Tópicos | Sem recursos

A maior feira literária do Nordeste, a Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, realizará sua 12ª edição sem recursos do Governo Federal. A organização do evento procurou o Ministério da Cidadania, em Brasília, ao qual o antigo Ministério da Cultura foi acoplado, para conversar sobre a disponibilização de recursos, que não foram liberados para a feira.

Até 2019, a Bienal de Pernambuco captava recursos usando a extinta Lei Rouanet. Segundo Rogério Robalinho, da Cia de eventos, desde o ano passado, com a "satanização da Lei Rouanet", as empresas estão receosas em dispor verbas para o fomento da cultura. Isso tem dificultado em todo país o levantamento de recursos, ainda mais no Nordeste, que se posiciona em direção contrária ao atual governo.

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Censura

Questionado sobre a existência de preocupações sobre a censura de conteúdo, como houve na Bienal do Rio, Robalinho foi claro: “Preocupação zero”. “O que aconteceu no Rio de Janeiro, na Bienal do Rio, foi um absurdo e merece o repúdio de todos nós, e é contra isso que a gente entende que o universo de livro, leitura, literatura e biblioteca se insurge. Contra esse obscurantismo. (A Bienal) traz a pluralidade de pensamentos e ideias e novas perspectivas pra que nesse século 21 a gente possa discutir, nesses ambientes, que sociedade é essa que nós queremos ser”.

Prefeito de Sertânia, no Sertão de Pernambuco, Ângelo Ferreira (PSB) afirmou que o dinheiro da repatriação recebido pelo governo municipal, no dia 30 de dezembro de 2016, foi “quase totalmente gasto”. Do valor, segundo o socialista, foram descontados diversos cheques sem empenho, já no dia 2 de janeiro, de materiais gráficos.  

Ferreira disse que o montante ultrapassa R$ 200 mil e “não se sabe qual material foi impresso”. Além destes, outros cheques, do dia 30 de dezembro, foram direcionados aos convênios da prefeitura. O valor, neste caso, teria sido devolução já que foi sacado anteriormente, o que não é permitido.  O ex-prefeito da cidade é o tucano Gustavo Lins, que perdeu a reeleição em outubro.

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“Na conta em que foi recebido o valor da repatriação havia o saldo de mais de R$ 800 mil, no dia 30. No entanto, foram deixados cheques que chegavam a esse montante e que foram compensados no primeiro dia útil de meu governo. E eu tenho a cópia dos cheques”, afirmou o novo prefeito, após se reunir com representantes do Sindicato dos Servidores Municipais de Sertânia (Sintemuse), quando foram apresentados os extratos da conta. 

A utilização do montante contraria as recomendações do Tribunal de Constas do Estado (TCE-PE), com relação aos gastos dos ex-prefeitos no fim da gestão em 2016. Além disso, Ângelo Ferreira também apontou que não foram encontrados extratos bancários e empenhos, computadores foram formatados e o antecessor deixou um “verdadeiro buraco na previdência”. 

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