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O prefeito da cidade de Borba, no interior Amazonas, Simão Peixoto (PP), enfrentou o ex-vereador Erineu Alves da Silva, conhecido como Mirico, em uma luta monetizada, com direito a público e tatame, na madrugada do sábado (11) para o domingo (12). Os políticos alimentavam uma rixa de meses e finalmente aceitaram partir para a disputa física. Segundo os realizadores, o evento teve objetivo de arrecadar alimentos para famílias em insegurança alimentar no município. Simão apontou que a luta era uma forma de incentivar o esporte no município. 

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Desde setembro, quando Mirico criticou a gestão do prefeito, as farpas começaram nas redes sociais. O mandatário rebateu e então o ex-vereador chamou Peixoto para "a porrada", desafiando o opositor para uma sessão de luta. De acordo com as imagens da luta, Mirico teve grande vantagem nos três primeiros rounds, golpeando o gestor com uma sequência de chutes. Ainda assim, o progressista levantou e continuou a luta. Ao fim do embate, o prefeito foi apontado como o vencedor.

Aparentemente, a rixa chegou ao fim após a luta, que gerou até mesmo um cumprimento entre os adversários. Nenhum dos envolvidos na organização esclareceu quais medidas sanitárias foram tomadas para comportar o grande número de pessoas na casa, que estava lotada. Ainda de acordo com as imagens, a maior parte do público não usava máscara e o distanciamento social não foi aplicado.  

O lutador inglês de MMA Darren Till surpreendeu muitas pessoas ao fazer uma declaração inusitada, recentemente, dentro do ringue após vencer uma luta: “Lula na cadeia e Bolsonaro presidente em 2018", disse. Nesta sexta-feira (3), o próprio pré-candidato a presidente da República Jair Bolsonaro (PSC) publicou um vídeo, na sua página do Facebook, lembrando do episódio e no qual mostra Darren explicando o motivo de ter falado sobre política no UFC. 

O lutador, durante uma entrevista concedida, venerou Bolsonaro. “Todos os brasileiros querem um homem chamado Bolsonaro. E eles o querem presidente em 2018. 90% da população o apoia e eu também o apoio, por isso falei aquela mensagem para ele”, explicou. 

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Darren Till, ao ser questionado, ressaltou que não era um “cara politizado”, mas que quando esteve no Brasil acabou se envolvendo. “Por causa do meu treinador Marcelo [Brigadeiro]. Nós moramos juntos e ele sempre falava sobre política e eu disse: estou interessado nisso, quero saber mais. Então, eu fiquei bastante interessado. Eu gosto muito de política por causa do meu mestre”. 

Considerado um dos maiores atletas de todos os tempos, Muhammad Ali faleceu na madrugada deste sábado, nos Estados Unidos. Multicampeão mundial de boxe e uma lenda do esporte, ele deixa de legado um histórico impressionante de vitórias no ringues. Ele tinha 74 anos de idade e estava internado em estado muito grave em um hospital de Phoenix (Arizona), onde deu entrada com problemas respiratórios.

A morte foi confirmada oficialmente por meio de um comunicado divulgado pela família do ex-boxeador. Horas mais cedo, o porta-voz da família de Ali, Bob Gunnel, já havia informado que o mítico ex-pugilista sentiu dificuldades ao respirar e os médicos já lhe estavam tratando no centro médico de Phoenix, no qual foi internado.

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Muhammad Ali fez mais de 60 lutas profissionais em sua vitoriosa carreira e as derrotas podem ser contadas nos dedos de uma mão. Com uma técnica impecável e uma resistência fora do comum, ele tornou-se uma lenda no mundo do boxe. Não só pelo seu talento em cima do ringue, mas também por uma postura política que não era comum em atletas de grande expressão.

Foi no dia 17 de janeiro de 1942 que ele veio ao mundo, na cidade de Louisville, em Kentucky. Por ser o primogênito, ganhou o nome do pai e foi batizado como Cassius Marcellus Clay Jr., que também foi o nome de um importante político abolicionista do século 19 nos Estados Unidos.

