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O meia Juan Roman Riquelme disse neste sábado que não vai jogar de novo pelo Boca Juniors, apesar de ter declarado que ama o time em que é um dos maiores ídolos da história. O jogador, de 34 anos, foi ao clube antes do início da sua pré-temporada e a expectativa era que estava indo treinar. Porém, o craque anunciou a sua decisão, considerada surpreendente na Argentina, pois parecia que as negociações para retornar à equipe estavam bem encaminhadas.

Mas Riquelme disse que precisa permanecer fiel à sua palavra de não jogar mais pelo Boca Juniors. Após o time ser derrotado pelo Corinthians na decisão da última Libertadores, em 4 de julho de 2012, o jogador anunciou a sua decisão de não mais defendê-lo. "Eu não posso mudar a minha decisão. Eu amo os torcedores do Boca, mas não volto ao Boca", disse Riquelme após deixar o local onde o clube iniciava a sua pré-temporada, agora sob o comando de Carlos Bianchi.

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Parecia, inclusive, que a volta do técnico, que tem bom relacionamento com o craque, poderia mudar a sua decisão, mas isso não aconteceu. "Eu sou muito grato ao presidente (Daniel Angelici), ao técnico e ao dirigentes que tentaram me convencer a voltar ao clube, mas havia lhes dito que seria muito difícil", disse Riquelme.

Sobre o seu futuro, ele disse que pode voltar a jogar, mas não deu nenhum detalhe específico. "Se acontece alguma coisa que me faça feliz, vou pensar e ver que decisão

tomar", disse o meia, que parou de jogar pelo Boca Juniors aparentemente por estar descontente com as decisões do então técnico Julio Cesar Falcioni.

Riquelme estreou pelo Boca Juniors em 1996 e conquistou três títulos da Copa Libertadores, um Mundial e vários torneios nacionais. O argentino foi sondado nos últimos meses por vários clubes brasileiros, como Cruzeiro e Palmeiras, mas segue sem entrar em campo.

A novela envolvendo o futuro do meia Riquelme continua. Com uma proposta do Palmeiras em mãos, o jogador argentino teve uma reunião na noite de quarta-feira com o presidente do Boca Juniors, Daniel Angelici, e com o novo técnico da equipe, Carlos Bianchi, e saiu animado com a possibilidade de permanecer no clube de Buenos Aires. Mas sua principal exigência não foi aceita.

Riquelme pediu para renovar seu contrato até o fim de 2015, exatamente quando acaba o compromisso recém-assinado por Bianchi com o clube. Mas Angelici avisou na noite desta quinta-feira que não aceitou o pedido do jogador. O curioso, entretanto, é que o atual vínculo do veterano meia de 34 anos com o Boca acaba em junho de 2014 - apesar disso, ele está sem jogar desde julho.

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A ideia do presidente é que Riquelme cumpra seu contrato atual e, se estiver bem no ano que vem, possa renovar até 2015, como deseja. Apesar desse impasse, a tendência é que o jogador permaneça na Argentina. A diretoria do Boca espera acertar os detalhes até o dia 5 de janeiro de 2013, data que o elenco se reapresenta. Enquanto isso, o Palmeiras fica esperando uma resposta.

Astro do futebol sul-americano, Riquelme está sem jogar desde julho, quando defendeu o Boca na derrota para o Corinthians na final da Libertadores. Depois disso, ele deixou o clube, dizendo estar sem motivação, e pensou até em encerrar a carreira. Mas resolveu continuar, o que atraiu o interesse do Palmeiras. Agora, porém, a volta de Bianchi deve fazer com que fique na Bombonera.

O técnico Carlos Bianchi disse nesta quarta-feira que conversará com Juan Roman Riquelme e pedirá ao meia para que volte a jogar pelo Boca Juniors. A declaração foi dada durante a sua apresentação como novo técnico do clube. Recebido por uma multidão, ele prometeu devolver o time ao período de glórias.

Bianchi considera que Riquelme é uma peça-chave para que o Boca Juniors recupere os seus melhores momentos. O jogador de 33 anos foi decisivo nas conquistas do clube sob o comando do treinador. "Sabemos da dimensão de Román, quando põe a camisa do Boca, joga para o Boca", disse Bianchi. "Tratarei de falar com Román, é uma peça importante".

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Riquelme, de 33 anos, deixou de jogar pelo Boca Juniors após a derrota da equipe na final da Libertadores deste ano, mesmo ainda tendo contrato com o clube. O astro teria problemas de relacionamento com o técnico Julio César Falcioni, que está sendo substituído por Bianchi.

