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ARACAJU (SE) - Nesta terça-feira (30) e quarta-feira (31), os médicos da rede pública e privada estarão paralisadando os atendimentos. Apenas os serviços de urgência e emergência estarão funcionando. Seguindo o calendário nacional, os médicos lutam contra a Medida Provisória 621, que trata do Programa Mais Médicos - imigração de profissionais -, e pela revogação do veto do Ato Médico, que atribui a outros profissionais de saúde clinicar no lugar do médico. 

Hoje, a categoria está em debate na sede do Sindicato dos Médicos de Sergipe (Sindimed) onde haverá a presença de deputados e senadores. Amanhã, haverá um assembleia na sede da entidade às 8h para avaliar os efeitos da paralisação e o resultado das discussões da Bancada Federal. 

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Para o diretor do Sindimed, José Helton Silva Monteiro, na concepção da categoria o Programa Mais Médicos é um serviço civil obrigatório. “Os médicos só vão receber o diploma depois que trabalhar forçadamente, dois anos ou mais. Nossa carga horária já é extensa, são seis anos, agora os médicos terão que trabalhar mais dois anos sem concurso público”, exclama o médico. 

Desempenho 

Outro ponto questionado pelo sindicato é em relação ao diploma dos médicos estrangeiros. Pelo que diz a medida provisória 621, os profissionais não precisam passar pelo teste Revalida. “Tem faculdades na Bolívia que não tem sequer laboratório de anatomia, eles querem trazer esses profissionais para trabalhar aqui e o diploma dele não vai ser nem revalidado”, explica Helton Monteiro. 

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