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Mais um bueiro com alto risco de explosão foi identificado pela prefeitura do Rio neste final de semana. O bueiro está localizado na Avenida Almirante Barroso, no centro da cidade. Nos últimos dias, foram vistoriados 273 tampões.

Desde o início do monitoramento para identificar os pontos com problema, em agosto de 2011, foram encontrados 199 bueiros com alto risco de explosão. Em todos os casos o protocolo de emergência foi acionado, com a comunicação imediata ao Centro de Operações Rio e às concessionárias Light, de energia, e CEG, de gás. Os bueiros foram isolados e sinalizados para reparo pelas concessionárias.

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Brasília – A organização não governamental (ONG) Anistia Internacional criticou a operação da Polícia Militar (PM) do Rio de Janeiro na Favela de Antares (em Santa Cruz, zona oeste), que provocou a morte de pelo menos cinco pessoas, entre elas o cinegrafista Gelson Domingos da Silva, que estava fazendo a cobertura jornalística da ação.  A PM disse que a missão dos policiais era checar informações de que líderes do tráfico de drogas, fortemente armados, estavam reunidos na favela.

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"Nesse caso, em particular, o que aconteceu foi uma tragédia", disse o representante da entidade para Assuntos Relacionados ao Brasil, Patrick Wilcken. "A Anistia critica essas operações militarizadas no Rio, nas quais a polícia invade uma comunidade. Isso põe em risco a vida de pessoas da comunidade e, também, de jornalistas."

Wilcken ressaltou que o tipo de operação gera violência desproporcional sobre as comunidades mais pobres. Em relação à morte do cinegrafista Gelson Domingos da Silva, da TV Brasil e da TV Bandeirantes, ele disse que esse tipo de cobertura jornalística é "intrinsecamente perigosa".

Silva foi alvejado por um tiro de fuzil enquanto gravava um tiroteio entre polícia e traficantes. Apesar de estar vestido com um colete à prova de balas, o equipamento não era resistente a tiros de fuzil. O representante da Anistia disse desconhecer os detalhes da morte do cinegrafista, mas ressaltou que cabe às empresas jornalísticas fazer tudo que puderem para proteger os funcionários.

Em nota, o Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro classificou como "pífio" o tipo de colete à prova de balas fornecido aos jornalistas em operações de risco. A entidade também cobrou que o Grupo Bandeirantes auxilie financeiramente a família do cinegrafista.

A TV Bandeirantes divulgou uma nota em resposta ao sindicato na qual informa que o colete usado por seus repórteres é do modelo "de maior capacidade de proteção liberado pelas Forças Armadas para utilização por civis". A emissora também disse que profissionais que atuam em situações de risco têm contratos de seguro diferenciado.

A operação na Favela de Antares acabou apenas na manhã de hoje com cinco mortos e nove pessoas presas. Foram apreendidos um fuzil, três pistolas, cinco rádios, drogas e dez motocicletas. Segundo a PM, entre os presos estão o gerente do tráfico local, Renato José Soares, conhecido como BBC, e o braço-direito dele, Leandro Ferreira de Araújo, conhecido como China.

 

Peritos da Divisão de Homicídios (DH) da Polícia Civil do Rio de Janeiro trabalham na ampliação das últimas imagens registradas pelo cinegrafista Gelson Domingos da Silva, da TV Bandeirantes, morto ontem durante um tiroteio na Favela de Antares, na zona oeste da capital fluminense. Os investigadores tentam identificar o autor do disparo que matou o jornalista.

O delegado titular da DH, Felipe Ettore, informou hoje que o tiro que atingiu Domingos foi transfixante, ou seja, atravessou o corpo da vítima, e que a bala não foi recolhida pela perícia. "Todas as investigações estão voltadas para apurar quem foi o autor dos disparos.

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Para isso, estamos cruzando todas as informações e analisando as imagens", disse Ettore.

Entre os quatro mortos pela polícia durante a operação de ontem na Favela de Antares, apenas Jorge Ricardo dos Santos, de 22 anos, não possuía antecedentes criminais. Os demais já responderam a crimes como tentativa de homicídio, tráfico de drogas e porte ilegal de arma.

