Tópicos | retina

Alguns tipos de luzes de LED, ricas em "luz azul" e cujo uso se multiplicou nos últimos anos, têm efeito tóxico na retina e afetam o sono, alertou a agência pública francesa responsável pela segurança sanitária.

Econômicas, de baixo consumo e com uma longa vida útil, as luzes de LED se expandiram consideravelmente nos últimos anos, mas algumas podem ser perigosas, afirmou a Agência Nacional de Segurança Sanitária de Alimentos, Meio Ambiente e Trabalaho (Anses) nesta terça-feira.

Para obter uma luz branca, combinam um diodo azul com uma camada de fósforo amarelo. Quanto mais "fria" é a luz, maior a proporção de azul.

Não é a primeira vez que esta agência francesa alerta sobre os riscos dessas luzes artificiais.

A Anses emitiu um primeiro aviso em 2010 e, desde então, "novos dados científicos confirmaram" que são prejudiciais aos olhos e que acarretam outros riscos.

Apesar disso, seu uso se generalizou. Além das lâmpadas domésticas, o LED é cada vez mais comum nos faróis de carros, lanternas, brinquedos, telas de celulares, tablets e computadores.

No entanto, para Francine Behar-Cohen, médica oftalmologista e presidente do grupo de especialistas reunidos pela Anses, seu efeito "fototóxico" não diz respeito às telas, uma vez que a luz desses aparelhos é muito baixa.

Por outro lado, "uma exposição a uma luz intensa e aguda é fototóxica, pois leva à perda irreversível das células da retina, o que pode levar a uma diminuição da acuidade visual", explicou a agência francesa.

A Anses, portanto, recomenda que os limites máximos de exposição permitidos sejam revisados, uma vez que considera que "não são suficientemente protetores".

- Impacto nas crianças e adolescentes -

Estudos também mostram que "a exposição, mesmo muito baixa, à luz azul, durante a tarde ou a noite, afeta o ritmo biológico e, portanto, o sono". Nesse caso, as telas são um problema.

Crianças e adolescentes, "cujos olhos não filtram completamente a luz azul", já que seu cristalino ainda está em desenvolvimento, "constituem uma população particularmente sensível". Os trabalhadores noturnos também.

Mas, para além dos efeitos sobre o sono, os "impactos sobre os ritmos biológicos têm outros efeitos na saúde", tais como o desenvolvimento de diabetes, doenças cardiovasculares ou câncer, diz Dina Attia, pesquisadora da Anses.

Além de tudo isso, muitas lâmpadas LED têm "variações significativas na intensidade da luz", devido a flutuações na fonte de alimentação, o que pode induzir "dores de cabeça e fadiga ocular" em algumas pessoas, segundo a Anses.

A agência recomenda, portanto, favorecer as luzes "brancas quentes" e limitar a exposição à intensa luz azul das telas de LED "antes de dormir e à noite".

Também considera que os objetos vendidos ao público em geral não devem ter luzes LED, como é o caso das lâmpadas, e que "a intensidade de luz dos faróis dos carros deve ser limitada", pois em alguns são muito fortes.

Também adverte sobre a eficácia altamente variável de protetores de tela ou lentes com filtros de luz azuis.

Uma incógnita se espalhou nas redes sociais nesta sexta-feira (3) sobre a cor as pessoas estão enxergando no tênis. Alguns dizem ver rosa e branco, já outros juram estarem enxergando verde e cinza. Para desvendar esse mistério da visão, o LeiaJá conversou com o especialista em retina Alexandre Ventura.

Mas antes de saber do que realmente se trata, quais são as cores que você enxerga nessas fotos em paralelo?

##RECOMENDA##

As cores originais do sapato são rosa e branco. Se você enxergou verde e cinza não se desespere: essa foto foi tratada. Nas redes sociais, depois que surgiu a foto original do tênis, muitas pessoas que viram a imagem tratada ainda continuavam enxergando verde e cinza. De acordo com o oftalmologista Alexandre Ventura, nós temos milhões de células na retina e todas essas células são estimuladas.

“Cientificamente temos as células da retina on (ligada), e as células da retina off (desligada). Na hora em que a pessoa olha para uma imagem, a retina é estimulada e no momento em que ela vai ver o mesmo sapato que tem a cor diferente, ver a cor anterior porque a retina ainda está com o primeiro estímulo”, explica o especialista.

