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O Indicador Serasa Experian divulgou ontem (31), em seu site oficial, quatro dicas para os microempreendedores controlarem seus respectivos fluxos de caixa. Em nota, o órgão afirmou que “se não houver um planejamento cuidadoso e adequado com acompanhamento de entradas e saídas, a empresa poderá se perder na questão financeira”.

A primeira sugestão é para que os empreendedores registrem todas as movimentações financeiras. Segundo o órgão, qualquer movimento envolvendo o caixa necessita de controle. “Precisa haver o hábito de controlar, anotar diariamente, preferencialmente em modo eletrônico integrado, tudo o que foi vendido e o que foi gasto na reposição de produtos, para, ao fim, fazer um balanço adequado.” Desta forma, o departamento financeiro conseguirá entender o quanto está recebendo e se o lucro da empresa está cobrindo os gastos.

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A segunda dica é sobre a verificação do fluxo de caixa diariamente para que não exista a possibilidade de perder o controle de estoque, sugestão que complementa a terceira dica: gerenciamento de estoque. “Isso inclui até auxiliar na busca por melhores negociações com os fornecedores, prevendo melhor a quantidade ou tipos de produtos que mais saem e que melhor atendem aos clientes, para não correr o risco de comprar produtos que ficarão parados no estoque depois.”

A quarta sugestão é sobre adotar sistemas de gestão financeira que auxiliem na análise de crédito dos potenciais clientes e no controle financeiro da empresa para reduzir as chances de inadimplências. “Melhorar a gestão financeira é o que permitirá que a empresa não só sobreviva no mercado, mas encontre possibilidades de crescer e investir em melhorias e expansão.”

O Serasa também disponibilizou uma planilha de fluxo de caixa no link: https://blog.serasaexperian.com.br/planilha-fluxo-de-caixa.

Dados do Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica (PIB Mensal), divulgados hoje (18), mostram que em comparação com abril de 2017, a atividade econômica nacional recuou 0,2%. Comparado com o mesmo período de 2016, houve alta de 0,9%. Do mês de janeiro até maio (2017) foi observada retração de 0,1% em relação ao mesmo período do ano passado.

Segundo os economistas do Serasa, o agravamento da crise política a partir da segunda quinzena de maio pode ter refletido na atividade econômica do mês. O levantamento também aponta que houve retração de 3,1% da atividade do setor agropecuário em maio, se comparado com abril (2017). Na atividade industrial, o aumento foi de 0,6% e em serviços: 0,3%.

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O mês de maio teve recuo em todos os componentes da demanda agregada* (DA): consumo das famílias (-0,2 %); consumo do governo (-0,4 %); investimentos (-2,1 %); exportações (-4,5 %) e importações (-6,1 %).

No acumulado dos primeiros cinco meses de 2017, a atividade agropecuária cresceu 15% em relação ao mesmo período do ano passado. Já a indústria e o setor de serviços caíram 1,0% e 1,2%, respectivamente. Os componentes da demanda agregada recuaram de janeiro a maio de 2017: o consumo das famílias teve baixa de -1,4%, assim como o do governo: -1,9%. No setor de investimentos, a queda foi de -4,4 % e nas exportações -0,4 %. O destaque é para o setor de importações: crescimento de 5,9%.

*Demanda agregada (DA): totalidade de bens e serviços que em uma determinada economia os consumidores, as empresas e o Estado, estão dispostos a comprar, a um determinado nível de preço e em determinado momento. Na economia de um país, a DA representa o gasto total com a compra de bens e serviços que serão adquiridos, para cada nível de preço.

Segundo o Indicador Serasa Experian, o Brasil alcançou o maior número de abertura de empresa dos últimos sete anos no primeiro trimestre de 2017. O relatório apontou que 581.242 negócios foram abertos, o que representa um crescimento de 12,6% sobre o mesmo período do ano passado (2016).

Em março deste ano, foram registradas 210.724 novas empresas, 19,5% maior do que em fevereiro de 2017 e 14,2% acima de março de 2016. Segundo a avaliação dos economistas do Serasa Experian, o resultado se deve à falta de emprego. “Isso se chama empreendedorismo de necessidade. Com as taxas de desemprego muito elevadas, as pessoas acabam abrindo negócios como forma de geração de renda, sobretudo na área de serviço”.

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Grande parte das novas empresas que surgiram no mês de março é de microempreendedores individuais (MEIs), no total de 162.694 empresas – 9,4% superior ao número registrado em março de 2016. As sociedades limitadas apresentaram uma taxa de crescimento de 29,9% (17.516 unidades) maior que no ano passado e as empresas individuais tiveram alta de 38% (17.730) em relação ao mesmo período de 2016.

Os três estados mais procurados pelos novos empreendedores foram São Paulo, que contou com 28,1% dos investimentos (59.129 unidades); Minas Gerais com 11% do total (23.707); e Rio de Janeiro com 9,7% - 20.404 unidades.

O Indicador de Atividade Econômica Serasa Experian registrou crescimento de 0,9% no primeiro trimestre de 2017. O índice, divulgado hoje (16), indica a retomada da economia do país, que não registrava crescimento desde 2015. 

Segundo o Serasa, a agropecuária foi o destaque positivo da atividade econômica no primeiro trimestre de 2017, com alta de 10,8% em relação ao último trimestre de 2016. O setor de serviços também teve desempenho positivo, com alta de 0,3% em comparação ao quarto trimestre de 2016. O setor industrial recuou 1,1% no primeiro trimestre de 2017. “É o fim da recessão econômica que se estendeu por dois anos, isto é, desde o início de 2015”, destacou o Indicador.

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O índice de atividade econômica da Serasa Experian recuou 0,5% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal. Na comparação com maio do ano passado, a queda foi de 3,1%. Já nos cinco primeiros meses do ano há retração de 4,5% ante igual intervalo de 2015. No acumulado em 12 meses, a baixa é de 4,7%.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, o fato da atividade econômica ter apresentado em maio a menor retração interanual em 11 meses é um sinal de que a recessão econômica começa a perder fôlego ao longo deste segundo trimestre.

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Pelo lado da oferta, houve queda em todos os setores econômicos em maio em relação a abril. A maior delas foi de 2,1% na indústria. A agropecuária recuou 0,7% e serviços tiveram retração de 0,2%. Já na comparação anual, a agropecuária teve alta de 2,9%, enquanto a indústria caiu 3,1% e serviços apresentaram baixa de 2,5%.

Na decomposição pelo lado da demanda, a formação bruta de capital fixo caiu 1,6% em maio na comparação mensal (-10,1% na variação anual), enquanto importações de bens e serviços recuaram 3,6% (-10,3% no ano), o consumo das famílias diminuiu 1,1% (-6,1% no ano) e os gastos do governo recuaram 0,2% (-3,0% no ano). As exportações caíram 0,9%, na primeira queda mensal desde novembro do ano passado. Mesmo assim, na comparação com maio de 2015 houve alta de 9,3%.

Dados divulgados pela Serasa Experian apontam que o Dia dos Pais de 2015 teve o pior comércio em dez anos. Na semana que antecedeu a data comemorativa (3 a 9 de agosto), o mercado apresentou uma queda de 5,1% em relação a semana de 4 a 10 de agosto de 2014. Esta é a primeira queda que ocorre desde o surgimento do ‘Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio’, em 2005.

O indicador, cuja base de análise é uma amostra das consultas realizadas no banco de dados da Serasa Experian, mostra também que no final de semana da data – de 7 a 9 de agosto –, houve queda de 1,4% na comparação com o final de semana equivalente do ano anterior (8 a 10 de agosto). 

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Para os economistas da empresa, a crise econômica pela qual atravessa o país, marcada pela alta da inflação, dos juros no crediário, pelo aumento do desemprego e pela queda da confiança dos consumidores, afetaram negativamente o desempenho do varejo neste Dia dos Pais. 

Confira a evolução histórica das vendas na semana do Dia dos Pais no Brasil:


O indicador de inadimplência do consumidor da Serasa Experian avançou 1,8% em abril, na comparação com março. O resultado representa uma aceleração, após uma ligeira alta de 0,2% em março e uma retração de 0,9% em fevereiro. Em relação a abril do ano passado, a alta foi de 12,2%. No acumulado do primeiro quadrimestre do ano, a inadimplência entre os consumidores cresceu 14,9%, ante o mesmo período de 2014.

O aumento do desemprego, a inflação mais alta e a elevação dos juros são apontados como motivos para o aumento do atraso nos pagamentos, segundo os economistas da Serasa Experian.

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Na passagem de março para abril, dívidas junto aos bancos, com alta de 8,2%, foram as responsáveis pelo avanço do indicador. Os outros três componentes do indicador registraram queda na margem: as dívidas não bancárias - com cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água, por exemplo - apresentaram retração de 2,6%, os títulos protestados, de 14,8%, e os cheques sem fundos, de 10,7%, sendo, nesta ordem, os fatores que mais contribuíram para o alívio do índice no mês passado.

O valor médio das dívidas não bancárias subiu 29,7% no acumulado dos quatro primeiros meses de 2015 sobre mesmo período do ano anterior, para R$ 413,44. Já o valor médio dos cheques sem fundos aumentou 10,0% no mesmo período, para R$ 1.828,17, em média. O valor médio das dívidas com os bancos registrou ligeira alta, de 0,1%, para R$ 1.247,12. Os títulos protestados foram os únicos que registrar queda nos valores médios, com retração de 3,4%, para R$ 1.372,90, segundo a Serasa Experian.

A procura do consumidor por crédito recuou 12,2% em abril ante o mês anterior, aponta o indicador da Serasa Experian. Já na comparação com o mesmo período de 2014, foi registrada queda de 0,5% no Indicador de Demanda do Consumidor por Crédito. Ainda assim, o primeiro quadrimestre de 2015 apresentou avanço de 4,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Na comparação entre o acumulado até abril com o mesmo período do ano passado, o destaque negativo ficou por conta da parcela de consumidores com renda até R$ 500, com retração de 6,5%. Enquanto isso, os consumidores que recebem entre R$ 1 mil e R$ 2 mil aumentaram em 7,2% a procura por crédito.

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Todas as regiões do País apresentaram queda na demanda por crédito na comparação mensal, com destaque para a região Nordeste, que teve redução de 12,6%. O acumulado do ano até abril, porém, houve alta em todas as regiões frente ao mesmo período de 2014, liderada pelo Centro-Oeste, com 14,9%.

As vendas para o Dia das Mães caíram pela primeira vez em 13 anos e o comércio registrou o pior resultado para o período desde 2003. O Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, que mediu as vendas na data comemorativa de 2015, revelou que de 04 a 10 de maio houve queda de 2,6% nas vendas em relação ao mesmo período do ano anterior (05 a 11 de maio). Os economistas da instituição apontam o orçamento apertado das consumidores com a alta da inflação, o custo elevado do crédito e a queda nos níveis de confiança como fatores que pesaram para o resultado.

Esta é a primeira queda desde o início da série histórica, em 2003. "No final de semana do Dia das Mães (08 a 10 de maio), as vendas caíram 3,9% em todo o País na comparação com o final de semana equivalente do ano anterior (09 a 11 de maio)", diz a Serasa, em nota.

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Na cidade de São Paulo, a queda nas vendas durante a semana do Dia das Mães foi de 4,9% ante a mesma semana do ano passado. No final de semana da data, a retração foi de 6,0% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O indicador Serasa Experian de falências e recuperações mostra que em março de 2015 foram feitos 140 pedidos de falência em todo o País, representando uma alta de 57,3% em relação aos 89 requerimentos efetuados em fevereiro. Na comparação com março de 2014, o número de pedidos cresceu 6,1%.

Dos 140 requerimentos de falência de março, 69 foram de micro e pequenas empresas, 32, de médias e 39, de grandes. De acordo com os economistas da Serasa, a alta dos pedidos de falências é reflexo tanto da maior quantidade de dias úteis em relação a fevereiro quanto das crescentes dificuldades financeiras das empresas, tendo em vista o atual quadro econômico recessivo combinado com altas da inflação, dos juros e da taxa de câmbio.