Começaram a circular hoje os micro-ônibus que irão substituir os bondes de Santa Teresa, no Rio de Janeiro, enquanto o serviço não for restabelecido. As linhas vão atender os moradores da região, que ficaram sem o serviço dos bondes desde o acidente, em agosto, quando seis pessoas morreram e cerca de 50 ficaram feridas após o tombamento de um bondinho.

Os micro-ônibus da linha Paula Matos-Castelo devem circular por 18 meses, com a tarifa de R$ 0,60, a exemplo da linha Silvestre-Castelo, que já vem operando desde o mês passado. A medida que criou as linhas de ônibus foi decretada pelo prefeito Eduardo Paes, no Diário Oficial do município, no início de outubro.

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A Polícia Militar reforçou o patrulhamento na região da Favela de Antares, na zona oeste do Rio de Janeiro, após a morte do cinegrafista da TV Bandeirantes Gelson Domingos da Silva, de 46 anos, ocorrida ontem. Segundo a Polícia Militar, agentes do 27º Batalhão (Santa Cruz) estão no local.

O cinegrafista morreu com um tiro de fuzil no peito, durante tiroteio entre traficantes e policiais militares. O corpo de Gelson será enterrado hoje, às 14h, no Memorial do Carmo, no Caju, zona norte do Rio.

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Durante a operação da PM, nove pessoas foram presas e quatro morreram, segundo balanço divulgado ontem. Foram apreendidos um fuzil AR-15, três pistolas, quatro carregadores de fuzil e três de pistola, cinco rádios transmissores, além de um quilo de maconha e mais 1,5 mil trouxinhas da droga, 2 mil papelotes de cocaína e cem pedras de crack. A polícia ainda aprendeu R$ 3,1 mil em dinheiro, dez motocicletas e um celular.

A Polícia Militar do Rio de Janeiro divulgou um novo balanço da operação policial na Favela de Antares, em Santa Cruz, que provocou a morte do cinegrafista da TV Bandeirantes Gelson Domingos da Silva. Segundo a PM, a operação foi encerrada na noite deste domingo com um total de nove pessoas presas.

Entre os presos, a PM diz estar o "gerente" do tráfico local, Renato José Soares, conhecido como "BBC", e seu braço direito, Leandro Ferreira de Araújo, chamado de "China" na localidade. No confronto com policiais militares, quatro homens foram mortos além do cinegrafista da Band. Segundo a polícia, eles são bandidos do tráfico local que enfrentavam a polícia, mas ainda não foram identificados.

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A PM também informou que foram apreendidos um fuzil AR-15, três pistolas, quatro carregadores de fuzil e três de pistola, cinco rádios transmissores, além de um quilo de maconha e mais 1,5 mil trouxinhas da droga, 2 mil papelotes de cocaína e cem pedras de crack. A polícia ainda aprendeu R$ 3,1 mil em dinheiro, dez motocicletas e um celular.

Policiais militares do batalhão de Santa Cruz (27º BPM) estão reforçando o patrulhamento na região com mais agentes do Choque e de outras duas unidades da PM na zona oeste. A Polícia Militar reiterou que "lamenta profundamente" a morte do cinegrafista da Band, manifestando solidariedade à família dele e aos outros profissionais de imprensa.

A corporação esclarece que o objetivo da operação era chegar informações da área de inteligência do Batalhão de Operações Especiais (Bope) de que haveria uma reunião de líderes do tráfico fortemente armados no local.

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, enviou uma nota de solidariedade à direção da TV Bandeirantes na capital fluminense por meio da qual manifestou "sentimentos de pesar" pela morte do cinegrafista da emissora, Gelson Domingos da Silva, ocorrida hoje, na favela Antares, zona oeste do Rio, durante uma operação policial.

Gelson foi baleado no peito. Ele era casado e deixou 3 filhos, dois netos e esposa. Seu enterro está marcado para hoje à tarde. Além da TV Bandeirantes, o cinegrafista havia passado por outras emissoras, como o SBT e Record.

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A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) divulgou nota de pesar pela morte do cinegrafista da TV Bandeirantes Gelson Domingos da Silva, baleado hoje de manhã ao documentar uma operação policial na favela de Anteres, na zona oeste do Rio de Janeiro.A nota manifesta solidariedade para com os familiares, amigos e companheiros de trabalho do cinegrafista.