Por exemplo, quando olhamos muito fixamente para uma determinada imagem, ao fechar os olhos continuamos vendo a mesma coisa. “Isso é a memória da retina. Uns têm a memória maior, outros menor - o que tem a ver com a qualidade da visão”, corrobora Alexandre.

O nosso olho enxerga várias cores, já que é uma máquina fotográfica perfeita. Mas, para isso, nós dependemos de contrastes luminosos. "O olho humano não enxerga o objeto, mas sim o contraste de luz que o objeto apresenta. Por isso que dependendo da hora do dia e da intensidade do sol você vai ver cores um pouco diferentes - (isso) nada mais é do que ilusão de ótica".

Daltonismo

A questão do daltonismo também foi levantada nas redes sociais. O especialista em retina afirma a questão não se encaixa nessa polêmica da percepção da cor do tênis, já que a pessoa daltônica só enxerga tons de cinza, e o daltonismo se desenvolve apenas em pessoas do sexo masculino.

A mulher, por outro lado, tem a capacidade bem maior de enxergar as cores. Ela pode perder a capacidade de enxergar algumas cores, "mas isso vai estar associado à alguma doença que acometeu a retina”, conclui Alexandre Ventura.

[@#video#@]

Um aparelho de tomografia de coerência óptica (OCT) tem auxiliado pesquisadores a diagnosticar, com alta precisão, lesões nas retinas de crianças com microcefalia, cujas mães foram infectadas pelo vírus Zika durante a gravidez.

Diversos estudos já demonstraram a relação entre a infecção pelo vírus Zika e distúrbios graves nos olhos do bebê, que podem ser observados com um exame de fundo de olho, por exemplo. A diferença agora, com o uso desse equipamento, é que ele ajuda o oftalmologista a detectar, com maior precisão, qual o tipo de reabilitação mais adequada para essa criança que tem distúrbios na retina.

##RECOMENDA##

O exame de imagem não é invasivo e costuma ser rápido. A dificuldade, no entanto, é posicionar os bebês de forma que eles não se mexam muito, explicou o oftalmologista Maurício Maia, professor do Departamento de Oftalmologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Segundo ele, é preciso fazer o laser chegar até a retina e o movimento da cabeça do recém-nascido dificulta o exame. "Conseguimos isso por meio de uma técnica especial”, disse ele, ressaltando que esse é o melhor equipamento para detectar lesões na retina.

A técnica especial, explicou o médico, consiste em envolver as crianças em lençóis. “Nós desenvolvemos uma solução bem simples e barata, envolvendo essas crianças em roupas, em um lençol mais apertado, sem precisar fazer qualquer sedação. A braçadeira do equipamento também faz com que as crianças fiquem em uma posição específica, quieta, em que o laser é capaz de entrar no olho e dar essa imagem para a gente”, acrescentou.

“Essas crianças vão precisar de reabilitação para o resto da vida. O tipo de reabilitação que vamos fazer é diretamente proporcional ao tipo de lesão que a gente encontra com o OCT. Esse é um estudo extremamente importante porque vai dar a diretriz para o oftalmologista de como planejar a reabilitação visual da criança e que tipo de equipamento usar tal - óculos normal, lupa de aumento ou um óculos prismático”, afirmou Maia.

Esta é, de acordo com ele, a primeira vez que o equipamento é utilizado para esse tipo de estudo. “O estudo consegue definir melhor para nós o quanto essas crianças terão de potencial visual e o quanto elas vão enxergar. Não sabíamos, até então, quanto essas crianças enxergam de verdade”,

O estudo foi publicado recentemente na revista Jama Ophthalmology e demonstrou que tanto as camadas externas quanto as internas da retina são as primeiras a serem afetadas pelo vírus, trazendo prejuízos para a visão central dos bebês.

“Quando a lesão é inicial, começa o acometimento das estruturas da retina interna. Quando a lesão é mais grave, mais relacionada aos sintomas da mãe no primeiro trimestre [de gravidez] e mais relacionada à gravidade da microcefalia, aí as lesões atingem a porção externa da retina, sendo que, nos casos mais graves, até a coroide, que é uma estrutura abaixo da retina”, disse.

O trabalho avaliou oito crianças com idades entre três e cinco meses. Sete delas foram submetidas a uma análise para o vírus Zika e apresentaram resultados positivos para os anticorpos IgM, que são produzidos na fase aguda da infecção pelo vírus. Dos 16 olhos analisados, 11 (ou 69% do total) apresentaram alteração da retina.

