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Jair Messias Bolsonaro (PL) usou seu perfil oficial no Twitter, nesta segunda (25), para falar sobre o desfile da escola de samba paulistana Rosas de Ouro. O presidente até compartilhou o momento em que um ator o interpreta em cima de um carro alegórico, em uma cena na qual, após tomar uma dose de vacina, ele vira jacaré, mas disse que não gostou da menção e que achou “a apresentação ruim”. 

A Rosas de Ouro levou para a avenida um enredo sobre rituais e caminhos para curar todos os males, entre eles, a ciência. Em uma alusão ao posicionamento do presidente, que declarou que não tomaria a vacina contra o coronavírus, um ator vestido com faixa presidencial levou uma picada cenográfica e acabou se transformando em jacaré em cima de um carro alegórico. O desfile da agremiação aconteceu no último domingo (24)  e repercutiu bastante.

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Já nesta segunda (25), o próprio Bolsonaro resolveu comentar o que achou da ‘homenagem’ da escola. Compartilhando a cena que fez referência à sua pessoa, ele colocou risadas em seu post no Twitter e disse o que achou do desfile da agremiação. “Que apresentação ruim kkkkkkkkkkkkkkkk. Valeu”.

Quatro artistas de um coletivo de rock de Belém (PA) estão na mira da Justiça  Eles são organizadores de um evento de punk chamado Facada Fest e estão sendo investigados por supostos crimes contra a honra do presidente Jair Bolsonaro, além de apologia ao homicídio. Foi solicitada a abertura de um inquérito contra o grupo. 

Os artistas são membros das bandas THC, Delinquentes e Filhux Ezkrotuz, além de produtores de eventos. No centro da investigação aberta estão os cartazes usados pelo Facada Fest, que ocorre na capital paraense desde 2017. Em um deles, feito para a edição de 2018, o presidente Jair Bolsonaro é representado pelo palhaço Bozo e empalado por um lápis.  Em outro, Bolsonaro aparece vomitando fezes e com um bigode de Hitler. 

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O despacho requisitando a abertura da investigação afirma que nos cartazes e postagens de redes sociais de coletivos há "elementos que indicam a prática, em tese, de crime contra a honra do Sr. Presidente da República". Para o artista Paulo Victor Mano, responsável pelas ilustrações, não há incitação de crime em seus desenhos. "Não tem nada a ver com apologia ao crime ter feito uma coisa tão caricata daquele jeito, né? Não tem incitação de matar ninguém. Não passamos a ideia de fuzilar oposição", disse em entrevista ao jornal Folha de São Paulo. 

Através de sua conta oficial no Twitter, o ministro Sergio Mouto falou sobre a abertura do inquérito esclarecendo que este não é de sua autoria, mas poderia ser. "A iniciativa do inquérito não foi minha, como diz a Folha de São Paulo, mas poderia ter sido.Publicar cartazes ou anúncios com o PR ou qualquer cidadão empalado ou esfaqueado não pode ser considerado liberdade de expressão.É apologia a crime, além de ofensivo. Crítica é uma coisa, isso é algo diferente. Não são, portanto, simples ".

 

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