A íntegra da nota diz:

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"O trágico episódio reforça em toda a sociedade o sentimento de gratidão e de solidariedade a todos os profissionais de todas as categorias que, como Gelson, arriscam-se em suas tarefas diárias em prol dos brasileiros", diz a nota.

Gelson foi atingido no peito por um tiro durante confronto entre traficantes e policiais. Socorrido, chegou morto à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Santa Cruz. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde do Rio, Gelson tinha "perfuração de bala na região do tórax". Gelson Domingos deixou 3 filhos, 2 netos e esposa. Além da TV Bandeirantes, ele trabalhou em outras emissoras como SBT e Record.

O cabo Gomes, do Batalhão de Choque da Polícia Militar do Rio de Janeiro, que participou da ação, hoje pela manhã, na favela do Antares, em Santa Cruz, zona oeste do Estado, disse que ele era o alvo do tiro que matou o cinegrafista da TV Bandeirantes Gelson Domingos. "Muito abalado, afirmou: "O tiro que pegou o Gelson era para mim".

O tiroteio começou cedo, por volta das 6h, quando oito policiais, acompanhados de jornalistas, foram recebidos a tiros. Em determinado momento o grupo se separou. A maioria ficou protegida por um muro. O cabo Gomes atravessou a rua e foi seguido por Gelson, protegidos por uma árvore. Os traficantes dispararam dois tiros de fuzil. O primeiro acertou a árvore e o segundo, o cinegrafista.

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Segundo testemunhas, o atendimento a Gelson demorou cerca de 20 minutos, já que o tiroteio continuou com intensidade mesmo depois de o cinegrafista ter sido socorrido. Além de Gelson, morreram outras quatro pessoas que a polícia informa serem traficantes. A Polícia Civil quer analisar as filmagens de Gelson para ver se o grupo de quatro pessoas que ele filmara e que posteriormente fez os disparos é o mesmo que foi morto em seguida.

O Grupo Bandeirantes publicou uma nota em seu site sobre a morte de Gelson Domingos sob o título "Band lamenta morte de cinegrafista no RJ - Repórter cinematográfico foi atingido por um tiro de fuzil na favela Antares, zona oeste da cidade".

A íntegra da nota é a seguinte:

"O Grupo Bandeirantes lamenta a morte do seu funcionário Gelson Domingos, de 46 anos, na manhã deste domingo. O repórter cinematográfico foi atingido no peito em pleno exercício da sua profissão na cobertura de uma operação da polícia na favela de Antares, em Santa Cruz, na zona oeste do Rio. Ele chegou a ser socorrido e levado para a Unidade de Pronto Atendimento da região, mas não resistiu.

"O funcionário estava de colete à prova de balas - modelo permitido pelas Forças Armadas, sempre usados por profissionais da Band em situações como esta. Ele foi atingido por um tiro de fuzil, provavelmente disparado por um traficante.

"Gelson Domingos deixa 3 filhos, 2 netos e esposa. Repórter cinematográfico da TV Bandeirantes, ele já trabalhou em outras emissoras como SBT e Record e sempre foi reconhecido pela experiência e cautela no trabalho que exercia. "O Grupo Bandeirantes se solidariza com a família e está prestando toda a assistência."

Rio de Janeiro - O Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro responsabilizou a TV Bandeirantes pela morte do repórter cinematográfico Gelson Domingos, de 46 anos, ocorrida hoje (06). Ele foi atingido no peito por um tiro de fuzil durante a cobertura de uma operação da Polícia Militar contra o tráfico de drogas na Favela de Antares, em Santa Cruz, na zona oeste da cidade.

Gelson Domingos usava um colete à prova de balas, mas o projétil ultrapassou a proteção. Para a presidenta do sindicato, Suzana Blass, a morte do cinegrafista foi uma tragédia anunciada, porque os coletes fornecidos pelas empresas de comunicação não resistem a tiros de fuzil. Ela disse que o sindicato pode recorrer à Justiça para obrigar a Bandeirantes a amparar a família de Domingos.