A Apple atualizou sua linha de MacBook Pro Retina nesta terça-feira (29) e como resultado os laptops ganharam um processador mais rápido, o dobro de memória RAM e, no caso do de 15 polegadas mais avançado, recebeu um corte no preço, válido inclusive no Brasil. 

O Pro Retina de 13 polegadas ganhou um processador Intel i5 dual-core de 2.6GHz e 8GB de memória RAM, e o de 15'' um i7 quad-core de 2.2GHz com 16GB de RAM. Anteriormente os computadores tinham, respectivamente, um i5 de 2.4GHz e 4GB de memória, e 2.0GHz com 8GB de memória. O preço não muda nos modelos básicos, R$6,700 para o de 13'' e R$10,000 no de 15''. O modelo mais caro, 15'' com chip gráfico GeForce GT 750M recebeu um corte de R$500 no preço e agora custa R$12,500. 

##RECOMENDA##

Os modelos novos já estão disponíveis na loja virtual da Apple com as novas especificações, e o novo preço do MacBook Pro mais avançado.

[@#galeria#@]

O site famoso por compartilhar informações sobre reparos de gadgets, o iFixit, já chegou a desmontar os novos MacBooks Pro de retina, lançados na semana passada pela Apple. De acordo com a página especializada, os dois modelos receberam nota 1 de 10 quanto as possibilidades de reparo.

##RECOMENDA##

Apesar de não encontrar dificuldades para abrir os gadgets, retirar os componentes internos dos computadores não foi uma atividade igualmente fácil, já que a bateria é fixada firmemente. O iFixit também aconselha aos usuários comprarem os aparelhos com o máximo de memória RAM que puderem, isso porque as unidades de memória são soldadas na placa-mãe. Quem quiser fazer um “upgrade”, não terá chances.

Até a entrada do fone de ouvido é soldada, se o usuário chegar a quebrar tal componente, isso lhe custaria um conserto de aproximadamente mil dólares. Quanto a origem das peças, a Apple utiliza diversos fornecedores durante a montagem dos seus “brinquedinhos”. No modelo de 15 polegadas, há um SSD de 256 GB com memória flash e controlador fabricado pela Samsung. Já o de 13 polegadas, traz um SSD de 128 GB com NAND da SanDisk e controlador Marvell. Eles possuem memória RAM do tipo DDR3L, que possuem maior eficiência energética.

Quando a Apple lançou o MacBook Pro Retina de 15 polegadas, era apenas uma questão de tempo antes que o display de alta resolução chegasse a outros notebooks da empresa. Pois bem, essa hora chegou. E com o novo MacBook Pro Retina de 13 polegadas é possível fazer um argumento interessante de que o novo notebook da companhia é uma combinação perfeito de desempenho, portabilidade, e recursos.

Fazendo um pequeno notebook parecer grande

##RECOMENDA##

O MacBook Pro Retina de 13” possui uma tela backlit de LED de 13,3 polegadas com uma resolução nativa de 2560 por 1600 pixels. Faça as contas: isso é o mesmo que 4.096.000 de pixels. Nas preferencias de sistema da Tela, o OS X oferece quatro padrões de resolução: 1680x1050, 1440x900, 1280x800, e 1024x640. Em comparação, o MacBook Pro de 13” sem tela Retina (que ainda é vendido pela Apple) possui uma resolução nativa de 1280x800 pixels, e o MacBook Air de 13 polegadas tem 1440x900 pixels.

Se você já dispensou os notebooks de 13 polegadas por não oferecerem espaço o suficiente de tela, é hora de reconsiderar isso. A configuração de 1680x1050 pixels (que o OS X chama de More Space/Mais Espaço) te dá mais espaço para trabalhar, e com a ajuda de aplicativos de terceiros, como o gratuito QuickRes, é possível usar resoluções escaladas que vão além de 1680x1050 pixels. Por exemplo, o Quick consegue configurar a tela Retina para uma resolução de impressionantes 3360x2100 pixels, o que tornou os ícones e o texto muito pequenos para os meus olhos. 

A não ser que seus olhos não consigam tolerar os tamanhos pequenos na tela, é difícil argumentar que você não consegue espaço de trabalho suficiente em um notebook de 13 polegadas com uma tela Retina. É claro que alguns apps e tarefas funcionam melhor com uma tela de 15 polegadas, mas aposto que alguns usuários “das antigas” do MacBook Pro de 15 polegadas (lançado há alguns meses, é verdade) decidirão que é hora de mudar para o novo modelo Retina de 13 polegadas.

A tela Retina do aparelho é um painel IPS (in-plane switching), que permite um amplo ângulo de visão de 178 graus. O display também possui menos reflexo que o MacBook Pro sem tela Retina; a Apple diz que o novo modelo reduziu o reflexo em 75%. Apesar de não termos medido a quantidade exata de reflexo a menos, é possível ver uma diferença notável para melhor.

macbookpro13telaretina01.jpg

Menor que um MacBook Air de 13"

Na verdade, a Apple conseguiu deixar o MacBook Pro Retina de 13” menor do que o modelo atual do computador sem tela Retina. O Retina 13” possui 31,3 cm de largura, enquanto o Air mede 32,5 cm. Enquanto isso, o Retina possui 21,8 cm de profundidade; o Air tem 22,7  cm. Com 1,7 cm de espessura, o Air é mais fino que o Retina 13”, que mede 1,9cm. Em comparação, o MacBook Pro sem tela Retina mede 32,4 cm x 22,7 cm x 2,4cm.

Além disso, vale notar que o MacBook Air 13” é mais leve que o Retina Pro 13”, com 1,34 kg contra 1,61 kg. Já o MacBook Pro 13” sem Retina pesa quase meio quilo a mais do que o modelo com tela Retina.

Se você achava o MacBook Pro de 13” muito pesado e por isso escolheu um Air, esse pode não ser mais o caso – dependendo da sua tolerância para peso, obviamente.

macbookproretinamacair05.jpg

MacBook Air 13" à esquerda e o novo MacBook Pro Retina 13" ao seu lado

Limitações

A Apple oferece dois modelos de configuração padrão do MacBook Pro Retina de 13 polegadas. Ambos possuem um processador Core i5 dual-core de 2.5GHz (o Turbo Boost impulsiona esse número para 3.1GHz), 8GB de memória, e uma GPU integrada Intel HD Graphics 4000. O modelo de entrada que custa 7 mil reais, possui 128GB de armazenamento em flash, enquanto que a versão de 8.300 reais tem 256GB.

Os 8GB de DDR3l 1600MHz não podem ser reconfigurados para adicionar mais memória. Isso porque a memória em é embutida na placa-mãe em vez de usar slots e módulos de RAM. São 8GB, e é isso, ao contrário do MacBook Pro Retina de 15”, que vem com 8GB como padrão e pode ser customizado na hora da compra para 16GB. 

O MacBook Pro de 13” sem tela Retina e MacBook Air de 13” suportam um máximo de 8GB de memória, por isso parece que o tamanho de 13 polegadas possui limitações de espaço que evitam a instalação de mais memória.

A Apple não oferece muito quanto a opções de customização (build-to-order). Você pode fazer o upgrade do processador para um chip Core i7 dual-core de 2.9 GHz (com Turbo Boost chega a até 3.6GHz) por 700 reais. Os upgrades de armazenamento em flash também estão disponíveis, para até 512GB ou 768GB, com preços variando entre 2.800 reais e 4.550 reais, dependendo de qual modelo você está customizando. O armazenamento em flash não é considerada uma parte que pode ser atualizada pelo usuário, por isso você precisa decidir na hora da compra se quer mais espaço.

Testes benchmark: pontuações no Speedmark 8

O Macworld Lab usou o Speedmark 8 para ver como seria o desempenho do MacBook Pro Retina de 13” em nossos testes. No geral, o novo notebook se beneficia do fato de ter um armazenamento em flash em vez de um disco rígido (HD).

O MacBook Pro Retina de 13” conseguiu um resultado geral de 184 no Speedmark 8, que é 52% mais rápido do que os números alcançados pelo MacBook Pro de 13” sem tela Retina (4 mil reais), que possui o mesmo processador do modelo com tela Retina. Em testes intensivos de disco, a memória flash do MacBook Pro Retina deu uma grande vantagem para o aparelho em relação ao disco rígido de 5400-rpm do modelo tradicional. Nos testes intensivos de CPU, o MacBook Pro sem o display de alta resolução conseguiu resultados mais próximos de seu novo irmão.

O MacBook Pro Retina 13” foi apenas 11% mais rápido do que o atual MacBook Air 13” com um processador Core i5 dual-core de 1.8GHz. 

Como esperado, os chips Core i7 quad-core e os chip gráficos discretos dos MacBook Pros Retina de 15” ajudam as máquinas a deixar os modelos Retina de 13” para trás. Se o poder de processamento é mais importante do que portabilidade, então escolher o notebook maior vale a pena.

