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Um dos mais prestigiados chefs franceses, Joël Robuchon, que contava com o maior número de estrelas Michelin no mundo, faleceu nesta segunda-feira (6), aos 73 anos - informou o porta-voz do governo francês no Twitter.

"Joël Robuchon, chef visionário e o mais estrelado do mundo, nos deixa hoje. De Paris a Xangai, seu 'savoir-faire' constituído em arte irradiou a gastronomia francesa e continuará a inspirar a jovem geração de chefs", tuitou o porta-voz Benjamin Griveaux.

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De acordo com o jornal "Le Figaro", Robuchon faleceu em Genebra vítima de câncer.

"Um dos mestres inquestionáveis da gastronomia acaba de nos deixar", escreveu no Twitter a chef Anne-Sophie Pic.

Outro chef estrelado, Eric Frechon, expressou tristeza com a notícia. "O que nos deixa é imenso. Penso em sua família, em suas equipes e em seu fiel amigo de sempre Eric Bouchenoire", comentou.

O chef, filho de um pedreiro, queria ser padre, mas quando começou a cozinhar para outros seminaristas descobriu a verdadeira paixão, que foi reconhecida e premiada. Em 1990, o prestigioso guia Gault & Millau o considerou um dos "chefs do século".

Em 2003, Robuchon criou um novo conceito de restaurante, "L'Atelier de Joel Robuchon". O primeiro abriu as portas em Tóquio, simultaneamente com o de Paris.

"A ideia me veio nos bares de tapas, dos quais eu aprecio o convívio. Eu estava procurando uma fórmula onde algo poderia acontecer entre os clientes e os cozinheiros", explicou o chef à revista francesa "Obs".

O sucesso da fórmula o levou a todos os continentes (Las Vegas, em 2005; Nova York, Londres e Hong Kong, em 2006; e Taipé, em 2009).

"Havia um estilo Robuchon", disse nesta segunda-feira o crítico gastronômico Perico Legasse ao canal BFM TV.

A chef Ghislaine Arabian afirmou que "tinha a sensação de ver mágica" quando Robuchon estava na cozinha.

O principal prato do chef, que criou um império financeiro, era um simples purê de batatas.

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