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A punição dos prefeitos chamados de “traidores” por não apoiarem os candidatos do PTB nas eleições 2014 virá em poucos dias. Com o processo de expulsão de sete prefeitos do partido em andamento, a legenda ficará apenas com 17 dos 25 prefeitos eleitos já que o primeiro a deixar a sigla foi o chefe do executivo de Gravatá, Agreste do Estado, Bruno Martiniano, que protocolou na última quarta-feira (20) o pedido de desfiliação. Caso não fizesse, a legenda estava preparada para expulsá-lo.

Segundo o vice-presidente estadual do PTB em Pernambuco, deputado José Humberto, Martiniano seria o primeiro a ser expulso da agremiação. “Já estávamos com o processo todo pronto para o desligamento dele do partido. Ele fez sua defesa, levou testemunha, prestou esclarecimentos, mas a Comissão de Ética do PTB já tinha se reunido e feito relatório para entregar a Comissão Executiva”, esclareceu ao Portal LeiaJá

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Garantindo que a saída do prefeito de Gravatá e dos demais são pelo mesmo motivo: falta de apoio aos postulantes correligionários em 2014, o parlamentar contabilizou sete casos semelhantes já que Bruno “evitou ser expulso”. Porém, os demais devem ser nos próximos dias. “O restante nós mandamos o documento e não apresentaram defesa e dentre de oito dias o desligamento dos que não se posicionaram, vai proceder naturalmente à expulsão”, confirmou. 

De acordo com José Humberto os outros prefeitos que deixarão a legenda são: as prefeitas Verônica Soares de Lagoa dos Gatos, Madalena Brito de Arcoverde e Maria Sebastiana de João Alfredo e os prefeitos de Jucati, Gerson Henrique, de Exu, Léo Saraiva, de Santa Terezinha Adeilson Lustosa e de Panelas, Sérgio Miranda. 

“O processo está sendo concluído. Não ofereceram defesa. Já percorreu todos os trâmites, mandamos correspondências AR e estamos fechando relatório e na próxima semana a Comissão de Ética conclui e encaminhará a decisão para a Comissão Executiva”, adiantou o deputado. 

A direção estadual do Partido Popular Socialista (PPS) determinou, na noite desta segunda-feira (9), a dissolução do Diretório Municipal do partido na cidade do Cabo de Santo Agostinho, Região Matropolitana do Recife (RMR). A decisão, segundo a direção, foi baseada no estatuto da legenda no que diz respeito à fidelidade e à disciplina partidária.

O motivo que levou a Direção Estadual do PPS a adotar tal medida foi a recusa dos integrantes do diretório municipal do partido no Cabo de Santo Agostinho em apoiar os candidatos pós-comunistas para deputado federal e estadual nas eleições deste ano.

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Para este pleito, o PPS vai lançar 10 candidatos a uma cadeira na Assembléia Legislativa de Pernambuco e um para disputar a Câmara Federal, que é o vereador do Recife, Raul Jungmann. Os integrantes do Diretório Municipal do Cabo, informaram que não iriam apoiar nenhum deles.

“Temos muito respeito por nossos companheiros doa Cabo de Santo Agostinho, mas não podemos admitir que eles não apoiem os candidatos do nosso partido. Se eles têm preferência por candidaturas de outros partidos políticos, devem, então, militar numa outra agremiação partidária e não no PPS”, explica a presidente estadual do PPS de Pernambuco, Débora Albuquerque.

Veja a nota emitida pelo partido:

DIREÇÃO ESTADUAL DO PPS/PE

NOTA OFICIAL

A Direção Estadual do Partido Popular Socialista de Pernambuco, com base no que estabelecem o Art 40 dos seus Estatutos, e o art 5º da Resolução Eleitoral Nº 002/2014, do Diretório Nacional, quando tratam da fidelidade e disciplina partidária, decidiu pela dissolução do Diretório Municipal do Cabo de Santo Agostinho. A medida extrema foi adotada considerando o posicionamento inaceitável, daquela instância, de recusar apoio aos candidatos proporcionais do Partido, nas próximas eleições. Nesta data foram adotadas, junto ao Tribunal Regional Eleitoral, as providências formais necessárias e pertinentes à dissolução.

Recife, 09 junho de 2014

DIREÇÃO ESTADUAL PPS/PE 

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