Confira abaixo um gráfico com os resultados dos MacBooks analisados.

graficobenchmark01.jpg

Resultados são pontuações. Barras maiores são melhores.

Bateria

O MacBook Pro Retina de 13 polegadas possui uma bateria que dura sete horas, segundo a Apple – com base em uso “na web sem fio”. Nosso teste de bateria é mais rigoroso, envolvendo reproduzir um vídeo em um loop contínuo até acabar com a bateria.

Em nossos testes, o MacBook Pro Retina de 13” registrou a menor duração de bateria de todos os notebooks atuais da Apple. Ele durou cerca de 4 horas e 40 minutos, 67 minutos a menos do que o MacBook Pro sem tela Retina que usa o mesmo processador Core i5 de 2.5GHz, e 44 minutos a menos do que o MacBook Air de 13 polegadas.

Durante nossos testes de bateria com o MacBook Pro Retina de 15”, vimos que o notebook de alta resolução não conseguiu manter o mesmo ritmo dos modelos Pro sem tela Retina. Por isso, o resultado do MacBook Pro Retina de 13” não foi uma surpresa. É preciso muita bateria para exibir 4 milhões de pixels, por isso planeje bem o uso do aparelho.

graficobateria02.jpg

Resultados estão em duração das baterias. Barras maiores são melhores

Resumo

Para quem o MacBook Pro Retina 13” é indicado? Ele é ideal para usuários profissionais que querem um espaço de trabalho grande e compacto que não sacrifique muito do poder de processamento. O MacBook Air ainda é a escolha para os usuário que tem o peso como a prioridade – usuários corporativos ou estudantes que precisam escrever trabalhos entre caminhadas no campus ou precisam andar grandes distâncias com o aparelho. No entanto, o MacBook Pro de 13 polegadas não é muito mais pesado do que o MacBook Air. Por isso, se você é um usuário exigente que trabalha em mais de um local, não vai sentir que está sacrificando muito a portabilidade com o MacBook Pro Retina de 13”. O MacBook Pro sem tela Retina custa menos que o modelo com o display de alta resolução – e também pode ser escolhido por trazer conexões FireWire e gigabit ethernet, além do drive óptico para CD/DVD.

Durante o anúncio do MacBook Pro Retina de 13”, o vice-presidente sênior de marketing da Apple, Phil Schiller, disse que o MacBook Pro de 13” é o Mac mais vendido da Apple. E há uma boa razão para isso: as pessoas adoram a combinação de performance e portabilidade oferecida pelo MacBook Pro de 13 polegadas. Assim, esse novo modelo tem tudo para continuar o legado do poderoso pequeno notebook da Apple.

A passos lentos, mas certeiros, os aplicativos habilitados para a tela Retina do novo MacBook Pro estão começando a chegar ao mercado – e esse número deve crescer de forma considerável com o verão e as férias nos EUA.

O lançamento do MacBook Pro Retina no mês passado inicialmente pegou desenvolvedores de software de “calças-curtas”; seus apps não estavam prontos para o novo display de altíssima resolução do notebook da Apple. Obviamente, a companhia de Cupertino foi a primeira  a aparecer com programas compatíveis com a nova tela, como iPhoto, Aperture e Final Cut Pro X. Mas agora os desenvolvedores estão começando a alcançar o display que já podia ser encontrado no iPhone 4 e 4S e no novo iPad.

##RECOMENDA##

Apps que foram atualizados desde o lançamento do MacBook Pro Retina incluem programas conhecidos como Reeder, Sparrow e Twitteriffic. Além disso, games de franquias famosas como Call of Duty e Star Wars também ganham updates para o display de alta resolução.

E há mais a caminho. A Macworld EUA conversou com duas dezenas de desenvolvedores nesta semana para verificar o status de seus apps. A maioria disse estar muito próxima de lançar updates para a tela Retina de seus programas – mas as empresas com muitos aplicativos disseram que esses upgrades serão liberados de forma mais lenta nos próximos meses.

macbookproretina01.png

Salgado: novo MacBook Pro Retina custa a partir de R$10 mil no Brasil

Leva tempo

“Sendo uma pequena empresa, não podemos devotar nossos recursos para atualizar tudo de uma vez”, afirmou o porta-voz da Ambrosia, John Champlin. “Por isso, estamos priorizando nossa linha de produtos e começamos a atualizar o que podemos, o mais rápido possível.” 

Os comentários de Champlin foram ecoados por outros desenvedores, sendo que a maioria deles não quis informar uma data específica para lançar os aplicativos de maior resolução.