O meia também já despertou o interesse de clubes brasileiros, como o Palmeiras, mas o retorno do treinador aumenta as esperanças do torcedor do Boca Juniors de ver novamente o craque em campo com a camisa do clube.

Em duas passagens pelo Boca Juniors, Bianchi conquistou nove títulos e é o técnico mais vencedor da história da equipe. "Há coisas que são difíceis de repetir, mas trataremos de ter êxito", disse o técnico, que conquistou três títulos do Torneio Apertura (1999, 2000 e 2003), um Torneio Clausura (1996), três Libertadores (2000, 2001 e 2003) e dois títulos mundiais (2000 e 2003).

Depois da sua apresentação oficial para a imprensa, Bianchi entrou no gramado de La Bombonera e foi saudado por aproximadamente 5 mil torcedores, que lhe deram as boas-vindas. "Me dá prazer voltar ao Boca", declarou o treinador, que dirigiu o Boca Juniors pela primeira vez em 1998 e encerrou o seu segundo ciclo em 2004, quando perdeu a final da Libertadores para o Once Caldas, da Colômbia.

O meia Juan Roman Riquelme confirmou, na noite da última terça-feira, que foi sondado por telefone pelo Santos, último clube que o procurou entre outros times brasileiros com os quais ele confirmou ter conversado nos últimos tempos. O craque argentino está sem clube desde quando deixou o Boca Juniors, após a final da Copa Libertadores diante do Corinthians, disputada no início de julho, e revelou que quase se tornou jogador do Cruzeiro naquele mesmo mês.

Riquelme falou sobre o assunto como convidado especial do Troféu Mesa Redonda, premiação promovida pela TV Gazeta, em São Paulo, onde deixou em aberto o seu futuro ao comentar o interesse de clubes brasileiros em seu futebol. "Agora na Argentina se fala muito no Santos. Até o momento, foram apenas sondagens por telefone e nada mais, agora precisamos ver se isso vai se concretizar", afirmou o meio-campista, em entrevista coletiva, na qual em seguida elogiou Neymar.

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"Neymar é um dos grandes jogadores do momento, junto com Messi, Iniesta, Cristiano Ronaldo, são os melhores. Jogar com jogadores desta categoria é sempre um prazer, se tiver a sorte de conseguir trabalhar com eles vou aproveitar muito", ressaltou Riquelme.

Antes de comentar sobre a sondagem feita pelo Santos, o jogador falou sobre a investida do Cruzeiro, que quase conseguiu contratá-lo, assim como confirmou que Flamengo e Grêmio também manifestaram interesse em contar com o seu futebol.

"Depois da final da Corinthians, estive muito próximo de ir ao futebol brasileiro e jogar no Cruzeiro, pelos contatos com Sorín. Também tenho que agradecer ao pessoal do Flamengo, que sempre tenta me convencer a jogar no Brasil, mas preciso ver", disse Riquelme, se referindo ao fato de que o amigo Sorín, que foi ídolo da equipe mineira e seu companheiro de Villarreal e seleção argentina, intermediou a negociação com o clube de Belo Horizonte.

Riquelme explicou também que o presidente do Boca Juniors (Daniel Angelici) foi contra a sua transferência para o Cruzeiro e acabou inviabilizando o negócio, mas admitiu que um dia ainda poderá atuar no Brasil. "Agora vamos ver se tem propostas de clubes brasileiros para ver se eu jogo no Brasil algum dia. O futebol brasileiro tem crescido muito, todas as muitas equipes com grandes jogadores, agora que o Mundial (de 2014) está chegando está ficando tudo mais lindo, e veremos", finalizou.

A Rua Brandsen, onde fica entrada principal do estádio La Bombonera, do Boca Juniors, foi tomada por milhares de torcedores argentinos na última segunda-feira (9). Eles não estavam comemorando nenhum título da equipe e sim solicitando a permanência do principal jogador do clube, o meia Juan Roman Riquelme.

 Com faixas e bandeiras, os xeneizes pediam que o camisa 10 não deixasse o time. Riquelme anunciou que estaria saindo do Boca logo após a derrota do time por 2x0 para o Corinthians, na final da Libertadores da América.  

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O protesto foi organizado através das redes sociais. Além de cantos em homenagem ao craque argentino, a torcida aproveitou também para criticar o presidente Angelici e o técnico Julio César Falcioni. Há rumores que o treinador não teria um bom relacionamento com o atleta, o que poderia ter ajudado na decisão do jogador em deixar o Boca.