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“Isso [o colete] é uma maquiagem. Os coletes não oferecem segurança para o profissional porque não protegem contra os tiros de fuzil, a arma mais usada pelos bandidos e também pela polícia no Rio. E as emissoras só dão o colete porque a convenção coletiva de trabalho estabeleceu que o equipamento é obrigatório em coberturas de risco."

Suzana Blass disse que o sindicato propôs às empresas de comunicação a criação de uma comissão de segurança para acompanhar a cobertura jornalística em situações de risco, mas que a proposta não foi aceita. “Sabemos que as condições oferecidas são precárias, mas as empresas alegam que a comissão seria uma ingerência no trabalho delas e que iriam sugerir um outro formato, mas até agora nada ofereceram."

“Também  já pedimos que as empresas de comunicação façam um seguro diferenciado para as coberturas de risco, mas elas responderam que já protegem seus funcionários e classificaram a proposta do sindicato como uma interferência em seu trabalho”, acrescentou Blass.

Outro problema, segundo ela, é que muitas empresas contratam operadores de câmera externa para exercer a função de repórter cinematográfico, porque os salários são menores, o que acarreta em prejuízos no resultado do trabalho.

Para Suzana Blass, além da falta de condições de trabalho, o profissional de comunicação convive diariamente com uma questão cultural, pois está sempre em busca da melhor imagem. “Com isso, ele acaba aceitando o trabalho sem pensar no risco que vai correr, sem pensar na necessidade de se prevenir contra os acidentes e também para não ficar com fama de "marrento" caso se recuse a cumprir a pauta."

Gelson Domingos, 46 anos, também trabalhava na TV Brasil e deixa mulher e três filhos. Ele e o repórter Paulo Garritano ganharam, no ano passado,  menção honrosa na 32ª edição do Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, na categoria TV Documentário, com a série sobre pistolagem no Nordeste, exibida no programa Caminhos da Reportagem.

O cinegrafista da TV Bandeirantes Gelson Domingos da Silva, 46, atingido no peito por um tiro durante confronto entre traficantes e policiais na favela de Antares, na zona oeste do Rio, chegou morto à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Santa Cruz, às 7h40 deste domingo.

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, Gelson tinha "perfuração de bala na região do tórax". A nota diz que "foram feitas tentativas de reanimação, sem sucesso". A secretaria de saúde informa ainda que o corpo do cinegrafista foi transferido para o Instituto Médico Legal (IML).

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O objetivo da operação que levou 80 policiais militares à favela de Antares, por volta das 6h deste domingo, não foi informado pela Secretaria de Segurança, que tampouco confirmou se há outros mortos e feridos em consequência do tiroteio.

"O repórter cinematográfico foi atingido no peito em pleno exercício de sua profissão", confirmou nesta manhã, o Grupo Bandeirantes, que lamentou a morte do profissional. Segundo a nota, ele "foi atingido "por um tiro de fuzil, provavelmente disparado por um traficante", durante a operação, na qual "o funcionários estava de colete à prova de balas - modelo permitido pelas Forças Armadas, sempre usado por profissionais da Band em situações como esta". Gelson Domingos tinha 46 anos.

Brasília – A presidenta Dilma Rousseff anunciou hoje (4) mudança na data de abertura da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, de 4 para 20 de junho de 2012, no Rio de Janeiro.

A mudança foi feita para que a Rio+20 não coincida com a comemoração dos 60 anos de coroação da rainha da Inglaterra, Elizabeth, entre os dias 4 e 6 de junho do próximo ano. Vários líderes do G20 e de países europeus devem participar da comemoração britânica e, assim, poderiam não comparecer ao evento no Rio de Janeiro.

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Dilma explicou também que representantes de países da Ásia pediram para que a Rio+20 ocorresse em um período mais próximo da reunião do G20, marcada para os dias 18 e 19 de junho, no México.

"A proposta que foi consenso com a ONU [Organização das Nações Unidas], entre mim e Ban Ki-moon. Nós propusemos e comunicamos ao plenário a transferência [da data] para permitir a ida dos países do G20, da Commonwealth [comunidade que reúne 54 Estados independentes que têm ligações históricas com a Inglaterra] e da Ásia", disse Dilma, após o encerramento da reunião do G20, em Cannes, na França.

