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Depois de alguns anos optando pela Arena Barueri sempre que o Morumbi está indisponível, o São Paulo vai voltar a mandar uma partida no Pacaembu na próxima semana. Como o seu estádio estará sendo preparado para receber um show da cantora Lady Gaga, o time tricolor vai receber a Universidad de Chile no Pacaembu pelas quartas de final da Copa Sul-Americana.

A partida de volta do mata-mata acontecerá em 7 de novembro, quatro dias antes de Lady Gaga cantar no Morumbi. Por isso, o confronto decisivo contra os chilenos terá vez no Pacaembu. O primeiro jogo acontece nesta quarta, em Santiago.

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O São Paulo se orgulha do dinheiro que arrecada alugando o seu estádio para shows internacionais de grande porte. Neste ano, o Morumbi já recebeu dois shows de Roger Waters, ex-baixista da banda de rock Pink Floyd, e também terá dois espetáculos de Madonna, em dezembro. As cinco datas vão render ao clube cerca de R$ 6 milhões líquidos, tirando o dinheiro arrecadado com bar e locação de camarotes.

Os espetáculos musicais, porém, desalojam o futebol. Como Madonna tocará no Morumbi nos dias 3 e 4 de dezembro e a última rodada do Brasileirão acontece no dia 2, a equipe tricolor vai ter que jogar fora do seu estádio o clássico contra o Corinthians, que pode valer uma vaga na Libertadores.

O São Paulo recebeu ajudas providenciais para ampliar sua folga no G4 do Campeonato Brasileiro. Do Corinthians, que venceu o Vasco, do Sport, que marcou um gol contra e entregou outro, e de Lucas, que balançou as redes três vezes na vitória sobre o Sport, por 4 a 2, na Ilha do Retiro, pela 33.ª rodada da competição.

Só o Palmeiras não fez a parte dele, perdeu do Inter, mas aí foi o São Paulo que ajudou. Isso porque o Sport segue com 33 pontos, apenas com um a mais do que o time de Palestra Itália. Ambos estão na zona de rebaixamento. O Bahia empatou com o Grêmio em 1 a 1 e foi a 37, abrindo quatro do grupo dos rebaixáveis.

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O resultado de Salvador foi bom para o São Paulo, que agora tem 58 pontos, dois a menos que o Grêmio. E depende só de si para tomar o lugar do rival gaúcho. Domingo que vem, recebe o Fluminense no Morumbi. Depois, vai a Porto Alegre para o duelo direto contra os gremistas no Olímpico.

O São Paulo olha para frente, buscando o terceiro lugar, ao mesmo tempo em que se firma na quarta posição. Como o Vasco perdeu, estacionou nos 50 pontos. O novo quinto colocado é o Inter, com 51, sete a menos que o time de Ney Franco. O Botafogo, com 50 pontos, também sonha.

O JOGO - Sem Jadson, suspenso, o São Paulo também perdeu Osvaldo, que sentiu lesão e acabou ficando de fora do time. Entraram Douglas e Maicon, deixando o time diferente, principalmente por o lateral participava muito pouco do jogo. Lucas e Luis Fabiano jogavam sozinhos no ataque.

Com o São Paulo desentrosado, o Sport começou melhor e controlava mais a posse de bola. Ainda assim, a primeira boa chance foi tricolor, com Maicon arriscando de longe e Saulo fazendo ótima defesa.

Só que foi o Sport quem abriu o placar. Bruno Aguiar cobrou falta e Rogério mandou para escanteio. Na cobrança, Cicinho colocou a bola na cabeça de Gilberto, que apareceu no primeiro pau para cabecear sem chances para o goleiro. Praticamente no lance seguinte, o time da casa quase fez o segundo, mas Rogério salvou o chute de Gilberto com os pés.

Depois disso, o Sport resolveu ajudar. Aos 17, Lucas arriscou de longe, Saulo pulou para não chegar e aceitou. Pior seria no segundo gol. Luis Fabiano cruzou, o goleiro pulou, agarrou a bola, mas deixou ela cair na frente de Lucas, que só teve que empurrar para o gol vazio.

Aos 33, Cortez ia tentar o chute na entrada da área, mas Rivaldo apareceu para desarmá-lo e acabou fazendo um golaço, encobrindo Saulo. O placar e a situação em que ele foi construído já matavam o jogo por aí.

Mesmo assim o São Paulo continuou pressionando, Ademilson entrou no lugar do machucado Maicon, e o time tricolor fez o quarto. Novamente com Lucas, que recebeu de Luis Fabiano e tocou na saída de Saulo. Foi o terceiro gol do atacante, que nunca havia marcado mais de uma vez num só jogo com a camisa do São Paulo.

Quando a partida já estava morna na Ilha do Retiro, o Sport descontou. Gilberto ia chutar na entrada da área quando recebeu a trava de Rhodolfo e Paulo Miranda. O primeiro foi preciso, tirando a bola. O segundo foi estabanado e derrubou o atacante. Hugo cobrou o pênalti com classe e fez o segundo dos donos da casa.

FICHA TÉCNICA:

SPORT 2 X 4 SÃO PAULO

SPORT - Saulo; Cicinho, Alison, Bruno Aguiar e Renê; Tobi, Rivaldo (Marquinhos Gabriel), Rithely (Moacir) e Hugo, Felipe Azevedo e Gilberto (Sandrinho). Técnico - Sérgio Guedes.

SÃO PAULO - Rogério Ceni; Paulo Miranda (Cícero), Rafael Tolói, Rhodolfo e Cortez; Denilson (Casemiro), Wellington, Maicon (Ademilson) e Douglas. Lucas e Luis Fabiano. Técnico - Ney Franco.

GOLS - Gilberto, aos 14, Lucas, aos 17 e aos 29, e Rivaldo (contra), aos 33 minutos do primeiro tempo. Lucas, aos 13, e Hugo (de pênalti), aos 34 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Jailson Macedo Freitas (BA).

CARTÕES AMARELOS - Renê, Tobi, Rithely, Cortez e Denilson.

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Ilha do Retiro, em Recife (PE).

As fracas atuações diante de Flamengo e LDU de Loja deixaram o torcedor são-paulino questionando se a ótima fase chegou ao fim ou se os últimos dois jogos foram apenas uma oscilação normal. Enfrentar o Sport, neste sábado, a partir das 18h30, na Ilha do Retiro, no Recife, deve dar um panorama sobre o rendimento da equipe nessa reta final de Campeonato Brasileiro. Beneficiado pela derrota do Vasco para o Inter na última quarta-feira, o São Paulo conseguiu manter a vantagem no G4 em cinco pontos, mas sabe que precisará de bons resultados para evitar a aproximação vascaína.

Para atingir o objetivo de se manter no G4 - é o quarto colocado do Brasileirão, com 55 pontos -, o São Paulo precisará mostrar mais disposição do que nos dois últimos confrontos. Sem a mesma força na marcação e velocidade com a bola, o time não conseguiu criar muitas oportunidades e nem de longe lembrou aquele que, um pouco antes, chegou com força ao bloco principal e falou abertamente em terminar o campeonato na vice-liderança.

