Tópicos | Serasa Experian

Empresários otimistas para 2012. É o que afirma a pesquisa Serasa Experian sobre Expectativa Empresarial, divulgada nesta semana. Segundo dado do estudo, 82% das pequenas empresas estão projetando para cima a previsão de faturamento no primeiro trimestre de 2012, no sentido do aumento de vendas.

O economista do Serasa Experian, Carlos Henrique Almeida, relatou que o otimismo é maior para os empreendimentos que atuam nos setores de comércio e serviço. “Isso ocorre porque o governo vai estimular o consumo neste ano, usando o mercado interno para blindar o país dos impactos da crise global”.

Ainda de acordo com a pesquisa, 32% das empresas aguardam aumentar os investimentos neste primeiro trimestre, e 59% tiveram no ano de 2011 o faturamento melhor que o ano de 2010. Os dados também mostram que 26% das pequenas empresas pretendem ampliar o número de funcionários neste período.

A pesquisa
O estudo aponta que 30% dos entrevistados esperam melhores condições de crédito (limites, juros e prazos) nos três primeiros meses de 2012. Em 2011, no último trimestre, o percentual era de 25%. No que diz respeito a possíveis acontecimentos globais em 2012, como crises econômicas e catástrofes naturais, 55% das pequenas empresas acreditam que sua realidade mudará para melhor, tento em vista que o foco é o mercado interno.

A pesquisa analisa entrevistas feitas em dezembro de 2011, com 1.015 executivos de todos os setores econômicos, como também instituições financeiras de portes pequeno, médio e grande.

A Pesquisa Serasa Experian de Expectativa Empresarial é formada a partir de levantamento estatístico, com uma amostra de mais de mil empresas representativas dos setores da indústria, serviços e instituições financeiras de todas as regiões do Brasil.

Micro e pequenas empresas faliram menos no ano de 2011 no Brasil. Só no ano passado, 1.143 estabelecimentos tiveram suas portas fechadas, enquanto no ano de 2010, o total de empreendimentos com insucessos foi de 1.223. O volume representa 7% a menos que o registrado em 2010, segundo dados divulgados nesta sexta-feira, no Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações.

No que diz respeito à falência de médias e grandes empresas, o número também foi menor do que em 2011. Segundo informações do indicador, caiu de 706, em 2010, para 594, no ano passado. O assessor econômico da Serasa, Carlos Henrique de Almeida, disse que “os efeitos da crise global foram minimizados pelo aumento no consumo interno. A queda dos juros no segundo semestre ajudou as empresas”, relatou o assessor.

O Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) realizou um estudo na mesma área da abordagem do indicador da Serasa. Com o título de Taxa de Sobrevivência das Empresas no Brasil, o levantamento mostra que de cada 100 micro e pequenas empresas (MPE) abertas no Brasil em 2006, 73 permanecem em atividade após os primeiros dois anos de existência. Em relação as que iniciaram os negócios no ano de 2005, a taxa era de 71,9%. Os dois primeiros anos de atividade são considerados os mais difíceis para uma empresa.

Funcionamento -  De acordo com a Agência Sebrae Notícias, o Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações é realizado a partir do levantamento mensal das estatísticas de falências requeridas e decretadas, além das recuperações judiciais e extrajudiciais registradas na base de dados da Serasa Experian.

A inadimplência das pessoas jurídicas no País cresceu 9,8% em novembro ante outubro, a segunda maior variação do ano, mostra Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas divulgado hoje (28). Na comparação com novembro de 2010, a alta foi de 32,5%. No acumulado do ano até novembro, foi registrado avanço de 18,6% em relação ao mesmo período de 2010. A maior alta do ano foi verificada de fevereiro para março (10,8%).

O avanço da inadimplência entre as empresas foi impulsionado pelos títulos protestados, que apresentaram aumento de 28,1% em relação a outubro e contribuíram com 6,3 pontos porcentuais do aumento de 9,8% verificado em novembro. Os cheques sem fundo representaram o segundo maior peso na alta de novembro, com avanço de 18,6% ante outubro e 3,9 pontos porcentuais na taxa geral.

##RECOMENDA##

O valor médio dos títulos protestados no ano até novembro chegou a R$ 1.804,50 - 9,3% maior em comparação com o mesmo período do ano anterior. O valor médio dos cheques sem fundos ficou em R$ 2.088,21, 1,8% a mais que no acumulado de 2010 até novembro.