Mais cedo, em uma sessão de trabalho do G20 sobre meio ambiente, a presidenta Dilma Rousseff disse que a conferência será uma oportunidade para "discussão do modelo de desenvolvimento que as nações querem para o futuro" e colocará em pauta pontos importantes como economia verde, erradicação da pobreza e governança internacional para o desenvolvimento sustentável.

Policiais militares prenderam um suspeito hoje, no Rio de Janeiro, após realizarem um cerco pela manhã no colégio estadual Daltro Santos, em Bangu, na zona oeste da cidade. De acordo com a PM, bandidos pularam o muro da escola para fugir de uma operação contra o tráfico de drogas.

O colégio foi esvaziado para as buscas. Segundo a polícia, um fuzil M-16 também foi apreendido. Desde cedo, os policiais militares fazem uma operação nas favelas da Vila Aliança, em Bangu, e Coreia e Rebu, em Senador Camará.

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Em nota, a Secretaria de Estado de Educação afirmou que, durante a incursão policial, não houve danos ao patrimônio ou furto de equipamentos. Como medida preventiva, as aulas foram temporariamente suspensas nos colégios estaduais Bangu e Collechio.

Policiais Militares cercam, desde o começo da manhã desta sexta-feira, o Colégio Estadual Daltro Santos, no acesso à Vila Aliança, em Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro. Segundo informações, traficantes em fuga teriam invadido a escola para se esconder. O colégio foi esvaziado para as buscas e as aulas foram suspensas. Na ação, um homem foi ferido e socorrido e outro, preso. Um fuzil AK-47 foi apreendido.

Desde cedo, os policiais militares fazem uma operação nas favelas da Vila Aliança, em Bangu, e Coreia e Rebu, em Senador Camará. Dois homens suspeitos de envolvimento com tráfico de drogas foram mortos hoje pela manhã durante uma operação da Polícia Militar nas favelas de Manguinhos e Mandela 1 e 2, no subúrbio da cidade. O Batalhão de Operações Especiais (Bope) também participou da ação.

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O governador do Rio, Sérgio Cabral, afirmou hoje em Lisboa que com um investimento inicial de R$ 40 milhões, o governo do Estado entregará à população um moderno sistema de bondes em Santa Teresa até 2013. Em nota à imprensa, ele informou que assinou, com o presidente da empresa Carris - que administra os bondes de Lisboa -, José Manuel Silva Rodrigues, um termo de cooperação técnica para a recuperação do sistema de um dos principais cartões-postais da cidade.

O acordo foi firmado duas semanas depois de técnicos de três segmentos da Carris - rede aérea, bondes e via terrestre (trilhos) - analisarem o sistema e coletar informações que ajudaram a direcionar os próximos passos do trabalho com os bondinhos - que, inclusive, já foram administrados pela companhia nos anos 40. O governador destacou as semelhanças da operação de bondes em Lisboa e em Santa Teresa.

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Mais cedo, durante palestra promovida pelo grupo de comunicação EJESA (Empresa Jornalística Econômico S/A), o governador falou a empresários portugueses sobre as oportunidades de investimento que o Estado oferece e ressaltou a política de pacificação como uma grande conquista do Rio. "Hoje temos os menores índices de criminalidade dos últimos 20 anos e que vêm sendo reduzidos, com as Unidades de Polícia Pacificadora. As UPPs estão rompendo a divisão entre os que moram no asfalto e aqueles que vivem nas comunidades carentes. Amanhã, vamos inaugurar mais uma UPP, desta vez em uma comunidade muito querida minha e da minha família, uma tradição para o samba e a cultura do Rio de Janeiro, que é a Mangueira. Então, aquele Rio tão belo, mas dividido pela violência, hoje é cada vez mais um Rio pacífico e de braços abertos para receber quem nos visita a lazer ou a negócios", afirmou.

O segundo e último dia da agenda oficial do governador em Lisboa começou com uma reunião com o primeiro-ministro de Portugal, Pedro Passos Coelho, eleito em junho deste ano. Eles conversaram sobre a situação da economia mundial e os laços históricos, econômicos e culturais entre Brasil e Portugal. Cabral propôs a Passos Coelho a ida de uma delegação de empresários portugueses ao Brasil para que possam firmar parcerias com empresas públicas e privadas brasileiras capazes de investir em Portugal, o que poderá gerar investimentos e ajudar, ao mesmo tempo, a movimentar a economia brasileira e ao país europeu a superar as dificuldades que enfrenta atualmente. O primeiro-ministro confirmou que em breve um grupo de empresários irá ao Brasil e começará a agenda pelo Rio de Janeiro.

Cerca de 30 mil pessoas são esperadas hoje (30) na Rio Parada Funk, um encontro de funkeiros que tem o objetivo de consagrar o gênero como cultura popular e mostrar o tamanho do movimento. Foram montados dez palcos, onde 50 DJs e 40 MCs se apresentarão até as 20h, no Largo da Carioca, no centro. Estão previstas também oficinas de dança e de discotecagem no local.

De acordo como o presidente da Associação de Profissionais e Amigos do Funk (Apafunk), MC Leonardo, um dos organizadores, a proposta é consolidar o funk com "cultura carioca". Segundo ele, as divergências com grandes gravadoras, acusadas de explorar artistas, ficam de lado por um dia. "Na defesa do funk somos todos parceiros. Isso aqui é resultado do trabalho de todo mundo", disse.

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Entre as atrações mais esperadas está o trio Kadu e as Gatinhas. Acostumado a tocar em clubes e boates há cinco anos, Kadu diz que a oportunidade de se apresentar em um baile à céu aberto "é uma chance de mostrar para as pessoas como realmente é o funk, com letras boas e engraçadas".

Conhecido por seus cabelos loiros, pelas roupas de basquete e pelos tradicionais "passinhos", o grupo Os Ousados promete contagiar principalmente o público infantil. "Nas comunidades há muita criança, mas as que moram lá. Aqui, não, elas vêm de tudo quanto é lugar", disse, sob o olhar atento de meninos que esperavam para copiar os movimentos dos dançarinos.

Até o fim do dia, devem chegar ao Largo da Carioca pessoas de várias partes da cidade. Do bairro Taquara, em Jacarepaguá, região oeste da cidade, o auxiliar de serviços gerais Adilson da Costa, de 43 anos, levou a mulher e os dois filhos, de 12 e 9 anos para participar da festa.

Amante do funk, Adílson quer mostrar para a família os ritmos mais antigos, que não tocam com tanta frequência nas rádios. A filha, Carina Fernandes da Costa, está animada. "Meu pai me ensinou a gostar de funk. Temos as músicas em casa, ouvimos e gostamos. Tem os funks mais antigos e os mais novos, que eu gosto de cantar e dançar também", contou a estudante.

Três amigas de Rocha Miranda, bairro da zona norte, também levaram sua crianças. "São várias equipes, vários MCs. É domingo, uma oportunidade para se divertir", disse Patrícia Santana, de 24 anos, mãe de uma menina de 7 anos. "A gente não estava fazendo nada em casa e decidiu ouvir aqui o que a gente sempre ouve em casa", completou Natália Augusto, de 21 anos.

O município de Nova Friburgo, um dos mais atingidos pelos temporais de janeiro, quando 916 pessoas morreram na Região Serrana, voltou a ter chuva forte nesse fim de semana. O índice pluviométrico chegou a 58 milímetros - longe, no entanto, dos 200 mm registrados no início do ano. Bairros como o Centro e Olaria ficaram alagados, mas não há informações sobre feridos ou mortos.

O Corpo de Bombeiros foi chamado para fazer o resgate de pessoas isoladas, mas não contabilizou o número de desabrigados. Na sexta-feira, a Secretaria Nacional de Defesa Civil fez um Simulado de Preparação para Desastres (SPD), para treinar a retirada de moradores de áreas de risco no bairro Village, em Friburgo. Em janeiro, o município registrou o maior número de mortes no Estado - 428.

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Peritos da Polícia Civil retiraram dos escombros na Praça Tiradentes, centro do Rio, seis cilindros de gás usados na cozinha do restaurante Filé Carioca, destruído por uma explosão na quinta-feira. O acidente matou três pessoas e deixou 17 feridos. O advogado do proprietário do estabelecimento, Bruno Castro, afirmou que a mangueira de gás remendada com fita isolante - encontrada no sábado e apresentada pela polícia como possível estopim do vazamento - não era do restaurante.

Ao contrário do que sustentara o advogado, os cilindros de gás ficavam em local confinado e tinham sido mal instalados, afirmou o delegado responsável pelo inquérito, Antônio Bonfim, da 5ª DP. "Eles (o advogado, em nome dos responsáveis pelo restaurante) disseram que estava em local arejado. Não é verdade. Eles criaram o ambiente ideal para um resultado dessa ordem." Segundo Bonfim, descobrir o que causou a ignição é o que "menos importa". "Havia tudo para uma tragédia de grande proporção. Já temos as responsabilidades definidas na cabeça. É uma sucessão de atos que conduziram para uma situação caótica."

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Estão previstos para as 15 horas de amanhã, na 5ª DP, os depoimentos dos irmãos Carlos Rogério e Jorge Amaral, respectivamente o dono e o caixa do restaurante. "Muitas dúvidas precisam ser dissipadas. O Jorge estava no restaurante quando houve a explosão. Que manobras ele executou lá dentro? O que foi feito quando ele soube que o ambiente estava cheio de gás? Precisamos saber que providências tomou", acrescentou o delegado. Segundo ele, Amaral soube do vazamento cerca de 30 minutos antes da explosão.

Apesar de a perícia ainda não ter sido concluída, o advogado disse que os cilindros estava intactos, mas pelo menos um apresentava vazamento. Ele, no entanto, afirmou que o problema pode ter sido causado pela retroescavadeira usada para retirá-lo dos escombros. Castro reconheceu que os cilindros eram armazenados no subsolo, mas afirmou que havia um exaustor e um basculante. Sobre a mangueira remendada, o advogado disse que ela não se encaixa nos cilindros de 45 quilos usados no restaurante, informação também sustentada pela empresa SHV Gás, que fazia a manutenção do equipamento. Segundo Castro, os três botijões de 13 quilos encontrados após a explosão não pertenciam ao Filé Carioca.

"Havia sim seis cilindros, mas nenhum botijão. Ao lado do restaurante funcionava uma loja de fogões. Há a possibilidade de tudo ter se misturado com o impacto", disse o advogado.

Um recém-nascido foi abandonado na zona oeste do Rio de Janeiro. Por volta das 7h30 de hoje, o bebê deu entrada no Hospital Estadual Rocha Faria, em Campo Grande. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, ele está com um peso de aproximadamente 3,5 kg e ainda tinha o cordão umbilical e a placenta quando chegou à unidade.

O recém-nascido foi atendido por um médico, que estabilizou o paciente e fez os exames necessários. Seu estado de saúde é estável e ele foi internado no setor de neonatologia. O caso será encaminhado ao Conselho Tutelar.

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Onze das 17 pessoas internadas ontem, no Rio de Janeiro, após a explosão ocorrida em um restaurante na Praça Tiradentes, já tiveram alta, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil. O acidente deixou três mortos e causou grandes estragos nos prédios atingidos.

Segundo boletim do Hospital Municipal Souza Aguiar, que recebeu os feridos, três pessoas ainda estão em estado grave. Destes, um foi transferido para o Hospital Municipal Miguel Couto, na bairro da Gávea. Outros três estão sendo medicados e permanecem em observação.

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Algumas ruas do centro do Rio seguiam interditadas na manhã de hoje. Segundo o Centro de Operações do Rio, a Rua Visconde de Rio Branco (na altura da Praça Tiradentes), Rua da Carioca, Rua da Assembleia (a partir da Avenida Rio Branco), Avenida República do Paraguai (em frente à Rua Evaristo da Veiga, em direção à Rua da Carioca), estavam fechadas ao tráfego. As linhas de ônibus que passam nas vias interditadas estão sendo desviadas.

O prédio da Rua Visconde de Rio Branco está interditado preventivamente para avaliação técnica mais detalhada dos engenheiros da Defesa Civil. A construção está sendo escorada para que não haja risco de desabamento.

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