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"Nossa referência é o jogo contra o Vasco, especialmente o primeiro tempo. Conversamos muito sobre isso e é assim que queremos ver a equipe contra o Sport. Uma marcação avançada e que tenha a competência de roubar a bola, defender com força e saber jogar com essa transição para o ataque até porque eles vêm de duas vitórias e mudou um pouco sua maneira de jogar", alertou o técnico Ney Franco, preocupado com a reação do Sport, que venceu os últimos dois jogos e luta para sair da zona de rebaixamento.

Dessa vez, o time terá o desfalque do meia Jadson, que cumpre suspensão. Ney Franco ainda faz suspense e enumera algumas opções, como improvisar o lateral Douglas ou até mesmo recuar Lucas. "Jogando centralizado, tenho a opção de movimentar o campo inteiro, fazer jogada dos dois lados. Estou adaptado nas duas funções e, onde precisar, estou preparado", afirmou Lucas. A tendência, porém, é que o treinador faça uma troca simples e promova a entrada do meia Maicon. Já o atacante Osvaldo sentiu dores na coxa e foi poupado do último treino, mas não deve ser problema.

A partida deste sábado será a primeira após Ney Franco e Rogério Ceni entrarem em atrito publicamente por causa da irritação do técnico com o exagero do seu capitão ao pedir a entrada de Cícero contra a LDU de Loja. Os dois conversaram sobre o caso e apararam as arestas. Agora, o treinador vê no episódio uma chance de fortalecer ainda mais o grupo.

"Sou um treinador de diálogo, acredito na troca de experiências e informações. Isso não vai mudar minha carreira, não tem problema nenhum e só iremos sair fortalecidos, são pessoas que estão só querendo o bem e os bons resultados do São Paulo", disse Ney Franco. Prova de que as rusgas estão no passados é que Rogério Ceni já foi designado para ser o cobrador de pênaltis depois de Luis Fabiano desperdiçar duas oportunidades seguidas.

VOLTA DO ARTILHEIRO - Luis Fabiano se recuperou de uma fadiga muscular na coxa esquerda e está confirmado para liderar o ataque contra o Sport. Sem contar com seu principal goleador no segundo tempo da derrota para o Flamengo e também no empate diante da LDU de Loja, o time não marcou um único gol e conseguiu criar poucas oportunidades. A expectativa é que ele esteja plenamente recuperado e não volte a apresentar problemas físicos.

Precisar se virar sem o atacante tem sido uma rotina para o São Paulo. Luis Fabiano foi desfalque em 30 dos 66 jogos na temporada. Ainda assim, ele é o artilheiro do time no Campeonato Brasileiro (15 gols) e na temporada (28), números que, na avaliação do técnico, o tornam imprescindível. "Os números estão na mesa, ele é um jogador que atuou pouco, mas, em compensação, tem um alto índice de gols", elogiou Ney Franco.

O São Paulo vai enfrentar a Universidad de Chile nas quartas de final da Copa Sul-Americana. Na noite de quinta-feira, o time de Santiago assegurou passagem para a próxima fase do torneio continental ao derrotar o Emelec, do Equador, em Guayaquil, por 1 a 0. O gol da classificação foi marcado por Gutiérrez aos 13 minutos do segundo tempo.

O primeiro duelo, em Santiago, havia terminado empatado por 2 a 2 e, assim, a Universidad de Chile precisava de um empate por 3 ou mais gols ou uma vitória para avançar. Assim, a equipe permanece na defesa do título de 2011 e agora vai encarar o São Paulo, que eliminou a LDU de Loja na quarta-feira.

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Os outros duelos das quartas de final da Copa Sul-Americana também já estão definidos. O Tigre, da Argentina, avançou no torneio ao golear o Deportivo Quito por 4 a 0, em casa, na noite de quinta-feira, e agora vai enfrentar o Cerro Porteño, do Paraguai.

O Independiente, da Argentina, se garantiu na próxima fase ao vencer o Liverpool, no Uruguai, por 2 a 1. Seu próximo adversário será a Universidad Católica, do Chile, algoz do Atlético Goianiense. Já o Grêmio vai encarar o Millonarios, da Colômbia, que eliminou o Palmeiras.

O técnico Ney Franco admitiu que se irritou com um pedido feito por Rogério Ceni durante o segundo tempo do empate do São Paulo por 0 a 0 com a LDU de Loja, na noite de quarta-feira, no Estádio do Morumbi, que classificou o time para as quartas de final da Copa Sul-Americana. O treinador explicou que o goleiro pediu a entrada de Cícero, o que o irritou e o levou a avisar que não aceita interferência no seu trabalho.

"Foi um pedido, com nome, para colocar o Cícero, de referência. Eu também achei que precisava de uma referência e coloquei o Willian José. Foi só isso", explicou. "Não aprovo essa atitude. É cada um na sua, fazendo a sua função", completou o treinador, que evitou prolongar seu comentário sobre o assunto.

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Ney Franco reconheceu que faltou força ofensiva para superar a LDU de Loja, que atuou retrancada no Morumbi, tentando explorar os erros do São Paulo. "Nosso time trabalhou bem a bola, mas não tivemos força na hora da chegada, do último passe. Fizemos cruzamentos sem muito perigo", disse.

O treinador, porém, ressaltou que o mais importante foi o São Paulo ter alcançado o objetivo de avançar às quartas de final da Sul-Americana. "Passamos para a próxima fase, que era o nosso grande objetivo. Jogos assim colocam o São Paulo como favorito. Entramos com essa proposta e não conseguimos marcar. Não tivemos a competência de criar mais opções de gols", comentou.

Classificado para as quartas de final da Copa Sul-Americana, o São Paulo vai enfrentar o vencedor do duelo entre Universidad de Chile e Emelec. As equipes empataram por 2 a 2 em Santiago e voltam a se enfrentar nesta quinta no Equador.

Depois de avançar na Sul-Americana, o São Paulo volta a se concentrar no Campeonato Brasileiro. Em quarto lugar, com 55 pontos, a equipe entra em campo neste sábado para enfrentar o Sport, no Recife.

Cada vez mais embalado nesta reta final do Brasileirão, o São Paulo deu mais um passo rumo à Copa Libertadores, nesta quinta-feira, ao derrotar o lanterna Atlético-GO por 2 a 0, no Morumbi. O time de Ney Franco contou ainda com um tropeço do rival Vasco para consolidar sua posição no G4 da tabela.

Ao somar sua quarta vitória consecutiva, o São Paulo chegou aos 55 pontos, abrindo cinco de vantagem sobre o Vasco, que foi derrotado de virada pelo Botafogo por 3 a 2, nesta noite. Em quarto lugar, o time paulista encostou no Grêmio (58) e se aproximou do vice-líder Atlético-MG (60). A liderança pertence ao Fluminense, com 69.

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Já o Atlético se afundou ainda mais na classificação. O time goiano estacionou nos 23 pontos, mais distante dos demais times da zona de rebaixamento. O Figueirense soma 28, enquanto o Palmeiras tem 29. O primeiro time fora da zona da degola é o Bahia, com 35.