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Ao mesmo tempo, em março foram decretadas 62 falências, queda de 28,7% em relação a fevereiro e alta de 3,3% ante março de 2014. As recuperações judiciais requeridas, por sua vez, somaram 75 casos em março, um crescimento de 78,6% ante o mês anterior e alta de 41,5% contra março de 2014. As micro e pequenas empresas lideraram os requerimentos, com 50 pedidos, seguidos pelas médias (18) e grandes empresas (7). Em março, foram deferidos 70 pedidos de recuperação judicial, alta de 141,4% ante fevereiro e elevação de 48,9% na comparação com março do ano passado.

A demanda das empresas por crédito cresceu 5,8% em fevereiro ante janeiro, na série sem ajuste sazonal, informou a Serasa Experian, nesta terça-feira (17). Na comparação com fevereiro de 2014, houve alta de 4,8% no Indicador de Demanda das Empresas por Crédito, enquanto, no primeiro bimestre, a expansão ficou em 5,6% sobre os dois primeiros meses do ano passado.

As micro e pequenas empresas puxaram a alta da busca por crédito no segundo mês de 2015, com avanço de 6,2% ante janeiro. Houve recuos tanto entre médias (-0,1%) como entre as grandes companhias (-1,3%) na margem. Na comparação interanual, a diferença é ainda maior. A procura dos micro e pequenos empreendimentos por fontes de financiamento avançou 5,9% ao passo que entre as grandes o nível caiu 3,7% e, entre as médias, recuou 11,5% na comparação com fevereiro de 2014.

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Este movimento, analisam os economistas da Serasa Experian, pode indicar que as empresas de menor porte "estariam buscando outras fontes alternativas de financiamento, como o crédito mercantil, por exemplo", diante do cenário econômico adverso e da maior seletividade do crédito.

Na análise por segmento de atividade, na passagem de janeiro para fevereiro, houve incremento na demanda por crédito na Indústria (3,6%), no Comércio (5,5%) e nos Serviços (6,6%). Em relação a fevereiro do ano passado, foi registrado recuo apenas na Indústria (-22,7%), enquanto houve alta nos Serviços (8,3%) e no Comércio (10,6%).

Sob a ótica geográfica, a busca das empresas por crédito cresceu em todas as regiões nas duas bases comparativas: No Nordeste o incremento foi de 2,9% na margem e de 2,1% na comparação interanual. No Norte, de 4,7% e de 5,8%, respectivamente. No Sul, de 6,2% ante janeiro e de 6,5% sobre fevereiro de 2014. No Sudeste, os avanços foram de 6,5% e 3,3%, nas mesmas bases comparativas. Já a região Centro-Oeste apresentou as altas mais expressivas, de 7,3%, na base mensal, e de 7,8%, na anual.

Metodologia

O indicador da Serasa é construído a partir de uma amostra de aproximadamente 1,2 milhão de CNPJs consultados mensalmente na base de dados da empresa. A quantidade de CNPJs consultados, especificamente nas transações que configuram alguma relação creditícia entre as empresas e as instituições do sistema financeiro ou empresas não financeiras, é transformada em número índice (média de 2008 = 100).

Um estudo divulgado no início desta semana pelo Serasa Experian mostrou que o Brasil tem um total de 5.693.694 mulheres empreendedoras. Diante dessa quantidade, a pesquisa concluiu que 43% dos donos de negócios brasileiros são do sexo feminino.

O levantamento também mostrou que, do total de empreendedoras no Brasil, mais de 70% são sócias de micro ou pequenas empresas. Quando são contabilizados os empreendimentos do tipo Micro Empreendedor Individual (MEI), o percentual sobe para mais de 98%. Em contrapartida, apenas 0,2% das mulheres são sócias de grandes negócios.

