Tópicos | Rio 40 graus

A administração do prefeito Marcelo Crivella (PRB) divulgou nota no início da noite desta quinta-feira, 3, declarando que "recebeu com indignação e preocupação a notícia do envolvimento de servidores na operação Rio 40 Graus". A ação foi deflagrada pela Polícia Federal e prendeu o ex-secretário de obras da gestão Eduardo Paes (PMDB), Alexandre Pinto da Silva, e investiga funcionários de carreira da capital fluminense.

Segundo a nota da prefeitura, o ex-secretário não ocupava mais cargo no executivo municipal. "Ele foi cedido à Câmara Municipal, ainda na gestão passada, em 28 de dezembro de 2016", informou.

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Os funcionários citados na investigação, por sua vez, foram exonerados. "Os servidores Alzamir de Freitas Araújo e Eduardo Fagundes de Carvalho foram imediatamente exonerados após a divulgação das informações da operação. Carlos Frederico Peixoto Pires também foi exonerado da função que exercia na Fundação Rio Águas", diz o comunicado.

A Polícia Federal de Pernambuco (PF-PE) prendeu, na manhã desta quinta-feira (3), o genro do ex-deputado federal Pedro Corrêa (PP), Laudo Aparecido Dalla Costa Ziani. A prisão foi expedida como parte da  nova etapa da Lava Jato, chamada de ‘Rio 40 graus’. Ziani estava em seu apartamento, em Piedade, Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR) quando foi detido. 

Procurada pelo LeiaJá, a PF-PE não deu detalhes sobre a participação do genro do ex-deputado no esquema de corrupção. Ziani é casado com a ex-deputada Aline Corrêa (PP-SP), filha de Pedro Corrêa, condenado pelo Mensalão e na Lava Jato. Em Pernambuco também está sendo cumprido mandados em Petrolina, no Sertão. A diligência, entretanto, está sob a tutela da PF da Bahia. 

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Em nota, a PF informou que a ação apura um esquema envolvendo o pagamento de propina a servidores públicos nas esferas municipal e federal, por meio de serviços fictícios de advocacia e entregas de valores em espécie desviados das obras do BRT e do Programa de Despoluição da Bacia de Jacarepaguá. A operação é realizada em conjunto ao Ministério Público Federal e a Receita Federal.

As investigações, iniciadas há cerca de oito meses, indicam o pagamento de pelo menos R$ 35,5 milhões em vantagens indevidas a autoridades públicas e servidores públicos municipais no grupo criminoso. Um dos alvos da Operação é ex-secretário municipal de obras do Rio de Janeiro, na gestão de Eduardo Paes, Alexandre Pinto. 

Os presos serão indiciados por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Após os procedimentos de praxe, eles serão encaminhados ao sistema prisional do Rio de Janeiro.

A nova fase da Operação Lava Jato que prendeu nesta quinta-feira (3) o ex-secretário de obras do Rio Alexandre Pinto, investiga pagamento de propinas nas obras do BRT Transcarioca e também fraudes na despoluição da Bacia de Jacarepaguá.

Em nota, a PF informou que a ação, batizada de Rio 40 Graus, apura um esquema envolvendo o pagamento de propina a servidores públicos nas esferas municipal e federal, por meio de serviços fictícios de advocacia e entregas de valores em espécie desviados das obras do BRT e do Programa de Despoluição da Bacia de Jacarepaguá. A operação é realizada em conjunto ao Ministério Público Federal e a Receita Federal.

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Setenta e seis policiais federais cumprem nove mandados de prisão preventiva, um mandado de prisão temporária, três mandados de condução coercitiva e dezoito mandados de busca e apreensão, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal/RJ, no Rio de Janeiro (Recreio, Centro, Copacabana, Botafogo, Vila Isabel, Barra da Tijuca, Tijuca, Rocha, Jacarepaguá), Niterói (Boa Viagem, Icaraí, São Francisco, Itaipu, Fonseca, Camboinhas) e em São Paulo, Recife e Petrolina (PE).

As investigações, iniciadas há cerca de quatro anos, indicam a participação de servidores públicos municipais no grupo criminoso. Os presos serão indiciados por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Após os procedimentos de praxe, eles serão encaminhados ao sistema prisional do Estado.

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