O JOGO - Sem tirar o pé do acelerador, o São Paulo não aliviou diante do lanterna. Dominou amplamente o primeiro tempo, mostrou maior volume de jogo no meio-campo e pressionou no ataque, tirando vantagem do retorno de Lucas e das investidas do zagueiro Paulo Miranda, improvisado na lateral-direita.

O time da casa só levou um susto no primeiro minuto da partida, quando Dodó arriscou de longe e quase encobriu Rogério Ceni. Adiantado, o goleiro se esticou para fazer o desvio antes de a bola acertar o travessão e ir para fora. O Atlético até tentou prolongar seu bom momento no início, mas logo parou no melhor ritmo dos anfitriões.

O São Paulo surgia com rapidez no ataque e acumulava chances desperdiçadas. Em menos de dois minutos, Luis Fabiano perdeu duas oportunidades. Na segunda, aos 17, recebeu enfiada de Paulo Miranda e bateu com perigo, rente à trave direita do goleiro Márcio.

Aos 27, foi a vez de Lucas investir pela direita, entrar na área e finalizar com perigo. Márcio, cada vez mais decisivo para o Atlético, pulou para evitar o gol. Na sequência, o inspirado goleiro fez duas grandes defesas na mesma jogada para neutralizar a investida de Luis Fabiano.

Márcio, porém, não conseguiu evitar o gol de Paulo Miranda, aos 28. A jogada começou com chute colocado de Rafael Toloi. O goleiro saltou para fazer a defesa, mas não contou com rebote à queima-roupa do zagueiro são-paulino, em batida de primeira.

Mesmo depois de ser vazado, Márcio continuou a ser decisivo em campo. Aos 33, fez outra grande defesa ao segurar cabeçada perigosa de Luis Fabiano, na pequena área. Mas, cinco minutos depois, não pôde compensar o vacilo da defesa atleticana, que viu Cortez dar passe açucarado para Osvaldo. O atacante deu belo drible no marcador e bateu na saída do goleiro: 2 a 0.

Depois da pressão na etapa inicial, o São Paulo reduziu o ritmo no segundo tempo. Como aconteceu no começo da partida, o Atlético criou sua melhor chance no primeiro minuto, com Dodó. Ele bateu forte de longe e Rogério Ceni, mais uma vez, caiu para fazer a defesa.

A resposta do São Paulo veio somente aos 14, em lance de Lucas, que acertou a trave. "Acordado", o time da casa cresceu e voltou a criar boas chances, com Osvaldo e Luis Fabiano.

Como aconteceu no primeiro tempo, o Fabuloso voltou a desperdiçar oportunidades. Na maior delas, cobrou mal pênalti, sofrido por ele mesmo, e acertou o travessão, aos 34. Mesmo impondo nova pressão nos minutos finais, o São Paulo falhou nas finalizações e não conseguiu ampliar o placar.

Os dois times voltam a campo no domingo. O São Paulo vai enfrentar o Flamengo, ainda ameaçado de rebaixamento, no Engenhão, enquanto o Atlético fará um duelo direto na briga para escapar da queda contra o Sport, no Serra Dourada.

FICHA TÉCNICA:

SÃO PAULO 2 x 0 ATLÉTICO-GO

SÃO PAULO - Rogério Ceni; Paulo Miranda, Rhodolfo, Rafael Toloi e Cortez; Denilson, Wellington e Jadson (Maicon); Lucas (Douglas), Osvaldo (Cícero) e Luis Fabiano. Técnico: Ney Franco.

ATLÉTICO-GO - Márcio; Adriano, Gustavo, Diego Ghiarehta e Eron (Felipe); Carlos, Pituca, Dodó e Mahatma Gandhi; Luciano (Ernandes) e Ricardo Bueno (Patric). Técnico: Artur Neto.

GOLS - Paulo Miranda, aos 28, e Osvaldo, aos 38 minutos do primeiro tempo.

CARTÃO AMARELO - Ricardo Bueno.

ÁRBITRO - Márcio Chagas da Silva (RS).

RENDA - R$ 480.052,00.

PÚBLICO - 25.498 pagantes (27.098 no total).

LOCAL - Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP).

Costuma-se dizer que time que quer ser campeão não pode perder pontos fáceis, especialmente quando joga dentro de casa. No caso são-paulino, as aspirações são mais modestas - permanecer no G4 e abrir distância sobre o quinto colocado Vasco -, mas a máxima também se aplica. Embalado por três vitórias seguidas e jogando o futebol mais consistente que já apresentou na temporada, o São Paulo entra em campo nesta quinta-feira com a obrigação de vencer o Atlético-GO no Morumbi, para, no mínimo, manter em dois pontos sua vantagem sobre o rival carioca, que encara o Botafogo também às 21 horas.

Se confirmar o favoritismo diante do lanterna do Brasileirão, o São Paulo também atinge uma marca importante: conseguirá, pela primeira vez no campeonato, quatro vitórias consecutivas. O astral do grupo melhorou e hoje todos falam abertamente sobre a possibilidade de se classificar para a Libertadores de 2013, fato considerado distante há algumas semanas.

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Existe a perspectiva de encerrar a rodada com um cenário ainda mais promissor. Se vencer o jogo contra o Atlético-GO e o Vasco empatar ou perder o clássico carioca, o São Paulo pode abrir até cinco pontos de folga na quarta posição. A sequência é considerada fundamental para uma meta mais ambiciosa revelada por Ney Franco. "Nosso objetivo é terminar o Brasileiro em segundo lugar. Se terminarmos em quarto, não entramos no grupo principal e temos a pré-Libertadores pela frente. Temos oito jogos ainda e nossa prioridade é entrar direto na fase de grupos", avisou o treinador.

Além da situação desesperadora do Atlético-GO, pesam a favor do São Paulo o excelente retrospecto em casa (são 12 vitórias em 15 jogos no Morumbi neste Brasileirão) e o fato de poder atuar pela primeira vez com o que tem de melhor à disposição. O meia-atacante Lucas, que chegou na quarta-feira da viagem para a Europa com a seleção brasileira e não treinou, está confirmado no time titular que joga nesta quinta. E o volante Denilson, desfalque no último jogo por causa de uma lombalgia, está liberado pelos médicos para ser escalado.

O discurso de respeito ao adversário praticamente rebaixado, no entanto, está presente a cada resposta são-paulina. Talvez reflexo da partida do primeiro turno do campeonato, quando o São Paulo também era amplamente favorito e acabou sendo derrotado por 4 a 3 pelo Atlético-GO no Estádio Serra Dourada, em Goiânia - após ser goleado por 4 a 1 só na primeira etapa. "Matematicamente o Atlético-GO pode escapar e é em um jogo desse tipo que as pessoas apostam em uma virada", alertou Ney Franco.