O pai era descendente de escravos e trabalhava como pintor. Já a mãe, Odessa O'Grady Clay, era empregada doméstica. Com apenas 12 anos, o pequeno Cassius conheceu o técnico de boxe Joe Martin, que também era chefe de polícia na cidade. Em uma tentativa de assalto, o garoto reagiu com socos para evitar que o ladrão roubasse sua bicicleta. Logo Martin viu o menino em ação e recomendou que ele praticasse boxe, para aprender a se defender.

Com apenas 40 quilos, o pequeno Cassius passou a aprender os primeiros golpes de boxe com o próprio Martin e em seis meses fez sua primeira luta, ganhando por pontos após três rounds. Aquela modalidade fascinava o garoto, que treinava com afinco e dedicação. Era atrevido em cima do ringue e se esforçava mais que qualquer outro atleta.

Aos 18 anos, o boxeador disputou os Jogos de Roma, em 1960, já tendo Chuck Bodak como técnico, e teve sua primeira grande vitória: superou o medo de avião para voar até a Itália para competir. Para isso, fez questão de levar um paraquedas dentro da aeronave, para usar em caso de emergência. Voltou com a medalha de ouro na bagagem, ao vencer o polonês Zigzy Pietrzykowski, e muitas boas recordações da competição, onde demonstrou todo seu carisma e foi até apelidado de "Prefeito da Vila Olímpica".

Aliás, nos Jogos de Roma ele já chamou a atenção pelo excelente trabalho de pernas no ringue e meses depois fez sua primeira luta como profissional, contra Tunney Hunsaker, e venceu por decisão unânime. A partir daí foram 18 combates, todos com vitória, sendo 15 por nocaute, até ter a chance de disputar o cinturão dos pesados contra Sonny Liston. Venceu por nocaute, no sétimo round, e ficou com o título da Associação Mundial de Boxe e do Conselho Mundial de Boxe.

Ele tinha recém-completado 22 anos e já era campeão do mundo. A fase amadora de sua carreira no boxe serviu para lhe dar experiência para os combates que estariam por vir. Aliás, o cartel dele quando era amador não é preciso, mas estima-se que tenha tido mais de 100 vitórias no mínimo e menos de dez derrotas, ou seja, um aproveitamento excelente.

Só que logo após a vitória sobre Liston, que foi movida por muita provocação entre os lutadores, Cassius resolveu mudar de nome e passou a se chamar Muhammad Ali, nome escolhido pelo líder nacional do Islamismo, religião que ele adotou. Na ocasião, o boxeador falou que não queria usar seu sobrenome de escravo que ele não havia escolhido.

Para sua infelicidade, ele acabou tendo seu cinturão da Associação Mundial de Boxe retirado. A entidade alegou outros motivos, mas no fundo o atleta achou que era por causa de sua opção pelo Islamismo. Pouco mais de um ano depois de conquistar o cinturão, veio a revanche contra Sonny Liston. A vitória veio com pouco mais de dois minutos no primeiro round.

Depois disso engatou uma sequência de dez defesas de cinturão sem derrota. Em 1967, após a vitória sobre Zora Folley, se recusou a aceitar a convocação do exército para combater na Guerra do Vietnã. Ainda disse que não via motivos para lutar contra os vietcongues porque "nenhum deles me chamou de crioulo". Por causa dessa negativa, foi suspenso do boxe e teve seus títulos confiscados. Até ali tinha um cartel de 29 vitórias sem derrota, sendo 22 por nocaute.

Ali retornou aos ringues em 1970 e foi no ano seguinte que sofreu o primeiro revés como profissional, ao perder para Joe Frazier por decisão unânime. O pugilista se recuperou na luta seguinte, contra Jimmy Ellis, e emendou mais nove vitórias até cair novamente, desta vez diante de Ken Norton, por decisão. Só que na revanche com o rival, em setembro de 1973, venceu também pela contagem dos pontos.

No ano seguinte, venceu Joe Frazier e ganhou moral para enfrentar George Foreman, no Zaire, naquela que é considerada uma das maiores lutas da história. Ganhou por nocaute no oitavo assalto e embolsou US$ 5 milhões na época. De 1975 a 1977, Foram dez defesas de cinturão sem derrota.

Um novo revés veio em 1978, contra Leon Spinks, mas na revanche ele retomou o cinturão. Fez mais duas lutas ainda na carreira, contra Larry Holmes e Trevor Berbick, e foi derrotado em ambas antes de pendurar as luvas. Longe dos ringues, sua luta passou a ser contra as doenças. Em 1984 foi diagnosticado com Mal de Parkinson. Como diante de adversários mais fortes, soube se esquivar até quando teve fôlego.

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Gordinhos, mascarados, mas com muita animação e disposição. Esses são alguns dos atributos dos super-heróis do Mucha Lucha, bloco fundado em 2008. Com um ringue improvisado, os mocinhos invadiram o Alto da Sé, em Olinda, na manhã deste domingo (2) e fizeram a diversão dos foliões. Com muitos risos e brincadeiras, os lutadores atraíram dezenas de pessoas, que assistiram entusiasmados ao ‘pancadaria’.

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O garotinho Pedro Barro, de 10 anos, faz questão de assistir todos os anos, mas concorda que eles estão um pouco fora de forma. “Gosto muito e não paro de rir um minuto. Só acho que os heróis estão bem gordinhos”, falou o estudante. Quem veio conferir pela primeira vez a luta, a convite dos amigos, foi Ciro Acioli. “Os amigos sempre chamaram, mas nunca pude participar”, disse o fotógrafo que ainda contou que vai brincar no Bloco A Gente Freva e Eu Acho é Pouco.

O bloco, que foi idealizado em 2008, começou com a participação dos heróis com máscaras de tecido e muito improviso. Hoje as vestimentas são mais elaboradas, mas a descontração é a mesma.

Hoje à noite, o Chevrolet hall se transformará em um grande ringue. Após meses de espera, chega ao Estado o Night of World Champions (NWC), famoso torneio internacional de MMA e K1. O evento será realizado a partir das 20h e vai homenagear o grande lutador pernambucano Luciano Torres, o popular “Todo Duro”.

Na programação estão previstos 10 combates, cinco de cada modalidade, envolvendo 20 lutadores – 16 brasileiros. Desses, oito são pernambucanos. Pelo K1, que tem como caraterística o combate veloz e sem ataques no chão, olhos atentos para Wellington Jacaré, que vai representar o Estado e defender o título mundial da categoria até 56kg diante do espanhol Marcos Manchon.

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Já no MMA (Mixed Marcial Arts), que mistura vários tipos de artes maciais, o destaque fica por conta dos combates entre o brasileiro Ivo Rodrigo frente a Rafael Silva, de Portugal, além de Tomey Sasahara, paranaense, contra Sérgio Miguel, lutador de Angola. Esses dois desafios valem títulos na modalidade.

Os interessados em acompanhar o evento, podem adquiri r ingressos que variam de preços entre R$ 35 até R$ 880. Para mais informações, o telefone de contato é o 3427.7500.

Confira abaixo as lutas previstas para a noite de hoje no Chevrolet Hall:

MMA

Sérgio Miguel (ANG) (BRA) x Tomeya Sasahara
Jack Godzilla (BRA) x Ronaldão (BRA)
Gleison Pitbull (BRA) x Júnior Paiva (BRA)
Joel Oliveira (BRA) x Danilo Sorriso (BRA)
Ivo Rodrigo (BRA) x Rafael Silva (POR)

K1
Lucas Sales (BRA) x Fábio Santos (BRA)
Giuliano de Lima (BRA) x Antonio Jimenez (ESP)
Rafael Soldera (BRA)x Clewton Fernandes (BRA)
Wellington Jacaré (BRA) x Marcos Manchon (ESP)
Douglas Felipe (BRA) x Jacques Waller (BRA)

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