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Ainda de acordo com o estudo do Serasa Experian, a maior concentração de sócias brasileiras é encontrada na região Sudeste, com um percentual de 52,06% do total. A região Sul aparece em seguida (19%) e as nordestinas empreendedoras correspondem a 16,53%.

Curiosidade – Outra descoberta do estudo é que os nomes mais comuns entre as donas de empresas são Maria, Ana e Marcia.

A cada 15,5 segundos, um cidadão teve seus dados pessoais usados por criminosos para fraudar negócios e operações de crédito no ano passado. Apesar de assustador, o dado mostra uma queda de 7,5% no total de tentativas de roubo de identidade em relação a 2013, segundo o Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraudes - Consumidor. Ao longo de todo o ano passado, foram registradas 2.039.588 tentativas.

A queda pode ter sido fruto da "menor disposição do consumidor em ampliar seus gastos e compromissos financeiros durante o ano passado" somada à estagnação da economia. Indo menos às compras, o brasileiro acabou reduzindo as oportunidades para os fraudadores aplicarem seus golpes.

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O setor de telefonia foi o mais permeável a fraudes, respondendo por 37,9% do total de tentativas em 2014. No total, foram 773.340 investidas dos criminosos, o que representa uma queda de 18,7% em relação ao dado de 2013.

O setor de serviços, que inclui construtoras, imobiliárias, seguradoras e serviços em geral, respondeu por 31,8% do total de tentativas em 2014. E o setor bancário respondeu por 20,6%. E o varejo, 7,8%. Desses três setores, o único que registrou um aumento no número absoluto de tentativas de fraude foi o bancário. Houve 420.303 investidas criminosas, o que representa um aumento de 5,2% do número observado em 2013.

Segundo a Serasa Experian, ainda tem sido frequente o fornecimento de dados pessoais em cadastros na internet sem verificar a idoneidade e a segurança dos sites. "Além disso, os golpistas ainda costumam comprar telefone para ter um endereço e comprovar residência, por meio de correspondência, e, assim, abrir contas em bancos para pegar talões de cheque, pedir cartões de crédito e fazer empréstimos bancários em nome de outras pessoas", escrevem os analistas da empresa.

A Serasa Experian responde diariamente a 6 milhões de consultas por demanda de, aproximadamente, 500 mil empresas de diversos portes e segmentos.

A atividade econômica, medida pelo Indicador Serasa Experian, registrou queda de 0,2% em novembro de 2014 em relação ao mês anterior, feitos os ajustes de sazonalidade. Em relação ao mesmo mês de 2013, o recuo de 0,8%. O resultado mostra que o quadro de estagnação econômica demonstra persistência e materializa um crescimento de apenas 0,1% na economia brasileira entre janeiro e novembro do ano passado.

Pelo lado da oferta, os economistas observaram um recuo de 0,8% na atividade industrial e a estagnação do setor de serviços. Somente o setor agropecuário emitiu sinal positivo no mês de novembro, avançando 0,2% em relação a outubro. Na comparação anual, a indústria é que exibe o pior resultado, com uma queda de 4,3%.

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Do ponto de vista da demanda agregada, o consumo das famílias teve em novembro uma leve retração de 0,1% na comparação com outubro. As importações cresceram 6,2%. Ou seja, o país importou mais em vez de incrementar a produção interna. O mês também contou com crescimento zero dos investimentos e de apenas 0,6% no consumo do governo. Do lado da demanda agregada, apenas as exportações, com crescimento de 2,2%, mostraram algum dinamismo mais significativo em novembro.

Na avaliação dos economistas da Serasa Experian, a elevação da taxa básica de juros, a depreciação do real e os baixos patamares dos índices de confiança dos consumidores e dos empresários "impactaram negativamente a atividade econômica no penúltimo mês do ano passado".

Os pedidos de falência em outubro diminuíram 21,5% em relação a setembro, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações divulgado nesta segunda-feira, 10. Houve 142 pedidos de falência em todo o País durante o mês de outubro, enquanto em setembro o total chegou a 181. Em relação a outubro de 2013, a queda foi idêntica: 21,5%.

Segundo a Serasa Experian, dos 142 pedidos de falência requeridos no mês, 76 foram feitos por micro e pequenas empresas, 28 por médias e 38 por grandes empresas.

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Em relação aos pedidos de recuperação judicial, o número chegou a 87 em outubro, queda de 3,3% ante as 90 solicitações de setembro. Em relação a outubro de 2013, foi registrada queda de 16,3%. Como no mês anterior, a maior parte dos requerimentos de recuperação judicial foi feita por micro e pequenas empresas, com 48 pedidos, seguidas pelas médias, com 25, e grandes empresas, com 14 pedidos.

Os economistas da Serasa Experian, em nota distribuída à imprensa, interpretaram o recuo nos pedidos de falência como consequência do Dia das Crianças, que gerou caixa positivo e favoreceu a situação de solvência das empresas.

Estudo realizado pelo Serasa Experian indica que 31,1% da população da região Norte está inadimplente, o maior índice do País. Em segundo lugar, aparece a região Centro-Oeste, com 26,4% de inadimplência entre seus habitantes.

A análise da inadimplência entre as capitais do Brasil confirma esse resultado. As três com maior proporção de inadimplência estão no Norte: Manaus (AM), com 38,1%, Porto Velho (RO), com 37,2%, e Macapá (AP), com 36,4%. Já a capital com menor índice é Florianópolis, em Santa Catarina, com 22,3%, seguida por São Paulo, com 23,9%.

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Economistas da Serasa explicam que o endividamento no Norte é maior devido à menor renda per capita dos habitantes da região em relação aos Estados do Centro-Sul.

O estudo também analisou a inadimplência da população por faixa etária. O grupo que mais se destacou foi o de 26 a 30 anos, com 29,9% de inadimplentes. A pesquisa demonstrou que esse índice diminui conforme o avanço da idade. Entre os brasileiros com mais de 70 anos, a taxa é de 10,3%.

O porcentual de cheques devolvidos pela segunda vez caiu em setembro para 1,84%, ante 2,02% em agosto, mas teve leve aumento na comparação com o setembro do ano passado (1,81%), mostra o Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos divulgado nesta terça-feira, 21. Com o resultado, o porcentual de cheques sem fundos no acumulado do ano até setembro ficou em 2,07%, acima dos 2,02% registrados no mesmo período do ano passado.

De acordo com o indicador, no nono mês do ano foram compensados 64.740.913 cheques, dos quais 1.188.592 foram devolvidos por falta de fundos. Com isso, no acumulado do ano até o mês passado já são 11.709.303 cheques devolvidos, do total de 565.780.133 compensados. Entre as regiões do Brasil, o Norte é o que concentra o maior porcentual de cheques devolvidos (4,32%), seguido pelo Nordeste (4,27%), Centro-Oeste (3,06%), Sul (2,09%) e Sudeste (1,57%).

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Entre as unidades da Federação, Roraima liderou o ranking estadual dos cheques sem fundos nos primeiros nove meses de 2014, com 11,57% de devoluções. Em seguida, aparecem Amapá (10,83%), Sergipe (9,94%), Piauí (9,77%) e Maranhão (8,42%). Os menores porcentuais, abaixo da média brasileira de 2,07% no acumulado do ano, foram registrados em Minas Gerais (1,98%), Mato Grosso do Sul (1,68%), Rio de Janeiro (1,49%), São Paulo (1,41%) e Amazonas, que teve o menor porcentual nacional: 1,13%.

Economistas da Serasa Experian avaliam, em nota, que a inadimplência com cheques está maior neste ano na comparação com o mesmo período de 2013 em razão do que chamam de "agravamento conjuntural": inflação elevada, juros altos e estagnação econômica. Já a queda do em relação a agosto, segundo os analistas, é "tipicamente sazonal", reflexo do Dia dos Pais, data comemorativa que tende a produzir inadimplência mais alta naquele mês.