As dívidas não bancárias (cartão de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços), por sua vez, apresentaram recuo de 1,7% em novembro ante outubro, contribuindo com uma redução de 0,6 ponto porcentual da taxa geral. O valor médio desse tipo de dívida no acumulado do ano chegou a R$ 742,03, avanço de 1,8% em comparação com igual período de 2010. As dívidas com bancos tiveram uma leve alta em novembro, de 0,9%, o que representou uma participação de 0,2 ponto porcentual na taxa geral. O valor médio desse tipo de dívida no acumulado de janeiro a novembro foi de R$ 5.176,85 (alta de 9,5% ante o acumulado de 2010 até novembro).

De acordo com a Serasa Experian, o aumento da inadimplência das empresas em novembro é explicado pela inflação, pelo capital de giro ainda caro e pela evolução da inadimplência do consumidor. "Nesse contexto, as empresas estavam produzindo e ampliando seus estoques para as festas de final de ano numa posição de caixa menos favorável, resultando em elevação da inadimplência", afirmou a entidade, em nota.

Após ter entrado em estagnação no segundo semestre deste ano, a economia brasileira vai retomar a trajetória de crescimento no primeiro trimestre de 2012. Este cenário é traçado a partir do Indicador Serasa Experian de Perspectiva Econômica, que subiu pela terceira vez seguida em outubro ante o mês anterior - a alta foi de 0,2%, levando o indicador aos 98,3 pontos.

"O que acontece com o indicador hoje provavelmente é o que vai acontecer com a economia em seis meses", explica o gerente de Indicadores de Mercado da Serasa Experian, Luiz Rabi. "O ciclo de crescimento do indicador começou a subir em agosto, então podemos projetar uma retomada da economia em algum momento do primeiro trimestre."

##RECOMENDA##

O novo ciclo de crescimento, de acordo com a empresa, será impulsionado pelo corte das taxas básicas de juros, medidas macroprudenciais, adoção de isenções fiscais e aumento de 14,3% do salário mínimo a partir de 1º de janeiro.

O Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito, divulgado hoje, mostra que os brasileiros estão bem mais cautelosos. O número de consumidores que buscaram crédito em novembro caiu 1,7% na comparação com outubro, registrando a terceira queda mensal consecutiva. Na comparação anual, a taxa ficou negativa pela primeira vez desde setembro de 2009, com recuo de 7,4% em relação a novembro de 2010.

Para os economistas da Serasa Experian, três motivos explicam esses resultados: desaquecimento econômico doméstico, agravamento da conjuntura internacional e aumento da inadimplência. Esse cenário, dizem os economistas da empresa, leva o consumidor a dar prioridade ao pagamento de dívidas e a ser mais moderado na hora de buscar financiamentos.

##RECOMENDA##

Apesar das quedas do indicador em novembro, no acumulado do ano a procura do consumidor por crédito mostra crescimento de 8,8% na comparação com o período de janeiro a novembro de 2010.

Esse aumento é puxado pelos consumidores nordestinos. Em novembro, a região Nordeste foi a única a verificar ampliação da demanda por crédito - alta de 1,7% ante outubro. Nas demais regiões, houve quedas: -3,1% no Centro-Oeste, -3% no Sul, -2,1% no Sudeste e -2,4% no Norte.

No acumulado do ano até novembro, os nordestinos também estão na frente, com elevação de 13,7% em relação ao mesmo período de 2010. Na região Centro-Oeste, o crescimento foi de 10,3%; no Norte, 7,9%; no Sudeste, 8%; e no Sul, 6,1%.

A inadimplência das empresas aumentou 0,4% em outubro ante setembro, divulgou hoje (29) a Serasa Experian. Em relação ao mesmo mês de 2010, a alta foi de 28% e no acumulado do ano, até outubro, a elevação atingiu 17,2%, informou o Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas. De acordo com a entidade, as empresas encontram crédito caro no período de produção e expansão dos estoques para o Natal.

O valor médio das dívidas com cartões de crédito, lojas em geral e outras despesas não bancárias de janeiro a outubro foi de R$ 741,78, o que representa alta de 1,2% na comparação com igual período do ano anterior. Já as dívidas com bancos tiveram no período valor médio de R$ 5.183,11 - aumento de 9,9%. Os títulos protestados apresentaram valor médio de R$ 1.771,19 até outubro - elevação de 7,3% ante o mesmo período de 2010 - e os cheques sem fundos apresentaram valor médio de R$ 2.083,27 - aumento de 1,6%.

##RECOMENDA##

Para a Serasa Experian, o atual ciclo de redução das taxas de juros pelo Banco Central (BC) ainda não impactou o valor do crédito. Também influenciaram na alta de outubro a inflação sobre os negócios e os ganhos reais nos salários de trabalhadores, que pressionaram os custos no segundo semestre.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando