Tópicos | Revolução de 1817

O Festival Recifense de Literatura 'A Letra e a Voz' celebra sua 15 ª edição, entre os dias 24 e 27 de agosto, no bairro do Recife Antigo, o bicentenário da Revolução de 1817. Com o tema 'Literatura e História - 200 anos de Revolução' traz em sua programação diversas expressões artísticas e palestras.

Durante o festival os visitantes terão acesso à Feira do Livro, palestras e mesas de debates. Entre os palestrantes estão o escritor e jornalista Paulo Santos de Oliveira, o escritor e dramaturgo Cláudio Aguiar, a cineasta Tizuka Yamasaki e o historiador Antônio Jorge Siqueira.

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Programação

Quinta-feira (24)| 16 h - Abertura

19 h - Mesa redonda com os escritores Paulo Santos de Oliveira e Cláudio Aguiar sobre a Revolução de 1817

Sexta- feira (25)| 18 h - Mesa com Tizuka Yamasaki

Sábado (26)| 16 h - Sessão de autógrafo do HQ A Noiva, de Heron Villar e Thony Silas

17 h - Recital e Mesa sobre a Revolução de 1817e seu desdobramento histórico na política brasileira com o historiador Antônio Jorge

Domingo (27)| 16 h - Contação de histórias com a arte-educadora Adélia Oliveira

17 h - Apresentação do Ballet Simone Monteiro

18 h - Espetáculo O suplício de Frei Caneca

Serviço

15º Festival Recifense de Literatura A Letra e a Voz

Cais da Alfândega (bairro do Recife Antigo)

Quinta-feira (24) | 16 h

Gratuito

Na manhã desta segunda-feira (6), a cerimônia em comemoração a Revolução Pernambucana, a Data Magna de Pernambuco, iniciou às 8h, no Palácio do Campo das Princesas. Com hasteamento da bandeira, colocação de coroa de flores na escultura da Revolução e descerramento da placa que ficará no hall do Palácio, a celebração foi realizada. 

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João Lyra Neto, Jarbas Vasconcelos, Joaquim Francisco, Gustavo Krause e Roberto Magalhães estiveram presentes e ,durante a ocasião, os ex-governadores de Pernambuco receberam medalhas das mãos do governador Paulo Câmara. Além disso, a importância da data que marca a força do pernambucano foi exaltada nos pronunciamentos e as celebrações devem seguir, afinal, nomes presentes na cerimônia esclareceram a necessidade da luta nos dias atuais.  

A integrante da comissão do Bicentenário da Revolução de 1817, a presidente da Academia Pernambucana de Letras, Margarida Cantarelli, conta que ainda acontecerão seminários, conferências, visitas a escolas fora do país, inclusive. Segundo Margarida, um monumento será construído para representar a Revolução “que marca ideais ainda presentes nos dias atuais”. 

No entanto, ela explica que as comemorações foram iniciadas no ano passado, com a formação da comissão que será permanente. O grupo foi composto por alguns nomes representantes de entidades pernambucanas com o intuito de organizar o aniversário da data. Conforme Cantarelli, outros eventos já foram realizados até esta segunda-feira.

Apesar de frisar as comemorações, Margarida faz um paralelo entre 2017 e 200 anos atrás. “A história se repete, não com os mesmos atores, não com as mesmas pessoas, mas alguns fatos são constantes e fazem com que movimentos de revolta e resignação surjam”. 

Além disso, meios presentes no dia a dia das pessoas fazem com que a luta pelos ideais seja ainda mais difundida. “O que acontece hoje é que a comunicação não só é feita através da imprensa, mas sim, também pelas redes sociais e outros meios modernos. Esses instrumentos levam à população o conhecimento de fatos que são desabonadores para uma história tão política como Pernambuco tem”. A comemoração no Palácio foi encerrada às 9h30.

Nesta segunda-feira (6), é celebrado o bicentenário da Revolução de 1817, ou Revolução Pernambucana. Porém, pouca expressividade para a comemoração é dada no Estado. Durante a manhã, uma cerimônia foi realizada no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo estadual, no entanto, Pernambuco comemora o evento sem feriado, apesar de se tratar de uma Data Magna. 

De acordo com a deputada estadual, Terezinha Nunes, a Lei Federal referente à Data Magna estabelece que seja feriado estadual. “Nós colocamos no nosso projeto que seria feriado estadual, mas os deputados, em seu conjunto, entenderam que não deveria ser decretado feriado”. Ainda conforme a deputada, “posteriormente o Tribunal de Justiça decretou o feriado, mas a assembleia aprovou uma nova Lei dizendo que a comemoração ocorreria no domingo, para evitar o feriado”.

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Apesar de estabelecida a comemoração da Revolução Pernambucana apenas no domingo, a Terezinha Nunes esclarece que “nossa Lei, hoje, é inconstitucional, pois não estabelece as normas que constam na Lei Federal. Eu espero que no futuro isto seja corrigido”.

Data reconhecida

A escolha da Data Magna estadual foi escolhida em votação pública como sendo a mais importante de Pernambuco. “Todo estado brasileiro precisa ter uma Data Magna, a data que se comemora a História do estado de Pernambuco não tinha, apesar de ter a história mais importante do Brasil, então nosso objetivo foi estabelecer”, explica Terezinha Nunes, que também é autora do Projeto de Lei estabelecendo a Data Magna. 

Ela conta que a escolha foi feita através de voto da população entre cinco datas apontadas e no dia 24 de dezembro de 2007 a Revolução de 1817 foi a data escolhida para esta posição. 

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