Cruzeiro e Flamengo de olho

Se o pedido de “fico” da massa azul e amarela não surtir efeito, Riquelme pode desembarcar em terras brasileiras. Esse pelo menos é o desejo de Flamengo e Cruzeiro, que estudam a contratação do jogador.

O clube mineiro tentou trazer o meia em 2010, mas o argentino preferiu renovar com o Boca. Com a negociação cancelada, a raposa investiu –e bem – na vinda de Montillo, principal jogador do elenco atual. A chegada de Riquelme é vista também como uma resposta a contratação de Ronaldinho Gaúcho pelo Atlético-MG.

Ronaldinho também faz parte do contexto na possível vinda de Riquelme para o Flamengo. Desde que o meia saiu do clube, o time busca a contratação de outro jogador que alie futebol e retorno midiático. Nomes como Conca e Diego também são cogitados na Gávea. 

Após ser batido pelo Corinthians, na final da Libertadores, a diretoria do Boca Juniors demonstrou mais tristeza pela despedida do ídolo Juan Román Riquelme do que pela perda do título. Em nota, o clube argentino lamentou a saída do "jogador mais importante da história Xeneize", em referência ao termo que designa a torcida local.

"A final perdida no Brasil não dói tanto quando a saída de Riquelme", afirmou o clube. "Porque nos próximos anos virão mais troféus e habilidades, mas jogadores com a qualidade, influência e beleza de Riquelme não serão mais encontrados", exaltou. "Acabaram os passes maravilhosos que mudavam o rumo das partidas, os gols que levaram o Boca a se tornar uma das equipes mais importantes do mundo".

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Alçado à posição de maior ídolo do Boca, apesar de Diego Maradona, Riquelme acumulou 126 jogos pelo time e 29 gols que renderam três títulos da Libertadores e seis troféus do Campeonato Argentino. Maior astro do futebol argentino, Maradona teve passagem discreta pelo clube, com 70 jogos e apenas um título, em 1981.

A saída de Riquelme foi confirmada pelo próprio jogador ao fim da partida contra o Corinthians. "Não vou permanecer. Amo este clube e sinto um vazio agora. Mas não tenho mais nada para dar ao clube", declarou o meia, que teve atuação apagada no segundo jogo da decisão.

Apesar da despedida, Riquelme não deixou claro se vai se aposentar. Ele deixou em aberto a possibilidade de seguir nos gramados ao citar um pedido do filho de nove anos. "Se ele ainda quer me ver jogando, vou tentar um pouco mais", disse o meia, que já teve passagens por Barcelona e Villarreal.

Por William Tavares

Se o Corinthians tenta nesta quarta (4) conquistar pela primeira vez a Libertadores, alguns atletas do elenco corintiano já sentiram a sensação de ser campeão do torneio mais importante de clubes da América. É o caso dos meias Danilo e Alex. 

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O primeiro faturou a taça pelo São Paulo em 2005, quando o Tricolor Paulista derrotou o Atlético-PR. No ano seguinte, em mais uma decisão brasileira, o Internacional derrotou o São Paulo. O Colorado contava com Alex. Hoje, cerca de 40 mil corintianos que estarão presentes ao Pacaembu esperam que a dupla faça a diferença e empurre o time rumo ao título inédito diante do poderoso Boca Juniors, às 21h50. 

Mas o Boca também tem seus experts em Libertadores. O maior deles, sem dúvida, é o meia Riquelme. Brigão e com fama de catimbeiro, o jogador já foi campeão três vezes da Libertadores pelo próprio Boca Juniors. Em 2000, faturou a taça em cima do Palmeiras. Em 2001, levou a melhor contra o mexicano Cruz Azul. Já em 2007, Riquelme voltou ao clube para derrotar o Grêmio na decisão.

O Boca, aliás, além de Palmeiras e Grêmio, venceu mais dois brasileiros em finais de Libertadores: o Cruzeiro, em 1977, e o Santos, em 2003. Caso seja campeão, o time xeneize vai se igualar ao Independiente como maior detentor de títulos, sete.

Confira todos os campeões da Libertadores:

Independiente (ARG) - 7

Boca Juniors (ARG) - 6

Peñarol (URU) - 5

Estudiantes (ARG) - 4 

Santos, São Paulo, Olimpia (PAR) e Nacional (URU) - 3

Inter, Cruzeiro, Grêmio e River Plate (ARG) - 2

Palmeiras, Flamengo, Vasco, LDU (EQU), Once Caldas (COL), Velez Sarsfield (ARG), Colo-Colo (CHI), Nacional (COL), Racing (ARG) e Argentinos Juniors - 1 

 

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