O movimento dos consumidores nas lojas de todo o País apresentou alta de 0,9% em setembro, se comparado a agosto e já descontados os fatores sazonais. Os dados são do Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, divulgado nesta terça-feira (7). Em comparação ao mesmo mês de 2013, o aumento foi de 5,2%. No acumulado de janeiro a setembro, a alta foi de 4,1% em relação ao mesmo período de 2013. O indicador considera o volume de consultas realizadas pelos lojistas à base de informações da empresa.

O resultado na atividade comercial foi influenciado principalmente pela alta de dois segmentos: tecidos, vestuário, calçados e acessórios, com alta de 0,9% ante agosto, e lojas de móveis, eletroeletrônicos e equipamentos de informática, com 0,8%. Entre os que apresentaram queda, estão supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (0,7%), lojas de material de construção (1%), veículos, motos e peças (1,3%) e combustíveis e lubrificantes (2,1%).

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Em nota à imprensa, economistas da Serasa Experian atribuem a melhora do movimento dos consumidores a estímulos ao crédito e ao período sazonalmente mais benigno, em termos de inflação.

Em julho, foram criados 170.952 empreendimentos no País, alta de 14,5% ante junho. Segundo o Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas, o resultado é o segundo maior para meses de julho desde 2010, ficando atrás apenas do registrado no mesmo mês do ano passado, quando surgiram 179.148 firmas.

No acumulado dos sete primeiros meses do ano, o total de novos empreendimentos atingiu 1,115 milhão, elevação de 2,9% na comparação com igual período de 2013. Nesta base comparativa, o resultado é o maior da séria histórica do indicador, com início em 2010.

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Na análise dos dados por segmento, os Microempreendedores Individuais (MEIs) foram os principais responsáveis pela criação de novas empresas, com 123.069. Segundo a Serasa, na margem, "a alta de 12,4% denota recuperação do setor, que havia apresentado queda de 5,2% em junho em relação a maio".

As Sociedades Limitadas figuram em segundo lugar, responsáveis pelo surgimento de 21.688 companhias, número 21,9% maior que em junho. Em julho, o número de novas Empresas Individuais foi de 17.338 (alta de 17,5%) e o de novas empresas de outras naturezas chegou a 8.857 (alta de 21,5%).

"A crescente formalização dos negócios no Brasil pode ser responsável pelo aumento constante dos MEIs, registrado desde o início da série histórica do indicador", diz a Serasa Experian, em nota. A instituição destaca que essa modalidade passou de quase metade do total de novos empreendimentos (44,5%, em 2010) para 72,3% no último levantamento.

A quantidade de pessoas que buscaram crédito no Brasil aumentou 11,7% em julho na comparação com junho, mas recuou 10,2% ante o mesmo mês do ano passado, de acordo com o indicador de Demanda do Consumidor por Crédito, divulgado nesta quarta-feira (6) pela Serasa Experian. Com o resultado, a demanda por crédito no País acumula queda de 6,2% nos sete primeiros meses do ano.

Em nota enviada à imprensa, economistas da Serasa explicam que a alta em julho em relação a junho é consequência da menor quantidade de feriados e paralisações no mês passado, após o encerramento da fase de grupos da Copa. Ponderam, contudo, que o recuo ante julho de 2013 mostra que o consumidor ainda continua "relativamente retraído", em razão das condições "adversas" da economia deste ano.

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Na análise por renda, o indicador mostra que as maiores altas na busca por crédito em julho ocorreram nas faixas de renda mensal de até R$ 500 e de R$ 500 a R$ 1 mil, que tiveram crescimento idêntico de 11,9% na comparação com junho. Em seguida, aparecem os consumidores que ganham entre R$ 1 mil e R$ 2 mil por mês e os que recebem mais de R$ 10 mil, ambos com alta de 11,7%.

Já aqueles que ganham entre R$ 2 mil e R$ 5 mil mensais e os que recebem entre R$ 5 mil e R$ 10 mil aumentaram suas demandas por crédito em 11,1% e 10,8%, respectivamente. A pesquisa mostra ainda que, entre as regiões do País, o Nordeste teve o maior avanço (14,6%) na busca por crédito em julho ante junho, seguido por Norte (12,8%) e Centro-Oeste (12%), Sudeste (11%) e Sul (10,1%).

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