“Vamos lançar um produto por vez”, afirmou o criador de apps da Many Tricks, Rob Griffiths. Sua empresa oferece dez aplicativos para Mac, o que complica o processo. “A logística de fazer tudo de uma vez é esmagadora.” 

Os desenvolvedores afirmam que gostaram da tela Retina. “Alta resolução é bem impressionante, e mal posso esperar para que ela esteja em todas as máquinas”, afirmou o desenvolvedor da Flying Meta, Gus Mueller, que liberou recentemente versões atualizadas dos apps Acorn e VoodooPad.

No entanto, atualizar para uma tela Retina envolve mais do que apenas adicionar algumas sequências de código.

“Os desafios variam no suporte da tela Retina de app para app, incluindo lentidão em resoluções maiores, alterações de interface de usuário necessárias para suportar as resoluções mais altas, e a implementação geral de uma resolução maior em games onde ela não existe”, afirmou a porta-voz da Aspyr, Elizabeth Howard. “Cada situação exige um suporte diferente dos desenvolvedores.”

blackopsmapa01.jpg

Call of Duty é um dos games para Mac que ganhou suporte para nova tela Retina

Alta resolução

Confira abaixo uma lista de apps para Mac que já receberam atualização com suporte para o novo MacBook Pro Retina. (Nota: Alguns deles ainda não foram aprovados pela Apple para a Mac App Store.)

Apps: Acorn, Aperture, Coda 2, Final Cut Pro X, iMovie, iPhoto, Mint Quickview, Pulp, Reeder, Sparrow, TextExpander, Twitteriffic, VoodooPad.

Games: Call of Duty, Civilization V, Doom 3, Prey, Quake 4, Call of Duty, Star Wars: Empire at War, Star Wars: Jedi Knight II.

O novo MacBook Pro Retina, anunciado durante a WWDC 2012, chamou atenção não só pela tela de altíssima resolução, mas também pelo preço, a partir de US$ 2.100 nos EUA mas até R$ 12.600 no Brasil. Entretanto, parece que há muita gente disposta a desembolsar todo esse dinheiro para adquirir a nova máquina da Apple. 

Nos EUA, de acordo com dados da loja online da empresa, o tempo de espera para receber o dispositivo saltou para até quatro semanas - no Brasil, a espera pode durar até 5 semanas. O aparelho começou a ser vendido no mesmo dia em que foi anunciado (11), porém, no dia seguinte, o prazo de entrega já havia aumentado para “de duas a três semanas”. Não demorou muito para que outras pessoas se aproveitassem da situação e começassem a oferecer o computador em sites de venda online como eBay, com preços até quase dois mil dólares mais caros

##RECOMENDA##

Uma das ofertas mais visitadas no eBay lista o modelo mais básico do MacBook Pro Retina (com processador Core i7 de 2.3 GHz) por 3.900 dólares, cerca de 1.700 dólares mais caro do que o valor cobrado pela Apple nos EUA . 

O display Retina pode ser o culpado pela demora na entrega, já que a empresa, de acordo com especialistas, passou pelo mesmo tipo de situação com o Novo iPad, o primeiro dispositivo da empresa a ter o display de alta resolução da Apple além daquele de 3.5 polegadas presente no iPhone. A tela do MacBook Pro possui 65% mais pixels do que aquela no iPad, logo deve ser muito mais difícil produzir o componente em grandes quantidades. 

macbookproretina01.png
Notebook pode sair quase 2 mil dólares mais cara para os apressados 

Batizado de "MacBook Pro com tela Retina" a máquina tem como seu ponto central a tela de 15.4" com resolução de 2880 x 1800 pixels, e densidade de 220 pixels por polegada. O modelo básico conta com processador Intel Core i7 Quad-Core de 2.3 GHz, 8 GB de RAM, SSD de 256 GB, vídeo Intel HD Graphics 400, uma câmera FaceTime HD para videochamadas em alta definição, Wi-Fi 802.11n, duas portas Thunderbolt, USB 3, teclado iluminado e bateria com autonomia para até 7 horas. O preço, no Brasil, é de R$ 9.999 (US$ 2.199 nos EUA).

Um modelo mais sofisticado tem processador quad-core Intel Core i7 de 2.6 GHz, e SSD de 512 GB, por US$ 2.799. Ambos os modelos podem ser configurados "de fábrica", na hora do pedido, com até 16 GB de RAM. As máquinas têm apenas 1.8 cm de espessura, e pesam pouco mais de 2 Kg.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando