Tópicos | queda no faturamento

Um levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) aponta que, de cada 100 microempreendedores individuais (MEI), 82 afirmam ter sofrido queda de faturamento. O estudo, promovido em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), analisa os impactos da pandemia da Covid-19 nos empresários brasileiros.

O Brasil possui mais de 11 milhões de microempreendedores individuais em atividade. No ano passado, em razão do desemprego acentuado pela crise do novo coronavírus, 2,6 milhões de novos MEI foram criados. “Muitas pessoas desempregadas viram no MEI uma oportunidade para obter renda, e por isso, é tão importante que o Sebrae ajude na capacitação desse público e trabalhe também na elaboração de políticas públicas que facilitem o crédito e amparem esse público”, comentou o presidente do Sebrae, Carlos Melles, conforme informações da Agência Sebrae de Notícias.

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Ainda de acordo com a pesquisa, na tentativa de amenizar os efeitos da crise, 60% dos empreendedores procuraram bancos em busca de empréstimos, mas, apenas 28% tiveram sucesso. As negativas, segundo o presidente do Sebrae, são históricas entre pequenos empreendedores. Quanto menor o porte do empreendimento, maior é a chance de o empréstimo ser negado por parte das instituições financeiras.

Aumento no processo de digitalização também foi registrado na pesquisa do Sebrae. Segundo o órgão, em 2009, 44% dos donos de negócios usavam a internet para vender seus produtos; em 2021, esse percentual subiu para quase 70%.

Com informações da Agência Sebrae de Notícias

O volume de vendas parceladas na semana que antecedeu o Dia das Mães caiu 5,5% em comparação com o mesmo período do ano passado (2016).

A pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) apontou queda nas vendas a prazo. No entanto, o recuo deste ano é menor do que o constatado em 2016, quando houve decréscimo de 16,4%. Em 2015, houve queda de 0,59% e em 2014, 3,55%. O último ano em que foi verificada elevação foi em 2013, com crescimento de 6,44% nas consultas feitas pelo SPC.

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O presidente da CNDL, Honório Pinheiro, declarou que o brasileiro não deixou de comprar, só preferiu não comprar a prazo. “Os consumidores estão mais preocupados em não comprometer o próprio orçamento com compras parceladas, por isso optaram por presentes mais baratos e geralmente pagos à vista”, disse. 

De acordo com o SPC, o resultado negativo é reflexo do cenário econômico desfavorável.

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