Quando foi contratado pelo São Paulo, recomendado por Emerson Leão, Douglas foi bastante elogiado por seu estilo polivalente, uma vez que poderia atuar nas duas laterais. Cinco meses depois de estrear, ele agora faz uma função muito diferente. Testado como substituto de Lucas diante do Vasco, Douglas agradou ao técnico Ney Franco e vai seguir na equipe para pegar o Figueirense, neste domingo (14), enquanto o titular serve à seleção.

Na cabeça do treinador, como Douglas é um lateral ofensivo e Lucas costuma atuar caindo para a ponta direita, os dois podem desempenhar funções parecidas em campo. "O professor (Ney Franco) já tinha me falado que iria me utilizar por aquele setor, fui bem nos treinamentos também. Ele me deu confiança e apoio para eu jogar nesta função. Agora é manter esse ritmo e fazer o possível para ficar na equipe", comentou o lateral.

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O jogador estreou bem pelo São Paulo, mostrando um futebol ofensivo que faltava ao seu antecessor, Piris. Mas suas atuações recentes não mantiveram o nível dos primeiros jogos e Douglas perdeu a posição para o antes criticado Paulo Miranda, que vem jogando improvisado.

O lateral não desanima e se coloca à disposição. "É uma função diferente do que eu estava acostumado, mas procuro trabalhar para sempre corresponder dentro de campo. Se o Ney precisar de mim mais uma vez vou tentar fazer o melhor para ajudar o nosso time a entrar no G4", completou Douglas.

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Na lista de relacionados para a partida deste domingo, apenas uma novidade. Casemiro, que ficou fora da viagem para o Rio, está novamente entre os escolhidos pelo técnico Ney Franco. O treinador, porém, ainda fará um corte antes de definir os 18 jogadores que serão inscritos na partida.

Confira a lista de relacionados pelo São Paulo:

Goleiros: Rogério Ceni e Denis;

Zagueiros: Rhodolfo, Rafael Toloi, Paulo Miranda e Edson Silva;

Laterais: Cortez e Douglas;

Meio-campistas: Jadson, Maicon, Wellington, Denilson, Paulo Assunção, Casemiro e Cícero;

Atacantes: Luis Fabiano, Osvaldo, Ademilson e Willian José.

A felicidade são-paulina pela convincente vitória diante do Palmeiras, por 3 a 0, no último sábado, contrastou com a preocupação de perder um de seus principais jogadores para as próximas rodadas. O meia Lucas foi convocado pelo técnico Mano Menezes e estará com a seleção brasileira nas próximas semanas.

O atacante Luis Fabiano e todos no São Paulo deixaram o campo inconformados com a perda do jogador nos três próximos jogos (Vasco, Figueirense e Atlético-GO) para defender o Brasil nos amistosos contra Iraque (dia 11, na Suécia) e Japão (dia 16, na Polônia). "O Lucas é uma peça importante, que está fazendo a diferença e fará falta", falou Luis Fabiano.

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O vice-presidente de futebol do clube, João Paulo de Jesus Lopes, foi além e até cutucou o presidente da CBF, José Maria Marin. "O Marin está tendo de engolir alguns contratos dos outros. Esses amistosos não farão nenhum bem ao futebol brasileiro", disparou o dirigente do São Paulo. "É muito ruim as equipes que estão disputando a primeira divisão e nesta fase decisiva, como a gente e o Santos, por exemplo, perder jogadores importantes, não contar com os melhores".

João Paulo de Jesus Lopes não poupou elogios para Lucas. "O São Paulo com o Lucas e o Luis Fabiano é um porta-aviões", falou o dirigente. Na temporada, foram apenas sete jogos com os dois ao lado de Jadson. E o São Paulo ganhou seis, mostrando força.

"Gostaria que fosse mantida a escalação, mas já vou ficar sem o Lucas, infelizmente", lamentou o técnico Ney Franco. "Isso mexe com a estrutura ofensiva nossa, é a grande dificuldade do treinador do São Paulo, conviver com mudança de alguns jogadores, com a ausência das peças importantes".

Com grande atuação, o São Paulo mostrou força e contou com boas atuações individuais dos seus principais jogadores para vencer com facilidade o Palmeiras por 3 a 0, neste sábado, no Estádio do Morumbi, em partida válida pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro. Assim, se fortaleceu na luta por uma vaga na próxima Libertadores e afundou o rival, que luta contra o descenso. Luis Fabiano foi decisivo para o triunfo ao anotar dois gols.

Com a vitória, o São Paulo completou o 19º jogo seguido sem derrota para o Palmeiras no Estádio do Morumbi, com 12 vitórias e sete empates. O último revés foi na primeira fase do Torneio Rio-São Paulo de 2002, quando o time do Palestra Itália triunfou por 4 a 2.

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Com a vitória, o São Paulo cumpriu o objetivo de seguir próximo ao grupo dos quatro primeiros colocados do Campeonato Brasileiro. A equipe chegou aos 46 pontos, na quinta colocação, e vai enfrentar o Vasco, que está em quarto lugar, na próxima quarta-feira no Estádio de São Januário.

O Palmeiras, que vinha de três vitórias seguidas, sendo uma delas pela Copa Sul-Americana, sofreu a sua primeira derrota sob o comando do técnico Gilson Kleina e segue sob forte ameaça de rebaixamento. A equipe ocupa apenas a 18ª colocação, com 26 pontos, seis a menos do que o Coritiba, a primeira equipe fora da zona de descenso. O time paranaense, aliás, será o próximo adversário do time do Palestra Itália, na próxima quinta-feira em Araraquara.

O JOGO - O técnico Ney Franco decidiu reforçar a marcação do São Paulo ao escalar Wellington no lugar de Maicon e promoveu o retorno do centroavante Luis Fabiano, recuperado de lesão, que foi decisivo para o triunfo ao marcar dois gols. No Palmeiras, Kleina escalou Valdivia e Daniel Carvalho juntos, preferindo deixar Luan no banco de reservas, além de colocar Román na zaga, em razão da contusão de Thiago Heleno.

O São Paulo começou a partida em ritmo forte, tentando pressionar o Palmeiras e criou a primeira oportunidade de gol aos três minutos. Denilson chutou forte da intermediária e o goleiro Bruno espalmou. No rebote, Paulo Miranda finalizou e o palmeirense voltou a defender.

O Palmeiras demorou a conseguir chegar ao ataque, mas ameaçou aos 17 minutos, com o seu jogador mais perigoso. Valdivia passou para Barcos, que finalizou forte, com a bola passando à direita da meta defendida por Rogério Ceni.

Exceto por esse lance, porém, o primeiro tempo foi completamente dominado pelo São Paulo, que conseguiu criar várias chances de gol em jogadas de velocidade e, principalmente, em contra-ataques, aproveitando os espaços deixados pelo Palmeiras.

Aos 28 minutos, Lucas chutou forte de fora da área. A bola passou perto da meta palmeirense, quase entrando no ângulo. Em rápido contra-ataque, aos 31 minutos, Osvaldo cruzou na área e Bruno fez boa intervenção.

