bloqueia qualquer cookie de terceiros (que não pertencem ao domínio web que está sendo acessado no momento) a menos que o site apresente uma declaração compatível com o protocolo P3P dizendo como o cookie será usado e comprometendo-se a não rastrear o usuário. No caso da Google, a declaração P3P apresentada é apenas um texto, sem os padrões técnicos exigidos pelo IE, e por conta de um lapso do P3P o cookie é liberado e contorna o controle de privacidade.

A Vice-Presidente sênior de comunicações e práticas da Google, Rachel Whetstone, rebateu as críticas da Microsoft numa declaração por email dizendo que a política de privacidade da Microsot "é muito pouco operacional". E diz que o protocolo adotado pela Microsoft tem atrapalhado a funcionalidade de muitos recursos da web atual baseados em cookies. E isso inclui recursos como o botão "Like" (curitir) do Facebook, a capacidade de fazer login em sites usando uma conta Google e outras centenas de outros serviços web, diz o comunicado da Google. A empresa declara ainda que é impraticável ser compatível com a política atual de privacidade do IE e que tanto ela quando o Facebook e outros sites estão abertos a discutir o padrão P3P.

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