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Segundo a polícia, a morte de Atyla Arrua Barbosa pode ter sido motivada por um pacto dos assassinos com uma seita satânica. Imagens e altares com o tema foram encontrados na casa dos patrões da jovem. Eles são suspeitos do crime e foram presos na última sexta-feira (17).

Atyla estava grávida de três meses e foi encontrada morta em julho em uma praia. Inicialmente, a linha de investigação era a de que ela foi morta por afogamento. Durante as investigações e os depoimentos do casal suspeito, a polícia descobriu que a jovem foi morta propositalmente para que a dupla recebesse o seguro de vida feito em nome dela.

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"As investigações apontam que eles têm relação com uma seita luciferiana, ou seja, eles adoram Lúcifer. Nós pegamos algumas conversas da Atyla com outras pessoas, via WhatsApp, dizendo que ela teria que ofertar dois filhos para a seita, o que nos leva a acreditar que o suspeito era o pai da criança que ela estava gerando", explicou o delegado Ruy de Matos, responsável pelo caso, em entrevista ao portal G1.

A polícia descobriu, também, que o patrão também é o pai da criança que Atyla estava esperando. O homem de 47 anos teria cometido o crime com o consentimento da esposa. De acordo com os investigadores, ambos exploravam a garota, mas se apresentaram aos policiais como padrinhos dela.

 

Sete pessoas suspeitas de terem participado de um ritual satânico, que terminou com o esquartejamento de duas crianças no Rio Grande do Sul, tiveram a prisão preventiva decretada pela Polícia Civil nesta segunda-feira, 8.

Deste total, quatro já estão detidos, inclusive o líder do grupo, intitulado como "mestre e bruxo". Outros três suspeitos são considerados foragidos, um deles, argentino.

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As informações foram detalhadas em coletiva de imprensa na manhã desta segunda pela Delegacia de Homicídios de Novo Hamburgo que investiga o crime desde o início de setembro do ano passado.

Na época, pedaços de membros humanos como pés, braços, mãos, pernas e troncos foram encontrados por um catador de lixo em Lomba Grande, região rural do município de Novo Hamburgo, no Vale dos Sinos. Os restos mortais estavam dentro de sacolas plásticas e caixas de papelão as margens de uma estrada.

Segundo o delegado Moacir Fermino, os restos mortais são de duas crianças argentinas (irmãos - um menino e uma menina), com idades entre 8 e 12 anos. "As crianças foram raptadas em troca de um caminhão roubado", afirmou o delegado.

De acordo com as investigações, o ritual satânico teria custado R$ 25 mil e sido encomendado por dois homens da cidade de Novo Hamburgo que almejavam "prosperidade nos negócios empresariais".

Durante o ritual, que ocorreu em um templo no interior do município de Gravataí, em Morungava, o delegado Fermino afirmou que os discípulos comeram carne (supostamente humana) e beberam sangue. "Um crime bárbaro, cruel", resumiu o delegado.

Três pessoas seguem foragidas. São elas: Jorge Adrian Alves, argentino, Anderson da Silva, que encomendou o ritual e Paulo Ademir Norbert da Silva, outro sócio do ramo imobiliário.

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