Com o jogo sob controle, o São Paulo abriu o placar aos 35 minutos. Lucas foi lançado, entrou na área, driblou Márcio Araújo, que ficou caído, e finalizou cruzado. Bruno espalmou, a bola bateu na trave e sobrou para Luis Fabiano, que precisou apenas empurrar para as redes.

O São Paulo voltou a marcar no final do primeiro tempo. Aos 42 minutos, Denilson fez um golaço ao acertar um chute de fora da grande área. A bola entrou no ângulo esquerdo da meta.

Com o Palmeiras em desvantagem, Kleina desfez a formação inicial ao sacar Daniel Carvalho e Márcio Araújo para colocar Tiago Real e Luan. O time pareceu reagir, tanto que no primeiro minuto Marcos Assunção cobrou escanteio, Barcos cabeceou e Rogério Ceni defendeu no canto esquerdo.

Aos oito minutos, porém, a situação do Palmeiras se complicou ainda mais com a expulsão de Artur, após falta cometida em Osvaldo. Na cobrança, Rogério acertou a barreira. O goleiro pegou o rebote e cruzou para a área. Bruno saiu mal e Paulo Miranda desviou para fora.

O Palmeiras ainda perdeu Juninho, contundido, que foi substituído por Correa. O volante criou uma jogada de perigo aos 18 minutos, quando avançou pela lateral direita e chutou forte, para defesa de Rogério Ceni.

Mesmo sem forçar, o São Paulo marcou o terceiro gol aos 24 minutos. Paulo Miranda lançou Luis Fabiano na grande área. Livre, o centroavante bateu forte e fez o seu segundo gol na partida. Em seguida, com cãibras, o jogador foi substituído.

O São Paulo não encontrava resistência e teve nova chance de gol aos 27 minutos. O lateral-direito Douglas, que substituiu Jadson durante o segundo tempo, chutou forte de fora da área. A bola passou perto da trave direita. Com Lucas, um dos destaques individuais da partida, o São Paulo voltou a ameaçar. Aos 34 minutos, ele passou por Correa e Henrique e chutou rasteiro. Bruno fez a defesa.

Com o domínio total do duelo, o São Paulo desperdiçou a oportunidade de golear o rival. Aos 41 minutos, em contra-ataque Denilson recebeu livre na grande área e chutou forte, por cima do gol. Nada, porém, que frustrasse o seu torcedor, que fez a festa pela vitória, com atuação convincente, e também pelo momento dramático do rival.

FICHA TÉCNICA

SÃO PAULO 3 x 0 PALMEIRAS

SÃO PAULO - Rogério Ceni; Paulo Miranda, Rafael Toloi, Edson Silva e Cortez; Wellington (Maicon), Denilson e Jadson (Douglas); Lucas, Osvaldo e Luis Fabiano (Willian José). Técnico: Ney Franco.

PALMEIRAS - Bruno; Artur, Maurício Ramos, Román e Juninho (Correa); Henrique, Marcio Araújo (Tiago Real), Marcos Assunção e Daniel Carvalho (Luan); Valdivia e Barcos. Técnico: Gilson Kleina.

GOL - Luis Fabiano, aos 34, e Denilson, aos 42 minutos do primeiro tempo; Luis Fabiano, aos 24 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARLOS - Roman e Henrique (Palmeiras); Lucas (São Paulo).

CARTÃO VERMELHO - Artur (Palmeiras).

ÁRBITRO - Paulo César Oliveira (Fifa-SP).

PÚBLICO e RENDA - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP).

Os 17 pontos que separam o São Paulo do Palmeiras na classificação sugerem um amplo favoritismo são-paulino no clássico deste sábado, a partir das 16 horas, no Morumbi. Mas a frieza dos números esconde o atual momento das equipes. O dono da casa ainda não apresentou uma regularidade digna de um time que ocupa o alto da tabela e o visitante chega fortalecido com três vitórias - duas no Brasileirão e uma na Copa Sul-Americana - sob o comando do técnico Gilson Kleina.

Se bater o São Paulo - e encerrar um jejum de dez anos sem vitórias sobre o rival no Morumbi -, o Palmeiras ultrapassa o Sport, chega à 17ª posição e fica no limite da zona da degola. Hoje ninguém mais duvida de que é possível escapar do rebaixamento no Brasileirão.

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O ânimo revigorado do adversário ligou o sinal de alerta nos são-paulinos, que não podem pensar em outro resultado que não a vitória para não perder contato com o Vasco na briga pelo G4. Caso vença o clássico deste sábado, somando a um tropeço vascaíno diante do Atlético-GO em Goiânia, o São Paulo terá a possibilidade de entrar na zona de classificação para a Libertadores no confronto direto da próxima rodada, em São Januário.

"Todo jogo contra o Palmeiras é complicado, independentemente da situação em que eles se encontram na tabela. Falamos de um clássico, de um grande time e sabemos que nunca teremos vida fácil. Precisamos estar ligados o tempo todo. Eles vêm em um momento de grande evolução com seu novo treinador. Acredito que será um jogo muito bonito de se ver", analisou o lateral Cortez, um dos titulares do técnico Ney Franco no São Paulo.

A pressão já começou antes mesmo de a bola rolar. Os palmeirenses entraram com um protesto formal na CBF solicitando a troca do árbitro Paulo César de Oliveira, alegando que ele frequentemente prejudica a equipe. Temendo que as reclamações influenciem o árbitro, o São Paulo respondeu prontamente e criticou a atitude.

"O que foi feito pelo Palmeiras é coisa da década de 60, é mais antigo do que bola rolando. Todo esse 'bafafá' em relação ao árbitro é estratégia para influenciar a arbitragem. Ainda bem que é o Paulo, que considero um dos melhores árbitros do País e não será influenciado", alfinetou Ney Franco.

Polêmicas à parte, o treinador do São Paulo resolveu abrir mão do sistema mais ofensivo e vai reforçar o meio-de-campo com o volante Wellington no lugar do meia Maicon. Lucas e Osvaldo atuarão mais recuados e caberá a Luis Fabiano, que volta de contusão, fazer os gols.

A baixa é o zagueiro Rhodolfo, que cumpre suspensão pela expulsão contra o Coritiba - Edson Silva fica com a vaga. Ciente da posição complicada do adversário na tabela, o treinador projeta usar o nervosismo como uma arma a seu favor. "Quando uma equipe está fragilizada em termos de pontuação, como é o caso do Palmeiras, pode-se perder o equilíbrio na partida. Não teremos um jogo fácil, a troca deles mexeu com a parte tática e técnica e estão motivados. Sabemos que se marcarmos bem mexeremos não só com a parte técnica e tática como também a emocional", disse Ney Franco.

Do lado palmeirense, o projeto é conquistar no mínimo um empate para não quebrar a reação das últimas rodadas. Embora precise somar o máximo possível de pontos para não ampliar a angústia da luta contra o descenso, o julgamento é que somar ao menos um em território adversário não será mau negócio. "O melhor resultado é fazermos nossa missão, seja com vitória ou pontuando. O São Paulo está na parte de cima da tabela e tem números muito melhores, mas estamos numa crescente", afirmou Gilson Kleina, que tenta conquistar sua quarta vitória consecutiva no comando do Palmeiras.

