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O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, negou o rumor de que o banco estaria disposto a vender o braço de tecnologia do grupo, a Scopus. Durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça,, o executivo comentou que a direção do Bradesco avalia, apenas, a reorganização da subsidiária de tecnologia.

"Não existe nenhuma decisão de venda. O que existe é a reflexão sobre a reorganização da empresa. Isso existe", disse. O presidente do Bradesco comentou que há pontos que podem ser melhorados na gestão da Scopus. "Podemos fundir departamentos. Temos um departamento de pesquisa e inovação tecnológica no banco e a Scopus tem uma área de tecnologia semelhante. Temos áreas que podem sofrer reorganização dentro da organização. Mas não há venda", disse.

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Além disso, Trabuco comentou que a Bradesco Asset Management (BRAM) quer ampliar a presença no exterior com a oferta de novos fundos com ativos brasileiros e dos demais países da América Latina. "A liquidez no mundo é muito alta e haverá uma hora em que esse dinheiro terá de se movimentar. E se nós fizermos o capital se movimentar a favor do Brasil vai ser muito bom para termos capacidade de entrega no curto espaço de tempo", disse, ao comentar que a BRAM vai "empacotar" fundos da casa e de parceiros internacionais para oferecê-los a investidores institucionais no exterior.

O povo pernambucano está sendo muito bem representado quando o assunto é publicação de trabalhos científicos. É que a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) foi eleita, recentemente, como a primeira instituição de ensino do Norte/Nordeste em número de publicações de artigos científicos, no período de 2007 a 2011, como revelou o ranking SIR (ScimagoInstitutions Rankings) World Report 2013 , divulgado em julho pela Scimago Lab. No cenário nacional, a UFPE está na décima posição.

Segundo a assessoria de comunicação da universidade pernambucana, o SIR World Report 2013 analisou cinco anos de produção científica das instituições de ensino superior de todo o mundo que publicaram, em 2011, pelo menos cem trabalhos científicos indexados na Scopus. Não foram considerados os trabalhos realizados por academias de ciência, fundações, hospitais e centros nacionais de pesquisa.

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A UFPE, durante o período analisado, teve 5.429 artigos indexados na Scopus, alcançando a 547ª posição mundial e a 17ª colocação na América Latina. “Nossa tendência de crescimento está acompanhando as demais universidades do país. Estamos estáveis na posição”, comenta a diretora de Avaliação Institucional e Planejamento da Pró-Reitoria de Planejamento, Orçamento e Finanças (Proplan)/UFPE, Cristina Raposo.

O cálculo do ranking é feito com base na produção científica e também são avaliados os indicadores que têm relação com a internacionalização (coautoria com pesquisadores de outros países), qualidade científica média, entre outros indicadores. A Scopus é uma das maiores bases de dados científicos do mundo, abordando mais de 20 mil periódicos especializados. A base é produzida pela editora holandesa Elsevier.

A Scopus aposta na tendência de compartilhamento dos caixas eletrônicos pelos bancos para reduzir custos e investiu 1 milhão de reais do desenvolvimento do software que permite processar transações de várias instituições financeiras em um mesmo terminal de forma personalizada. Trata-se da solução ATM Multibanco lançada no Ciab 2012, que já vem preparado para integração com smartphones baseados na tecnologia Near Field Communication (NFC), para pagamentos por dispositivos móveis.

Hoje os bancos já compartilham ATMs pela rede 24 horas administrada pela Tecban. Mas Fabrizio Pinna, superintendente da Scopus, observa que as instituições financeiras não conseguem realizar por essas máquinas atendimento personalizado como fazem em seus caixas eletrônicos. Ele menciona dificuldade de integrar software de diferentes bandeiras

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Com o novo software, Pinna afirma que será possível levar para as telas dos caixas da rede compartilhada a mesma interface gráfica dos ATM da rede privada e simplificar o atendimento aos clientes. “Não estamos copiando a Tecban”, esclarece o executivo, explicando que o software Multibanco traz inovações, como sistema de navegação por toque, como no iPad.

Outra novidade é a integração com NFC, que vai permitir que smartphones baseados nessa tecnologia se comuniquem com os ATM. Assim, o cliente que estiver numa fila de caixa eletrônico poderá, enquanto espera sua vez, adiantar suas transações pelo celular. Em caso de pagamento de boletos de cobrança, o dispositivo poderá capturar o código de barras e quando ele chegar em frente ao terminal basta transmitir esses dados e efetuar o pagamento.

Pinna afirma que a própria Tecban poderá contratar o software da Scopus para a rede 24 horas, esclarecendo que apesar de a empresa gerenciar os ATMs do Bradesco, opera de forma independente. “Já estamos em conversa com eles”, conta. O ATM Multibanco roda em Windows e Linux e, segundo a Scopus, tem compatibilidade com todos os tipos de hardware.

Ao criar essa solução, a Scopus passa a realizar além, do gerenciamento de ATMs, a integração de serviços para rede compartilhada. Num primeiro momento, o software será usado nos terminais produzidos pela NCR Amazonas, da qual a empresa é sócia com participação de 49% do capital.

Hoje o mercado brasileiro conta com aproximadamente 180 mil ATMs, segundo dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). “Se tivermos de 30% a 40% dessa base já está bom”, conta o superintendente da Scopus.

A Scopus Tecnologia, fornecedora de serviços e soluções de TI do mercado brasileiro, fechou o ano de 2011 com faturamento de 569 milhões de reais. Esse valor, de acordo com a empresa, representa aumento de 28% em sua receita, em comparação a 2010 - índice superior à média de crescimento do mercado brasileiro de serviços de TI.

"A carteira de clientes da Scopus cresceu e se diversificou, expandindo-se para vários segmentos de mercado", afirma Mauro Cremm, superintendente executivo da empresa. "Além disso, em 2011 estendemos nossas operações para o México, onde temos três unidades instaladas, na capital e nas cidades de Guadalajara e Monterrey", acrescenta.

A Unidade Serviços foi responsável por 75% do faturamento total da Scopus em 2011. Os outros 25% vieram da Unidade Soluções, que registrou crescimento expressivo: 52% em relação a 2010. No ano passado, a receita dessa Unidade atingiu 140 milhões de reais.

A empresa atribui o bom desempenho ao forte investimento da Scopus na área de desenvolvimento de aplicações - que faz parte da estratégia de crescimento da própria companhia. Nessa estratégia, a Scopus tem criado filiais em centros de excelência em software no País.

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