RESPEITO MÚTUO - Os dois treinadores sabem que do outro lado têm jogadores que podem decidir sozinhos o clássico deste sábado. No São Paulo, Ney Franco decidiu mexer no time para tentar frear as investidas de Valdivia, que está empolgado com a sequência de sete partidas consecutivas sem sofrer uma lesão, algo inédito no ano. Além disso, Marcos Assunção é um perigo na bola parada e Barcos já mostrou diversas vezes que sabe fazer gols como ninguém - contra o São Paulo, foram dois do argentino em dois jogos na temporada.

Já no Palmeiras, Gilson Kleina não deve mexer no esquema tático - o zagueiro Thiago Heleno (machucado) e o atacante Maikon Leite (suspenso) não jogam -, mas faz questão de alertar sua equipe para tomar cuidado com Luis Fabiano, por seu faro de gol, e com Osvaldo e Lucas pela velocidade e facilidade para driblar. "Não dá para marcar só um deles, todos vivem uma boa fase", avisou o treinador.

O técnico Ney Franco destacou o gol marcado pelo São Paulo como visitante contra o LDU de Loja, em duelo válido pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana. Na noite de quarta-feira, no Equador, a equipe empatou por 1 a 1 e ficou com vantagem de poder empatar no jogo de volta, em 24 de outubro.

"A LDU tem uma boa equipe taticamente. Saímos satisfeitos e alegres com o resultado, já que temos a possibilidade de definir o jogo da volta no Morumbi. Tivemos a competência de jogar aqui depois da longa viagem e conseguir um bom resultado", disse o treinador, culpando o desgaste para chegar em Loja pela atuação apagada do São Paulo.

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Ney Franco, porém, ressaltou a necessidade do time se manter concentrado para não ser surpreendido pela LDU de Loja no Brasil. Ney Franco lembrou que na fase anterior da Copa Sul-Americana, o time equatoriano perdeu em casa por 1 a 0, mas avançou ao derrotar o Nacional, no Uruguai, por 2 a 1.

"Eles foram até o Uruguai e ganharam do Nacional. Não tem nada definido, mas fazer um gol fora de casa é representativo e vamos ter de jogar muito para conseguir essa classificação", afirmou.

Após o duelo com a LDU de Loja, o São Paulo volta a se concentrar no Campeonato Brasileiro. O time está em quinto lugar, com 42 pontos, e enfrentará o Coritiba, fora de casa, neste domingo.

A maratona enfrentada pelo São Paulo para chegar ao local da partida desta quarta-feira não deverá ser a única dificuldade da equipe no Equador, de acordo com Rogério Ceni. O goleiro revelou ter assistido os jogos do LDU de Loja contra o Nacional do Uruguai e previu dificuldades em razão da força do adversário nas jogadas aéreas e das condições acanhadas do Estádio Federativo Reina del Cisne.

"Vi os dois jogos contra o Nacional e é um time chato, alto e forte. Não tem tanta qualidade técnica, mas a bola parada deles é muito boa. Fez gols assim contra o Nacional. Vamos jogar em um campo pequeno, estreito. Não é um jogo simples, que você possa dizer que terá facilidade. Temos de ter muita atenção", disse o goleiro.

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Rogério garantiu que o São Paulo está motivado para lutar pelo título da Copa Sul-Americana, mesmo reconhecendo que o torneio não tem a mesma importância da Libertadores. O goleiro lembrou que nunca foi campeão deste torneio continental.

"A Sul-Americana tem um valor especial, um título que ainda não tenho. Claro que a Libertadores dá uma projeção maior, mas é uma conquista muito importante também. É uma oportunidade ímpar para a nossa equipe conquistar um título este ano, é um dos nossos objetivos", afirmou.

O elenco do São Paulo deixou o CT da Barra Funda às 6h45 de segunda-feira. Depois, embarcou para Bogotá, de onde seguiu para Guayaquil. De lá, pegou um voo fretado até Cuenca. Finalmente, seguiu de ônibus para Loja. A chegada ao hotel na cidade equatoriana foi apenas às 1h30. Ainda nesta terça-feira, às 19h30, o time vai fazer um treinamento no local do duelo de quarta.

O São Paulo venceu o Cruzeiro por 1 a 0, neste domingo (23), no estádio do Morumbi, e diminuiu a distância para o G4 do Campeonato Brasileiro. Agora a equipe está a apenas dois pontos do Vasco (44 a 42), que empatou com a Ponte Preta. A tarde também foi marcada pela apresentação oficial do meia Paulo Henrique Ganso, que após muita negociação e polêmicas, veio do Santos por R$ 23,9 milhões, valor mais alto entre clubes brasileiros. Ele falou com a imprensa, entrou no gramado e foi muito aplaudido pela torcida. Durante a apresentação o presidente São-paulino Juvenal Juvêncio afirmou que Ganso não será o único reforço.

Não se sabe ainda quando o meia de 22 anos vai estrear. "O problema dele é médico, não é da presidência. Somos inteiramente partidários de que ele volte quando estiver totalmente pronto para jogar", disse Juvenal Juvêncio. A falta de criatividade que o São Paulo demonstrou durante parte do jogo mostra que ele será muito bem-vindo.

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O jogo começou aberto, com o meia cruzeirense Montillo, que era dúvida antes do jogo, buscando a bola e tentando criar jogadas. Aos 14 minutos, ele recebeu de frente para o goleiro Rogério Ceni, que tirou a bola. A posse de bola era equivalente, mas até os 22 minutos o Cruzeiro arriscou mais, tentando tabelas e chutes da fora da área, já que o meio de campo do São Paulo não conseguia criar.

Todas as jogadas do time paulista que levaram algum perigo foram com o atacante Oswaldo caindo pela esquerda. Ele conseguiu algumas faltas próximas da área e escanteios, mas a equipe não aproveitou as oportunidades. Um exemplo aconteceu aos 30 minutos, quando Osvaldo passou por dois, invadiu a área e cruzou para o meio, mas a zaga cruzeirense tirou. Faltou movimentação para o São Paulo, com Jadson e Lucas desaparecidos durante toda a primeira etapa.

A partir da metade da etapa inicial, os sistemas de marcação de ambas as equipes assumiram o controle da partida. Aos 44 minutos, o Cruzeiro teve grande azar. Os dois atacantes da equipe, Wellington Paulista e Wallyson, sentiram contusões ao mesmo tempo e tiveram que ser substituídos por Souza e Borges.

No segundo tempo, o São Paulo tentou voltar mais incisivo. Logo no começo, Cortez foi lançado na área e bateu em cima do goleiro Fábio. Mas a tarde não era mesmo do Cruzeiro. Aos 9 minutos, o técnico Celso Roth teve que gastar a sua última alteração para tirar Charles, também contundido, pelo jovem Lucas Silva.

O São Paulo continuou pressionando o adversário, que ficou todo atrás tentando eventuais contra-ataques. A falta de criatividade são-paulina persistia. Tanto que, aos 15 minutos, o técnico do São Paulo, Ney Franco, decidiu tentar mudar a situação. Ele colocou Ademílson no lugar de Willian José, totalmente apagado, e em seguida trocou Maicon por Wellington.

As alterações logo começaram a surtir efeito. Antes preso na marcação cruzeirense, o São Paulo apresentou maior movimentação. Instantes após entrar, Ademílson tabelou em velocidade com Lucas, recebeu a bola e, mesmo desequilibrado, chutou com perigo.

Aos 23 minutos, saiu o gol salvador. Lucas lançou na área, Fábio espalmou com pouca força e a bola sobrou pra Osvaldo cabecear para dentro das redes. Gol merecido do melhor jogador do São Paulo até então. Aos 25, Ademilson teve outra oportunidade, mas bateu para fora.

A partir daí, o Cruzeiro não demonstrou poder de reação. Mesmo atrás no placar, permitiu que o São Paulo dominasse até o fim. O resultado da partida foi selado aos 44, quando o jovem Lucas Silva puxou Casemiro pelo braço na entrada da área e foi punido com o cartão amarelo - o seu segundo, sendo expulso.

Com a derrota, o técnico Celso Roth continua com o cargo ameaçado. Esta é quinta rodada seguida sem vitória do Cruzeiro. A campanha irregular da equipe o deixa cada vez mais longe da zona de classificação à Libertadores, com 35 pontos.

FICHA TÉCNICA

SÃO PAULO 1 x 0 CRUZEIRO

SÃO PAULO - Rogério Ceni; Douglas, Paulo Miranda, Rodholfo e Cortez; Denilson (Casemiro), Maicon (Wellington) e Jadson; Lucas, Osvaldo e Willian José (Ademílson). Técnico: Ney Franco.

CRUZEIRO - Fábio; Léo, Thiago Carvalho, Victorino e Diego Renan; Marcelo Oliveira, Charles (Lucas Silva), Tinga e Montillo; Wellington Paulista (Borges) e Wallyson (Souza). Técnico: Celso Roth.

GOL - Osvaldo, aos 22 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Maicon, Denílson, Paulo Miranda e Wellington (São Paulo); Tiago Carvalho, Wellington Paulista, Diego Renan, Souza e Tinga (Cruzeiro).

CARTÃO VERMELHO - Lucas Silva (Cruzeiro).

ÁRBITRO - Wagner do Nascimento Magalhães (RJ).

RENDA - R$ 1.785.000,00.

PÚBLICO - 40.457 mil torcedores.

LOCAL - Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP).

O meia Paulo Henrique Ganso foi oficialmente apresentado neste domingo (23), no Morumbi, como novo reforço do São Paulo. Com direito a festa da torcida, que estava no estádio para assistir à partida diante do Cruzeiro, o jogador não escondeu a felicidade pelo acerto e disse que está realizando um sonho ao vestir a camisa do clube.

"É um sonho para qualquer jogador vestir a camisa de um clube grandioso como é o São Paulo. Agora sou torcedor fanático do São Paulo e quero retribuir todo o carinho que eu recebi dos torcedores desde que cheguei no clube", declarou o meia, que passou por uma verdadeira novela para chegar ao São Paulo.

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A negociação do clube com o Santos durou quase um mês e o time da Vila Belmiro colocou diversos obstáculos para impedi-la. Mesmo tendo sido revelado na Baixada, Ganso esqueceu seu passado na equipe e declarou-se são-paulino. Apesar do entusiasmo, o jogador preferiu não estipular um prazo para a estreia, já que ainda se recupera de lesão na coxa esquerda.

"Ainda não está prevista (a estreia). Tenho de me recuperar 100% e me sentir seguro para voltar. Vou fazer um trabalho espetacular para voltar da melhor maneira possível e jogar o futebol que eu sei, para representar bem essa camisa e clube", comentou.

O jogador ainda fez questão de agradecer os novos companheiros e os funcionários do São Paulo pela recepção. "Meu sentimento está sendo o melhor possível, de muita alegria. Tive uma recepção excelente de todos os jogadores, comissão e funcionários do CT. O São Paulo demonstra o perfil certo para o meu futebol e personalidade".

Antes de ser apresentado oficialmente, no domingo, Paulo Henrique Ganso já iniciou suas atividades no São Paulo. Na manhã deste sábado, o meia começou a fazer tratamento físico com os médicos e fisioterapeutas do seu novo clube.

Ganso, que assinou contrato de cinco anos na quinta-feira, se recupera de uma lesão muscular na coxa esquerda. O jogador já estava em tratamento há três semanas, quando ainda defendia o Santos. Os médicos do São Paulo evitam dar um prazo para a estreia do meia, mas estima-se que deva levar mais duas semanas.

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"Ele iniciou os trabalhos no REFFIS. Estamos dando continuidade ao tratamento que ele estava fazendo no Santos. Esperamos que a evolução seja favorável e liberá-lo apenas quando se encontrar 100%, até para evitar um retorno ao departamento médico. É uma lesão que aspira cuidado e por isso a precaução", diz o médico José Sanchez.

"Temos de esperar a evolução. Não vamos falar em tempo, pois este tipo de recuperação é no dia a dia, semana a semana. Se tudo ocorrer bem, a gente espera que brevemente ele tenha condições de participar dos treinos com os demais atletas", completou o médico.

Ganso será apresentado à torcida e aos jornalistas neste domingo, antes do duelo contra o Cruzeiro, no Morumbi, pelo Brasileirão.

Novo reforço do São Paulo, Paulo Henrique Ganso já pode reestrear no Brasileirão. O meia foi inscrito no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF nesta sexta-feira, horas após ter seu assinado seu contrato com o clube do Morumbi.

Pela estimativa da comissão técnica, Ganso só deve entrar em campo com a camisa do São Paulo daqui a 15 dias, apesar da rápida regularização. O jogador ainda precisa se recuperar de uma lesão muscular que o tirou das últimas partidas do Santos no Brasileirão.

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Após acertar com o São Paulo, Ganso fez uma avaliação clínica no Hospital do Coração. O atleta não chegou a fazer teste cardiológico, por ter feito o exame recentemente no Santos, mas fez consulta com o ortopedista Rene Abdalla.

Ganso também será inscrito na Copa Sul-Americana. Mas, por causa da lesão, não deve enfrentar o LDU-Loja, no Equador, na próxima quarta-feira, no jogo de ida das oitavas de final.

A novela da negociação entre Paulo Henrique Ganso e São Paulo teve um final feliz na madrugada desta sexta-feira, quando a transferência foi concluída. O clube do Morumbi desembolsou R$ 23,9 milhões para tirar o meia do Santos. Melhor para o técnico Ney Franco, que ganhou um "jogador raro" para armar sua equipe.

"É uma raridade de jogador", avaliou o treinador. "É um jogador concorrido, que vários clubes gostariam de ter. Vai chegar em um bom momento para nos ajudar a fechar bem o Brasileiro e também temos um planejamento para a próxima temporada", completou.

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Ney Franco não escondeu a felicidade com a contratação e agradeceu ao clube por poder contar com Ganso no elenco. "O São Paulo está me oferecendo, como treinador de futebol, um jogador de grande qualidade, uma raridade. Temos de comemorar muito a sua chegada. Ele poderá me dar mais opções para armar o time e deixará o setor ainda mais qualificado", comentou.

Com a contratação, o São Paulo não só ganha um importante reforço para o restante do Campeonato Brasileiro, no qual ainda briga pela vaga na Libertadores, como também começa a montar o elenco para o ano que vem. Sem Lucas, que vai para o Paris Saint-Germain em janeiro, o time do Morumbi terá um novo meia para comandar a ligação entre o meio de campo e o ataque.

"Chega mais um jogador que já passou pela seleção brasileira e tem tudo para voltar, assim como é o Lucas, nível alto. Isso nos dará a certeza de ter um jogador muito qualificado no elenco, um meia que sabe cadenciar o jogo e vai nos ajudar muito", apontou Ney Franco.

A negociação entre São Paulo e Santos durou cerca de um mês, período no qual o meia nunca escondeu o desejo de defender o time tricolor. Até por isso, o Ney Franco fez projeções de como escalar o meia na equipe. Agora, ele prometeu recuperar estes "rascunhos". "Agora dá para tirar o rascunho né (risos). Adiantei o meu serviço e agora é só passar a limpo".

Depois de uma longa novela, o São Paulo enfim pôde anunciar de forma oficial, na madrugada desta sexta-feira, a contratação de Paulo Henrique Ganso como mais novo reforço de peso do clube. O agora ex-jogador do Santos assinou contrato por cinco temporadas e festejou o acordo após uma negociação que se arrastou até o último dia de inscrições de jogadores no Campeonato Brasileiro, que é justamente esta sexta.

Ao confirmar a contratação por meio do seu site oficial, o São Paulo destacou que a vontade de Ganso atuar pelo time do Morumbi acabou prevalecendo, assim como o próprio atleta enfatizou após firmar compromisso com o time.

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"Estou muito feliz. Uma alegria enorme. Um desejo realizado. Desde que o São Paulo mostrou interesse em me contratar, minha disposição era acertar logo. Agradeço o interesse dos outros clubes, mas o São Paulo mexeu comigo. Agora que deu tudo certo, não vejo a hora de retribuir todo esse esforço da diretoria dentro de campo e representar bem a nação tricolor", ressaltou Ganso, que vestirá a camisa 8 são-paulina, a mesma que um dia foi de Kaká, um dos maiores ídolos do meio-campista.

No site oficial do clube, o craque posou com uma camisa branca do São Paulo segurando uma outra, listrada, nas mãos, para a qual apontou para a inscrição PH Ganso nas costas. E, ao trocar a Vila Belmiro pelo Morumbi, ele irá traçar a mesma rota de outros craques, como é o caso do ex-meia Pita, que brilhou pelo Santos antes de fazer história também pelo time são-paulino. E Ganso revelou que o próprio ex-atleta o aconselhou a aceitar o desafio de trocar de time, apesar de ter se tornado um ídolo da torcida santista e se consagrado com cinco títulos - três do Paulistão, um da Copa do Brasil e outro da Copa Libertadores.

"O que mais pesou (para a ida ao São Paulo) foi o histórico do clube, com sua história de grandeza, conquistas e ídolos. Muitas pessoas conversaram comigo, como o Pita, que mostrou como foi importante o São Paulo na carreira dele", enfatizou o craque.

Ganso ainda admitiu que chegou a ficar apreensivo durante a longa negociação que envolveu Santos, São Paulo e a DIS, empresa que detém uma fatia dos direitos econômicos do atleta, mas assegurou que sempre acreditou que as partes entrariam em acordo para ele poder vestir a camisa do São Paulo. O clube, inclusive, assegurou que ele abriu mão de "propostas financeiras mais vantajosas" para realizar o sonho de atuar pelo clube do Morumbi.

"Em determinado momento da negociação fiquei preocupado de tão cansativa que ela (a negociação) estava, mas nunca desisti. Foi tudo feito de forma consciente e da maneira correta e hoje posso dizer que estou muito feliz por acertar com o São Paulo", comemorou.

Ao oficializar a contratação, o São Paulo confirmou que Paulo Henrique Ganso deverá ser apresentado aos torcedores do clube neste domingo, antes da partida contra o Cruzeiro, marcada para começar às 16 horas, no Morumbi, pela 26.ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O esperado acerto entre São Paulo, Santos e Ganso parece que vai ter uma definição apenas na sexta-feira, data em que se encerram as inscrições para o Campeonato Brasileiro. A expectativa da diretoria tricolor era sacramentar a negociação nesta terça, mas um novo obstáculo imposto pelo Santos voltou a travar as conversas.

Além dos R$ 23,8 milhões pela transferência, o clube alvinegro quer que o DIS perdoe uma dívida de R$4 milhões referentes à transferência de Wesley (hoje no Palmeiras) para o Werder Bremen. O valor equivale a metade dos R$8 milhões que o grupo deveria receber pelos 25% dos direitos do atleta. A briga é antiga, corre na Justiça e a empresa conseguiu penhorar 20% das receitas do clube para conseguir receber o dinheiro. Em termos práticos, Ganso custaria quase R$28 milhões.

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A empresa já avisou que se nega a aceitar a imposição e azedou o clima. Com isso, ou as duas partes se acertam ou a transferência corre o risco até mesmo de ser cancelada. Entre São Paulo e Santos as conversas evoluíram e caminhavam para um desfecho positivo, mas o novo entrave voltou a dificultar a conclusão. O diretor de futebol Adalberto Baptista ficou a cargo das negociações e aceitou os termos do Santos. A expectativa de confirmar o reforço mais uma vez foi frustrada e reforça os contornos de ansiedade que tomaram dirigentes e torcedores nesses últimos dias.

A perspectiva era até animadora para o São Paulo, que viu o Grêmio desistir oficialmente da briga após perceber que Ganso queria mesmo ir para o Morumbi e abriu caminho para o que todos imaginavam ser o desfecho da negociação. Em vão. Agora os dirigentes tentam atuar como mediadores no conflito para buscar uma solução que satisfaça a todos, embora o futuro permaneça incerto. Uma possível solução para o imbróglio seria conceder um porcentual de uma próxima venda ao Alvinegro.

Como tem sido praxe desde o início da semana, ninguém do São Paulo se manifestou para evitar polêmicas e um eventual desmanche das conversações. O presidente Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro embarcou nesta terça para a Europa e deixou a decisão nas mãos dos demais membros do Conselho Gestor. Desafeto de Ganso, ele não tem pressa para definir o futuro do jogador e aproveita o cenário para tentar impor suas condições para liberá-lo.

Ganso também tem se mantido à sombra das conversas e não tem falado com a imprensa desde então. Mesmo em seu Twitter as aparições são raras. O meia já tem tudo acertado com o São Paulo e espera calado pelo desfecho.

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